Mostrando postagens com marcador Elizabeth Keys. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Elizabeth Keys. Mostrar todas as postagens

10 de setembro de 2012

A Fuga De Emilynne




Feitos Um Para o Outro...

Bryan Reilly se recusa a acreditar que seus parentes possuam a capacidade de reconhecer as grandes reviravoltas da vida, uma dádiva especial considerada dentro da família como 
"A Bênção".

Mas quando uma mulher misteriosa se joga em seus braços, pouco antes de ele zarpar para a Inglaterra, Bryan sente o poder da Bênção dos Reilly renascer naqueles lábios enfeitiçados.
Emilynne Wellesley revela apenas que está desesperada para fugir da Irlanda para garantir a segurança das duas crianças que viajam com ela.
Bryan sabe que ajudar Emilynne arruinará sua última chance de se reconciliar com a família... 
Mas como ignorar o caminho que o destino escolheu para ele, de proteger a beldade de cabelos dourados que capturou seu coração?... 

Capítulo Um

Limerick, Irlanda 1858

— Estamos prontos para zarpar, capitão Reilly.
Bryan Reilly estremeceu ao escutar seu honrado título ecoar nas docas.
A cortesia sempre lhe servia como lembrete dos sonhos que perdera por causa da própria imprudência.
Ele esbarrou em uma mulher vestida de preto, que se encontrava sozinha no píer, e acenou para Michael, um verdadeiro comandante, dando permissão para o navio Caithream partir.
Embora pequena, era uma bela embarcação, da proa à popa.
Bryan supervisionou o casco que flutuava sobre as águas do rio no cais de Limerick.
O Caithream fora construído pelos Reilly, tal qual Bryan, um símbolo de tudo o que ele outrora aspirara maestrar e que agora buscava proteger com toda a persuasão sagaz que possuía.
Se a missão na Inglaterra navegasse com a mesma suavidade do navio, tudo ficaria bem.
Um grito o fez hesitar à prancha de embarque.
— Querido, está são e salvo! Graças a Deus! A jovem viúva, um pouco mais baixa que ele, jogou-se em seus braços.
A essência de limão o envolveu de tal forma que eliminou o odor fétido das docas.
Quando os lábios rubros roçaram os seus, uma onda de desejo profundo o fez paralisar.
Antes que Bryan pudesse se recompor, a jovem colou o próprio corpo ao dele e sussurrou:
— Por favor, ajude-nos, por favor!
O desespero na voz se manifestou tão palpável quanto aquela manhã cinzenta.
O corpo de Bryan respondia a cada movimento que a mulher fazia. Droga.
Senti-la evocava emoções que deviam permanecer represadas e traía a promessa que ele fizera a si mesmo anos atrás. Não tinha tempo para atrasos por causa dos problemas de uma desconhecida.
E, por mais desejável que ela fosse, aquela mulher significava encrenca, isso era certo.
Bryan precisava se livrar dela o mais rápido possível, antes que sua vida mudasse de forma inimaginável.
— Está tudo bem, moça. Sob a aba do chapéu, Bryan notou os olhos azuis cintilantes. Tentou afastá-la, mas a jovem não o soltou e ele não queria atrair ainda mais a atenção dos curiosos.
— Marido, o que deve pensar de sua tola esposa que, até então, acreditava que tivesse se afogado?
Ela falava alto o suficiente para que todos no cais a ouvissem e o segurava pelos ombros com a mesma firmeza das palavras.
— Você é maluca? — Bryan retrucou. Até os trabalhadores das docas pararam para observá- los.
Houve uma pausa na agitação normal dos navios sendo carregados e descarregados. Que jogo era aquele, afinal?
— Beije-me! 
DOWNLOAD

26 de agosto de 2012

O Orgulho De Reilly

Ele lhe deu seu sobrenome... 
Ela roubou-lhe o coração! 

Quando Quintin Reilly voltou para a ilha de Beannacht para assumir o comando do estaleiro da família, a última coisa que ele esperava era ver-se, de um momento para o outro, responsável por uma esposa e um enteado.
Siannon Rhodes era ainda uma menina quando ele partira para a vida no mar, e agora era uma mulher linda e tentadora, uma jovem viúva desesperada para escapar do jugo do pai, e que audaciosamente o pediu em casamento!
A princípio, Quin hesitou, mas logo compreendeu que aquela bela mulher lhe estava predestinada. 
No entanto, a ambição cega de fazer o estaleiro prosperar levou Quin a negligenciar seu dever como marido e padrasto...
Até ele se dar conta de que não havia no mundo sucesso ou dinheiro que fossem mais preciosos do que o doce amor de Siannon...

Capítulo Um

Limerick, Irlanda —1858
Diabos! Moderar sua linguagem terrestre para incluir apenas xingamentos leves foi mais uma concessão, como areia contra a alma de Quintin Reilly. 
Referir-se ao diabo não chegou nem perto de expressar seu verdadeiro sentimento de frustração. 
Seu suspiro mal ecoou pelo escritório coberto de papéis antes de a porta escancarar-se.
— Estão esperando pelo senhor, capitão Reilly. 
A expressão ávida no rosto do jovem escriturário inglês serviu apenas para aumentar a apreensão que o consumia sem cessar. Tudo acontecia depressa demais.
— Certo — ele respondeu, sem se importar em disfarçar o resmungo. 
A culpa quase transpareceu, refinando seu comportamento.
O escriturário arregalou os olhos. — Devo dizer a eles que está a caminho? 
— Sim. — A irritação explodiu novamente, mais incitada pela lembrança do que pelas circunstâncias, embora a entonação do companheiro inglês tivesse contribuído para que caísse nas graças de Quin.
Se Bryan estivesse lá, se certificaria de que tudo estivesse em ordem. Quin sabia que seu irmão concordaria com a lógica que resultara em sua escolha.
Mas Bryan havia pedido dispensa de seu trabalho e deixara a cidade, viajando para Caithream no início da semana sem informar a ninguém seu destino. 
Que tipo de problema faria com que ele saísse sem dizer uma palavra?
— Diabos! — Quin xingou novamente quando esta nova preocupação juntou-se às outras. 
Já tinha decepcionado Bryan uma vez e jurara que aquilo não se repetiria.
— Oh, Deus! — Os olhos do jovem escriturário se arregalaram ao ouvir a imprecação, antes de desaparecer por onde viera, chocalhando as vidraças na porta com seus esforços para deixar o recinto com rapidez.
Quin bufou. Uma alma tão humilde não sobreviveria uma noite no mar. 
Nem mesmo com um barril do chá especial de gengibre da avó para alentá-lo.
Uma curta gargalhada escapou-lhe quando se levantou, embora a dose de humor tivesse feito pouco para melhorar seu estado de espírito ou para espantar as preocupações que haviam se tornado parte permanente do seu ser durante os últimos meses.
Mesmo que ele reunisse todo o dinheiro necessário para concluir o último contrato de trabalho do Estaleiro Reilly, será que conseguiria encontrar os fornecedores para os materiais a tempo?
Eles não poderiam bancar as penalidades por não entregar a mercadoria dentro do prazo. 
Esses eternos empecilhos haviam prejudicado a saúde de seu pai.
Pensar nos pais e em suas possíveis reações ao atual caminho que seguia o perturbou.
Tocou na carta mais recente que recebera da mãe, que estava dentro de seu bolso.
Que teriam a dizer sobre os eventos que agora se desenrolavam dentro do prestigioso Palácio da Justiça de Limerick?
E o que o restante da ilha Beannacht teria a dizer?
Tarde demais. Ele deixou as dúvidas de lado com um impaciente sacudir de ombros, empurrando-os para baixo juntamente com o restante das questões que atormentavam impiedosamente seu pensamento.
Passara mais tempo distante do Estaleiro Reilly e da pressão de suas responsabilidades do que pretendia.
Não tinha mais tempo a perder. 
Agarrou a fria maçaneta de metal e virou-a com determinação.
O que não daria para sentir o convés de um navio Reilly sob os pés e o revigorante toque do vento em seu rosto ao mesmo tempo que levantava as velas sobre sua cabeça!
DOWNLOAD

11 de novembro de 2010

A História de Nós dois



Tempo de se apaixonar!

Pertencente à alta sociedade, porém sem um centavo, Amélia Lawrence não vê outra escolha a não ser casar-se por procuração com um abastado cavalheiro que ela nunca viu. Mas quando chega em Illinois, ela descobre que a grande fortuna dele nada mais é do que uma pensão decadente.
Para piorar as coisas, seu marido, muito mais velho que ela, morre na noite de núpcias!
Para evitar que Amélia venda a pensão, os inquilinos decidem encontrar outro marido para ela, o quanto antes. E o charmoso Michael mora bem ali, no final do corredor... Com a chegada do inverno, eles precisam encontrar uma maneira para que a pensão continue a funcionar.
Os excêntricos inquilinos mais atrapalham do que ajudam, embora estejam fazendo de tudo para aproximar Michael e Amélia.
Quem sabe um único beijo, e um certo clima de magia, sejam o início de um intensa e duradoura paixão?...

Prólogo

Setembro de 1859 Boston, Massachusetts
Isso não pode continuar. — O desespero fez Amélia Lawrence correr apressada pelo boulevard.
A visita aos tios, em Berkshire, tinha lhe conseguido tudo menos a mudança e as conseqüências favoráveis que buscava.
Apesar das afirmativas contrárias, fora tratada como a indesejável parente pobre desde o início.
Viera de uma posição invejada na sociedade de Boston, e fora reduzida a cuidar dos filhos malcriados do tio e atender aos caprichos intermináveis da tia. Ela gemeu alto. Era inacreditável! Intolerável!
Mas aquela era a dura realidade.
Folhas tingidas de vermelho, amarelo-ouro e laranja brilhavam acima de sua cabeça ao andar apressada pela Milk Street.
As cores alegres zombavam de sua dor e faziam o remorso penetrar fundo em seu coração.
Não muito tempo atrás, a mesma vista teria sido sinônimo de uma nova temporada de bailes e diversões que culminariam com os festejos de Natal.
Mas isso fora antes de todo o seu mundo desmoronar.
Ela mordeu o lábio, negligenciando as repetidas recomendações da mãe de manter a calma diante de obstáculos e momentos difíceis.
Damas não demonstram sua inquietude, Amélia.
Você é um exemplo na sociedade e deve servir de modelo para os outros.
Aquelas tinham sido as críticas da mãe antes de enviar a única filha para a floresta nas montanhas como uma criada sem remuneração e, depois, aliar-se a um açougueiro.
Um açougueiro! Amélia mal podia acreditar que seu mundo estivesse tão confuso.