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22 de junho de 2011

A Promessa do Arco-íris

Série Arco-Iris


A formosa Julia Turner tinha conhecido o amor anos atrás...

Mas ele tinha lhe destroçado o coração.
Agora ao retornar à aldeia de sua infância, vai viver com seu irmão Luke.
Mas se sente como uma intrusa.
Enquanto seu irmão foi redimido pelo amor de Sarah de um passado selvagem e sem lei, Julia ainda arde na vergonha de ser uma Turner, uma bonita boneca de trapo procedente de um sujo barraco e indigno de casar-se com o atrativo James Bank, seu amante na adolescência.
Depois de um desgraçado passado junto ao Dobson, seu marido, e depois da morte deste, Julia e James se reencontram.
O desejo o invade de novo, e agora está decidido a cumprir sua promessa: desta vez não a deixará escapar.

Capitulo Um

As mãos do Luke Turner agarravam com força o punho do arado, e os músculos de seus braços se perfilavam pelo esforço de manter a trajetória da grade por trás do casal de mulas.
O ferro fendia o chão, separava os negros torrões, desfazia-os e os voltava com o aterro para formar as fendas.
O sol lhe esquentava as costas e o fresco aroma da terra recém removida lhe alagava o nariz. Luke amava a terra mais que tudo, exceto a Sarah e a filha de ambos; senti-la entre as mãos e sob os pés lhe proporcionava um prazer primitivo e se enchia de um profundo orgulho ao imaginar os brotos novos apontando na primavera e o esbelto milho e o algodão branco e denso a ponto de arrebentar em tempo de colheita.
Amava inclusive o suor e o trabalho exaustivo que esticava seu corpo até o limite.
A terra era boa em qualquer época, sob o calor abrasador do verão ou durante o frio no inverno, mas era agora, na primavera, quando estava em seu melhor momento; tudo renascia, e o arado se afundava no chão fértil para dar começo a um novo ciclo de crescimento.
Os dias eram quentes, mas não asfixiantes ainda, como ocorria no verão; as árvores começavam a florescer e reverdeciam com os brotos recém-nascidos; o prado e a colina que havia por trás da casa estavam enchendo-se de flores primaveris, campainhas azul púrpura, botões de ouro amarelos, margaridas silvestres e prímulas rosa pálido.
O mundo resplandecia, renovado e doce, nada parecia impossível e Luke estava imbuído da força e a promessa da terra, tão pletórico de vida possante como as árvores e as plantas.
No final da fenda deu meia volta à junta; parou um momento para jogar a franja para trás; tinha o cabelo empapado de suor e lhe pegava à testa e à nuca.
Embora o dia estava temperado, tinha muito calor pelo esforço contínuo de manter o arado em linha reta; doíam-lhe os músculos das costas e dos braços.
Olhou para o sol, estava-se fazendo tarde e Sarah começaria logo a preocupar-se; terminaria uma fenda mais e retornaria a casa, antes que a ela lhe ocorresse sair para buscá-lo; não devia mover-se em seu estado.



Série Arco-Iris
1- A Estação do Arco-íris
2- A Promessa do Arco-íris
Série concluída

25 de abril de 2009

A Estação do Arco-Iris

Série Arco-iris
Luke Turner, filho de um arrendatário, cumpriu condenação por uma suposta violação, e agora sai do cárcere sabendo que ninguém vai facilitar lhe as coisas, pois, embora ele não tenha cometido o delito, todos o têm por um jovem rebelde devido a sua desventurada infância.

Sarah McGowan é a bela filha de um rancheiro do Texas, e simboliza tudo aquilo que Luke deseja, mas que sem dúvida nunca poderia conseguir. 

Entretanto, suas vidas vão cruzar e ambos terão que desafiar o mundo para ir atrás de seus sonhos.
Prólogo

Havia um rumor por toda a cidade: Luke Turner retornou.
Mary Beth Hewlin ouvira dizer na chapelaria, e com muita dificuldade pôde reprimir a vontade de sair correndo para sua casa para contar às vizinhas.
Não havia nada que lhe agradasse tanto como ser portadora de notícias frescas. Primeiro se dirigiu à casa do lado, mas a vizinha saiu.
Por isso, a ponto de arrebentar da vontade que tinha de fofocar, atravessou o pátio e bateu na porta traseira dos Harper.
Sabia com segurança que ali encontraria maior audiência, posto que Sarah, a irmã de Jennifer Harper, estava com ela desde do nascimento de seu último filho.
Efetivamente, as duas irmãs estavam sentadas junto à mesa da cozinha, cortando as verduras para o jantar.
Ambas se pareciam muito e, entretanto, eram distintas, pois uma era uma pobre reprodução da outra, como um primeiro teste para um produto perfeitamente obtido mais tarde.
Eram da mesma estatura, miúdas mas não frágeis, de tipo esbelto e atrativo.
Tinham a mesma testa larga e limpa e rostos delicadamente triangulares, com olhos enormes e expressivos, e bocas miúdas e bem desenhadas.
Se as ouvia falar sem as ver, de outra habitação, suas vozes eram tão parecidas que nem sequer o marido de Jennifer podia distinguir às vezes se chamava sua mulher ou sua cunhada.
Entretanto, ao olhá-las, ninguém poderia confundir uma da outra.
Sarah era uma bonita moça, mas ao lado de Jennifer passava virtualmente despercebida. Embora a cor do cabelo fosse idêntico, o de Jennifer tinha um brilho que apagava o de Sarah; a pele desta carecia do brilho que tinha a daquela; e os olhos de Jennifer eram de uma profunda e brilhante cor esmeralda, ao contráro dos de sua irmã que tinham um luminoso tom avelã que de longe parecia marrom. Seu pai definiu uma vez a grande diferença que existia entre elas:
- Sarah brilha, mas Jennifer resplandece.E efetivamente, Jennifer tinha uma vivacidade e uma frescura que poucas vezes se observavam em Sarah.
Quando falava, brilhavam-lhe os olhos, lhe formavam umas encantadoras covinhas e lhe alvoroçavam os cachos do cabelo.
Tinha uma personalidade que atraía às pessoas como um ímã.




Série Arco-iris
1- A Estação do Arco-iris
2-A Promessa do Arco-iris
Série concluída