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16 de agosto de 2012

Maiê em...




Romances X História



Sou apaixonada por história e essa semana enquanto pesquisava algumas coisas acabei indo parar em uma página sobre os vikings. 
Gosto demais de livros sobre eles, principalmente quando estou em uma vibe “Cinqüenta Tons de cinza”, porque como vocês sabem bem não existe romance meia boca envolvendo nossos amigos nórdicos. 
Quando há um viking no meio, o romance sempre contém cenas hot, afinal como não ter pegada sendo guerreiros altos, fortes e deliciosamente loiros? 

O caso é que essa página em que entrei jogou por terra todas as minhas fantasias envolvendo os vikings. 
Vocês sabiam,por exemplo, que a altura média dos vikings era cerca de 1,70m e que muitos tingiam o cabelo com uma mistura especial a fim de ficarem loiros e eram especialistas em roubar mosteiros? 
Agora imaginem a cena: você por acaso tropeça em uma lâmpada mágica. 
Acabou de ler a trilogia da Johanna Lindsey e super empolgada resolve pedir ao gênio um viking só seu. 
Mas em vez de Brad Pitt escandinavo, o que aparece na sua frente é um cara baixinho, oxigenado e cuja profissão é roubar imagens de Santo Antônio. 
Ops, seu primeiro pedido não deu certo, mas você ainda tem dois pedidos e tenta de novo. 
Depois de muito pensar decide se arriscar nos romances contemporâneos e pede ao gênio um bilionário grego, possessivo e dominador bem ao estilo dos livrinhos da Lynne Graham. 
O gênio estala os dedos, e eis que aparece na sua frente Aristóteles Onassis ressuscitado. 
Já era hora de chutar a tal lâmpada, mas é você é brasileira, não desiste nunca e vai tentar a sorte com seu ultimo pedido. 
Dessa vez não tem erro, você pede um nobre guerreiro escocês, já que eles são sempre tudo de bom. 
Novamente o gênio faz sua mágica e você ganha William Wallace em carne osso e narigão. 

 E o pior de tudo é que o resultado seria o mesmo com qualquer estereótipo de mocinho. 
Não há romance que resista a realidade histórica. 
É claro que um livrinho histórico escrito com cuidado é mais gostoso de ler. 
Primeiro porque nós terminamos aprendendo um pouco. Um pouco não, aprendemos bastante. 
Qualquer leitora de romances da época da regência sabe responder sem esforço o nome de uma famosa batalha das guerras napoleônicas, quem foi o almirante que venceu Napoleão e qual era o clube mais exclusivo de Londres no século XIX. E não são apenas os acontecimentos e referencias, também é bom ler livros em que os autores se preocupam em mostrar os costumes e pensamento vigente da época em que se passa a história. 
Eu confesso que me irrito um pouco quando personagens ignoram completamente a sociedade em que supostamente deveriam estar inseridos. 
Isso acontece muito com mocinhas excessivamente independentes e cheias de liberdades em uma época em que sabemos que tinham pouquíssimos direitos. 
Mas que a realidade histórica pare por aí nos livrinhos. 
Quero continuar lendo sobre vikings sexys, e bilionários lindos. 
Os mocinhos e mocinhas devem ser sempre cheirosos e de cabelos sedosos mesmo quando o livro se passar em plena idade média, vocês não acham? 
Para animar um pouco essa quinta-feira trouxe três vikings de fazer qualquer uma babar. 
Acho que detectei aqui no blog uma leve preferência pelos morenos, rs, mas sério, não tem como não gostar desses loiros aqui. 
Divirtam-se! 




Vai  para vocês três livrinhos sobre Vikings : Ou eu gosto muito, ou realmente é difícil achar um romance ruim com esse tema. Vou indicar alguns que li recentemente.


Em comum os três têm um toque de humor , vale a pena conferir.

 Dominando Meu Viking da Agel Lynn : O mocinho viking é o líder da aldeia e tem certeza absoluta que é o  gostosão do pedaço. A mocinha é atrapalhada e dá para rir bastante com algumas situações.

 O Urso E A Noiva da Jianne Carlo (Vikings Warriors) : Viking moreno com cicatriz e protetor. É o primeiro de uma série que conta a história dos irmãos vikings.

 O Pacificador da Jianne Carlo (Vikings Warriors): Da mesma série, mas é mais engraçado que o anterior. Mocinha com muita atitude e mocinho com ótimas tiradas.

Bjs,

Maiê