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4 de março de 2012
Em Nome Do Amor
Quem seria a jovem misteriosa que viera morar no Castelo?
O rosto do Marquês se aproximou perigosamente, fazendo com que Ilita tremesse de excitação.
Ele a puxou para seus braços e, antes que ela pudesse perceber o que acontecia, ou mesmo antes que pudesse tomar fôlego, seus lábios se uniram aos do Marquês.
Agora, Ilita teria de assumir sua verdadeira identidade.
E, fazendo isso, teria que deixá-lo!
Capítulo Um
Londres, 1886
Assim que o trem entrou na Estação Victoria, em Londres, soltando fumaça e vapor, Ilita teve um súbito impulso de se agarrar a irmã Angélica, mas este pensamento pareceu-lhe ridículo. [
No convento, jamais gostara da irmã Angélica, a encarregada da lavanderia, cuja função era ensinar às garotas as tarefas mais enfadonhas, como costurar, remendar e cerzir.
Naquele momento, porém, o rosto da irmã, marcado pelo tempo, pelo menos era familiar.
Ilita não fazia idéia do que reservava o futuro, a não ser o vazio do desconhecido.
"Se papai estivesse aqui, seria maravilhoso voltar à Inglaterra", pensou a jovem tristemente.
Sua companheira de viagem, a filha do Embaixador da Itália junto à Corte de St. James, achava-se de pé ao lado da janela, e começou a gritar,
— Já vi mamãe! Ela está ali na plataforma! Oh, irmã Angélica, por favor, desça o vidro da janela!— Farei isso quando for o momento, minha criança — replicou a irmã — Sua mãe veio até aqui para encontrá-la, pode ficar tranquila que a encontrará.
A garota italiana não ouviu o que a religiosa disse.
Ilita pensava com tristeza que nenhum parente viria recebê-la, e sim algum dos empregados da tia.
Parecia impossível que, ao voltar ao seu país, a única parente que Ilita iria ver seria uma tia, que vira apenas uma vez e que dera a impressão de ser uma pessoa desagradável, que não gostava dela nem de seu pai.
"Talvez ela fique contente ao me ver agora", dizia a si mesma, tentando levantar o moral.
Seu instinto, porém, dizia que isso era improvável.
Durante toda a viagem de trem, de Florença até a Inglaterra, Ilita pensou no que havia acontecido com ela e imaginou como tudo seria diferente se o destino não tivesse sido tão cruel, abatendo-a daquele modo devastador.
Agora, poderia estar indo para Darrington Park, onde iria morar com o pai. No entanto, seu pai estava morto.
Parecia incrível, mas o irmão caçula do pai de Ilita, que o sucedera como sexto Conde de Darrington, morrera também há poucos meses, e restava apenas seu filho, um adolescente ainda, para continuar a tradição familiar.
Jamais passara pela cabeça de Marcus Darrington-Coombe, o pai de Ilita, que herdaria a imensa casa em Buckinghamshire e o condado, dos quais a família sempre havia sido extremamente orgulhosa.
Dos três filhos do Conde de Darrington,
Marcus era o segundo. com a morte do Conde, o título passaria para o filho mais velho.
Assim, Marcus decidiu que viveria com a pequena renda que o pai dava e iria explorar o mundo.
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