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17 de julho de 2011

Esposa Rebelde








"Não tente escapar dos seus deveres de esposa.
Prometeu me obedecer e quero que você seja minha, toda minha!”

Acabando de falar, o marquês de Falcon prendeu Elmina nos braços.

Um segundo depois foi jogado para o alto e caiu estatelado no chão.






Capítulo Um

1846
O conde de Warnborough atirou a correspondência sobre a mesa e reclamou, como sempre:
—Contas! Contas! Contas! Será que nesta casa não chega mais nada? Não sei como você consegue gastar tanto!
O olhar que dirigiu à esposa, sentada do lado oposto da mesa, não poderia ser mais hostil, mas ela retrucou simplesmente:
—Sinto muito, George querido. As coisas estão caras hoje em dia. E saiba que eu tento economizar!
—Só posso lhe dizer então que não tem se saído muito bem — contestou o conde, mal-humorado. — Vejo que terei de desistir das caçadas, de me desfazer de cavalos e cães de caça.
As três filhas do conde, sentadas ao redor da mesa, pro¬testaram em coro:
—Ah, não, papai! Não pode fazer isso!
—Queira ou não, serei obrigado — assegurou o conde, me¬lancólico. — As coisas não podem continuar como estão. Os cavalos não valem a ração que comem, os salários não param de aumentar e vocês, minhas filhas, gastam cada dia mais. . .
—O senhor tem sido tão generoso comigo, pai — afirmou lady Mirabel, a filha mais velha. Talvez lastime o dinheiro que mamãe teve de gastar com meus vestidos, mas Robert Warrington já me pediu em casamento e, assim que terminar seu período de luto nos casaremos.
O conde esboçou um rápido sorriso ao pensar na fortuna do futuro genro.
Como Mirabel era muito linda, porém, no íntimo sempre acalentara esperanças de vê-la casada com um homem de título mais importante. Apesar de toda riqueza, sir Robert era tão somente um sétimo baronete.

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