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22 de junho de 2014

Perfumes de Rosas

Desejá-lo era loucura...

Brianna Donally nunca imaginou que encontraria o grande amor de sua vida tão longe de casa. 

Quando o major Michael Fallon, o sedutor oficial inglês, a resgatou da morte certa no deserto do Saara, ela se viu envolvida por uma paixão à qual era impossível resistir. 
Mas uma mulher independente e feminista, com ideias modernas para sua época, nunca seria uma esposa adequada para um duque. 
Além disso, uma amarga traição trancara para sempre o coração do atraente major... Ignorá-la era impossível!
Ainda assim, Michael também achava difícil resistir ao desejo que a encantadora Brianna lhe despertava. 
Não sabia se era efeito do luar, ou o inebriante perfume de rosas que ela usava, mas sentia-se enfeitiçado por aquela mulher. 
O escândalo era o menor dos problemas que enfrentariam. Haveria perigos também... pois Michael não se contentaria com menos que um amor verdadeiro, intenso e arrebatador...

Capítulo Um

Egito, 1870
O major Michael Fallon franziu os olhos ao contemplar o ofuscante brilho noturno do deserto. Recolheu da areia o esvoaçante lenço de seda que avistara quando desceu a últi­ma duna. O perfume de rosas misturado a uma fragrância tipicamente feminina tocaram-lhe os sentidos. Guardou o lenço no bolso do casaco e olhou para o deserto, observando a trilha do animal que perseguira durante todo o dia. Vinha seguindo dois viajantes. Onde estaria o segundo?
Pegou os binóculos e seguiu o rastro que chegava a uma torre cercada por muros de pedra. Sabia que à distância em que se encontrava era alvo fácil para um rifle. Decidiu, então, seguir a pé para a torre, deixando o camelo branco para trás.
A noite caía rapidamente, trazendo consigo o frio cortante do deserto. Michael sentia cada músculo do corpo. Três noites sem dormir o haviam deixado exausto, mas ele nunca baixa­va a guarda. Por precaução, além do habitual rifle, trazia uma pistola dentro da camisa e uma faca na outra mão.
Ao atingir os perímetros da torre, agachou-se para verificar o rastro de algum animal pequeno, quando ouviu um clique atrás da cabeça.
Seu coração quase parou.
— A única razão por que ainda está vivo é que meu rifle está sem balas — afirmou uma voz feminina, firme e decidida.
Michael levantou-se devagar. A capa que usava lhe ocul­tava as armas. Não sabia quantas pessoas mais haveria na torre. Virou-se com cuidado e encarou a inimiga, surpreso.
O que quer que esperasse encontrar, não era uma mulher de olhos azuis apontando-lhe uma arma no meio do Saara.
Ela usava uma túnica escura, que revelava as curvas de seu corpo ao luar. Tinha o rosto pálido, e uma mecha dos escuros cabelos soltara-se da trança, caindo-lhe sobre a testa.
Michael sentiu respeito pela coragem da mulher, assim como respeitava também o cano de sete polegadas apontado para seu peito.
— Então estou com sorte — respondeu, bem-humorado, erguendo os braços num gesto de submissão.
Os olhares de ambos se encontraram. Fascinado pelos lindos olhos azuis e também impressionado com o inglês perfeito da mulher, conteve o impulso de matá-la.
Não notou qualquer movimento atrás de si; sentiu apenas a forte e inesperada pancada na nuca e desmaiou na areia.
Brianna Donally sentiu o estômago revirar enquanto estu­dava o deserto pelos binóculos. O camelo branco que a segui­ra durante todo o dia estava parado a uma curta distância. Teria de ir até lá, mas receava que houvesse mais alguém no deserto escuro. Apesar de todos os esforços, elas haviam sido seguidas.
Conseguira se desvencilhar do primeiro homem que a seguira pela manhã, e que agora jazia na areia. O outro, do camelo branco, estava inconsciente no chão, a seu lado.
— Acha que o matei, Brea? — perguntou, assustada, sua cunhada Alexandra. Tirou o chapéu de aba larga, e a ferida no queixo ficou mais visível. — Não podemos abandoná-lo aos urubus, como fizemos com o outro.
— Ora, se ele desejasse um enterro apropriado, não nos teria atacado.
Brianna respirou fundo e piscou, tentando afastar os pontículos brilhantes que dançavam diante de seus olhos. Quanto tempo ainda teriam até que os homens que atacaram a caravana mandassem mais alguém no encalço das duas únicas sobreviventes?
Não gastaria suas energias para enterrar um assassino.
Precisava poupar as forças que ainda lhe restavam para pen­sar em uma maneira de saírem a salvo dali. Ficariam vul­neráveis se saíssem deserto afora, mas sem dúvida seriam encontradas se permanecessem onde estavam.
— Deus do céu, acho que vou passar mal outra vez — declarou Alexandra, pondo-se de joelhos e inclinando a cabeça para baixo.
Brianna abraçou a cunhada.
— Eu também estou exausta, mas precisamos ser fortes. Nunca cuidara de ninguém antes, e o fato de a intrépida Alexandra necessitar dela a assustava. Sentia-se responsável por ambas, e temia falhar, se é que já não tinha falhado.
Haviam recolhido do beduíno duas pistolas e uma faca, mas esta era inútil para elas, pois era pesada demais para que conseguissem manejá-la. Um dos rifles que trouxeram estava sem balas, e o outro se quebrara quando Alexandra golpeara o estranho.
Poderiam buscar o camelo, mas Brianna estava com medo de ir até lá. Na verdade, estava apavorada. Brianna Donally, ativista e legionária, partidária da política anarquista, estava com medo do escuro.
Como eram insignificantes seus problemas na Inglaterra, em comparação com o que enfrentava agora! Como eram tri­viais, quando acabara de assassinar outro ser humano por instinto de sobrevivência!
A ideia de morrer de fome não podia ser descartada. Não sabiam caçar no deserto, e a pouca água que ainda tinham estava no fim.
Brianna tocou a testa de Alexandra.
— Ao menos não está com febre — afirmou, ajudando-a a beber um pouco de água.
— É possível que eu tenha matado este homem — sus­surrou, com os cabelos caindo em cima do rosto. — Imagino como será encontrá-lo no inferno...



30 de janeiro de 2012

Desonra E Delito



Perigoso como o pecado... 

Quando era pouco mais que uma menina, Bethany Munro se apaixonou perdidamente pelo atraente Ian Rockwell. 
Mas Ian teve de partir numa missão para a Coroa, e ela foi forçada a enterrar aquele sentimento bem fundo dentro de seu coração... 
Até uma noite enluarada, anos depois, quando ela o avista num salão de baile, e toda a paixão que um dia sentiu vem à tona. 
Agora, no entanto, Bethany tem seus segredos... ...Tanto quanto Ian. Ele leva uma vida perigosa e é suspeito de um crime que não cometeu. 
Ele não podia imaginar que a mocinha ingênua que conheceu anos atrás fosse aquela beldade que tinha agora diante dos olhos, muito menos que seria ela quem o ajudaria a provar sua inocência. 
Entretanto, num mundo de fascínio e intrigas, no qual nada é o que parece, um perigoso jogo de sedução logo se transforma numa noite de pecado, e Ian e Bethany descobrem que, ainda mais perigosos do que a atração e o desejo, são o amor e a paixão... 

Capítulo Um 

Inglaterra, 1876 
A alegria e o entusiasmo de Bethany Munro terminaram no momento em que Ian Rockwell passou sob o arco da porta. 
Como se a nevasca lá fora invadisse o salão de baile, murmúrios elevaram-se das pessoas que rodeavam a mesa do requintado banquete junto à parede dos fundos. 
Numa visão espetacular, todo vestido de preto, os ombros largos emoldurados pela elegante casaca, ele entrou no recinto com uma graciosidade máscula, um sorriso rápido exibindo as covinhas, o olhar reservado apenas à mulher apoiada em seu braço. 
Bethany sentiu a respiração presa sob o espartilho. Desde que se aventurara para longe da vida campestre, dois anos atrás, ela havia aprendido depressa que o mundo estava crivado de tentações. 
Porém, nunca cedera a nenhuma delas, pois a fantasia amorosa com um único homem a perseguia e parecia marcar-lhe o futuro. 
E, agora, ali estava ele com a linda condessa Dermott a seu lado. Atencioso, ele saudava o anfitrião e, sem saber ainda, reentrava em sua vida. 
Observou-o mover-se, um homem à vontade no ambiente refinado da aristocracia. 
Fazia três anos que Bethany não via Ian, e não esperava revelo. 
Seus cabelos castanhos exibiam um penteado perfeito no alto da cabeça, o vestido de seda e tule azul-celeste era mais uma joia em seu figurino elaborado. 
Imaginou se Ian a reconheceria ali, entre tantas pessoas. 
Então, a apreensão crescente dominou a excitação inicial, pois ele estava em Whitley Court, um lugar muito perigoso para ambos, e o último onde gostaria de encontrá-lo. De repente, Bethany desejou desaparecer dali. 
Enquanto refletia se teria coragem de ir embora, o olhar de lan a encontrou e fitou-a. Bethany ficou imóvel e rígida feito uma estátua de gelo. 
Com uma leve hesitação, o olhar de lan prendeu o seu, a expressão sombria e determinada. Então, a mulher apoiada no braço dele disse algo e o breve contato visual se desfez. 
Com um sorriso no rosto atraente, lan curvou a cabeça para ouvir sua acompanhante. 
Tudo havia ocorrido nos últimos dez segundos como se Bethany houvesse apenas imaginado o lampejo nos olhos verdes dele ao vê-la. 
Mas lan mal tinha notado sua presença.
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20 de novembro de 2011

Delito E Desonra



Quando era pouco mais que uma menina.

Bethany Munro se apaixonou perdida mente pelo atraente Ian Rockwell.

Mas Ian teve de partir numa missão para a Coroa, e ela foi forçada a enterrar aquele sentimento bem fundo dentro de seu coração...
Até uma noite enluarada, anos depois, quando ela o avista num salão de baile, e toda a paixão que um dia sentiu vem à tona.

Agora, no entanto, Bethany tem seus segredos... ...Tanto quanto Ian.
Ele leva uma vida perigosa e é suspeito de um crime que não cometeu.
Ele não podia imaginar que a mocinha ingênua que conheceu anos atrás; fosse aquela beldade que tinha agora diante dos olhos, muito menos que seria ela quem o ajudaria a provar sua inocência.
Entretanto, num mundo de fascínio e intrigas, no qual nada é o que parece, um perigoso jogo de sedução logo se transforma numa noite de pecado, e Ian e Bethany descobrem que, ainda mais perigosos do que a atração e o desejo, são o amor e a paixão...

Capítulo Um

Inglaterra, 1876
A alegria e o entusiasmo de Bethany Munro terminaram no momento em que Ian Rockwell passou sob o arco da porta.
Como se a nevasca lá fora invadisse o salão de baile, murmúrios elevaram-se das pessoas que rodeavam a mesa do requintado banquete junto à parede dos fundos.
Numa visão espetacular, todo vestido de preto, os ombros largos emoldurados pela elegante casaca, ele entrou no recinto com uma graciosidade máscula, um sorriso rápido exibindo as covinhas, o olhar reservado apenas à mulher apoiada em seu braço.
Bethany sentiu a respiração presa sob o espartilho.
Desde que se aventurara para longe da vida campestre, dois anos atrás, ela havia aprendido depressa que o mundo estava crivado de tentações.
Porém, nunca cedera a nenhuma delas, pois a fantasia amorosa com um único homem a perseguia e parecia marcar-lhe o futuro.
E, agora, ali estava ele com a linda condessa Dermott á seu lado.
Atencioso, ele saudava o anfitrião e, sem saber ainda, reentrava em sua vida.
Observou-o mover-se, um homem à vontade no ambiente refinado da aristocracia.
Fazia três anos que Bethany não via Ian, e não esperava revelo.
Seus cabelos castanhos exibiam um penteado perfeito no alto da cabeça, o vestido de seda e tule azul-celeste era mais uma joia em seu figurino elaborado.
Imaginou se Ian a reconheceria ali, entre tantas pessoas.
Então, a apreensão crescente dominou a excitação inicial, pois ele estava em Whitley Court, um lugar muito perigoso para ambos, e o último onde gostaria de encontrá-lo.
De repente, Bethany desejou desaparecer dali.
Enquanto refletia se teria coragem de ir embora, o olhar de Ian a encontrou e fitou-a.
Bethany ficou imóvel e rígida feita uma estátua de gelo.
Com uma leve hesitação, o olhar de Ian prendeu o seu, a expressão sombria e determinada.
Então, a mulher apoiada no braço dele disse algo e o breve contato visual se desfez.
Com um sorriso no rosto atraente, Ian curvou a cabeça para ouvir sua acompanhante. Tudo havia ocorrido nos últimos dez segundos como se Bethany houvesse apenas imaginado o lampejo nos olhos verdes dele ao vê-la.
Mas Ian mal tinha notado sua presença.
Como se nunca tivesse depositado o coração aos pés daquele homem, Bethany manteve a postura ereta e a expressão fria ao vê-lo afastar-se.
Charlene riu a seu lado.
— Não se dê o luxo de cobiçá-lo, amiga.

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6 de maio de 2011

Perigosa Atração

Uma Obsessão... Um Segredo...

No passado, Ryan Donally devotara verdadeira adoração a Rachel Bailey.
Mas a linda e graciosa menina o via com indiferença.
A vida separou os caminhos de ambos, mas anos depois eles voltaram a se encontrar... e Rachel descobriu que o menino que ela um dia desprezara havia se transformado num homem irresistível, que lhe despertava um intenso desejo.
Ryan, porém, recusava-se a perdoá-la, e Rachel, por sua vez, guardava um segredo que poderia destruir tudo o que ela lutara para construir.

Mas um momento de irrefreável paixão fez desmoronar as frágeis barreiras que haviam se erguido entre eles, levando-os a se defrontar com um difícil impasse...
Pois a sensualidade tão longamente reprimida poderia conduzi-los a um trágico desfecho... ou a um glorioso e eterno amor!

Capítulo Um

Londres, 1873.

Rachell Bailey subiu a escada e parou no balcão de onde se podia ver o salão de baile. Um leque fechado pendia de seu pulso.
Na outra mão ela levava um cartão de danças em branco.
Ela tentava não se incomodar por muitos ali a julgarem uma espécie de excentricidade intelectual, e essa era a única razão pela qual não a excluíam inteiramente de seu círculo social.
Especialmente esta noite.
Cinderela e Rachell tinham pouco ou nada em comum, exceto, talvez, a curiosidade com relação ao príncipe, ou, nesse caso específico, o talentoso detentor de um dos mais prestigiados prêmios de toda a Inglaterra.
Um engenheiro civil não podia sonhar com honra maior do que o Golden Telford Award, uma homenagem que ela jamais receberia por ser mulher, mas que Ryan Donally certamente merecia.
Do balcão do Palace Hotel, sobre o salão de baile, ela o viu alto e moreno, fácil de reconhecer entre os convidados.
O baile transcorria animado, e vestidos coloridos e elegantes flutuavam pelo espaço do amplo aposento como um gigantesco arco-íris.
Incrivelmente belo, Ryan era o par perfeito para a loira delicada que ele conduzia pelo braço, lady Gwyneth Abbott.
Sua futura esposa, a julgar pelo rumor que corria na sociedade.
Loira e altiva, ela era uma jóia cintilante envolta em seda vermelha.
Os dois conversavam.
Ele sorria com uma energia vital que hipnotizava Rachell.
Desde que eram crianças, Ryan chamava atenção em todos os lugares.
Dominava multidões com a mesma facilidade com que reunia seguidores, resultado de sua boa aparência e dos traços herdados da família irlandesa.
Agora, depois de fazer fortuna na indústria do aço, Ryan comandava um forte conglomerado de empresas totalmente distinto dos negócios da família.
Ele mesmo se apartara de suas raízes, tornando-se um homem poderoso que em nada lembrava o menino indomável que jogava aranhas em seus cabelos quando ela era também uma menina.

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Série Familia Donally
1. In My Heart
2. Must Have Been the Moonlight
3. Perigosa Atração
4. Angel in My Bed