Um cavaleiro em perigo
Quando Sebastian, conde de Langlinais, caiu na armadilha das conspirações de seu irmão vilão, ele não teve escolha a não ser pedir ajuda à sua noiva virgem, uma esposa que ele não via desde o dia em que se casaram quando crianças. Ele havia planejado que ela continuasse sendo sua esposa apenas no nome, porém Sebastian não contava que ficaria encantado com sua beleza. Mas ele poderia realmente contar a ela a razão secreta pela qual seu amor nunca poderia acontecer…?
Uma noiva esperando
Julianna, criada no convento, passara seus dias aprendendo as artes da esposa… e suas noites desejando o homem com quem se casou há tanto tempo. Chamada para se juntar a ele, a ingênua noiva ficou cara a cara com um homem tão viril, tão poderoso que estremeceu em sua presença. E apesar de ele estar lhe pedindo para ir contra tudo que ela considerava verdadeiro, ela não resistiu a se render… mesmo isso implicando em perder a própria alma.
Capítulo Um
Castelo de Langlinais
Inglaterra, 1251
Todas as noivas ficavam tão apavoradas?
Suas mãos pareciam geladas, apesar do fato de que o ar estava pesado com o calor do verão. Que estranho que suas palmas estivessem frias e úmidas ao mesmo tempo. Julianna enxugou-as disfarçadamente na túnica. O vestido bordado que ela usava era pesado demais para o clima quente. Um véu estava preso ao chapeuzinho em seu cabelo solto, a faixa do queixo parecia como se a estivesse estrangulando.
Ela temeu este dia durante anos. Ela tinha apenas cinco anos quando foi conduzida pela mão de sua mãe para o lado de seu pai no solar. A sala estava quente e abafada e lotada de pessoas. Eles falaram palavras que ela mal entendeu, sobre vassalos e juramentos e territórios e terras. Você entende, Julianna? foi perguntado a ela. Ela assentiu e disse as palavras conforme as instruções. Então, ela viu o menino, alto com o cabelo castanho e impaciente batendo o pé. Ele sorriu para ela, mas ela apenas fez uma careta para ele, então se enfiou atrás das saias de sua mãe novamente.
Ela não o viu novamente depois que foi conduzida para fora da sala. Só mais tarde ela soube que era o dia de seu casamento, e o menino, seu marido.
No convento, ela era conhecida como Noiva de Langlinais, apesar de nunca ter visto o castelo antes, e seu marido apenas uma vez. Durante a maior parte de sua vida viveu nas Irmãs da Caridade, preparando-se para o papel de castelã daquele vasto domínio. Passou anos dentro daquelas paredes cinzentas, esperando por este dia.
Outro nome foi dado a ela pelas meninas adotadas no convento. Julianna, a Tímida. Julianna, a Ratinha. — Elas estão com ciúme de sua posição — dissera-lhe a abadessa. Ignore suas palavras. Não lhes dê atenção. Ela nunca disse à abadessa que suas provocações soavam com uma verdade inegável. Ela tinha medo do escuro, não gostava da altura atingida mesmo quando estava de pé sobre um banquinho, evitava o lago da propriedade do convento. Na jornada para cá, ela descobriu que cavalos poderiam ser adicionados à lista de coisas que ela escolheria evitar se pudesse.
Mas nem sempre foi assim. Antes, ela fora corajosa e ousada. Como no dia em que fez uma careta para o menino que a encarou. O mesmo menino que agora era um homem e o marido que ela esperava. Esteve vivendo em um limbo agradável, casada, porém sem ser forçada a ser uma esposa. Dez anos se passaram, depois doze. Em uma época em que a maioria das noivas teria se juntado a seus maridos, ela havia sido avisada de que Sebastian, conde de Langlinais, havia feito uma cruzada. Dois anos depois, ele voltara. Uma semana atrás, chegou-lhe a notícia, explicando que seu marido tinha sido preso pelos infiéis, resgatado e depois libertado. Não havia mais razão para adiar sua ida até ele.
A viagem desde o convento das Irmãs da Caridade não demorou mais do que algumas horas, com a procissão de vinte soldados a acompanhá-la numa demonstração de honra e força esperada para a noiva de um cavaleiro, a esposa de um senhor. Ao anoitecer, eles haviam cavalgado pelos portões de Langlinais. Uma hora atrás, ela fora escoltada até o grande salão e deixada lá ao lado da lareira. Ela podia ouvir a leve brisa de verão suspirar, como se chamasse seu nome. Julianna. Era mais um aviso do que boas-vindas.
O grande salão em Langlinais era facilmente três vezes maior do que a casa de sua infância e decorado com mais luxo.
Quando Sebastian, conde de Langlinais, caiu na armadilha das conspirações de seu irmão vilão, ele não teve escolha a não ser pedir ajuda à sua noiva virgem, uma esposa que ele não via desde o dia em que se casaram quando crianças. Ele havia planejado que ela continuasse sendo sua esposa apenas no nome, porém Sebastian não contava que ficaria encantado com sua beleza. Mas ele poderia realmente contar a ela a razão secreta pela qual seu amor nunca poderia acontecer…?
Uma noiva esperando
Julianna, criada no convento, passara seus dias aprendendo as artes da esposa… e suas noites desejando o homem com quem se casou há tanto tempo. Chamada para se juntar a ele, a ingênua noiva ficou cara a cara com um homem tão viril, tão poderoso que estremeceu em sua presença. E apesar de ele estar lhe pedindo para ir contra tudo que ela considerava verdadeiro, ela não resistiu a se render… mesmo isso implicando em perder a própria alma.
Capítulo Um
Castelo de Langlinais
Inglaterra, 1251
Todas as noivas ficavam tão apavoradas?
Suas mãos pareciam geladas, apesar do fato de que o ar estava pesado com o calor do verão. Que estranho que suas palmas estivessem frias e úmidas ao mesmo tempo. Julianna enxugou-as disfarçadamente na túnica. O vestido bordado que ela usava era pesado demais para o clima quente. Um véu estava preso ao chapeuzinho em seu cabelo solto, a faixa do queixo parecia como se a estivesse estrangulando.
Ela temeu este dia durante anos. Ela tinha apenas cinco anos quando foi conduzida pela mão de sua mãe para o lado de seu pai no solar. A sala estava quente e abafada e lotada de pessoas. Eles falaram palavras que ela mal entendeu, sobre vassalos e juramentos e territórios e terras. Você entende, Julianna? foi perguntado a ela. Ela assentiu e disse as palavras conforme as instruções. Então, ela viu o menino, alto com o cabelo castanho e impaciente batendo o pé. Ele sorriu para ela, mas ela apenas fez uma careta para ele, então se enfiou atrás das saias de sua mãe novamente.
Ela não o viu novamente depois que foi conduzida para fora da sala. Só mais tarde ela soube que era o dia de seu casamento, e o menino, seu marido.
No convento, ela era conhecida como Noiva de Langlinais, apesar de nunca ter visto o castelo antes, e seu marido apenas uma vez. Durante a maior parte de sua vida viveu nas Irmãs da Caridade, preparando-se para o papel de castelã daquele vasto domínio. Passou anos dentro daquelas paredes cinzentas, esperando por este dia.
Outro nome foi dado a ela pelas meninas adotadas no convento. Julianna, a Tímida. Julianna, a Ratinha. — Elas estão com ciúme de sua posição — dissera-lhe a abadessa. Ignore suas palavras. Não lhes dê atenção. Ela nunca disse à abadessa que suas provocações soavam com uma verdade inegável. Ela tinha medo do escuro, não gostava da altura atingida mesmo quando estava de pé sobre um banquinho, evitava o lago da propriedade do convento. Na jornada para cá, ela descobriu que cavalos poderiam ser adicionados à lista de coisas que ela escolheria evitar se pudesse.
Mas nem sempre foi assim. Antes, ela fora corajosa e ousada. Como no dia em que fez uma careta para o menino que a encarou. O mesmo menino que agora era um homem e o marido que ela esperava. Esteve vivendo em um limbo agradável, casada, porém sem ser forçada a ser uma esposa. Dez anos se passaram, depois doze. Em uma época em que a maioria das noivas teria se juntado a seus maridos, ela havia sido avisada de que Sebastian, conde de Langlinais, havia feito uma cruzada. Dois anos depois, ele voltara. Uma semana atrás, chegou-lhe a notícia, explicando que seu marido tinha sido preso pelos infiéis, resgatado e depois libertado. Não havia mais razão para adiar sua ida até ele.
A viagem desde o convento das Irmãs da Caridade não demorou mais do que algumas horas, com a procissão de vinte soldados a acompanhá-la numa demonstração de honra e força esperada para a noiva de um cavaleiro, a esposa de um senhor. Ao anoitecer, eles haviam cavalgado pelos portões de Langlinais. Uma hora atrás, ela fora escoltada até o grande salão e deixada lá ao lado da lareira. Ela podia ouvir a leve brisa de verão suspirar, como se chamasse seu nome. Julianna. Era mais um aviso do que boas-vindas.
O grande salão em Langlinais era facilmente três vezes maior do que a casa de sua infância e decorado com mais luxo.
Série Lang.
01- Meu Amado
01- Meu Amado
Série concluída