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4 de fevereiro de 2013
Indiscreta
Benedict Wincross entra na vida de Camilla Ferrand tão rápido quanto puxa o gatilho de sua arma.
Seria ele um seqüestrador?
Um ladrão?
Por que Camilla começou a fazer parte da vida dele sem nem se dar conta disso?
Embora Benedict não seja um perfeito gentleman, Camilla percebe que ele é exatamente o tipo de homem de que ela precisa: um noivo temporário para satisfazer as exigências de seu avô, o Conde de Chevington.
Por outro lado, Benedict também tem seus interesses em jogo. E um deles é conseguir passe livre em Chevington Park, propriedade da família de Camilla, para conduzir uma investigação secreta sobre corrupção. Benedict e Camilla tem seus objetivos particulares, mas não estão preparados para enfrentarem a paixão forte e inesperada que surge entre eles e que é capaz de colocar ambos em grande perigo.
Capítulo Um
1812
Ela estava perdida.
Camilla suspeitava disso há algum tempo e, agora, ao empurrar a cortina para o lado e mirar a noite, teve certeza. Sua carruagem estava coberta pela neblina. Parecia estar no meio de uma nuvem. Não tinha a menor idéia de sua localização. A carruagem poderia estar a dez metros da casa de seu avô ou na ponta de um penhasco.
— Que que eu faço, moça? — perguntou o cocheiro do alto do veículo.
— Vamos esperar um pouco. — Seria tolice insistir nessa neblina tão densa. Não dava para imaginar onde iriam parar. — Deixe-me pensar.
Com um suspiro, deixou a cortina cair e recostou-se no assento acolchoado.
Fora tudo culpa dela, ela sabia. Se ao menos não estivesse tão mergulhada nos pensamentos, tão imersa em seus problemas, talvez tivesse percebido a névoa se adensando ou notado que o cocheiro contratado, sem conhecer o terreno local, havia tomado um caminho errado.
Na verdade, ela deveria ter parado no vilarejo e contratado um mensageiro local para mostrar o caminho ao cocheiro. Em vez disso, ficara se torturando em busca de um meio de se livrar de seu dilema, tão concentrada na armadilha que havia imposto a si mesma com sua mentira — por que vovô contara para tia Beryl? que não tinha prestado a menor atenção, ao rumo tomado pelo cocheiro. Bem, agora teria de pagar por sua desatenção.
Camilla abriu a porta da carruagem e olhou para fora.
Não conseguia nem ver as cabeças dos cavalos com clareza. Olhou para a estrada.
Podia enxergá-la o suficiente para dar-se conta de que não era maior do que uma trilha no urzal, certamente não era a estrada que levava a Chevington Park; Deus sabe para onde o cocheiro londrino os havia levado.
Enrolando seu manto em torno de si e amarrando-o no pescoço, desceu com leveza.
O cocheiro olhou ao redor e, em seguida, para ela.
— Mas o que a senhorita está fazendo? — moveu-se como se fosse descer. —Ainda nem baixei os degraus.
Camilla acenou de volta.
— Tudo bem. Não precisa se incomodar. Já desci. Vou dar uma olhada ao redor.
O cocheiro pareceu preocupado:
— Olhe, moça, é melhor não andar muito. Não dá pra ver um palmo na frente do nariz, com esse tempo.
E acrescentou, com amargor:
— Maldito lugar: Dorset.
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