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14 de novembro de 2013

Maiê em...



Entre Florzinhas e Corações 


Quando comecei a ler romances (No início da década de 90) as carícias entre os personagens raramente passavam de uns beijos. Claro, muitas vezes o sexo estava presente, mas sem todos os detalhes (e apetrechos) que vemos hoje. Alguns eram bem avançados para uma menina de 11 anos... 
Bem, quando eu tinha essa idade até um beijo era bem avançado... Minha mãe tinha uma grande coleção de Sabrinas, Julias e Biancas, mas não me deixava ler os livrinhos Momentos Íntimos porque na cabeça dela trazia histórias mais fortes, mas os históricos estavam liberados. Nunca soube se realmente era assim, já que terminei nunca lendo qualquer Momento Íntimo. 
Os livros mais antigos às vezes dão nos nervos. Mocinhos com bigode, mocinhas completamente burras e doses extras de machismo. 
Os personagens masculinos eram tão machos que não comiam mel, mastigavam a abelha. 
E a mocinha só teria um final feliz depois de ser chamada pelo menos 3 vezes de prostituta/ interesseira. 
De vez em quando rolava até uns tapas para amaciar a carne. Além dessas aberrações, havia também muita coisa boa. 
Algumas delas fazem falta nas edições atuais. O mundo literário não era feito só de bilionários, havia arquitetos, professores, publicitários, aventureiros e artistas. Lembro de ler histórias maravilhosas que se passavam no Egito, Afeganistão, Sudão, Caribe e Suécia. 
Hoje quase todas se passam no Reino Unido ou nos Estados Unidos, quando muito na Grécia ou Itália. 
Alguns detalhes são bem engraçados se vistos hoje. Mocinhas que escovavam os cabelos até ficarem bem cheios e brilhantes e que eram solteironas aos 23 (isso nos romances contemporâneos). 
Outro dia fiquei rindo sozinha de uma mocinha que vestiu um collant com mangas bufantes para seduzir. 
 Quem gosta de Romances Históricos já deve ter se aventurado pelos livros da Barbara Cartland. Não é para ler se estiver de regime, pois água com açúcar é pouco para definir suas histórias. 
Sempre que penso em qualquer livro dela, imagino uma mocinha sendo sequestrada pelo vilão e pedindo forças para os pais falecidos enquanto é carregada por um jardim escuro. Muito clichê, mas ao mesmo tempo é muito divertido. 
Da mesma maneira, a coleção Sissi é ótima. Suave, sem nem uma vírgula hot, mas totalmente romântica. 

 Para ilustrar esse texto muitas fotos de musos dos anos 80. Alguns já se foram, outros sofreram a ação da gravidade, uns poucos continuam bonitões. 
Com vocês : Patrick Swayze, Rob Lowe, Harrison Ford, Mel Gibson, Lauro Corona, Christopher Reeve, Bruce Willis, Jon-Erik Hexum, Kurt Russell, Kevin Costner, Richard Gere e Robert Redford.













Três livrinhos antigos para passar o tempo.

Lagoa Misteriosa da Barbara Cartland- Tem aquele estilo rebuscado e super inocente da autora, que pode ser divertido se estiver no clima. A mocinha apanha do amante da irmã e termina sendo confundida com outra pessoa.

Doce Abandono da Lisa Lenore – Esse é excelente, um dos meus preferidos dessa época. A mocinha é ex-dançarina e está em Moscou fazendo um documentário sobre o mocinho que é um grande bailarino clássico. Ele é super temperamental e o primeiro contato dos dois é hilário. Com um um clima bem Guerra Fria, é um ótimo livro.

A Linguagem do Amor de Bobby Hutchinson _ A mocinha vai ensinar o filho do mocinho que é surdo e mudo. Eles vão se envolvendo, mas ele tem alguns problemas de confiança, já que foi abandonado pela ex-mulher. A história é delicada e o final fofo.

Bjs,  Maiê

3 de outubro de 2013

Maiê em...

                           

Censo dos Romances

Estava pensando sobre a descrição dos personagens nos livros e como às vezes elas dão um nó na minha imaginação. Eu tenho um cast mais ou menos extenso em que encaixo os personagens dos romances.
Por exemplo, se o mocinho é loiro dos olhos azuis leio imaginando o Brad Pitt, se tem os cabelos castanhos imagino outro famoso e assim por diante. Não sei ler de outra maneira, já é automático. 
O problema é quando algumas autoras resolvem ir acrescentando características ao longo do livro. 
Outro dia comecei lendo o livro imaginando o Richard Armitage. 
No meio da história a autora resolve revelar que os olhos deles são escuros e que não tem uma beleza convencional, então fui obrigada a enfiar o Richard Armitage no armário e convocar o Wagner Moura. Quando já estava quase me acostumando com a substituição, lá vem a autora de novo dizer que o personagem tem um rosto comprido e nariz grande. 
No final meu lindo mocinho terminou parecido com Adrian Brody e eu desisti de terminar o livro. 
Minha imaginação tem vida própria e às vezes estraga livros bem legais. A serie Novas Espécies é ótima (para quem gosta de hot), mas foi por água abaixo quando sem querer o Fofão (aquele dos anos 80) e aquele cara que várias cirurgias para se parecer com um gato, começaram a aparecer na minha cabeça quando tentava visualizar os personagens. 
Outro problema é a quantidade imensa de personagens com olhos cinzentos e amarelos. Se nossos romances representassem o mundo real, 50% da população teria olhos dessas cores. 
Viajando nessa possibilidade criei um censo (mais ou menos) do mundo dos Romances Históricos de Banca. 
30% das mulheres são debutantes/ filhas do senhor do  castelo
10% das mulheres são viúvas
5% das mulheres são matronas, amantes ou criadas
5% têm alguma profissão
70% são virgens até pelo menos o meio do livro
50% são ruivas
27% loiras
23% morenas
40% têm curvas (também conhecidas como bacon)
60% está na pindaíba
47% têm nariz arrebitado

42% dos homens são nobres
30% são highlanders
22% são cowboys
5% dos homens são criados
60% lutaram em alguma guerra
Desses, menos de 10% volta com cicatrizes charmosas
100% têm muito cabelo.
38% têm olhos cinzentos
97% são altos com peito largo
0% tem barriguinha de chopp, ops... uísque.
30% vai casar com uma licença especial
30% vai casar por conveniência 

98% das grandes fortunas estão na Inglaterra
2% Em Nova Iorque
97% dos castelos em ruínas estão na Escócia
80% da força de trabalho está no Velho Oeste
94% da população é européia/ americana
5% é indígena
1% é árabe/ latino/ africano/ cigano 

Para vocês três bonitões de Hollywood. 
O primeiro é o Scott Eastwood (filho do Clint Eastwood), o segundo o Josh Duhamel e o terceiro é o Matt Bomer (só para lamentar mais um pouco o que poderia ter sido o filme de 50 Tons).








Indicando aqui paravocês três livrinhos que valem a pena ser lidos.
Rendas e Pecados da Meagan Mckinney: É uma história sobre uma família de descendentes de irlandeses, que mesmo podre de rica, é humilhada pela alta sociedade de Nova Iorque. O irmão mais velho resolve se vingar arruinando financeiramente muitas pessoas, inclusive a mocinha. Ela é obrigada a se casar com ele para recuperar seu dinheiro (o qual precisa por causa de um segredo). A trama é interessante e muito bem escrita. 

Vindicatio da Arlette Geneve: Se passa na Roma Antiga e é extremamente realista. Alguns acontecimentos me chocaram, mas era bem o que costuma acontecer na época. Ele é um general romano e é bem mais velho da mocinha com a qual acaba casado sem querer. 

O Highlander Escuro da Série Espada Negra : É o último da série e achei o melhor. O romance é entre Broc e Sonya. A história tem bastante ação e apresenta um final bem interessante para a trama.

bjs,
Maiê

10 de maio de 2013

Maiê em....

 


 Sou do tipo que compra o livro pela capa. 

Aliás, quem não se derrete por uma imagem bonita? Quando comecei a ler romances as capas tinham fotos simples de casais e ainda era fácil achar algumas em que as mocinhas tinham aqueles cabelos de poodle e os bonitões vinham com bigodão.

Um modelo que aparece muito nas capas de nos nossos livrinhos é Nathan Kamp, a Jenna gosta do tipo rs.rs... tem até um slide no blog Contemporâneos de algumas capas que ele já fez entre outras.

Eu gostei tanto da capa de Brumas do Silêncio da Michelle Willingham que fui fazer uma pesquisa sobre os modelos dessas imagens.
Não dá para falar sobre capas de romance sem falar sobre ele. Todo mundo sabe que é preciso ser foda para ter um único nome artístico, como Cher, Madonna, Pelé e é claro: Fábio. 
Famoso pelas capas de romance, por ter matado um passarinho com a cabeça enquanto andava de montanha russa (tem no Youtube) e por em uma discussão em um restaurante, ter mandado George Cloney não ser uma diva. 
Na mesma linha há o inacreditável CJ Hollenbach (que cabelo é esse?), que agora é meu amigo no Facebook. Tudo para o bem desse quadro! 
Ele inclusive tem uma loja em seu site oficial em que vende camisetas, canecas, almofadas e um lindo calendário com ele de sunga sobre um tapete de leopardo.
Agora vocês já sabem o que pedir de aniversário! Tá, parei... 

Entre as mulheres Cindy Guyer, é uma das mais famosas tendo aparecido em centenas de livros. 
Na verdade a Wikipédia cita milhares de capas de livros e revistas. 
Pessoalmente acho que nunca vi mais gorda, mas admito que sou péssima fisionomista. De todos, só reconheci o Paul Marron, que esteve na capa do dos livros do Rehvenge e do Lothaire e é realmente muito bonito. 
Eu que sou capaz de esquecer até o nome da Diana Palmer fiquei impressionada ao descobrir a legião de fãs e sites dedicados a esses modelos que existem e também as convenções de romances em que comparecem autoras, modelos e artistas.
E é difícil deixar de notar como é algo afastado da nossa realidade. Por aqui mal conseguimos ler nossos livrinhos em público, quanto mais fazer eventos sobre eles. 
O que no final das contas é uma benção, porque não tem amor por romances que explique alguém pagar para tirar foto com um viking falso todo trabalhado no óleo corporal. 
Alguns bonitões que fizeram capas de romances, outros não mas bem que podiam: Nathan Kamp, o modelo Tommy Dunn, o ator Taylor Kinney e o lindo Igor Rickli que é o vilão da novela Flor do Caribe.













Dicas de alguns livrinhos imperdíveis para vocês. Andei lendo muito dessa vez, então tem bastante coisa...

Sombras do Crepúsculo da Linda Howard: Livro maravilhoso que resume bem o que os romances tinham de melhor na década de 80: tramas marcantes e personagens fortes e impressionantes. 
A história acontece ao longo da vida do casal protagonista. Eles fazem parte de uma família tradicional e ela é o típico patinho feio. 
O mocinho é casado com a prima perfeita e depois de uma tragédia eles só voltam se encontrar muitos anos depois. 

Princesa Veneno da Kresley Cole: Não é bem um romance, mas uma distopia. O livro é sobrenatural, sobre uma garota que vê suas alucinações sobre o fim do mundo se tornarem realidade. 
Junto com o bad boy da escola tenta sobreviver e descobrir a verdade sobre si mesma e outros jovens predestinados. É empolgante e bem escrito. 

O Desejo de Natal de Lady Sophie da Grace Burrowes: O livro é leve, com um bebê fofo pelo qual o casal principal se apaixona. A mocinha é filha de um duque e ele um barão, se encontram sem saber a identidade um do outro e ficam isolados por causa da neve na casa dela, que está vazia. 
O único problema é que a narrativa é lenta algumas vezes. 

Uma Dama De Aluguel da Amanda Quick : Fiquei economizando esse livrinho para ele não acabar rápido. A história é deliciosa, com protagonistas carismáticos e inteligentes. 
A mocinha é esperta e independente e é contratada por um conde para fingir que é sua noiva a fim de desvendar um mistério. 
Desde o princípio ele a trata como uma parceira e não como uma empregada, sempre valorizando sua opinião e contando tudo para ela. 

Quase Inocente da Jane Feather: A mocinha é filha ilegítima do príncipe herdeiro com a amante francesa e é constantemente comparada com a mãe, uma mulher sedutora que manipulava os homens de acordo com seus interesses. Ela se apaixona pelo mocinho aos 11 anos de idade, ao ficar noiva do sobrinho dele. 
Muita coisa acontece até que possam ficar juntos. Ele é honrado e sensível e resiste o quanto pode às investidas dela. 

A Dança Da Corte da Candace Camp : De toda a série é de longe o melhor livro. O Duque e Francesca se apaixonaram anos atrás, mas ela foi obrigada a se casar com um homem muito mais velho. A redescoberta do sentimento e de sensações que ela desconhecia são deliciosas de acompanhar.

Bjs,

Maiê

3 de abril de 2013

Maiê em...



Livros e Suas Adaptações Cinematográficas

Já faz um tempo que quero escrever sobre esse assunto. 
Não sei se vocês sabem, mas tive um caso de ódio a primeira vista com o livro Cinquenta  Tons de Cinza. 
Havia lido em algum lugar que a autora se inspirou em Robert Pattinson e Kristen Stewart para criar o casal principal e era os dois que eu visualizava enquanto estava lendo.  
Eu até gosto de Crepúsculo, mas achei difícil entrar no clima imaginando Edward chupando os dedões do pé da Bella-boca-aberta. 

Eis que minha adorada irmã, que nem gosta de ler, ganha o primeiro volume de Natal e se apaixona completamente. 
Eu delicadamente digo que não gostei muito, mas mesmo assim ela resolve me emprestar a coleção completa. 
A bichinha estava tão empolgada que resolvi dar uma segunda chance e de má vontade recomecei de onde tinha parado. 
E então depois de uns capítulos – surpresa- Robert Pattison desapareceu e Henry Cavill surgiu como meu novo Christian Grey  (Calma Jenna, foi só um empréstimo, já estou te devolvendo o homi). 
E não é que imaginando o protagonista dessa maneira terminei adorando Cinquenta  Tons de Cinza? 
Não me entendam mal, ainda acho a Ana muito fraquinha. Mas com um homem daqueles marcando presença quem não ficaria um pouco lesada? 
Para a série Crossfire da autora Sylvia Day foi um pulo. Eu com minhas birras literárias comecei achando que se tratava de uma cópia ruim de Cinquenta  Tons e novamente tive que morder a língua. 
Foi a primeira vez que enrubesci lendo um livro. 
Hoje sou totalmente time Gideon. O que é aquele homem?  

E já que falei em Henry Cavill, antes da escolha do elenco da Saga Crepúsculo, Stephenie Meyer ficava papeando em seu site com os fãs e o citou como o Edward ideal. 
Olhando por esse lado, eu estou mais correta que a autora de Cinquenta  Tons, caso ela realmente tenha se inspirado no Edward para criar seu personagem... Faz sentido? 
Bem, na minha cabeça faz... rs  
Na época o Henry tinha 25 anos e não foi chamado para fazer um teste, apesar dos produtores terem lhe oferecido o papel de Carlisle, que por acaso sempre foi meu personagem preferido do livro.  No final das contas, o doutor Cullen não foi o ideal, mas não tenho nada a reclamar do ator que o interpretou, só do maquiador. 
Vamos combinar que não há beleza que resista aqueles perucões e pó branco no rosto. No cartaz do último filme Carlisle estava com o cabelo ruivo, alisado e com uma franjinha de lado. Sério, o cabeleireiro responsável merecia um chute na canela em vez de salário... 

Estou falando isso porque estão escolhendo o elenco para Cinquenta Tons de Cinza e tenho certeza absoluta que vão estragar todas as minhas fantasias. 
Semana passada a notícia era que Emma Watson seria a protagonista. Emma Watson, a Hermione de Harry Potter! 
Imaginem ela no quarto vermelho com Christian dizendo “ Menos 10 pontos para a Grifinória! “. Não!  Felizmente ela desmentiu, mas sinto que está vindo chumbo grosso por aí. 

Para animar vocês um pouquinho, fotinhos dos supostos candidatos a Christian Grey no cinema.
Alguns são figurinhas repetidas por aqui, outros são apenas boatos... 







Aqui livrinhos ótimos que foram postados recentemente aqui no blog.

O Prazer do Seu Beijo de Teresa Medeiros – Li de uma vez só. Adoro essa autora e o modo como mistura humor com situações dramáticas e tocantes. O mocinho e a mocinha tem uma história, e terminam se reencontrando em um harém de um sultão de maneira totalmente inusitada. Só para variar, os personagens secundários também são muito interessantes. 

O Pacto De Uma Dama da Renee Bernard – É o segundo de uma série bem erótica. É fácil criar empatia pela mocinha, que de repente se vê responsável por administrar um bordel. 
O mocinho é tudo de bom e na minha opinião é o destaque do livro. 

As Regras da paixão da Johanna Lindsey – Essa autora é sempre muito intensa e dessa vez escreveu um livro sobre uma princesa que é seqüestrada quando bebê e tem que lutar para recuperar seu lugar de direito. 



Beijos,

Maiê

28 de fevereiro de 2013

Maiê em...



Entre Novelas e Romances

Além de gostar de romances também sou uma grande consumidora de filmes, séries e novelas. 
Como noveleira venho me sentindo frustrada ultimamente, não tenho conseguido assistir nenhuma das que estão no ar e em grande parte devido aos protagonistas masculinos. 
Cadê os mocinhos pelos quais é fácil suspirar? Nos romances eles são muito fáceis de encontrar, mas na televisão são artigo de luxo. 
Em Salve Jorge temos o exemplo clássico do mocinho que não funciona mais, pelo menos para mim. 
Theo é possessivo, apaixonado e bonitão, mesmo assim é um chato. Pode isso Arnaldo?
Na minha humilde opinião o problema do Theo e de vários mocinhos que não agradaram muito está na parte politicamente-chata de sua personalidade. 
O Theo é sempre sério, correto (mesmo se não está) e quando deita no sofá e pede um sanduíche para a mamãe vejo todo o seu charme escorrer pelo ralo. 
Já Morena é uma boa mocinha, corajosa e intensa, só não tenho paciência para sua dificuldade em discar 190 e com três palavras acabar com todos os seus problemas... 

Curiosamente os clichês dos nossos amados livrinhos são ignorados pela maioria dos autores de novela. 
Quando são usados os resultados geralmente são ótimos, um bom exemplo é a novela Duas Caras. 
O vilão, vivido por Dalton Vigh, passa a ser o mocinho, depois que descobre que tinha um filho com a ex-mulher. 
Outro problema das novelas brasileiras é o excesso de personagens, Salve Jorge começou com nada menos que 90. 

A Vida da Gente (novela das seis de 2011, pela qual sou apaixonada) tinha metade disso e todos os núcleos tinham boas histórias, além de um clichê gigante como premissa: Um triângulo amoroso, daqueles. 
Se a Vida da Gente fosse um livrinho, seria daqueles de chorar até não poder mais. 
Nos melhores romances o casal vai descobrindo o sentimento aos poucos, mesmo que a atração seja explosiva, não se dão conta que estão apaixonados logo de cara (pelo menos não as duas partes) e nós, as leitoras ficamos torcendo pelos encontros e pelo momento em que a descoberta aconteça. 
Nas novelas, poucas vezes isso é explorado. É sempre um arrebatador amor a primeira vista. 
Se o casal é chato, pode apostar que levaram menos de um capítulo para se apaixonar e declarar. 
Nos livros, homens mais velhos podem ser muito charmosos e atraentes, mas aposto que quando você lê um romance desse tipo não imagina Tony Ramos ou José Meyer. Nada contra, são grandes atores, mas não agüento a Globo querer vender galãs geriátricos a força. 
Eu sei bem que livros e televisão são veículos diferentes, mas bons personagens e bons enredos possuem elementos universais.

Um herói romântico que defenda sua amada é sempre muito mais interessante que aquele que deixa ela ser enganada, traficada, chantageada e despachada para Turquia duas vezes, sem perceber nada. Fala sério... Que mulher trocaria um irmão De Burgh ou um membro da Irmandade da Adaga Negra por um Theo da vida? Nem que viesse com cavalo e farda de brinde! 

Bjs Maiê 

Como falei de novelas, nada mais justo que alguns dos atores mais bonitos da televisão, para ilustrar esse post. Thiago Lacerda, Ricardo Pereira, Rodrigo Hilbert, Paulo Rocha, Cauã Reymond e Reynaldo Gianecchini








Pra vocês três livrinhos bem legais:

Se passa no Velho Oeste, a mocinha é muito pobre e vive com um pai violento.
Sem opção, vê um anúncio de um viúvo que procura uma esposa e resolve se candidatar.
O mocinho é o homem que a levará até seu futuro marido, ele é arrogante e demora bastante para perceber o quanto a mocinha é especial. O livro tem várias reviravoltas e é bem interessante.

Li esse livro em uma noite só. A mocinha é adorável e muito atrevida. Ela é uma costureira que vive na Inglaterra, sua família é nobre, com péssima fama e perdeu tudo durante a Revolução Francesa. Ela e as irmãs são ambiciosas e sabem se virar muito bem sozinhas.
Para conquistar uma nova cliente ela se aproxima do futuro noivo da mulher:O Duque de Clevedon. 
A atração é imediata e os jogos de sedução entre os dois são bem sofisticados.

Adora essa autora e me diverti muito lendo esse livro.
A mocinha é secretária de um nobre que tem uma editora.
Ela é super eficiente, controlada e quer ser escritora. 
Um dia ela descobre que o seu patrão nunca leu nenhum dos manuscritos que mandou para ele.
Furiosa, se demite e vai trabalhar para a concorrência, deixando o mundo dele de pernas para o ar.
O casal principal é hilário e tem uma relação muito fofa.

PS: Quem gosta de comédias românticas não pode perder "O Lado Bom da Vida" com Jennifer Lawrence e Bradley Cooper.

Maiê

28 de dezembro de 2012

Maiê em...




 Livros Para o Final do Ano

Essa é a última coluna do ano, demorei séculos para decidir o que escrever.
Tinha que ser algo especial, então decidi falar sobre um dos meus assuntos preferidos: Romance.
Seja na literatura, no cinema ou na vida real o amor é algo poderoso.
É curioso como boa parte das pessoas não percebem isso, mas nós, leitoras vorazes de histórias românticas. Ainda acreditamos em um monte de coisas que para a maioria é utopia.
Não estou falando de príncipes encantados e afins, mas da possibilidade de que o que é bom prevaleça contra o resto.
Estou piegas demais no texto de hoje? Não posso evitar essa época do ano me deixa assim... rs ... Mas vamos ao que interessa:
Elaborei uma lista com as histórias mais românticas que li em 2012 e dividi em algumas categorias.
Misturei romances de banca, de livraria, livros clássicos e outros nem tanto.

Carta a D : Melhor Declaração de Amor
Último livro do poeta André Gorz, escrito para homenagear sua esposa.
É uma história real e imperfeita. Vejam esse trecho:
“Você acabou de fazer oitenta e dois anos. Continua bela, graciosa e desejável.
Faz cinquenta e oito anos que vivemos juntos, e eu amo você mais do que nunca.
Recentemente, eu me apaixonei por você mais uma vez, e sinto em mim, de novo, um vazio devorador, que só o seu corpo estreitado contra o meu pode preencher.
À noite eu vejo, às vezes, a silhueta de um homem que, numa estrada vazia e numa paisagem deserta, anda atrás de um carro fúnebre. Eu sou esse homem. É você que esse carro leva.
Não quero assistir à sua cremação; nem quero receber a urna com as suas cinzas.
Ouço a voz de Kathleen Ferrier cantando: “O mundo está vazio, não quero mais viver”, e desperto.
Eu vigio a sua respiração, minha mão toca você. Nós desejaríamos não sobreviver um à morte do outro. Dissemo-nos sempre, por impossível que seja, que, se tivéssemos uma segunda vida, iríamos querer passá-la juntos.” 
Sim, é desses para ler com um lenço do lado.

Mocinha mais Fodástica: A Rose de Vampire Academy-
Acho que todo mundo já está um pouco cansado de vampiros, mas a Rose não poderia ficar de fora da minha lista. Ela é forte, segura, irônica, luta pelo que quer e pelas pessoas que ama.
Se existe um mundo de fantasia, Bella Swan e seu alter ego Anastasia Steele deviam procurar Rose para aprender umas coisinhas sobre auto-estima. Comecei a ler a série há algum tempo, mas terminei só esse ano.

Escritora revelação: Sarah MacLean.
Autora que descobri aqui no blog escreve o meu tipo de romance preferido. Até agora só têm dois livros disponíveis, espero ansiosamente pelo próximo.

Série Revelação: A Irmandade da Adaga Negra
Bem, revelação para mim.  Eu só fui ler esse ano, ouvia todo mundo falar, mas quando dava de cara com aquelas primeiras páginas cheia de termos e explicações eu desistia de continuar a leitura.
Finalmente insisti e me surpreendi com o quanto a história e os personagens são envolventes.

Maior decepção: Amante Consagrado da Irmandade da Adaga Negra.
Protagonista drogado? Sério mesmo J.R. Ward ? Estava na maior expectativa e me decepcionei um bocado com o livro.

Maior Expectativa: O Nick de O Sequestro De Julia.Tem um livro com ele, não tem?
Ele é o vilão do primeiro livro e terminei ficando mais interessada nele que no mocinho.

Esses foram meus preferidos de 2012, quais foram os de vocês?


Espero que tenham tido um Natal melhor que o meu... esperei aparecer aqui em casa um Papai Noel parecido... só um pouquinho com um desses mas não veio nenhum!!





  
Desejo a todas um feliz Ano Novo, um 2013 cheio de realização!

Beijos, 

Maiê



PS:Ultimamente tenho me atrasado bastante ao escrever o quadro por causa de alguns compromissos de trabalho, mas é um grande prazer poder conversar e falar um pouco dos nossos amados livrinhos!