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10 de abril de 2010

Mestre da Sedução


Traição... Vingança... Desejo!

Por decreto real,
Meirion é prometida em casamento a um cavaleiro da dinastia de York.

Desesperado com a idéia de entregar a filha a um guerreiro inimigo,
o pai de Meirion arma uma cilada para Godric Montgomery, embora não antes que os dois troquem um beijo do qual ela jamais esqueceria...

Enviado como escravo para o Oriente, Godric se toma o divertimento predileto de uma princesa árabe.
Mas ao dar à luz a filha de Godric, ela não vacila em despachá-lo para bem longe, levando o bebê nos braços.
Godric está livre outra vez, porém sete anos de sua vida foram perdidos, e ele não descansará enquanto não se vingar da mulher que o traiu...
Godric volta para reivindicar a noiva que lhe foi prometida.
Apesar da intenção de resistir a seu captor, o desejo que Meirion sente por ele a consome, e a cada pequeno sinal de rendição a alma do guerreiro se inflama, lançando-o num conflito contra um novo adversário... Seu próprio coração!

Capítulo Um

Castelo de Whitestone, Inglaterra, Novembro de 1470
Lady Meirion observava uma minúscula teia de aranha no batente da porta, enquanto esperava para trair seu noivo. Seus pés, calçados de chinelos, batiam impacientes contra o piso vermelho e preto da capela. Se pelo menos pudesse fazer seu pai entender que seu noivado poderia ser rompido com diplomacia, sem ter de usar a força.
Por que os homens não entendem que violência só gera mais violência?
— Prometa-me que não o matará, papai. Force-o a assinar os papéis e acabe logo com isso.
— Farei o que achar melhor — a voz do seu pai se fez ouvir atrás de uma tela de madeira com a imagem pintada de uma Bíblia.
O cheiro de incenso da igreja penetrava nas narinas de Meirion, provocando-lhe náusea.
— Detesto servir de isca, papai. O contrato, certamente, po¬de ser quebrado de outra maneira.
— Não há outra maneira — disse seu pai, furioso, a voz ressoando na igreja vazia. — Edward forçou o noivado, e nós forçaremos o rompimento. Você ficará sentada aí até que isso termine.
— Não sou mais uma criança, papai — Meirion declarou, em um tom de voz desafiador.
— Você só tem quinze anos.
— Idade suficiente para me casar — ela rebateu.
A figura alta e magra de seu pai saiu de trás da tela pintada, punhos fechados e capa vermelha sobre a armadura ondulando à medida que ele caminhava em direção à filha. Ele tinha a barba grisalha e os cabelos despenteados como se não os tivesse alisado depois de haver tirado o elmo.
— Desafie-me, e eu com certeza matarei o bastardo! — Ele deu um soco no altar de madeira, fazendo com que uma vela acesa caísse sobre o ladrilho do piso.
Meirion ajeitou o véu sobre a cabeça e enfrentou o olhar do pai. Por que os homens preferem guerrear, quando a diplomacia conseguiria atingir os mesmos objetivos? Os cemitérios já estavam repletos de vítimas do conflito entre a casa de Lancaster e a casa de York.
Seu pai se aproximou e parou em frente a ela, o cenho carregado.
— Filha, você é uma Lancaster ou uma York?
— Papai, por favor. O senhor sabe que a minha lealdade é verdadeira — Meirion o encarou. — Henry recuperou o trono. Talvez possamos romper o contrato de noivado legalmente.
— Legalmente? Bah! — Ioworth ergueu o punho no ar, como se lutasse com monstros invisíveis. — Sua mãe foi estuprada legalmente?

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