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13 de fevereiro de 2009

Cativa Da Paixão








Anos atrás, ele foi ao Solar Grafton para pedir a mão da linda e inocente Lady Anne.

Uma doce promessa quebrada com a chegada da guerra.
Agora Simom, Lorde Greville, retornou...como inimigo cercando a propriedade e tomando Anne como refém.
Com a devoção à sua causa abalada pelo desejo, ele não conquistará apenas a propriedade, mas também sua senhora...e seu coração.

Capítulo Um

Grafton, Oxfordshire, Inglaterra Fevereiro de 1645
Nevara o dia todo. Agora uma mortalha branca se estendia entre o sitiado Solar de Grafton e o exército que o cercava. 
O sino da igreja anunciou a meia-noite, concedendo à escuridão um aspecto sobrenatural que arrepiou as espinhas dos soldados. 
Eles iriam atacar ao amanhecer, mas agora estavam alojados em estábulos e celeiros, encolhidos de frio diante de fogueiras.
Quando a batida soou na porta, Simon Greville julgou tê-la imaginado. 
Ele já se reunira com seus capitães para combinar a estratégia do ataque. Querendo dormir um pouco, dera instruções específicas de que não deveria ser incomodado. 
Ainda assim, a batida soou de novo, suave, mas insistente. Simon abriu com violência a porta do celeiro.
— O que foi? — perguntou, deparando-se com o mais jovem de seus capitães, um homem recém-saido da adolescência, chamado Guy Standish, que parecia aterrorizado.
Peço-lhe perdão, meu senhor. Um mensageiro chegou do Solar de Grafton.
Simon devia ter previsto que a guarnição monarquista que ocupava o solar iria empreender esta última tentativa de implorar por uma rendição e evitar um massacre. 
Simon esperara o dia inteiro para que eles tentassem negociar uma trégua. 
Era típico da covardia do general do rei, Gerard Malvoisier, tentar barganhar por sua vida miserável.
Duas semanas antes, Malvoisier assassinara o irmão caçula de Simon, que fora enviado ao solar empunhando a bandeira de trégua dos adeptos do parlamento. 
Malvoisier mandara Henry de volta completamente desfigurado.
Contudo, agora parecia disposto a implorar por sua vida.
Mais uma vez Simon sentiu aflorar a fúria que o atormentava desde que soubera da morte tio irmão.
Quatorze dias não eram suficientes para permitir que tamanha dor começasse a sarar. 
Ele também tinha de cumprir o doloroso dever de enviar uma carta.
Uma triste notícia para seu pai.
Fulwar Greville, conde de Harington, apoiava o rei enquanto seus filhos foram leais à causa do Parlamento.
E agora Simon escrevera para contar ao seu pai que um de seus filhos morrera lutando por uma causa que traia sua lealdade.