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24 de fevereiro de 2013

Dama de Ouros

Série Irmãs Copeland

Condessa sob pressão! 

Lady Diana Copeland partiu para Londres de imediato quando soube que seu guardião, lorde Faulkner, desejava desposar uma das irmãs Copeland. Determinada a não mais adiar sua decisão, ela iria declarar olho no olho exatamente aquilo que pensava acerca de sua proposta ultrajante! 
Afinal, suas duas irmãs haviam sido mais astutas e partiram antes de receberem a oferta... 
Entretanto, Diana se surpreende quando encontra a sua espera um homem magnífico com um brilho sagaz no olhar, e não o velho tolo e pomposo que imaginava ser. Respirando fundo, Diana luta para não sé deixar seduzir pelo poderoso magnetismo de lorde Faulkner... 
Pois agora corria o risco de cometer um erro irreversível: ser tornar sua condessa!

Capítulo Um

 — Bom deus, Nathaniel, o que você fez consigo mesmo?! — exclamou lorde Gabriel Faulkner, conde de Westbourne, com menos que sua autoconfiança arrogante.
Gabriel tinha parado abruptamente junto à porta do quarto assim que vira seu amigo prostrado na cama. O rosto de lorde Nathaniel Thorne, conde de Osbourne, estava repleto de cortes e arranhões, e uma bandagem larga circulando o peito desnudo musculoso atestava para a possibilidade de diversas costelas quebradas.
Gabriel recuperou-se o bastante para se virar e fazer uma cortesia para a mulher parada no corredor ao seu lado:
— Não foi nada, meu lorde. — A sra. Gertrude Wilson, tia de Osbourne, dispensou seu pedido de desculpas rapidamente. — Eu sofri dos mesmos sentimentos de choque ao ver a extensão dos ferimentos de meu sobrinho pela primeira vez, quatro dias atrás.
— Vocês dois podem parar de falar de mim como se eu não estivesse aqui? — O paciente estava obviamente menos que satisfeito com a situação.
— O médico falou que você precisa descansar, Nathaniel — instruiu sua tia seriamente, antes de voltar sua atenção para Gabriel. — Deixarei vocês dois conversarem agora, meu lorde. Porém, por apenas dez minutos — avisou ela. — Como você vê, Nathaniel está precisando mais de paz e tranqüilidade do que de conversa. — Virou-se no corredor. — Venha, Betsy — acrescentou. — Está na hora da caminhada de Hector.
Gabriel ficou curioso com aquele último comentá¬rio, até que outra figura saiu das sombras do corredor: uma jovem esbelta, com cachos cor de ébano emoldurando um rosto oval com lindos olhos azuis, segurando um pequeno cachorro branco nos braços.
— Se eu tiver de sofrer muitos mais destes mimos, provavelmente torcerei o pescoço de alguém — resmungou Nathaniel assim que sua tia e a dama de companhia dela desapareceram, e os dois cavalheiros finalmente foram deixados sozinhos no quarto. — É tão bom ver você, Gabe — acrescentou mais calorosamente, enquanto se esforçava para se sentar, sua expressão indicando, apesar de suas negações, que aquele era um exercício doloroso.
— Fique onde está, homem. — Gabriel atravessou para o lado da cama de seu amigo, a usual fisionomia determinada agora de volta ao rosto arrogantemente bonito, dominado por olhos azuis meia-noite.
Alto e forte, e vestido com paletó preto, camisa branca e calça cinza acima de botas pretas, o conde de Westbourne tinha toda a aparência de ser um elegante cavalheiro inglês, apesar de ter passado os últimos oito anos viajando pela Europa.
Osbourne relaxou contra os muitos travesseiros atrás de si.
— Eu teria pensado que você pretendia ir direta¬mente para Shoreley Park quando chegou de Veneza, em vez de vir para Londres, Gabe. O que me leva a perguntar...
— Acredito que sua tia o aconselhou a descansar, Nate — murmurou Gabriel, arqueando uma sobrancelha arrogante.
Osbourne fez uma careta.
— Tendo me removido de minha própria casa e me trazido para este excesso de mimo, acredito que mi¬nha tia Gertrude me amarraria à cama e recusaria a entrada de todos os visitantes, se pudesse.
Apesar das reclamações de seu amigo, Gabriel percebeu que a tia de Nate tinha feito a coisa certa, uma vez que Nate obviamente sentia dor cada vez que se movia, e não podia cuidar de si mesmo.
— O que aconteceu com você, Nate? — perguntou ele, enquanto acomodava seu corpo alto e elegante na cadeira posicionada ao lado da cama.
O outro homem fez uma careta.
— Bem, apesar do que você disse assim que me viu, eu certamente não fiz isso comigo mesmo.
Tendo servido com Osbourne no exército do rei por cinco anos, Gabriel sabia melhor do que a maio¬ria das pessoas quão proficiente Osbourne era tanto com uma espada quanto com um revólver.
— Como isso aconteceu então?
— Um pequeno...

Série Irmãs Copeland
0.5 - A Wickedly Plesurable Wager
1 - Dama de Copas
2 - Dama de Ouro
3 - Dama de Espadas