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3 de outubro de 2011

Fuga Perigosa







Disfarçada com roupas masculinas, um velho chapéu e máscara, Molly emparelhou seu cavalo com o do irmão, Jeremy.

O assalto tinha sido um sucesso.
Agora precisaram fugir!
Mas, de repente, um homem surgiu na estrada poeirenta.
Molly não hesitou um segundo e apertou o gatilho.
Tarde demais descobriria que acertara no Conde de Buckenham... o homem que ela amava.

Capítulo Um

1818

— Que desânimo! — disse Jeremy, sentando-se à mesa junto à janela da sala, onde a família costumava fazer o desjejum.
Ao ouvi-lo, Molly saiu da cozinha, levando um prato de ovos com bacon numa das mãos e um bule de café na outra.
— Você está atrasado!
— Fiquei deitado um pouco mais, tentando encontrar um motivo para me levantar e, ao mesmo tempo, um modo de ganhar dinheiro.
— Não é um pensamento muito original — replicou ela, sorrindo.
Jeremy concordou, desolado, enquanto saboreava o suculento café da manhã, que Molly, acomodada à sua frente, servia.
— Estive pensando — começou ele, depois de alguns instantes — Se vendêssemos uma das nossas jóias, obteríamos uma boa quantia, e ninguém ficaria sabendo.
Molly tapou a boca com uma das mãos, horrorizada.
— E nossa consciência, Jeremy? Você sabe tão bem quanto eu que isso não somente deixaria papai furioso como seria um roubo.
— Não vejo nada de errado em roubar a si mesmo.
— Nesse caso é diferente, pois, indiretamente, estaríamos roubando nossos filhos, netos e todas as gerações posteriores.
— Nas atuais circunstâncias, é bastante improvável que eu venha a ter filhos ou netos — Dando a refeição por encerrada, recostou-se na cadeira, acrescentando — É sério, Molly, precisamos tomar alguma providência. Minhas roupas, além de velhas, estão ficando curtas.
— Reconheço tudo isso, Jeremy, e você sabe como lamento a situação — disse a irmã, fazendo um gesto de impotência com as mãos — Mas nós mal temos dinheiro para comprar comida, quanto mais para roupa nova!
— E não há nada que papai possa fazer?

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