Mostrando postagens com marcador Indomável Conquistador. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Indomável Conquistador. Mostrar todas as postagens
8 de outubro de 2010
Indomável Conquistador
Unidos pela paixão!
Bonita e elegante, Elise, a duquesa de Wynd, é conhecida nos círculos sociais por sua língua ferina e seu coração de pedra. Nada a abala, e homem nenhum é capaz de derrubar suas defesas...
Colin, o novo duque de MacGowan, não fica atrás.
O nobre lorde tem a fama de ser pouco mais civilizado do que um bárbaro. Talvez porque não seja homem de recuar diante de um desafio... ou de recusar os prazeres que a vida oferece.
A mera presença de Colhi atiça a língua afiada de Elise. Ela sabe que aquele homem pode ser a realização de seu sonho... ou de seu pior pesadelo. Pois Elise guarda segredos que poderão mudar a vida de ambos. Antes de revelá-los, porém, ela precisa conquistar o coração daquele homem indomável...
Capítulo Um
Londres, 1876
Do alto da escadaria, Elise espiou a multidão no salão abaixo e, antes de iniciar a descida dos degraus, mirou-se no espelho de cristal, emoldurado com madeira entalhada e decorada com filetes de ouro.
Ajeitou alguns fios de cabelo que se desprenderam do coque primoroso, trabalhado no alto da cabeça. Fazia questão de que os detalhes estivessem perfeitos.
Afinal, gastara uma fortuna para apresentar-se impecável naquele dia especial.
Empinou o nariz e mascarou um sorriso polido e costumeiro, antes de descer o primeiro degrau. Acostumada a aparições estonteantes, a duquesa de Wynd estranhou o fato de não atrair os olhares curiosos e admirados dos cortesãos.
Ainda assim, manteve o semblante sereno e sorridente.
Elise era uma bela e desejável mulher.
Também reconhecida por seu temperamento frio, distante e calculista. Sempre conseguia o que queria por trás da fachada amável.
Naquela noite, porém, a elegância e o encanto da duquesa pareciam não estar sendo notados.
E a razão disso estava no palco montado no fundo do salão de festas do palácio, ocupado por um grupo de nobres visitantes e um vasto nú-mero de damas e cavalheiros enfileirados, aguardando a oportunidade de conhecer a celebridade.
Enquanto Elise descia a escadaria, foi difícil conter a decepção, embora mantivesse o rosto impassível. Afinal, ensaiara por horas como deveria aparecer e, naquele momento, nem sequer via um cavalheiro no hall, aguardando para escoltá-la.
Respirou fundo e cruzou o salão até próximo da pista de dança; onde o piso era diferenciado, pois recebera um revestimento de granito, formando um imenso círculo.
A cada ocasião social, a duquesa costumava apresentar-se com um traje original e jóias diferentes. Adorava destacar-se.
Contudo, naquela noite, exagerara no luxo!
O vestido que usava ia além dos limites da extravagância. O tecido rosa parecia cravejado de minúsculos diamantes. 15, a julgar pelo que tinha custado, provavelmente o era. A
longa cauda da saia, bordada com lantejoulas, aparentava um desperdício de material.
Tomando lugar na fila para cumprimentar a célebre visita, notou olhares de censura no rosto de algumas matronas. Sabia que seria criticada pela ostentação. Porém, longe de perder o controle, Elise mantinha nos lábios o padronizado sorriso.
De onde estava, conseguiu avistar sir Roald Easton, que caminhava, apressado em sua direção.
— Lady Elise! Que prazer revê-la! Está mais adorável a cada dia que passa! É a visão mais estonteante que um simples mortal pode ter a honra de admirar!
Roald iniciou os efusivos cumprimentos antes mesmo de aproximar-se da dama, terminando por beijar-lhe respeitosamente na mão.
Elise acompanhou a crescente ladainha, ansiando por livrar-se logo das intermináveis bajulações do nobre.
— Juro que me mato se não dançar comigo agora! — exclamou ele, erguendo as sobrancelhas.
—Não posso perder o lugar na fila — respondeu a duquesa em tom formal.
— Não acredito que vá se submeter a essa incômoda situação. Não é o seu comportamento habitual, se me permite a observação.
— Mas é justamente o que estou fazendo — afirmou ela.
— Sendo assim, faço questão de acompanhá-la. — Roald falou e ofereceu-lhe o braço direito. — Quem vamos conhecer?
— O novo duque de MacGowan, é claro.
— O escocês? Santo Deus! Por que deseja conhecê-lo? Não passa de um bárbaro!
DOWNLOAD
Assinar:
Postagens (Atom)