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10 de junho de 2017

Serenata Espanhola

Bonita e teimosa, Pilar Sandoval e Serna pagará qualquer preço para escapar da tirania de seu padrasto, Don Esteban.

Desesperada, ela se junta ao belo El Leon, um nobre empobrecido por Don Esteban. 
Escondido nas montanhas com seu bando de foras da lei, ele é jurado de morte pelo padrasto de Pilar. 
Ela se oferece para pagar a El Leon para que ele a sequestre. Mas antes que a missão esteja completa, El Leon descobre que o dote de Pilar é menor do que o combinado. Pilar e El Leon passam juntos por muitas situações perigosas. Um livro envolvente!

Capítulo Um

Pilar Marie Sandoval e Serena sabia que o que estava a ponto de fazer era uma loucura. Encontrar-se com o famoso bandido O Leão, o leão das colinas da Andaluzia — por acaso e em plena luz do dia — era por si só perigoso, convidá-lo a reunir-se com ela à meia-noite em um pátio escuro significava deixar sua honra e inclusive a vida em suas mãos. No entanto, o perigo não lhe importava. Em algumas ocasiões valia a pena correr o risco. 
Pilar puxou o xale contra seu corpo enquanto percorria de cima a baixo o pátio ladrilhado. 
A noite era fria, algo comum no fim de dezembro em Sevilla. Esse frio era, naturalmente, a única razão para os tremores que a sacudiam. Por que devia temer o Leão? Seu padrasto, Don Esteban, era muito mais desprezível, um demônio em forma humana; entretanto, não tremia quando o enfrentava. 
Este pensava que a tinha derrotado, mas demonstraria o contrário. É obvio que o faria. Era uma noite tranquila. Das ruas da cidade, só se ouvia um barulho ocasional de uma carruagem que passava e o murmúrio dos últimos notívagos que regressavam às suas casas. Em algum lugar distante um cão latia. Próximo, talvez a três ou quatro casas de distância, um amante tocava seu violão e cantava uma velha canção da Andaluzia como uma serenata para sua amada. 
A música era confusa, a voz baixa e profunda, enriquecida por uma melancolia abafada. A luz da lua brilhava no pátio fechado, filtrando através dos ramos do jacarandá e formando poças profundas sob a sombra laranja de folhas brilhantes. Apanhando a água lançada pela fonte de pedra e transformando as gotas em pedras semipreciosas liquidas. 
Desenhava o padrão complexo dos pisos, e dos muros e empalidecia os gerânios rosa nos vasos presos às paredes. Debaixo da luz, o cabelo cor de mel de Pilar adquiria reflexos de ouro; seu rosto estava coberto com um brilho perolado e os olhos cor de chocolate quente que revelavam as mais misteriosas profundezas.


Série Plantação de Louisiana
1-  a revisar
2- Valsa da Meia-Noite
3- a revisar
4- Serenata Espanhola

15 de janeiro de 2017

Valsa da Meia-Noite

Série Plantação de Louisiana
O homem que vinha todas as noites ao seu quarto era o seu marido ou um estranho?

Amalie, uma jovem da aristocracia crioula da Louisiana, vivia atormentada por um mistério: de dia vivendo com um marido educado, porém frio, de noite a visitava no escuro um homem quente, que a fazia vibrar de êxtase.
Será que este amante era seu marido, um sonho ou um estranho sedutor?



Série Plantação de Louisiana
1- a revisar
2- Valsa da Meia-Noite
3- a revisar
4- Serenata Espanhola






3 de agosto de 2011

Paixão Real

Série Intrigas

Mara Delacroix, uma bela moça da Louisiana é chantageada para seduzir Roderic, o príncipe cigano da Rutênia. 

Ela finge se apaixonar por Roderic depois de “acidentalmente” o encontrar em um acampamento cigano onde Roderic se encontra.
Ele, por sua vez, se apaixona por ela e a leva para Paris, onde a instala como sua amante.
Juntos, eles entretem luminares como George Sand, Alexandre Dumas e Balzac Honore.
No momento em que o chantagista chega para informar a Mara como trair o príncipe ela se desespera pois como trair o homem por quem está profundamente apaixonada?

aparentadas.

Capítulo Um

As chamas se elevavam com força e a madeira embebida em resina rangia e partia; faíscas alaranjadas subiam com a fumaça para os ramos escuros das árvores próximas. O resplendor do fogo refletia na pintura dos carros de madeira dos ciganos, destacando o desgastado esmalte vermelho e azul e o gasto verniz dourado. Brilhava sobre os braceletes e cinturões de moedas que levavam as ciganas, e sobre os aros que pendiam das orelhas dos homens. As botas e os brilhantes botões dourados dos uniformes refletiam também as chamas na escuridão. Os homens da escolta do príncipe Roderic da Ruthenia se acomodavam sobre as mantas empilhadas que formavam suas camas. Falavam entre eles em voz baixa, rindo e elevando as taças para beber.
 O príncipe estava sentado, com a cabeça loira inclinada sobre um bandolim. Seus dedos fortes e ágeis faziam brotar do instrumento uma sugestiva poesia, uma melodia inquietante que parecia vibrar com alegria e paixão selvagem no fresco ar noturno. Um cigano mais velho e curvado seguia o ritmo com um violino. Roderic levantou o rosto vivaz e risonho, juntos tocaram ponto e contraponto; a música se misturava, chocava e intensificavase com o gozo selvagem dos dois homens. A luz do fogo resplandecia sobre as maçãs do rosto do príncipe e aninhava no intenso azul de seus olhos, deixando em sombra os vazios triangulares de sua mandíbula, e ressaltando o nariz reto e o queixo forte e proeminente. Seu cabelo parecia ouro fundido. O príncipe usava a camisa aberta e calça branca de uniforme. Parecia depravado, à vontade entre seus amigos, sem preocupações; entretanto, adivinhava-se nele uma atenta vigilância, uma tensão que podia ser lançada e instantaneamente convertida em ação explosiva. Viril, ombros largos parecia um herói de antigas lendas, seguro de seu poder, superior a todos, invencível.
 Marie Angeline Rachel Delacroix o olhava das sombras de um bosque de carvalhos. Doía-lhe a cabeça e tinha um profundo arranhão na têmpora que ensanguentava o ondulado cabelo escuro. Mal podia levantar o braço direito por causa do intumescimento de seu ombro. Tinha a capa manchada de lama, o vestido branco de seda rasgado na cintura, e acreditava que o que a salvara de romper o joelho tinha sido a espessura das anáguas.
 Nada disto era surpreendente se levasse em conta que fora jogada de uma carruagem em marcha fazia menos de meia hora. Mas nem a dor das feridas, nem a impressão ante o ocorrido lhe faziam estremecer e sentir um nó de medo na boca do estômago, a não ser o homem que via ante ela no acampamento cigano.
 Tratava-se do príncipe Roderic da Ruthenia, um país balcânico. O homem a quem devia seduzir. E trair.
 Jamais seduzira um homem em sua vida. Certamente, flertara um pouco e praticara a arte de atrair membros do sexo oposto nos numerosos bailes, passeios e lanches organizados para entretenimento das donzelas de Nova Orleans que se apresentavam na sociedade. Mas nunca se propôs conquistar deliberadamente a um homem, subjugá-lo até o ponto de obrigá-lo a fazer o que ela quisesse. Nunca. Apesar do que dissessem os outros.
 Ou possivelmente sim. Não sabia, não podia estar segura. No entanto, apesar do que pudesse ter feito no passado, não merecia que lhe encomendassem uma tarefa tão difícil.
A música do violino e do bandolim se intensificou, e logo se extinguiu com uma doce ressonância. Os ciganos ficaram em pé de um salto e manifestaram sua aprovação com aplausos, gritos e sons de pandeiros. O príncipe jogou a cabeça para trás em sinal de agradecimento, sorriu e deu uma palmada no ancião no ombro. Logo, com um movimento ágil, esticou os músculos e ficou de pé, afastando-se do fogo. Seus passos longos lhe fizeram atravessar o clarão com incrível rapidez. Dirigiu-se ao lugar onde estava Mara, com movimentos seguros, como se soubesse exatamente aonde ia, como se adivinhasse a presença dela desde o começo.

Série Intrigas
1 - Intrigas e Sedução
2 - Paixão Real
Série Concluída

23 de julho de 2011

Os Cavalheiros De Louisiana

5- WADE






Wade Benedict devia infiltrar-se em perigosas terras para resgatar Chloe Madison.

O problema era que aquela teimosa e valente mulher não queria ser resgatada.
A raiva contra o tratamento opressivo que recebiam muitas mulheres a levou a entrar no perigoso mundo clandestino que estava gerando uma rebelião.
Aquele homem que elegeu a si mesmo seu salvador não podia obrigá-la a abandonar às mulheres com quem se aliou, embora sua vida corresse perigo.
Mas Chloe não demorou a perceber que encontrou a fôrma de seu sapato em Wade, um homem tão honesto e obstinado como ela.
Durante a fuga através das perigosas montanhas, unidos em uma paixão incontrolável.
E, uma vez em Turn-Coupe, Louisiana, teria que liberar uma batalha que só poderia ganhar com a ajuda da família e a força do amor.

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Cavalheiros de Louisiana
1- Kane
2- Um homem Poderoso
3- Roan
4- Clay
5- Wade

7 de junho de 2011

Intrigas e Sedução

Série Intrigas

Um príncipe, um cruel captor e um amante incansável ...

Possessivo, calculista e implacável o Príncipe Rolfe da Rutênia rapta a bela Angeline Fortín ao confundi-la com sua prima e compromete sua reputação.
Capturada e cativa, Angeline não consegue resistir a sedução magistral de Rolfe e o príncipe descobre que ela é a única mulher que ele encontrou capaz de igualar-se em sua paixão.
Rolfe está em missão para encontrar o assassino de seu irmão e em um momento de perigo mortal é Angeline que tem sua vida e coração em suas mãos delicadas ...


Capítulo Um

A velada da senhora Delacroix foi um êxito. Apesar do frio vento invernal que açoitava as galerias exteriores da mansão, creme-de-la-creme do St. Martinville tinha aceitado o convite distribuído pelo rapaz do estábulo. Luzindo em veludos e brocados, cetins e sedas, os convidados se apinhavam nas carruagens para ir a sua casa pelos caminhos lamacentos e branqueados por árvores cobertas de musgo.
Não eram os belos olhos da anfitriã que o atraía isso bem sabia a mulher, a não ser a perspectiva de uma primícia. Apesar do que tinha acontecido, mais de dezessete anos desde que os franceses de Luisiana se convertessem em americanos, e apesar de que tinham gozado da glória da França republicana enquanto isso durou, sentiam certa fascinação pela realeza. Acaso não se seguia conhecendo seu povo como O Petit Paris?  E não eram muitos deles aristocratas emigrantes, ou filhos da nobreza que tinham fugido do terror trinta e tantos anos antes? Ainda havia entre eles quem se recordava do estrépito das carretas que conduziam aos condenados e a folha cintilante da senhora Guilhotina.
Sem dúvida o príncipe que acabava de juntar-se a seu círculo procedia de algum reino balcânico que ninguém tinha ouvido falar antes. Não obstante, a realeza é realeza. Era muito improvável, estava claro que o príncipe fizesse presença essa noite. Meu Deus! A senhora Delacroix teria enviado pregoeiros para gritá-lo aos quatro ventos se fosse o caso. Mesmo assim, podia-se dançar comer e beber; a senhora era famosa por seus jantares. E talvez algum dos presentes tivesse visto o personagem real pelo povo, ou algum criado que conhecesse os escravos negros da Petite Versailles, a plantação do senhor de Chaise, onde se alojava o príncipe.
A música do violino e do piano tocava forte e era alegre, a dança ágil e a conversação, consistia em intrigas e temas de interesse comum para as famílias local, estreitamente aparentadas, resultavam suaves e por sua vez prudente, posto que devesse ter grande cuidado em não ofender. Um fogo vivaz ardia nas chaminés, em ambos os extremos, esquentando a larga sala com peças de pano de seda que se conseguia abrindo de par em par as portas entre a grande Salle e a Petite Salle. O ar estava impregnado de um leve aroma de fumaça, da mixórdia de perfumes que usavam as damas e da fragrância das reluzentes serpentinas verdes de salsaparrilha que se utilizaram para decorar toalhas e portas. O solo estava polido e brilhante refletindo o resplendor dos candelabros e dos vestidos de suaves cores das damas. Os bailarinos deslizavam de um lado a outro, as vozes se elevavam e calavam, as mulheres sorriam e os homens se inclinavam.
Uma daquelas pessoas não compartilhava a prazenteira excitação lhe reinante. Angeline Fortín se mantinha a margem, com os lábios finamente contornados torcidos em um sorriso mecânico. O resplendor das velas tirava brilhos de seus sedosos cabelos avermelhados que tinha penteados em alto com cachos soltos a moda Belle, para brilhar sua pele imaculada e dotada de pequenos pontos acobreados das profundidades de seus olhos verdes escuros de fulgores misteriosos, quase furtivos. Não lhe preocupava o efeito que causava com seu virginal vestido branco ao estilo grego. Lamentava não ter podido fugir daquela velada.

Série Intrigas
1 - Intrigas e Sedução
2 - Paixão Real
Série Concluída