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28 de fevereiro de 2013

Maiê em...



Entre Novelas e Romances

Além de gostar de romances também sou uma grande consumidora de filmes, séries e novelas. 
Como noveleira venho me sentindo frustrada ultimamente, não tenho conseguido assistir nenhuma das que estão no ar e em grande parte devido aos protagonistas masculinos. 
Cadê os mocinhos pelos quais é fácil suspirar? Nos romances eles são muito fáceis de encontrar, mas na televisão são artigo de luxo. 
Em Salve Jorge temos o exemplo clássico do mocinho que não funciona mais, pelo menos para mim. 
Theo é possessivo, apaixonado e bonitão, mesmo assim é um chato. Pode isso Arnaldo?
Na minha humilde opinião o problema do Theo e de vários mocinhos que não agradaram muito está na parte politicamente-chata de sua personalidade. 
O Theo é sempre sério, correto (mesmo se não está) e quando deita no sofá e pede um sanduíche para a mamãe vejo todo o seu charme escorrer pelo ralo. 
Já Morena é uma boa mocinha, corajosa e intensa, só não tenho paciência para sua dificuldade em discar 190 e com três palavras acabar com todos os seus problemas... 

Curiosamente os clichês dos nossos amados livrinhos são ignorados pela maioria dos autores de novela. 
Quando são usados os resultados geralmente são ótimos, um bom exemplo é a novela Duas Caras. 
O vilão, vivido por Dalton Vigh, passa a ser o mocinho, depois que descobre que tinha um filho com a ex-mulher. 
Outro problema das novelas brasileiras é o excesso de personagens, Salve Jorge começou com nada menos que 90. 

A Vida da Gente (novela das seis de 2011, pela qual sou apaixonada) tinha metade disso e todos os núcleos tinham boas histórias, além de um clichê gigante como premissa: Um triângulo amoroso, daqueles. 
Se a Vida da Gente fosse um livrinho, seria daqueles de chorar até não poder mais. 
Nos melhores romances o casal vai descobrindo o sentimento aos poucos, mesmo que a atração seja explosiva, não se dão conta que estão apaixonados logo de cara (pelo menos não as duas partes) e nós, as leitoras ficamos torcendo pelos encontros e pelo momento em que a descoberta aconteça. 
Nas novelas, poucas vezes isso é explorado. É sempre um arrebatador amor a primeira vista. 
Se o casal é chato, pode apostar que levaram menos de um capítulo para se apaixonar e declarar. 
Nos livros, homens mais velhos podem ser muito charmosos e atraentes, mas aposto que quando você lê um romance desse tipo não imagina Tony Ramos ou José Meyer. Nada contra, são grandes atores, mas não agüento a Globo querer vender galãs geriátricos a força. 
Eu sei bem que livros e televisão são veículos diferentes, mas bons personagens e bons enredos possuem elementos universais.

Um herói romântico que defenda sua amada é sempre muito mais interessante que aquele que deixa ela ser enganada, traficada, chantageada e despachada para Turquia duas vezes, sem perceber nada. Fala sério... Que mulher trocaria um irmão De Burgh ou um membro da Irmandade da Adaga Negra por um Theo da vida? Nem que viesse com cavalo e farda de brinde! 

Bjs Maiê 

Como falei de novelas, nada mais justo que alguns dos atores mais bonitos da televisão, para ilustrar esse post. Thiago Lacerda, Ricardo Pereira, Rodrigo Hilbert, Paulo Rocha, Cauã Reymond e Reynaldo Gianecchini








Pra vocês três livrinhos bem legais:

Se passa no Velho Oeste, a mocinha é muito pobre e vive com um pai violento.
Sem opção, vê um anúncio de um viúvo que procura uma esposa e resolve se candidatar.
O mocinho é o homem que a levará até seu futuro marido, ele é arrogante e demora bastante para perceber o quanto a mocinha é especial. O livro tem várias reviravoltas e é bem interessante.

Li esse livro em uma noite só. A mocinha é adorável e muito atrevida. Ela é uma costureira que vive na Inglaterra, sua família é nobre, com péssima fama e perdeu tudo durante a Revolução Francesa. Ela e as irmãs são ambiciosas e sabem se virar muito bem sozinhas.
Para conquistar uma nova cliente ela se aproxima do futuro noivo da mulher:O Duque de Clevedon. 
A atração é imediata e os jogos de sedução entre os dois são bem sofisticados.

Adora essa autora e me diverti muito lendo esse livro.
A mocinha é secretária de um nobre que tem uma editora.
Ela é super eficiente, controlada e quer ser escritora. 
Um dia ela descobre que o seu patrão nunca leu nenhum dos manuscritos que mandou para ele.
Furiosa, se demite e vai trabalhar para a concorrência, deixando o mundo dele de pernas para o ar.
O casal principal é hilário e tem uma relação muito fofa.

PS: Quem gosta de comédias românticas não pode perder "O Lado Bom da Vida" com Jennifer Lawrence e Bradley Cooper.

Maiê