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6 de novembro de 2011
Flores Para O Deus Do Amor
A história de Rex e Quenella se passa na época em que a Índia, então sob dominação inglesa, era palco de grandes convulsões internas, instigadas por agentes do Czar da Rússia.
Quenella herdou uma fortuna tão grande que era dificil entender porque ainda não se casara.
Com uma mistura de sangue russo, inglês e, irlandês era uma jovem mulher complexa, bonita, muito enigmática, e tão misteriosa como a Esfinge, mas tão amorosa como Cleópatra deve ter sido na mesma idade que ela.
Sua Majestade, a Rainha oferece a Rex o posto de Vice Governador e considera essencial que o Vice Governador das províncias do noroeste seja um homem casado!
Quenella corre perigo ao ser perseguida por um Príncipe e a única maneira de evitar que ele irá persegui-la é fazer com que tenha um marido que a proteja, para que ela esteja completamente a salvo da luxúria de um grosseirão depravado e descontrolado!
Capítulo Um
1800
O coche de aluguel estacionou na frente do Índia Office e um homem de rosto bronzeado pelo sol desceu e pagou o cocheiro.
Subindo as escadas, encontrou a porta aberta e um jovem, com toda a aparência de um Diplomata recém formado, precipitou-se para ele, com as mãos estendidas.
— Bem vindo ao lar, Major Daviot! O chefe está esperando pelo Senhor e, devo dizer, impacientemente.
Sorria, enquanto falava, e era impossível esconder a admiração estampada em seus olhos.
— É muito bom estar de volta — respondeu Rex Daviot.
Foram caminhando pelos amplos corredores, decorados com retratos de Governadores Gerais e mapas dos rios e cidades indianos.
O Índia Office não tinha uma aparência festiva.
Era velho, imponente e sombrio.
Com sua vasta biblioteca, sua imensa experiência acumulada tinha mais informações sobre a Índia do que qualquer outro órgão Governamental sobre qualquer outro país.
— Como estava a Índia, quando a deixou? — perguntou o jovem,
— Muito quente!
— Estávamos todos excitados e curiosos com sua última proeza.
— Espero que não!
— Convenha, Major, que é impossível impedir as pessoas de especularem, ainda mais se elas não têm muito o que fazer. Asseguro-lhe que fizemos o possível para que tudo continuasse em segredo.
— Veremos.
Rex Daviot sabia que os segredos têm uma misteriosa maneira de transpirar em lugares inesperados e, na Índia, geralmente assuntos confidenciais eram discutidos nos bazares, antes mesmo que o Comandante em Chefe tivesse conhecimento deles.
Alcançaram um par de imensas portas de mogno e o jovem as abriu para anunciar, quase com uma nota de triunfo na voz,
— Major Rex Daviot, Sir!
Do outro lado da imensa sala, um homem estava sentado a uma escrivaninha. Levantou-se, com uma expressão de prazer, e Rex Daviot caminho em sua direção para cumprimentá-lo.
Encontraram-se no meio da sala e Sir Terence O’ Kerry, chefe do Índia Office, disse,
— Graças a Deus, você voltou são e salvo! Tinha medo de que algo pudesse impedi-lo.
O Major riu.
— O que o Senhor está realmente querendo dizer, é que está surpreso, por eu não ter sido assassinado ou meu disfarce não ter sido descoberto.
— Exatamente.
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