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8 de fevereiro de 2011

Estranha Proposta




Calcutá e Inglaterra, 1816 Segredos tentadores...

Por trás de uma aparente serenidade e de uma vida pacata no campo, cuidando de sua filhinha, Sophie Treneham esconde um passado escandaloso.
Quando um atraente e sedutor desconhecido aparece,
reivindicando-a como sua noiva, ela fica indignada...
E desesperada.
Mas convencer Jagger Remington de que ambos foram ludibriados é mais fácil do que resistir a uma tentação que poderá abalar para sempre seu mundo...
Vivendo com o único objetivo de se vingar do passado, Jagger é também um homem de palavra.
Ele tem uma dívida, e está determinado a honrá-la, mas sua intenção de se casar com Sophie, fazê-la sua mulher e depois esquecê-la, sucumbe ao desejo de descobrir todos os segredos daquela mulher...
E de dividir com ela seus próprios segredos.
Logo, circunstâncias traiçoeiras forjam uma aliança irresistivelmente sedutora, que poderá fortalecer o frágil elo de confiança entre eles, ou destruí-los para sempre...

Capítulo Um

Calcutá, 1816

As venezianas de bambu, bem fechadas contra os ventos das monções, retinham o fedor de charutos e corpos suados dentro da taverna lotada.
A luz alaranjada dos lampiões produzia longas sombras no ambiente.
Jagger Remington observou o homem sentado do outro lado da mesa, desejando que fosse embora, apesar de ambos serem grandes amigos.
Não estava disposto a discutir naquela noite.
Só queria beber e levar uma ou duas mulheres para a cama, de preferência em turnos. Porém, a verdade era que devia mais àquele homem do que podia pagar e precisava ouvi-lo, mesmo se o assunto fosse a respeito de casamento.
Terminou o conhaque e pediu outro.
A criada tratou de encher o copo de novo e passou a língua pelos lábios carnudos e sensuais, perguntando:
— Precisa de mais alguma coisa?
O oferecimento explícito produziu um leve sorriso em Jagger, apesar de seu péssimo humor.
As mulheres costumavam considerar seus cabelos negros e olhos azuis muito atraentes, de modo que poucas vezes notavam a horrível cicatriz em sua face esquerda.
De maneira instintiva, passou o dedo pelo corte, lembrança sombria do passado que deixara para trás e das promessas que ainda devia cumprir.
A jovem criada, parada junto à mesa, lançou-lhe um sorriso atrevido e se inclinou para frente, proporcionando uma visão generosa dos fartos seios, que pareciam querer saltar do corpete.
Jagger ia sugerir que subissem para o seu quarto, quando o taberneiro, um homem alto e forte como um urso, gritou o nome da moça em uma clara atitude de proprietário.
Jagger riu e pediu:
— Deixe a garrafa.
A criada deu de ombros e foi embora, balançando os quadris provocando-o, enquanto se dirigia para o provável amante.

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