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5 de junho de 2011

Nos Braços Do Pirata


Um pirata sem escrúpulos…

O aristocrata inglês Morgan Scott, conhecido como O Diabo, atacava sem piedade a todas as naves que cruzavam o oceano Atlântico procurando vingar-se pelos cinco anos de brutal cativeiro que tinha passado a bordo de um navio espanhol.
Quando seu navio abordou o Santa Cruz, encontrou a ocasião perfeita para levar a cabo essa vingança: uma inocente dama espanhola, recém saída do convento, cujo corpo podia fazer seu pára desse modo humilhar a sua gente.
Mas logo Morgan se encontrou dividido entre o desejo de vingança e a paixão que lhe provocava.
Uma estranha cativa….
A vida de Luzia Santiago mudou de forma traumática quando seu pai lhe informou que tinha acordado seu matrimônio com o poderoso governador de Cuba, e que, portanto tinha que deixar o convento no que tinha vivido até agora e no que era feliz.
Sua situação não melhorou com a repentina abordagem que sofreu seu navio em águas do Caribe.
Mas embora temesse por sua sorte nas mãos daquele poderoso e temível pirata, Luzia lutava contra o transbordante desejo que lhe inspirava, com aqueles olhos azuis como o mar e aquele corpo flexível cujos músculos pareciam tirados da estátua de um deus grego.
Por mais que estivesse se fazendo passar por monja, as emoções que sentia entre os fortes braços de Morgan era algo menos santo, e foram consumindo a cólera que os separava até que não tiveram mais remédio que render-se a seus sentimentos...

Nota da revisora Maristela: Todos os livros dessa escritora são fabulosos, e neste ela se superou, o pirata nos faz sentir todo tipo de emoções contraditorias.
Havia momentos em que ele era um fofo, e em outros queria mata-lo, mas o principal é que o livro prende a atenção do inicio ao fim, com cenas de tirar o folego!!! LEIAM!!!!

Capítulo Um

Cádiz Espanha - 1587

—Me dá no mesmo quão piedosa seja, minha filha. Está em jogo a honra da família
—afirmou enfaticamente Dom Eduardo Santiago. — Vais deixar o convento e vai para Cuba se casar com Dom Diego de Fujo.
Envolta em um apagado hábito cinza, Luzia Santiago ficou perceptivelmente tensa e elevou o queixo em um gesto de desafio quase sem precedentes.
Os dez anos que passou junto à mãe abadessa e as monjas do Convento da Mãe de Deus lhe inculcando submissão e obediência se desvaneceram no ar ali mesmo, porque não podia permitir que aquilo ocorresse sem opor-se.
Não a sacrificariam pela honra de seu pai.
—Não quero me casar com Dom Diego, pai. Nem tampouco quero sair da Espanha.
Estou bastante satisfeita aqui no convento. Dentro de um mês vou fazer os votos definitivos e servirei felizmente a Deus para sempre.
—Se seu entusiasmo era um pouco forçado, ela fez como se não se desse conta.
Ser monja era sua maior meta na vida.
—Precisamente por isso vim, Luzia —lhe disse Dom Eduardo. — Nunca quis que te fizesse religiosa.
Quando tinha dez anos era incorrigível e por isso te trouxe aqui, para que as boas monjas do convento lhe domassem e lhe educassem.
Sua mãe acabava de morrer, e eu não era capaz de me ocupar de uma menina com tanto caráter.
Já era muito para mim criar a seus irmãos.
Mas nunca tive intenção de te deixar aqui para sempre.
Está prometida a Dom Diego há anos, e ele já começa a ficar impaciente.
A mãe abadessa me assegurou que está preparada para te converter em esposa.
Luzia estremeceu, imaginando o repugnante que seria entregar seu corpo a um homem, especialmente a um homem a quem mal conhecia.
—Por favor, pai, por que não quer ver que fui feita para uma vida de prece e recolhimento? Eu quero ser esposa de Cristo.

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