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19 de novembro de 2019

Noiva proibida do Highlander

Série Irmãos Sinclare
 
Ela vai pagar por seus pecados...

Depois de ser libertado dos bárbaros infernais que o mantinham cativo, Ronan Sinclare sabe que ele deve retornar ao seu clã para reivindicar seu poderoso legado. Mas primeiro deve destruir a mulher que arruinou tudo. Mesmo quando ele toma Carissa e a faz prisioneira, Ronan é atormentado por lembranças da mulher que amava e perdeu: a gentil Hope, cuja morte pela mão de Carissa jurou vingar.
Carissa não sabe nada além de sobrevivência. Criada por um homem brutal, ela mostra apenas frieza ao mundo... mas por dentro queima o coração de uma mulher desejosa de paixão. Forçada a esconder seu verdadeiro eu, do orgulhoso e feroz guerreiro, mesmo sonhando que algum dia seria sua noiva, Carissa faria qualquer coisa para manter seu mais obscuro segredo. Mas ela não poderia esconder a verdade ou seus desejos de seu captor para sempre...

Capítulo Um

Eu a odeio, e vou fazê-la sofrer.
O pensamento consumia Ronan Sinclare dia e noite, e esse ódio ficou mais forte a cada dia que passava. Carissa, filha de Mordrac, o bárbaro, roubara-lhe tudo: a família, o amor e a própria vida. Ela era o último obstáculo para o seu regresso para casa. Quando ele terminasse com ela, poderia finalmente ir para casa.
Ronan andava na beira do rio como um animal enjaulado. Foi assim que se sentiu como um animal. Não restava nada de Ronan do clã Sinclare, quarto filho de Tavish e Addie Sinclare, irmão de Cavan, Artair e Lachlan.
Ronan parou seu ritmo com uma risada gutural e uma sacudida de cabeça. Ele olhou para as calças de lã marrom, botas altas de couro e um longo colete de couro castanho escuro, com cinto, sobre a túnica de lã bege. Este não era o traje de um Highlander.
Seus pensamentos perturbados o detiveram. Como poderia até pensar que não era um Highlander? Ele nasceu e foi criado em um dos mais poderosos clãs em toda a Escócia. Não podia perder seu legado. Regressaria assim que essa tarefa estivesse terminada.
Mas a questão o importunou. Ele poderia realmente voltar para casa? Em seu coração, sempre foi um Highlander, mas agora...
Ele olhou para si mesmo com um olhar crítico e sabia que não havia um fragmento de um Highlander ali. Ele era agora, longe de seus
próprios feitos, era um mercenário, um homem que mataria por um preço.
Aquele certamente não era o modo de um Highlander. Um Highlander lutava por seu clã e sua terra. Suas habilidades ou integridade não podiam ser compradas. Um Highlander era um homem honrado, e ele tinha sido tudo menos isso.
Ele estendeu as mãos e deu uma boa olhada nelas. Elas traziam não apenas as marcas da batalha, mas também sua luta para sobreviver. 



Série Irmãos Sinclare
1 - O Retorno do Guerreiro
2 - O Feitiço do Guerreiro
3 - Uma Paixão Quase Imposssível
4 - Noiva proibida do Highlander
4.5 - Uma Noite de Amor e o Duende (Conto)
Série concluída






Uma Noite de Amor e o Duende

Série Irmãos Sinclare 
Eric de Shanekill não aguentou mais. 

Ele jogou o longo manto de lã preto que ele havia agarrado antes de deixar a fortaleza ao redor de seus ombros largos e pisou pela vila parecendo tão feroz e poderoso quanto o nome dado a ele. Diabo irlandês. 
Todo mundo saiu do seu caminho, certificando-se de ficar longe dele. Não importava, ele não lhes deu atenção. 
Seus pensamentos estavam em uma coisa e uma coisa só, sua esposa Faith. Ele já tinha tido o suficiente e ia resolvê-lo aqui e agora com ela, quer ela quisesse ou não. 
Quando ele acordou um par de horas atrás e estendeu a mão para tomá-la em seus braços como fazia na maioria das manhãs, para abraçá-la, sentir seu calor, sua suavidade, para beber em sua beleza e lembrar a si mesmo o quão sortudo ele era por tê-la como sua esposa, ele não a tinha encontrado. 
Não que sua ausência em sua cama fosse algo incomum, mas ultimamente havia se tornado ainda mais. Ele entendeu que, como curandeira da aldeia, ela sentia um dever para com as pessoas, mas também tinha um dever para com ele... seu marido. E ele pretendia lembrá-la de que ela estava negligenciando-o ultimamente. Ele nunca teve que lembrá-la de tal coisa antes e isso o incomodou em fazê-lo agora. Ela não se importava que tivesse sido uma semana 
— uma semana inteira — desde que eles fizeram amor? Ela não sentia tanto a falta dele quanto ele sentia dela? Ela não sentia falta de tocá-lo, beijá-lo, amá-lo? Embora já se passaram três anos desde que trocaram votos de casamento, a centelha de paixão permaneceu forte dentro deles. E ele acreditava que havia crescido cada vez mais forte... até a semana passada. 
 Faith pareceu não notar nada dele. E algumas vezes quando ele estendeu a mão para levá-la em seus braços, ela se afastou dele. Nunca se afastou de seu abraço. Ela se deixava se levar ou corria para seus braços e se aconchegava o mais perto que podia, e ele sussurrava coisas em seu ouvido que colocavam um brilho vermelho em suas bochechas e despertavam seu desejo, assim como o dele. 
Quanto mais pensava sobre tudo o que eles compartilhavam e tudo que ele sentia falta, mais irritado ficava. Seus passos se tornaram mais determinados e os aldeões se amontoaram em falatórios enquanto observavam o diabo irlandês correr para a cabana de cura. Certamente haveria um confronto e a maioria sabia quem seria o vencedor. 



Série Irmãos Sinclare
1 - Return of the Rogue
2 - O Feitiço do Guerreiro
3 - Uma Paixão Quase Imposssível
4 - Noiva proibida do Highlander
4.5 - Uma Noite de Amor e o Duende (Conto)
Série concluída


5 de maio de 2015

Irlandês

Série Olhos Irlandeses

Lady Hope, descendente dos Reis Irlandeses, é uma jovem de espírito corajoso e aventureiro e quer viver uma grande aventura antes de um casamento de conveniência. 

Disfarçada como um menino, acompanhada por seu fiel cão, Hope começa sua jornada, apenas para descobrir que a aventura pode ser ... perigosa para seu coração.
Colin Shanekill pode deslumbrar qualquer mulher na cama e vencer qualquer guerreiro no campo de batalha. Mas o verdadeiro amor o iludiu ou ele iludiu o amor? Quando o diabo irlandês, o encarregou de encontrar uma mimada aristocrata que foge de sua responsabilidade, ele encontra o menino, Harold, que precisa de sua ajuda. Ele acaba gostando do garoto e ensinando Harold a deslumbrar as mulheres.
Uma vez que a verdadeira identidade de Harold é descoberta, Colin conseguirá ensinar a impetuosa Hope a amar?

Capítulo Um

Colin se separou da impaciente boca, mas não sem antes apertar o amplo traseiro da mulher nua. Outro apertão, um beijo suave e já estava de pé e colocando sua roupa.
—Um pícaro encantador é o que é. — disse a mulher com um sorriso zombador que fazia que sua cara parecesse bonita e quando o sorriso encheu seu rosto pareceu formosa, Colin não desperdiçou esse precioso momento, inclinou-se e tomou seu queixo com uma firmeza possessiva que enviou um tremor de desejo correndo através dela.
—Nellie, só uma beleza como você poderia agradar a fundo a um pícaro encantador como eu. — Beijou-a então, rudamente, antes de suavizar seus lábios lhe roubando o fôlego junto com o coração.
Um suspiro de decepção precedeu a suas palavras.
— Tem que ir ?
—Por muito que eu gostasse de permanecer aqui contigo, tenho um dever com meu senhor.
Ela assentiu com a cabeça com conhecimento e apaziguou sua desilusão o observando vestir-se. Seus olhos escuros se detiveram em cada linha dura e musculosa dele. De pé era muito alto, possivelmente rondasse o metro e noventa, embora fosse largo de ombros não era grosso e tinha um talhe magro, mas possuía uma dureza definida em seus músculos da qual outros homens maiores careciam. 
Os músculos tensos se atavam em seu estômago e mais abaixo, lhe fazendo perguntar-se se em caso de que recebesse um golpe em sua parte baixa, se não seria o punho que sofreria todo o dano.
Suas largas pernas possuíam essa mesma estrutura muscular definida e logo estava seu... riu bobamente, acariciando sua virilidade com os olhos. Era grande e grosso, e tão ah... agradável, e sabia exatamente como agradar a uma mulher. Era um professor nesta arte. 
Um pícaro encantador com uma bela aparência que seduzia e com uma língua de ouro que o mesmo poderia falar, brincar ou tentar a qualquer mulher levando-a para o pecado. Mas ela mesma era uma pecadora e sempre ficava a confissão.
Nellie a contra gosto deixou sua cama quente e revolta, conservando as lembranças vividas nela. Vestiu-se com pressa, deixando cair um vestido folgado feito de suave lã verde sobre sua cabeça e rodeando-o na cintura com um magro cinturão de couro. Colocou um par de gastas sandálias e se sentou em cima de Colin, que tinha terminado de se vestir com uma túnica vermelho escuro, calças escuras e botas de couro. 
Ele passou seus dedos por seu próprio cabelo que levava comprido até os ombros, sorriu-lhe e estendeu seus braços abrindo-os.
Nellie doía pelo desejo por ele enquanto seus braços a envolviam e a pressionavam ferozmente contra ele.
—São boas tuas lembranças as que levarei comigo moça e sempre estarei agradecido por elas.
Nellie o beijou profundamente, apartou-se rapidamente de seus braços e foi para a porta.
—Será pão tenro e queijo, bastante para ti e seus homens, o que levará contigo, Colin.
A expressão do Colin se fez séria.
—Não procuro nenhuma compensação pelo tempo agradável que passamos juntos.
Nellie apreciou suas palavras mais do que ele saberia alguma vez, já que por instinto sabia que dizia a verdade.
—Sim e lhe agradeço isso, mas lhe ofereço isso como a um amigo.
Colin sorriu e seu coração saltou um batimento.
—Então o aceito como um amigo e obrigado por sua generosidade.
—Se só... 

Série Olhos Irlandeses
1 - O Diabo Irlandês
2 - Irlandês
Uma Noite de Amor e o Duende (Conto)
Série Concluída





9 de maio de 2011

Uma Paixão quase Impossível

Série Irmãos Sinclare

O segredo de uma mulher!

Para escapar de um casamento indesejável, imposto por seu pai, Alyce Bunnock foge de casa e se refugia em um convento, onde é ordenada freira e adota o nome de irmã Terese.
Mas quando Lachlan Sinclare chega, com a missão de levar Alyce de volta para a família, a segurança do convento é ameaçada.
A visão do atraente guerreiro leva Alyce a temer por sua liberdade... e a tremer de desejo!
Lachlan foi incumbido de encontrar a mal-humorada e rabugenta Alyce, mas só consegue pensar na encantadora Terese.
No entanto, a cada toque proibido, mais ele se aproxima da verdade.
E quando o segredo de Alyce for revelado, ela terá de escolher entre a independência com a qual sempre sonhou ou uma paixão à qual não consegue resistir...

Capítulo Um

— Eu não vou. Ela é uma megera, uma víbora, e pelo que eu ouvi falar, uma das piores. Homem nenhum consegue domá-la. Por que você acha que o pai a pôs num convento?
Lachlan sabia, apesar de tudo, que não adiantava pro¬testar. Teria de ir até lá e trazer de volta Alyce, filha de Angus, chefe do clã Bunnock, o maior e mais poderoso de todo o Norte da Escócia.
— Agora ela já deve ter aprendido a se comportar — disse Cavan, sem rodeios.
Lachlan se conteve.
Não porque Cavan era seu irmão mais velho, mas porque era o líder do clã Sinclare, e a ele eram devidos respeito e obediência.
Lachlan o teria respeitado e obedecido de qualquer modo. Cavan era um homem de imensa coragem e convicção, e governava o clã com honra.
Não podia desrespeitá-lo só porque não estava satisfeito com a missão que tinha de cumprir.
— Além disso — continuou Cavan com um sorriso —, não há uma mulher que você não consiga seduzir. Tenho certeza absoluta de que você saberá lidar com essa megera.
Lachlan sorriu.
— Tem razão. Não há mulher que eu não consiga encantar, e nenhuma que seja insensível ao meu charme.
— Então, a missão será fácil e terminará bem. Vá buscar Alyce Bunnock, para que ela possa se casar com o homem que seu pai escolher.
Lachlan estava prestes a fazer a pergunta óbvia quando Cavan levantou a mão.
— Não importa se ela se opuser. Alyce Bunnock tem obrigação de obedecer ao pai e ao clã. Amarre-a ao cavalo, se não houver outra maneira, mas traga-a.
— É isso o que eu queria saber — respondeu Lachlan, satisfeito porque poderia fazer o que fosse preciso, se ela lhe causasse problemas.
— Saia amanhã logo ao amanhecer. Leve um bom grupo de guerreiros. Angus Bunnock me informou que a região é pagã, razão pela qual a Igreja mandou as freiras instalar o convento ali há cinco anos. Além disso, um bando de mercenários anda pilhando a região. Se são muito violentos, não sei.
— Dez guerreiros das Terras Altas acabam com qualquer bando de mercenários.
— Nunca subestime seus adversários. Alguns desses bandidos devem ter lutado mais batalhas do que você.
— Vou tomar cuidado — prometeu Lachlan.
— Cuide-se e volte para casa vivo — recomendou Cavan.


Série Irmãos Sinclare
1 - Return of the Rogue
2 - O Feitiço do Guerreiro
3 - Uma Paixao Quase Impossível
4 - The Highlander's Forbidden Bride
4.5 - Christmas Love

6 de fevereiro de 2011

O Feitiço do Guerreiro

Série Irmãos Sinclare

Um Resgate Emocionante!

Artair Sinclare está disposto a tudo para encontrar o irmão desaparecido.
E a única pessoa que poderá ajudá-lo está amarrada a uma pira, prestes a ser queimada viva!
Zia, uma talentosa curandeira, é acusada de ser bruxa pelos mesquinhos habitantes de um vilarejo.
Ao surgir para salvá-la no último instante, Artair jura protegê-la, mesmo que a única maneira de mantê-la em segurança seja fingir ser um marido apaixonado...
Uma Aliança Tentadora
Casar-se com um desconhecido? Jamais!
Mesmo assim, a linda e determinada Zia logo percebe que precisa da ajuda de Artair para levar adiante sua missão de vida.
Ela se sujeita, assim, a uma arriscada farsa, que a obriga a conviver intimamente com Artair.
Perseguidos por inimigos perigosos, eles escapam para a floresta das Terras Altas, onde inesperados desejos são despertados e um poderoso feitiço toma conta de ambos. Zia e Artair, então, entregam-se à paixão, sabendo que aquela poderá ser a última vez que estejam nos braços um do outro...

Capítulo Um


— Vai morrer queimada, bruxa!
Os gritos enlouquecidos continuavam a ecoar no vilarejo enquanto Zia via dois homens empilhando gra­vetos em volta de seus pés. Não adiantava lutar.
A corda áspera arranhava-lhe os braços nus e apertava sua cintura.
Ela não havia feito nada para merecer tal injustiça.
Apenas atendera o chamado de uma curandeira do vilare­jo de Lorne.
Em vez de se mostrarem gratos por sua ajuda, os aldeões puseram-se a comentar seus poderes extraordi­nários ao salvar um bebê já à beira da morte.
Então, passa­ram a acusá-la de bruxa.
Em vão, Zia tentou argumentar com as pessoas, mas elas não entendiam suas explicações sobre como certas ervas podiam ser usadas em chás ou cataplasmas, na recu­peração de doentes.
Afirmavam que suas misturas tinham origem diabólica e que até sua beleza era pecaminosa. Se não fosse, por que todos os homens do vilarejo não podiam deixar de admirá-la? E a marca do demônio revelava-se na cor estranha de seus cabelos, um vermelho escuro entreme­ado por mechas loiras.,Ela havia se dado conta de que só lhe restava fugir e dei­xar os ignorantes entregues à própria sorte.
Infelizmente, chegara a tal conclusão tarde demais, pois vários homens do vilarejo invadiram a cabana que, no início, tinham sepa­rado para seu uso. Dois deles a agarraram enquanto um outro queimava seus pertences e ervas medicinais na larei­ra.
Ao mesmo tempo, uma mulher tosava-lhe os cabelos com uma faca afiada.
Então, ela havia sido arrastada, mas não sem lutar, e amarrada a um poste no centro do vilarejo, sob a zomba­ria de muitas pessoas.
Dentro de instantes, a tocha que um homem de expressão malévola empunhava acenderia a lenha a seus pés e os aldeões aplaudiriam ao vê-la queimar.
Seu destino estava selado.
Ela não conseguia pensar em nada que pudesse salvá-la. Palavras seriam inúteis, pois cairiam em ouvidos moucos. Só lhe restava rezar, mas, antes de repetir as palavras consoladoras, o rosto da avó surgiu em sua mente.
Zia não conteve um sorriso. Adorava a avó que havia lhe ensinado tudo sobre curas. Também fora ela quem esco­lhera seu nome.
Zia significava “sustento de vida”, e a avó alegava que ela nascera para salvar vidas.
E Zia tinha se aplicado muito para aprender tudo sobre a arte de curar, e sempre se mostrava disposta a viajar a qualquer lugar onde houvesse enfermos necessitando de seus cuidados.
Ela também havia aprendido que nem todas as pessoas pensa­vam bem sobre curandeiras.
Por ser uma excelente curandeira, Zia sabia que cor­ria riscos, embora compreendesse que seus dons eram naturais.
Como a avó havia previsto, ela nascera para sal­var vidas.


Série Irmãos Sinclare
1 - Return of the Rogue
2 - O Feitiço do Guerreiro
3 - Uma Paixão Quase Imposssível
4 - The Highlander's Forbidden Bride
4.5 - Christmas Love

4 de novembro de 2010

Corações Indomáveis

Série Irmãos Longton
Torrente de paixões...

Burke Longton viaja para a Escócia à procura do irmão, e acaba preso num calabouço, acusado de um crime que não cometeu. Antes que ele consiga arquitetar um plano para fugir, porém, um bando de mal-encarados invade sua cela, e ele é libertado por uma mulher tão bonita quanto encrenqueira e autoritária...


Capítulo Um


Storm é um anjo vingador que resgata das prisões os injustamente encarcerados, uma fora-da-lei procurada pelo governo escocês.
Tudo e todos que ela mais amou lhe foram tirados, e ela está decidida a não permitir que isso volte a acontecer. Storm não tem tempo para o amor e par? Sentimentalismos... Até conhecer Burke.
Ousados e arrebatadores, os beijos dele prometem noites de ardente paixão, e seus olhos a desafiam a sonhar com um futuro ao lado dele.
Terá ela coragem de deixar que esse homem derrube suas defesas e a convença a confiar novamente em seu coração?...
Ao ver o grupo de cinco homenzarrões irromper na cela em que ele se achava, Burke Longton, tomando as correntes na mão, de pronto se pôs em pé.
Embora nem imaginasse qual dos seis prisioneiros que se encontravam naquele cubículo o bando viera resgatar, de uma coisa tinha certeza: iria sair dali com eles. Após duas semanas naquele buraco malcheiroso, não suportava nem sequer a idéia de permanecer ali.
Precisava se ver livre daquele inferno a qualquer preço.
— Não temos tempo a perder — afirmou o mais alto deles.
— Façam o que dissermos, e iremos tirá-los daqui.
Para Burke, estava de bom tamanho; qualquer sacrifício valeria a pena se o resultado fosse se ver livre daquela masmorra infecta.
Além do quê, os demais prisioneiros davam sinais de concordar com a exigência: todos já se erguiam, alguns com certa dificuldade, para estender os braços e mostrar os pulsos seguros pelas correntes que lhes feriam a carne.
De súbito, o carcereiro foi empurrado para o interior da cela, e Burke não o poupou de um olhar irado.
Detestava aquele sujeito barrigudo que tinha sempre um sorriso malévolo nos lábios finos, um arauto das sevícias que se sucediam em todas as dependências do calabouço. Dessa vez, no entanto, o miserável parecia ter trocado o ar eternamente satisfeito por uma expressão um tanto assustada.
— As chaves!
Burke pestanejou um par de vezes. Era um rapazinho que viera logo atrás do carcereiro? Não, não parecia.
Curvas e saliências em demasia, e todas nos lugares adequados. Sim, olhando bem era possível constatar que se tratava de uma mulher, pelo visto ainda jovem, de compleição miúda, em trajes masculinos... e que empunhava com muita desenvoltura uma espada quase do seu tamanho.
— Não vou repetir. — Ela agora pressionava a pon¬ta da lâmina entre as dobras do pescoço do carcereiro. — Entendeu?
Burke não conteve um sorriso quando, mais do que depressa, o sujeito tratou de pôr um molho de chaves na mão da mocinha.
— Tanin — chamou ela, atirando as chaves presas num aro de ferro para o mais alto do grupo.
O camarada apanhou-as no ar e, sem perder um só segundo, cuidou de desagrilhoar os prisioneiros, ao mesmo tempo em que outros dois membros do bando amarravam o carcereiro como um leitão a ser assado.
— Ele precisa de ajuda. — A jovem indicou com a cabeça um dos presos que aparentava dificuldade em manter-se de pé e, em seguida, pôs-se a examinar a cela com um par de viçosos olhos azuis.
Aquela tonalidade de anil refletiu Burke, fazia lembrar um oceano encapelado prestes a ser varrido por um temporal.
— Parece que ele não está aqui — disse a jovem, irritada.
— Mas me disseram que era aqui que ele estava.


Série Irmãos Longton
1 - Corações Indomáveis
2 - Medo de Amar
Série Concluída

4 de abril de 2010

O Diabo Irlandês

Série Olhos Irlandeses

Uma Mulher Marcada...

Anos atrás Faith foi vítima de um ataque feroz que deixou uma cicatriz que vai desde sua testa até seu peito.
Quando todos pensavam - e alguns desejavam - que ela morreria, 
Faith lutou corajosamente para sobreviver.
Mas sua vida mudou para sempre, isolada e rejeitada por sua família pela mancha em sua honra e a vergonhosa cicatriz, 
Faith se dedicou ao estudo das artes curativas e se transformou na mais famosa curandeira da região.
Um Homem Marcado...
Eric foi levado da Irlanda, sua terra natal, quando criança.
Ele prometeu voltar, mas voltar para recolher sua herança. Lutou como mercenário para Lordes e Reis, é um guerreiro temido ao que chamam “o Diabo Irlandês", e finalmente obteve que lhe concedessem um castelo. Agora tem um lar na Irlanda. Só falta uma esposa e filhos que continuem sua linhagem.

Por imposição do rei, o Diabo Irlandês chega à fortaleza de Lorde e Lady Terra para fazer sua escolha de esposa entre as filhas do casal.
Como o consideram um bárbaro, Lorde e lady Terra planejam um ardil para que Lorde Eric se veja obrigado a escolher Faith, uma filha de quem querem desfazer-se.
A armadilha funciona e Faith e Eric partem da fortaleza casados.
A atração entre eles é inegável, mas muitos segredos e circunstâncias fortuitas impedem a consumação desse amor.

Um Nôvo Araque e um mistério...
Com o tempo Eric se obceca por saber quem é o responsável pelo ataque de Faith e os motivos por trás dessa aberração. Um novo ataque, com similares características, porão-o sobre a pista do atacante... Um fanático religioso?... Um amante rejeitado?
... Uma madrasta cruel? ... Um pai negligente que deseja desfazer-se de sua filha?
Quem pôde ter desejado a morte de Faith e continuar atormentando-a agora que encontrou uma nova vida ao lado de Eric?

Prólogo

Cork, Irlanda, 1171
- O diabo irlandês cavalga com a tormenta, seu exército o segue diretamente atrás. Ele toma a iniciativa, temerário como é sabendo que o amo do mal o protegerá.
Ele leva uma arma, mas, uma espada especialmente forjada para ele. Ninguém exceto o diabo possui a força para esgrimi-la, a arma pesa com as almas e os gritos daquelas vidas que passaram por ela.
Em seu caminho ele deixa destruição.
Aldeias inteiras queimadas, homens sacrificados e mulheres arrasadas.
O diabo saboreia sua porção de mulheres levando uma dúzia ou mais...
- Basta de tolices Nora - Não ouvirei mais. - Lady Terra severamente a desafiou, entrando no pequeno quarto de costura para a surpresa das três mulheres jovens que estavam sentadas apinhadas ao redor da mesa.
As duas mulheres enfocaram seus olhos grandes e assustados em Nora, suas mãos tremendo e suas cabeças com toucas assentindo enquanto ela persistia em continuar com sua história.
- Mas é verdade, minha lady. O diabo irlandês é conhecido por sua crueldade. Ele saqueia e massacra por prazer e por ganho. Não importam os seres humanos, só seus prazeres do mal.
- Cuida de sua língua ignorante, Nora. - Lady Terra explodiu. - O diabo irlandês é simplesmente um homem, excepcional no que ele faz, mas continua sendo um homem, não um mito ou uma lenda.
Um homem, e não preciso te recordar, estará aqui dentro do prazo de um mês para escolher uma de minhas filhas como esposa.
Não tolerarei tais mentiras e não terei a minhas filhas atemorizadas pelas intrigas de uma criada.
- Sim, minha lady - Nora obedientemente disse, sua cabeça se curvou respeitosamente e seus dedos retomaram sua costura.
As outras duas mulheres imediatamente baixaram suas cabeças e se enfocaram só em seu trabalho.
- Se um ponto estiver fora da linha, todas vocês ficarão sem o jantar - Lady Terra disse e lentamente circulou ao redor da mesa, seu corpo alto, esbelto e rígido, suas mãos magras, colocou seus braços cruzados sobre seu peito e seus olhos escuros observando atentamente seu trabalho.
Com as respirações suspensas e corpos tensos, as mulheres jovens esperavam. Lady Terra não era conhecida por sua compreensão e encanto.
Ela era conhecida por sua língua aguda e sua mão veloz. Ninguém do pessoal da casa escapava a sua raiva;
Alguns inclusive levavam em seus corpos uma marca permanente de sua crueldade.
A bofetada ressonou no quarto confinado, surpreendendo todas elas.
As outras duas mulheres se sobressaltaram, suas agulhas acidentalmente cravaram seus dedos, entretanto elas permaneceram mudas pois temiam que Lady Terra lhes fizesse o mesmo.




Série Olhos Irlandeses
1 - O Diabo Irlandês
2 - Irlandês
Série Concluída

29 de maio de 2009

O Rapto da Gêmea

Série Twin

Escócia, 1559

Bem tarde, numa fria noite da Escócia, Aliss é chamada à cabeceira de um clérigo adoentado. 
De repente, suas mãos são atadas e ela é erguida sobre o ombro de alguém, raptada por Rogan, do clã Wolf!As habilidades de cura de Aliss são lendárias, e Rogan precisa delas para salvar seu clã, que está sendo assolado por uma terrível epidemia. 
Contudo, a última coisa que ele poderia esperar era que aquela jovem encantadora ousasse desafiá-lo.
Aliss se recusa a obedecer às ordens de Rogan, até que ele promete levá-la de volta a seu povo, assim que ela cumprir sua incumbência. 
No entanto, cada momento de êxtase ao lado de Aliss só intensifica o desejo de Rogan.
Logo os papéis se invertem, e ele passa a ser o cativo naquele jogo de sedução.
Mas quando Aliss finalmente descobrir o verdadeiro motivo de sua captura.
Rogan conseguirá provar que seu sentimento é sincero, ou aquele amor será destruído para sempre?...

Capítulo Um

Ele está morrendo...
Aliss vestiu-se depressa, sem prestar muita atenção à saia verde-escura e à blusa de um tom amarelo-pálido. Sua mente estava perturbada pelo apelo que acabara de ouvir, na voz do clérigo, declarando que ele estava prestes a morrer. Era estranho, pois o considerara bem naquela manhã, quando falara com ele. Como podia estar morrendo agora?
Acostumada ao dom de curar que possuía, considerou aquele chamado tão importante quanto qualquer outro; ainda mais porque ser acordada assim, no meio da noite, por um membro do clã que devia estar passando mal, fazia-a pensar no pior.
Ainda com mãos apressadas, prendeu os longos cabelos num coque, usando dois pentes de osso, calçou as botas macias, de couro de corça, passou a mão na cesta de remédios, que deixava sempre ao lado da porta, e saiu depressa de sua choupana.
A noite estava fria, fazendo-a lembrar de que, apesar de a primavera já ter chegado algumas semanas antes, o inverno insistia em não partir.
Devia ter pegado seu xale, mas isso não importava agora.
A choupana do clérigo não ficava muito longe.
Uma nuvem densa cobriu a lua cheia, obscurecendo a mata e fazendo com que Aliss tivesse ainda mais cuidado nos passos que dava.
Tudo parecia mais quieto do que o normal; havia apenas o murmúrio de uma brisa muito leve, que passava por entre as folhagens das árvores.
Ao chegar à choupana do clérigo, Aliss inquietou-se por ver o homem doente sozinho. Era de estranhar que ninguém tivesse ficado a seu lado enquanto ela saía para atender a outras pessoas.
O clã dos Hellewyk tinha por costume que todos os seus membros cuidassem uns dos outros e, apesar de fazer apenas um mês que o clérigo estava entre eles, era considerado parte da família e tratado como tal.
Aliss apressou-se a seguir até a cama e deixou a cesta de lado.
— Aliss, é você? — indagou o homem deitado.
— Sim, clérigo John.
Ela tocou-lhe a testa, suspeitando de que pudesse estar febril.
Mas a mão do homem segurou-lhe o pulso com firmeza, enquanto perguntava:
— Trouxe sua cesta de remédios?
— Não se preocupe, tenho tudo aqui de que o senhor precisa.
— Tem tudo de que qualquer pessoa precise? Aliss não entendia tal preocupação.
— Minha choupana não é longe; posso ir até lá para buscar qualquer coisa que não tenha trazido...
— Não. Não quero que me deixe. Não há todas as ervas que sempre usa em sua cesta?
— Bem, há mais do que apenas ervas. Tenho certeza de que, seja o que for que o esteja atormentando, tenho algo aqui que vai aliviar seu sofrimento e fazê-lo
sentir-se melhor.
— Você é uma boa curandeira.
— E o que dizem. Agora, deixe-me cuidar do senhor, pois não acho que esteja morrendo.
— Sinto muito...
— Não precisa. — Achando que ele se referia ao fato de tê-la despertado no meio da noite, Aliss sorriu. — Sabe, doenças e partos não costumam esperar pela luz do dia. Muitas vezes sou chamada no meio da noite.
— É, eu contava com isso. — Ele agarrou-lhe os dois pulsos, forçando ambos para suas costas, segurando-a como um animal cativo, antes mesmo que Aliss pudesse reagir.
Numa reação impulsiva, Aliss tentou gritar, mas sua boca foi coberta por um pano, que depois foi amarrado à sua nuca.
O cômodo pareceu então ficar de cabeça para baixo quando ele a ergueu sobre os ombros, agarrou a cesta de medicamentos e seguiu para a porta.
Parou por segundos, para ver se estavam a sós e depois seguiu, deixando a choupana sem se importar em fechar a porta atrás de si.
Em pânico, Aliss sentiu o estômago revirar.
Quem era aquele homem, já que, obviamente, não era um clérigo? E por que a estava raptando? Para onde a estava levando?
O medo aumentou em seu peito. O sujeito que a seqüestrara, bem como a sua irmã gêmea, quando ainda eram bebês, fora apanhado e castigado.
As duas tinham sido devolvidas à companhia dos pais e do irmão, Raynor.
O sequestro que estava sofrendo agora teria alguma ligação com o caso?


Série Twin
1 - O Segredo das Gêmeas
2 - O Rapto da Gêmea
Série Concluída

O Segredo das Gêmeas

Série Twin
Escócia, 1558

Duas mulheres e um segredo... uma armadilha para o amor!

Fiona MacElder recusa-se a casar com um homem que não ama, apenas para garantir poder, posses de terras a seu clã.Tem sorte,de contar com o apoio de Aliss, sua irmã gêmea. E quando Tarr de Hellewyk chega para reivindicar a noiva prometida, Fiona e Aliss se unem, determinadas a não revelar quem é quem.

Guerreiro destemido, Tarr se defronta numa batalha difícil de vencer, pois é incapaz de distinguir entre aquelas duas jovens, idênticas na beleza, no espírito rebelde e na teimosia! Qual delas deve levar para o leito nupcial ?. Enquanto Fiona é atraída à cada dia pelo guerreiro poderoso por quem jurou não se apaixonar, um inimigo feroz a espreita.
Será que a ameaça tão próxima convencerá Fiona a seguir seu coração?

Capítulo Um

Norte da Escócia, 1558
Prefiro arder no inferno a me casar com Tarr de Hellewyk!
— declarou Fiona, num tom de voz tão marcante quanto o verde de seus olhos.
—Tenho o direito de escolher com quem me casar, e de decidir se quero me casar ou não. Leith pode ser o chefe do clã dos MacElder, mas...
Interrompeu o discurso abruptamente, bem sabendo que seus protestos de nada valeriam.
—Nosso primo Leith fará o que quiser — disse Aliss, sua irmã gêmea, fazendo eco ao que Fiona já compreendera.
Fiona dobrou os joelhos e passou os braços em volta, fitando as águas do regato, que chegava quase até seus pés calçados com botas.
Não esperara aquela reviravolta do destino.
Ouvira rumores, é claro, sobre um chefe de clã em busca de uma esposa, mas isso nada significara para ela. Pretendia encontrar um marido por sua própria conta, mas seus planos pareciam terem ido por água abaixo.
—Leith acredita que essa união será benéfica para nosso clã muitos concordam com isso — prosseguiu Fiona. —Dizem que Tarr de Hellewyk fará de tudo para conquistar mais terras e poder.
Com a morte recente do pai, tornou-se chefe do clã, aos vinte e nove anos, e com suas terras vizinhas às dos MacEIder...
Deu de ombros, achando desnecessário terminar a frase.
— Nosso clã teme que nos ataque, portanto é melhor manter Tarr como amigo — concluiu Aliss.
As gêmeas permaneceram sentadas na beira do riacho em completo silêncio.
O outono acabara de chegar, mas o calor do verão prosseguia, permitindo que as flores se abrissem pela derradeira vez naquele ano.
Os últimos meses haviam passado como um turbilhão.
O boato de que Tarr de Hellewyk procurava uma esposa se espalhara todos os clãs, e havia muitas mulheres alvoroçadas com a idéia de se casar com o valoroso guerreiro. Por que ele fora escolher justamente uma que não estava interessada?
Leith havia informado Fiona, uma semana antes, como chefe supremo dos MacEIder, que fizera um acordo com Tarr para realizar o enlace dela com o líder vizinho.
Fiona riu ao ouvir a notícia, e o rosto de Leith ficou rubro de raiva.
Começou a gritar que a prima teria de cumprir seu dever e que faria o que precisava ser feito. Fiona citou o nome de várias jovens do clã que concordariam de bom grado em se casar com Tarr, mas Leith permaneceu irredutível.
Ela era a escolhida.
Voltando ao momento presente, Fiona ponderou que iria se casar com um completo desconhecido. A idéia de nunca na vida poder encontrar um amor verdadeiro lhe causava um mal-estar físico, aguçando seu temperamento rebelde e guerreiro.
Quando deixara claro que não se casaria com Tarr de Hellewyk sob nenhuma circunstância, o clã em peso a acusara de egoísta e vários dos membros prometeram não lhe dirigir mais a palavra até que ela recuperasse o bom senso. Aliss interrompeu seus pensamentos.
—Jamais passou pela minha cabeça que pudéssemos nos separar.
Fiona cerrou os punhos sobre os joelhos.E isso nunca acontecerá.
—Tarr de Hellewyk não vai querer o fardo de uma cunhada para alimentar e proteger. Bastará uma esposa.
— Bem, como não serei esposa dele, é óbvio que você não será a cunhada. É uma tremenda petulância da parte de Tarr imaginar que pode separar irmãs gêmeas!
Fiona lutaria com o demônio encarnado, pensou, mas jamais se afastar de Aliss.
—Para eles, a nossa opinião simplesmente não conta —murmurou, arrancando uma grama do solo e partindo-a em
dois com um gesto irado, imaginando que estava quebrando o pescoço de Tarr de Hellewyk.
Aliss aconchegou-se à irmã.
—Tem alguma idéia?
Fiona atirou para longe os pedaços de grama e sorriu.
—Tenho um plano que talvez dê certo. Não será fácil realizá-lo, mas certamente irá atrasar o casamento, e quem sabe essa maldita união nunca venha a acontecer.
—Conte-me! 


Série Twin
1 - O Segredo das Gêmeas
2 - O Rapto da Gêmea
Série Concluída

2 de janeiro de 2009

Medo de Amar

Série Irmãos Longton
Escócia

Impossível resistir!


Cullen Longton fica estarrecido com a notícia de que tem um filho!
Empenhado em encontrar a criança, que foi raptada por um inimigo vingativo, ele segue as pistas até um convento nas Terras Altas da Escócia, onde uma mulher linda e desesperada promete ajudá-lo em sua busca... por um preço...
Sara McHern é uma prisioneira atrás dos muros do convento, onde deve permanecer até que o pai lhe encontre um marido.
A chegada de Cullen é a resposta às suas preces, e ela o levará até o filho se ele concordar em desposá-la. Mas uma paixão inesperada floresce entre ambos, e o que era para ser um casamento de conveniência se transforma um relacionamento intenso e poderoso. Cullen nunca imaginara que entregaria seu coração àquela mulher temperamental, mas à medida que os dois tentam escapar da teia de intrigas que os rodeia, o amor talvez seja a única coisa que poderá salvá-los...

Capítulo Um

Sara permaneceu na capela da abadia de Stilmere, ajoelhada no piso de pedra, rezando, durante quase uma hora. Estava desesperada.
— Senhor, arranje-me um marido, por favor — pediu, confiante.
O Senhor, tão bondoso, certamente iria atendê-la, pensou. Seu caso exigia atenção imediata e ela insistiu:
— Preciso de um marido com urgência, Senhor. Neste momento. Meu pai não vai esperar mais. Envie-me um marido hoje.
Depois de um profundo suspiro, Sara levantou-se e foi até o pequeno altar de madeira, coberto com finas toalhas de linho brancas, com uma linda cruz de ouro no centro. Teria de obedecer à ordem do pai e casar-se com o homem que ele escolhera para ela.
Donald McHern, pai de Sara, era alto e forte, corpulento como um tronco de carvalho. Tinha o rosto magro, anguloso e fartos cabelos ruivos que pareciam arder como chamas quando ele se exaltava.
Apenas os olhos claros, azuis, com um toque de verde, indicavam que ele possuía alguma gentileza.
Os moradores de sua propriedade, no entanto, consideravam-no excelente senhor de terras; não se cansavam de elogiar seus atributos e de enaltecer-lhe as qualidades. McHern administrava bem o clã, era justo, cuidava de sua gente, promovia a paz entre todos, mas não hesitava em usar a espada sempre que necessário.
Teresa, irmã mais velha de Sara, recebera do pai a mesma ordem:
— Arranje um marido ou eu mesmo me encarregarei de encontrar um homem decente para desposá-la — sentenciara Donald McHern.
Teresa, felizmente, já estava apaixonada por Shamus, um chefe de clã do agrado do sr. McHern, e ele aprovara a escolha da filha.
Sara e o pai eram muito parecidos, tanto fisicamente quanto no que dizia respeito ao gênio.
Ela era franca, autoritária, muito alta e tinha os mesmos olhos luminosos, azul-esverdeados do sr. McHern, bem como os flamejantes cabelos ruivos e a natureza impetuosa. Protestara ao ouvir a ordem do pai, alegando que jamais iria encontrar um homem digno dela.
Exaltado, Donald McHern bradara que a filha era teimosa, rebelde e autoritária e que homem nenhum aceitaria por esposa uma mulher com gênio tão terrível.
Portanto, cabia a ele, como pai, encontrar um marido para ela.
Só de pensar que um dos candidatos que o pai tinha em mente era Harken McWilliams, Sara estremeceu. Ele não era feio, mas não se cuidava, andava sempre sujo e malcheiroso. Quando abria a boca mostrava os dentes tortos e estragados. Ele morava num clã vizinho e pretendia associar-se aos poderosos McHern. Para isso, nada melhor do que desposá-la.


Série Irmãos Longton
1 - Corações Indomáveis
2 - Medo de Amar
Série Concluída