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29 de maio de 2009

O Rapto da Gêmea

Série Twin

Escócia, 1559

Bem tarde, numa fria noite da Escócia, Aliss é chamada à cabeceira de um clérigo adoentado. 
De repente, suas mãos são atadas e ela é erguida sobre o ombro de alguém, raptada por Rogan, do clã Wolf!As habilidades de cura de Aliss são lendárias, e Rogan precisa delas para salvar seu clã, que está sendo assolado por uma terrível epidemia. 
Contudo, a última coisa que ele poderia esperar era que aquela jovem encantadora ousasse desafiá-lo.
Aliss se recusa a obedecer às ordens de Rogan, até que ele promete levá-la de volta a seu povo, assim que ela cumprir sua incumbência. 
No entanto, cada momento de êxtase ao lado de Aliss só intensifica o desejo de Rogan.
Logo os papéis se invertem, e ele passa a ser o cativo naquele jogo de sedução.
Mas quando Aliss finalmente descobrir o verdadeiro motivo de sua captura.
Rogan conseguirá provar que seu sentimento é sincero, ou aquele amor será destruído para sempre?...

Capítulo Um

Ele está morrendo...
Aliss vestiu-se depressa, sem prestar muita atenção à saia verde-escura e à blusa de um tom amarelo-pálido. Sua mente estava perturbada pelo apelo que acabara de ouvir, na voz do clérigo, declarando que ele estava prestes a morrer. Era estranho, pois o considerara bem naquela manhã, quando falara com ele. Como podia estar morrendo agora?
Acostumada ao dom de curar que possuía, considerou aquele chamado tão importante quanto qualquer outro; ainda mais porque ser acordada assim, no meio da noite, por um membro do clã que devia estar passando mal, fazia-a pensar no pior.
Ainda com mãos apressadas, prendeu os longos cabelos num coque, usando dois pentes de osso, calçou as botas macias, de couro de corça, passou a mão na cesta de remédios, que deixava sempre ao lado da porta, e saiu depressa de sua choupana.
A noite estava fria, fazendo-a lembrar de que, apesar de a primavera já ter chegado algumas semanas antes, o inverno insistia em não partir.
Devia ter pegado seu xale, mas isso não importava agora.
A choupana do clérigo não ficava muito longe.
Uma nuvem densa cobriu a lua cheia, obscurecendo a mata e fazendo com que Aliss tivesse ainda mais cuidado nos passos que dava.
Tudo parecia mais quieto do que o normal; havia apenas o murmúrio de uma brisa muito leve, que passava por entre as folhagens das árvores.
Ao chegar à choupana do clérigo, Aliss inquietou-se por ver o homem doente sozinho. Era de estranhar que ninguém tivesse ficado a seu lado enquanto ela saía para atender a outras pessoas.
O clã dos Hellewyk tinha por costume que todos os seus membros cuidassem uns dos outros e, apesar de fazer apenas um mês que o clérigo estava entre eles, era considerado parte da família e tratado como tal.
Aliss apressou-se a seguir até a cama e deixou a cesta de lado.
— Aliss, é você? — indagou o homem deitado.
— Sim, clérigo John.
Ela tocou-lhe a testa, suspeitando de que pudesse estar febril.
Mas a mão do homem segurou-lhe o pulso com firmeza, enquanto perguntava:
— Trouxe sua cesta de remédios?
— Não se preocupe, tenho tudo aqui de que o senhor precisa.
— Tem tudo de que qualquer pessoa precise? Aliss não entendia tal preocupação.
— Minha choupana não é longe; posso ir até lá para buscar qualquer coisa que não tenha trazido...
— Não. Não quero que me deixe. Não há todas as ervas que sempre usa em sua cesta?
— Bem, há mais do que apenas ervas. Tenho certeza de que, seja o que for que o esteja atormentando, tenho algo aqui que vai aliviar seu sofrimento e fazê-lo
sentir-se melhor.
— Você é uma boa curandeira.
— E o que dizem. Agora, deixe-me cuidar do senhor, pois não acho que esteja morrendo.
— Sinto muito...
— Não precisa. — Achando que ele se referia ao fato de tê-la despertado no meio da noite, Aliss sorriu. — Sabe, doenças e partos não costumam esperar pela luz do dia. Muitas vezes sou chamada no meio da noite.
— É, eu contava com isso. — Ele agarrou-lhe os dois pulsos, forçando ambos para suas costas, segurando-a como um animal cativo, antes mesmo que Aliss pudesse reagir.
Numa reação impulsiva, Aliss tentou gritar, mas sua boca foi coberta por um pano, que depois foi amarrado à sua nuca.
O cômodo pareceu então ficar de cabeça para baixo quando ele a ergueu sobre os ombros, agarrou a cesta de medicamentos e seguiu para a porta.
Parou por segundos, para ver se estavam a sós e depois seguiu, deixando a choupana sem se importar em fechar a porta atrás de si.
Em pânico, Aliss sentiu o estômago revirar.
Quem era aquele homem, já que, obviamente, não era um clérigo? E por que a estava raptando? Para onde a estava levando?
O medo aumentou em seu peito. O sujeito que a seqüestrara, bem como a sua irmã gêmea, quando ainda eram bebês, fora apanhado e castigado.
As duas tinham sido devolvidas à companhia dos pais e do irmão, Raynor.
O sequestro que estava sofrendo agora teria alguma ligação com o caso?


Série Twin
1 - O Segredo das Gêmeas
2 - O Rapto da Gêmea
Série Concluída

O Segredo das Gêmeas

Série Twin
Escócia, 1558

Duas mulheres e um segredo... uma armadilha para o amor!

Fiona MacElder recusa-se a casar com um homem que não ama, apenas para garantir poder, posses de terras a seu clã.Tem sorte,de contar com o apoio de Aliss, sua irmã gêmea. E quando Tarr de Hellewyk chega para reivindicar a noiva prometida, Fiona e Aliss se unem, determinadas a não revelar quem é quem.

Guerreiro destemido, Tarr se defronta numa batalha difícil de vencer, pois é incapaz de distinguir entre aquelas duas jovens, idênticas na beleza, no espírito rebelde e na teimosia! Qual delas deve levar para o leito nupcial ?. Enquanto Fiona é atraída à cada dia pelo guerreiro poderoso por quem jurou não se apaixonar, um inimigo feroz a espreita.
Será que a ameaça tão próxima convencerá Fiona a seguir seu coração?

Capítulo Um

Norte da Escócia, 1558
Prefiro arder no inferno a me casar com Tarr de Hellewyk!
— declarou Fiona, num tom de voz tão marcante quanto o verde de seus olhos.
—Tenho o direito de escolher com quem me casar, e de decidir se quero me casar ou não. Leith pode ser o chefe do clã dos MacElder, mas...
Interrompeu o discurso abruptamente, bem sabendo que seus protestos de nada valeriam.
—Nosso primo Leith fará o que quiser — disse Aliss, sua irmã gêmea, fazendo eco ao que Fiona já compreendera.
Fiona dobrou os joelhos e passou os braços em volta, fitando as águas do regato, que chegava quase até seus pés calçados com botas.
Não esperara aquela reviravolta do destino.
Ouvira rumores, é claro, sobre um chefe de clã em busca de uma esposa, mas isso nada significara para ela. Pretendia encontrar um marido por sua própria conta, mas seus planos pareciam terem ido por água abaixo.
—Leith acredita que essa união será benéfica para nosso clã muitos concordam com isso — prosseguiu Fiona. —Dizem que Tarr de Hellewyk fará de tudo para conquistar mais terras e poder.
Com a morte recente do pai, tornou-se chefe do clã, aos vinte e nove anos, e com suas terras vizinhas às dos MacEIder...
Deu de ombros, achando desnecessário terminar a frase.
— Nosso clã teme que nos ataque, portanto é melhor manter Tarr como amigo — concluiu Aliss.
As gêmeas permaneceram sentadas na beira do riacho em completo silêncio.
O outono acabara de chegar, mas o calor do verão prosseguia, permitindo que as flores se abrissem pela derradeira vez naquele ano.
Os últimos meses haviam passado como um turbilhão.
O boato de que Tarr de Hellewyk procurava uma esposa se espalhara todos os clãs, e havia muitas mulheres alvoroçadas com a idéia de se casar com o valoroso guerreiro. Por que ele fora escolher justamente uma que não estava interessada?
Leith havia informado Fiona, uma semana antes, como chefe supremo dos MacEIder, que fizera um acordo com Tarr para realizar o enlace dela com o líder vizinho.
Fiona riu ao ouvir a notícia, e o rosto de Leith ficou rubro de raiva.
Começou a gritar que a prima teria de cumprir seu dever e que faria o que precisava ser feito. Fiona citou o nome de várias jovens do clã que concordariam de bom grado em se casar com Tarr, mas Leith permaneceu irredutível.
Ela era a escolhida.
Voltando ao momento presente, Fiona ponderou que iria se casar com um completo desconhecido. A idéia de nunca na vida poder encontrar um amor verdadeiro lhe causava um mal-estar físico, aguçando seu temperamento rebelde e guerreiro.
Quando deixara claro que não se casaria com Tarr de Hellewyk sob nenhuma circunstância, o clã em peso a acusara de egoísta e vários dos membros prometeram não lhe dirigir mais a palavra até que ela recuperasse o bom senso. Aliss interrompeu seus pensamentos.
—Jamais passou pela minha cabeça que pudéssemos nos separar.
Fiona cerrou os punhos sobre os joelhos.E isso nunca acontecerá.
—Tarr de Hellewyk não vai querer o fardo de uma cunhada para alimentar e proteger. Bastará uma esposa.
— Bem, como não serei esposa dele, é óbvio que você não será a cunhada. É uma tremenda petulância da parte de Tarr imaginar que pode separar irmãs gêmeas!
Fiona lutaria com o demônio encarnado, pensou, mas jamais se afastar de Aliss.
—Para eles, a nossa opinião simplesmente não conta —murmurou, arrancando uma grama do solo e partindo-a em
dois com um gesto irado, imaginando que estava quebrando o pescoço de Tarr de Hellewyk.
Aliss aconchegou-se à irmã.
—Tem alguma idéia?
Fiona atirou para longe os pedaços de grama e sorriu.
—Tenho um plano que talvez dê certo. Não será fácil realizá-lo, mas certamente irá atrasar o casamento, e quem sabe essa maldita união nunca venha a acontecer.
—Conte-me! 


Série Twin
1 - O Segredo das Gêmeas
2 - O Rapto da Gêmea
Série Concluída