A viúva Mary Frances MacGregor jurou que nunca sucumbirá à manipulação de outro inglês bonito, mas se apaixona pelo solitário e rejeitado Matthew Daniels. Tanto Mary Fran quanto Matthew sabem mais do que desejam sobre estar sozinhos e isolados, mesmo em meio à família. Eles anseiam por se entender também, mas velhos segredos e lealdades familiares divididas ameaçam custar-lhes a chance de felicidade compartilhada.
Capítulo Um
Um vislumbre de Lady Mary Frances MacGregor, e Matthew Daniels esqueceu tudo sobre a paisagem de tirar o fôlego das Highlands e o propósito errôneo de sua visita a Aberdeenshire.
— Durante a sua estadia, nossa casa será sua — disse Lady Mary Frances. Ela caminhava ao longo do corredor da casa de campo de seu irmão com propósito, não com o andar afetado e espartilhado de uma senhora de Londres, e ela tinha música em sua voz. Sua caminhada também continha música, no ritmo e na oscilação de seus quadris, no farfalhar de suas anáguas e na passada nítida de suas botas no piso de madeira polida.
Embora o que a música tinha a ver com algo, Matthew não conseguia entender. — Os espanhóis têm um ditado semelhante milady: mi casa es su casa.
— Minha casa é sua casa. — Ela adivinhou ou fez a tradução facilmente. — Você já foi para a Espanha, então?
— No Exército de Sua Majestade, pode-se viajar muito.
Uma sombra vincou sua sobrancelha, rapidamente banida e substituída por um sorriso. — E agora você viajou até a nossa porta. Este é o seu quarto, Sr. Daniels, embora tenhamos outros se você preferir uma vista diferente.
Ela entrou na sala antes dele, deixando Matthew vagamente desconcertado. Uma jovem adequada não estaria sozinha com um cavalheiro em seus aposentos privados, e Mary Frances MacGregor, sendo filha de um conde, era uma dama, mesmo no sentido de ter um título de cortesia… embora Matthew nunca tivesse conhecido uma dama com cabelos daquele tom brilhante de vermelho escuro, ou uma figura tão perfeitamente desenhada para frustrar o autocontrole cavalheiresco de um homem.
— A vista é bastante aceitável.
A vista era magnífica, incluindo as costas de Lady Mary Frances quando ela se curvou para lutar com o caixilho da janela. Ela era uma mulher robusta, alta e bem formada, e Matthew suspeitava que seus braços seriam musculosos, não os apêndices lisos e claros que um cavalheiro poderia ver em uma festa no jardim em Londres.
— Permita-me. — Ele foi para o lado dela e balançou a faixa nas corrediças, içando a coisa facilmente para permitir a entrada de um pouco de ar fresco.
— As criadas vão fechar na hora do chá — disse Lady Mary Frances. — As noites podem ser agitadas, mesmo no alto verão. Você vai precisar de um banho antes do jantar?
Ela fez a pergunta casualmente… apenas uma anfitriã perguntando sobre o bem-estar de um convidado… mas seu olhar se deslizou sobre ele, um rápido e avaliador movimento de olhos verdes com um toque de especulação. Ele poderia não caber em uma banheira antiquada, era o que o olhar dizia, nada mais.
Mesmo assim, ele queria muito ficar limpo após longos dias de viagem. — Se não for um problema?
— Sem problemas. A câmara de banho fica no final do corredor à esquerda, a cisterna está cheia e as caldeiras funcionam desde o meio-dia.
Ela olhou para o guarda-roupa vazio, passando perto o suficiente de Matthew para que ele sentisse o cheiro de algo feminino… Flores. Não rosas, que provavelmente eram as únicas flores que ele conhecia pelo cheiro, mas… mais frescas do que rosas, menos enjoativas.
— Se precisar de alguma coisa para tornar sua visita mais agradável, Sr. Daniels, basta pedir, e nós cuidaremos. A hospitalidade das Highlands não é apenas matéria de lendas.
— Meus agradecimentos.
Capítulo Um
Um vislumbre de Lady Mary Frances MacGregor, e Matthew Daniels esqueceu tudo sobre a paisagem de tirar o fôlego das Highlands e o propósito errôneo de sua visita a Aberdeenshire.
— Durante a sua estadia, nossa casa será sua — disse Lady Mary Frances. Ela caminhava ao longo do corredor da casa de campo de seu irmão com propósito, não com o andar afetado e espartilhado de uma senhora de Londres, e ela tinha música em sua voz. Sua caminhada também continha música, no ritmo e na oscilação de seus quadris, no farfalhar de suas anáguas e na passada nítida de suas botas no piso de madeira polida.
Embora o que a música tinha a ver com algo, Matthew não conseguia entender. — Os espanhóis têm um ditado semelhante milady: mi casa es su casa.
— Minha casa é sua casa. — Ela adivinhou ou fez a tradução facilmente. — Você já foi para a Espanha, então?
— No Exército de Sua Majestade, pode-se viajar muito.
Uma sombra vincou sua sobrancelha, rapidamente banida e substituída por um sorriso. — E agora você viajou até a nossa porta. Este é o seu quarto, Sr. Daniels, embora tenhamos outros se você preferir uma vista diferente.
Ela entrou na sala antes dele, deixando Matthew vagamente desconcertado. Uma jovem adequada não estaria sozinha com um cavalheiro em seus aposentos privados, e Mary Frances MacGregor, sendo filha de um conde, era uma dama, mesmo no sentido de ter um título de cortesia… embora Matthew nunca tivesse conhecido uma dama com cabelos daquele tom brilhante de vermelho escuro, ou uma figura tão perfeitamente desenhada para frustrar o autocontrole cavalheiresco de um homem.
— A vista é bastante aceitável.
A vista era magnífica, incluindo as costas de Lady Mary Frances quando ela se curvou para lutar com o caixilho da janela. Ela era uma mulher robusta, alta e bem formada, e Matthew suspeitava que seus braços seriam musculosos, não os apêndices lisos e claros que um cavalheiro poderia ver em uma festa no jardim em Londres.
— Permita-me. — Ele foi para o lado dela e balançou a faixa nas corrediças, içando a coisa facilmente para permitir a entrada de um pouco de ar fresco.
— As criadas vão fechar na hora do chá — disse Lady Mary Frances. — As noites podem ser agitadas, mesmo no alto verão. Você vai precisar de um banho antes do jantar?
Ela fez a pergunta casualmente… apenas uma anfitriã perguntando sobre o bem-estar de um convidado… mas seu olhar se deslizou sobre ele, um rápido e avaliador movimento de olhos verdes com um toque de especulação. Ele poderia não caber em uma banheira antiquada, era o que o olhar dizia, nada mais.
Mesmo assim, ele queria muito ficar limpo após longos dias de viagem. — Se não for um problema?
— Sem problemas. A câmara de banho fica no final do corredor à esquerda, a cisterna está cheia e as caldeiras funcionam desde o meio-dia.
Ela olhou para o guarda-roupa vazio, passando perto o suficiente de Matthew para que ele sentisse o cheiro de algo feminino… Flores. Não rosas, que provavelmente eram as únicas flores que ele conhecia pelo cheiro, mas… mais frescas do que rosas, menos enjoativas.
— Se precisar de alguma coisa para tornar sua visita mais agradável, Sr. Daniels, basta pedir, e nós cuidaremos. A hospitalidade das Highlands não é apenas matéria de lendas.
— Meus agradecimentos.
Série concluída