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30 de outubro de 2017

O Senhor do Dragão

Londres 1214 ...

Uma donzela com coração de guerreiro
Em uma hora horrível, a vida de Rose de Ayrdale foi despedaçada. 
Lord Dragon, um dos cavaleiros mais fervorosos do rei John, trouxe a notícia de que o pai de Rose estava morto e revelou que tinha sido enviado pelo rei para reivindicar a propriedade para si, além da ordem para se casar com a viúva ou com a filha do traidor.
Rose estava certa de que nem sua mãe, triste em seu luto e nem Starla, sua irmã gêmea que desejava se tornar uma freira, aguentariam se casar com Lord Dragon. Mas era igualmente claro que seu novo senhor não desejava se ligar a uma donzela desafiadora como Rose. Ela decidiu em questão de segundos que deveria convencer Lord Dragon de que Rose, era o nome da gêmea doce e gentil com a qual ele estava inclinado a se casar.
Felizmente, a agonia não durou muito tempo. O casamento foi realizado com engodo, a Rose ardente, subjugou sua verdadeira natureza o suficiente para convencer o Senhor do Dragão, de que ela era a gêmea com a qual ele queria casar, e se despediu de sua mãe e de sua gentil irmã que seguiram caminho para o santuário de um convento próximo. Embora temesse a ira do Senhor do Dragão quando ele descobrisse que havia sido enganado, Rose estava contente com o fruto de seu trabalho, e ficou satisfeita por ter tramado pelo menos essa pequena vingança contra o seu inimigo.
Um cavaleiro fiel ao seu rei
Dominic de Pendragon, era conhecido como o Senhor do Dragão por sua proeza no campo de batalha e no quarto. Lord Dragon não tinha vontade de casar com uma herdeira que nunca antes havia visto, pois ele já havia encontrado a mulher com a qual queria se casar. Mas um cavaleiro sem terras tinha poucas oportunidades de ganhar uma baronia, e como súdito fiel não tinha escolha a não ser obedecer a seu rei. No entanto, como selecionar uma esposa entre as três mulheres oferecidas? Ele não sentiria prazer na cama com uma viúva aflita, e nem teria paciência

Capítulo Capítulo 

O corcel de Dominic dançava impacientemente debaixo dele enquanto contemplava a magnífica fortaleza com suas quatro torres de crenelados quadrados, suavizadas por décadas de vento, chuva, neve e sol. Situado em um vale estreito entre duas colinas escarpadas, a fortaleza de pedra estava cercada por altos muros. Dominic não ficou satisfeito ao notar que a ponte levadiça que assegurava a guarda contra invasores foi levantada, impedindo-o de entrar.
Olhando para o alto, Dominic viu que os guardas no parapeito estavam olhando para ele, mas não pareciam com pressa para alertar a fortaleza para a sua presença ou para baixar a ponte para que ele pudesse entrar.
Uma onda repentina nas ameias alertou Dominic para o fato de que sua bandeira distintiva, com um dragão negro em um campo vermelho, tinha sido vista e reconhecida.
— O senhor acha que eles vão abaixar a ponte, mestre? Raj perguntou.
Dominic enviou à Raj um sorriso presunçoso quando ouviu o som de engrenagens e viu que a ponte levadiça estava sendo lentamente abaixada.
— Você tem sua resposta, Raj.
Uma vez que a ponte estava no lugar, Dominic atravessou, seguido de perto por Raj e outros dois cavaleiros anexados ao seu serviço. O sorriso de Dominic ficou azedo, no entanto, quando viu que o portão grelhado permanecia firmemente no lugar. Ele resistiu bruscamente e esperou, seu famoso temperamento ficando cada vez mais curto.
— Um guerreiro se desloca para nos encontrar, mestre, disse Raj com uma certa diversão.
Dominic não viu nenhum motivo de leviandade até que sua mente registrou o fato de que o guerreiro que se aproximava da ponte levadiça era uma mulher. Alta e bem-feita, ela empunhou uma espada como se soubesse como usá-la e não tivesse medo de um confronto.
O primeiro pensamento de Dominic era que esta mulher não era uma vassala. Um tecido de linho semitransparente cobria a cabeça, e era mantido no lugar por um anel de ouro. Seu cabelo dourado estava pendurado sob a toca, proclamando que ela, era uma mulher solteira, e uma franja em sua testa ondulava sedutoramente sob o círculo de ouro.
Seu vestido vermelho escuro tinha mangas longas e ajustadas e parecia ser feito com a melhor lã. Sua túnica de azul escuro foi cercada nos quadris com uma corrente de ouro e bordaram a bainha nas cores verde, azul e preto. Ela se aproximou do portão fechado e apontou um olhar feroz para Dominic. Se ela não tivesse parecendo tão sanguinária, Dominic teria se atirado sobre ela. Ela parecia muito jovem para ser a viúva de Fairchild, então ele assumiu que ela era sua filha.
Se essa fosse à mulher com a qual ele deveria se casar, que o Senhor, o ajudasse!
Rose de Ayrdale olhou através da grelha de ferro da entrada para o exigente cavaleiro e não sabia o que fazer com a sua chegada inesperada. Nada de bom viria da sua visita, ela tinha certeza. Ele estava revestido da cabeça aos pés, elmo, cota de malha e as perneiras, estava sentado em seu corcel como se fosse uma parte do magnífico animal. Sua
roupa era de linho branco, estava cercada com um cinto de couro na cintura, e uma espada pendia de sua bainha de seu cinturão pendurado sobre o ombro direito.
Rose estudou o emblema do dragão embutido no escudo triangular que ele carregava e franziu a testa. Alguma coisa jogou com sua memória, mas foi rapidamente perdida quando notou a aparência de irritação no rosto robusto e cheio do cavaleiro e na centelha de raiva em seus olhos escuros. Ele parecia tão feroz, tão perigoso, que ela levantou sua pesada espada na defensiva.
— Quem é você? Indique seu negócio com Ayrdale e vá embora.
— Quem é Você? Dominic desafiou.
— Uma filha de Ayrdale. O que você quer?
De repente, um guarda apareceu atrás de Rose. Ele aproximou seu cavalo do dela, inclinou-se e sussurrou algo na orelha. Ela pestanejava, olhava para o cavaleiro feroz que exigia a sua entrada e imediatamente recuou.
— Por que o Senhor do Dragão veio a Ayrdale? 


Sonhos de Leitura

2 de dezembro de 2012

O Laird De Stonehaven

Graeme Campbell, o Laird de Stonehaven, retorna de sua luta ao lado de Joana, a Donzela de Orleans, para suas terras na Escócia. 

Ele planeja se casar com Blair MacArthur, da qual correm rumores de que é uma fada e o foco atual da Profecia MacArthur. 
Seu primo diz que ele é louco por se casar com a Bruxa, mas Graeme sabe que precisa honrar o último desejo do pai moribundo. 
Ele também não acredita em bruxaria ou profecias e vê Blair simplesmente como uma curandeira. 
Blair sabe da profecia que afirma que a fada vai enfrentar um julgamento e não pode se apaixonar pelo homem errado. 
Parece que um casamento arranjado é a maneira ideal para salvar a si mesma especialmente porque o noivo está apaixonado por outra mulher. 
Blair concorda em se casar com Graeme sem nenhuma intenção de se apaixonar por seu marido. 
Mas conforme se conhecem o impossível acontece e eles se apaixonam especialmente quando Graeme sente que pode acontecer com Blair o mesmo que ocorreu com Joana.

A profecia de MacArthur 
Segundo a lenda, uma fada com poderes extraordinários nascerá a cada certo tempo no clã MacArthur. Será curandeira com o conhecimento e a capacidade de ajudar a outros, mas sua força e resistência deverão ser provadas pelos obstáculos.
Se sobreviver às duras provas do fogo, da água e da pedra, sempre será abençoada por Deus. 
A fada deve tomar cuidado de não apaixonar-se, pois, se seu amor não for correspondido, poderia perder seus poderes. 
Mas se tivesse a sorte de encontrar a seu verdadeiro amor e ser correspondida, sobreviverá a qualquer problema e viverá, junto a seu amado, felizes para sempre. 
Assim proclama a lenda. 

Comentário Revisora Samara: Não posso dizer que amei, mas o livrinho é bom. Senão fosse as cenas hot (que salvaram ele pra mim) seria florzinha. 
Não tem batalhas, nem brigas, não tem intrigas e nem mistérios. 
O mocinho é lindo e um fofo. Fofo mesmo.Romântico e daqueles que se apaixonam uma vez só. Ele acha que ainda é apaixonado pela Joana D'arc. 
Ele era um dos participantes da guarda dela e a viu morrer queimada.
E com isso ele enrola a mocinha até o final, já que a nossa mocinha em questão é uma bruxa. 
Na verdade do país das fadas. Uma curandeira com poderes de curas sobrenaturais. Uma linda e fofa bruxa. Fofa tbem... rsrs. 
Ela tem uma visão e acredita (é uma lenda) que se amar e não for correspondida perde os poderes. 
Não é muito comprido e vale como uma sessão da tarde... 

Capítulo Um 

Torreão de Stonehaven, Terras Altas, Escócia, 1432. 
—Está louco, Graeme! —repreendeu Heath Campbell ao laird de Stonehaven - Casaste-te com a moça MacArthur. Não ouvistes? Sei que estavas longe muito tempo, lutando na França com Joana, a donzela de Orleáns, mas certamente recorda a profecia de MacArthur. Diz que a moça vem do país das Fadas - baixou a voz até que apenas se ouvia o tinido dos arreios de seus cavalos 
- Alguns dizem que é uma bruxa. Às escuras sobrancelhas de Graeme se levantaram em posição obstinada. 
—Eu não acredito nas bruxas, primo.
—Pois deveria - queixou-se Heath. Graeme instruiu seu cavalo a seguir adiante, para a torre Gairloch onde se encontrava Douglas MacArthur, chefe do clã MacArthur e um aliado dos Campbell. 
—Douglas MacArthur está morrendo —disse Graeme rotundamente – E teme pela vida de sua filha. Não posso ignorar seu chamado. O mínimo que posso fazer é falar com ele, possivelmente posso sugerir a outro para casar-se com ela. Heath negou com a cabeça 
—Considero que não deveria considerar sequer um casamento com uma mulher do país das Fadas. 
—Acredita muito em rumores – se burlou Graeme —Blair MacArthur é conhecida por sua habilidade para as curas. Fala-se de outros poderes, mas não acreditarei neles se não vê-los com meus próprios olhos. 
—O que acontece com Joana a Donzela Guerreira? 
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23 de setembro de 2012

Coração De Leão




Assédio 
Desde o momento em que pousou os olhos sobre o Cavalheiro Branco, Lionheart decidiu vencê-lo.
O Príncipe Eduardo tinha ordenado tomar o Castelo Cragdon, e o esbelto e jovem guerreiro montado no corcel branco dirigia as forças que o defendiam com uma habilidade e atrevimento que desafiava sua própria capacidade.
Nenhum homem podia derrotar o famoso Lionheart, logo teria o Cavalheiro Branco sob sua espada e a sua mercê. 
Satisfação
Mas ao entrar com força envolvente pelo derrubado restelo, Lionheart não encontrou nenhum rastro de seu misterioso inimigo.
Pelo contrário uma formosa jovem o aguardava no vestíbulo, seus olhos violetas brilhando com orgulho, a cabeça alta em face da derrota. 
Agora se forjava outra batalha, uma que requeria táticas mais sutis, mas armas não menos poderosas. 
Ela o banharia se deitaria com ele, tomaria até que se fartasse dela. 
Mas inclusive enquanto pensava que ganhava vantagem, seu coração foi feito prisioneiro por um adversário com muito mais poder do que um simples homem pudesse ter: o poder do amor. 

Capítulo Um 

Nordeste de Gales, 1258 
O campo de batalha estava tingido de vermelho pelo sangue. Brigando sob o estandarte do jovem Príncipe Edward da Inglaterra, Lionel De Coeur, conhecido como Lionheart ao longo do reino, esgrimia sua espada com força e destreza. 
A batalha se desatara perto do Castelo Cragdon, por muito tempo considerado uma fortaleza de Llewellyn Ap Guflydd, o Príncipe de Gwynedd e líder da rebelião que agora tinha lugar nas terras galesas do Príncipe Edward. A batalha era feroz. 
O combate corpo a corpo estava acabando com todos os recursos disponíveis para dizimar as forças de Llewellyn. 
O exército do Príncipe Edward e as forças de Lionheart tinham realizado um movimento de tenaz para impedir a fuga do Príncipe galês. 
Tão abruptamente como tinha começado, o estrépito se desvaneceu até que somente restaram os ocasionais gemidos e os gritos dos moribundos. 
Com uma espada empapada de sangue segura na mão, 
Lionheart contemplou o campo de batalha notando que os únicos homens que permaneciam em pé eram os seus. O grosso das tropas de Llewellyn se dispersara. 
— Llewellyn escapou Lionheart — informou-o seu amigo Giles De Clare. 
Tirando o elmo, Lionheart voltou seu acerado olhar prateado para o Castelo Cragdon, que se erguia sobre a ribeira do Rio Clwyd. 
— Gostaria muito de acreditar que Llewellyn escapou para Snowdonia, estou mais inclinado a acreditar que lambe suas feridas nessa fortaleza. Lorde Rhys de Cragdon sempre foi o defensor de Llewellyn 
— Então tomaremos o Castelo — disse Giles com convicção. 
— Estou totalmente a favor de assaltar o Castelo, mas devemos aguardar as ordens do Príncipe Edward. Recolha nossos mortos e feridos e faça transportá-los à fortaleza de Edward em Grantham — Franziu o cenho 
— Me enfurece que não tenham oferecido a Lorde Edward nenhuma ajuda do Rei ou dos Lordes manifestantes. 
— Talvez a luta pelo poder entre Simon de Montfort e o Rei os preocupe mais que as terras galesas de Edward. 
— Sim — disse Lionheart, tirando sua manopla e enxugando o suor de sua fronte com o dorso da mão — Encontre meu destrier Alan — ordenou ao seu escudeiro . 
Voltando o olhar para a fortaleza, Lionheart estudou as envelhecidas ameias e muralhas, perguntando
— Se quanto tempo levaria para derrubar as paredes e conseguir entrar. Se Edward quisesse o Castelo sob seu comando, Lionheart não duvidaria em iniciar um ataque. 
— O Príncipe se aproxima — gritou Giles, apontando para um contingente de Cavalheiros e soldados de infantaria que se estendiam desde o bosque e das colinas circundantes. 
Vestido com cota de malha e um tabardo azul, com seu brasão, o Príncipe de cabelo dourado era um guerreiro belo e magnífico. 
Mais alto que qualquer homem na Inglaterra, era carinhosamente apelidado como Longshanks por seus íntimos. Edward e Lionheart eram uns contrastes de luz e escuridão. 
Ali onde Edward era um poderoso deus dourado ainda em sua curta idade, Lionheart também era impressionante, belo ao seu modo robusto, escuro, perigoso e dinâmico, e quase tão alto como Edward. Lionheart era dez anos mais velho que o Príncipe de dezenove anos. 
Edward tinha sido o primeiro a chamá-lo de Lionheart . Durante uma batalha na Gascuña, Lionel tinha demonstrado uma extraordinária coragem, e o nome Lionheart tinha se espalhado. 
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25 de agosto de 2012

Guerreiro Viking

Quando uma bela moça dinamarquesa é capturada por guerreiros nórdicos e vendida como escrava, nunca imaginaria que, em breve, se tornaria uma escravo voluntária de um viking de cabelos dourados que aprisionou seu coração.
Ele nunca iria perdoar...Depois de um ataque brutal em sua fazenda, Wulfric o Impiedoso havia jurado vingança contra os invasores dinamarqueses que mataram sua jovem esposa grávida. 
Mas quando ele pôs os olhos em Reyna a Dinamarquesa, tudo o que podia ver era uma mulher de extraordinária beleza, com longos cabelos dourados e um corpo que faria uma Valquíria urrar de inveja.
Ela era sua escrava, oferecida a ele por seu irmão.
Poderia a bela curandeira aliviar o fogo que queimava em seu coração?
Ela nunca iria esquecer... Levada de seu lar por um viking selvagem, Reyna sempre se lembraria do rosto do bárbaro que tinha destruído sua vida. Quando ela avistou seu novo mestre, pensou que ele era o homem que havia jurado odiar para sempre.

Mas os beijos sedutores de Wulf despertaram sentimentos muito diferentes dentro dela.
Durante suas noites de paixão, ela percebeu que ele não era mais seu inimigo, mas seu grande amor.

 Capítulo Um

Uma fazenda na costa norueguesa, ano de 860.
 Wulfric o Impiedoso, o último filho do jarl de Horgaland, Rollo Redbeard, se levantou gloriosamente nu no fiorde perto de sua fazenda.
Alto, dourado e magnificamente masculino, Wulf caminhou em direção à costa, a água escorrendo por seu corpo poderoso em pequenos filetes.
Wulf ganhou seu nome e reputação por causa de sua destreza nas batalhas, brandindo sua espada, que chamava de Caçador Sanguinário, e seu machado de guerra com habilidade e destreza.
Durante uma invasão a sua fazenda por dinamarqueses dois verões passados,Wulf perdera sua esposa e filho por nascer, e suas mortes o transformaram em um berserker implacável.
Poetas contavam e recontavam a saga de Wulf o Impiedoso durante muito tempo nas noites de inverno, floreando suas façanhas heroicas em cada relato.
Wulf tinha acabado de chegar perto de suas roupas, quando um grito veio da direção do fiorde.
Protegendo os olhos contra o brilho do sol de outono, ele olhou para o dragonship deslizando sobre a água em direção à costa.
O primeiro instinto de Wulf era chegar ao Caçador Sanguinário.
Em seguida, ele reconheceu a vela quadrada vermelha e branca listrada dodragonship de seu irmão e descontraiu-se. Hagar havia finalmente retornado.
Sua chegada era esperada, embora um pouco atrasado.
O dragonship deslizava na água, carregado e Wulf suspeitava que estivesse com prata, vidros, especiarias e sedas de Bizâncio, onde Hagar tinha ido à expedição comercial.
Wulf também tinha ido ao exterior, mas em uma direção diferente e com diferentes objetivos em mente. Wulf tinha passado o verão invadindo as terras dos dinamarqueses, em busca de vingança pela morte de sua esposa, Astrid.
Tendo se ocupado em matar e saquear, Wulf havia voltado para casa na fazenda mais cedo que o habitual. Wulf puxou as calças de linho fino sobre suas poderosas pernas musculosas, colocou a túnica de linho e o cinto de Sangue Caçador sobre sua cintura fina.
Ele não usava cota de malha no dia de hoje, pois não esperava invadir fazendas dos seus inimigos, somente no final do ano.
Então, ele vestiu a bota de pele e voltou-se para esperar o navio de Hagar chegar à costa. Hagar foi o primeiro a pular para fora do navio quando este raspou contra o fundo arenoso do fiorde.
Alto e grande como Wulf, Hagar era dois anos mais velho que Wulf que tinha 28 anos.
Sua barba generosa era tão vermelha quanto os cabelos. 
— Ho, irmão! 


14 de outubro de 2011

Pura Tentação





Os espíritos podem ser realmente imprevisíveis e o espectro de Lady Amélia é o pior de todos.

Justo quando um de seus irresponsáveis descendentes pensa que pode seguir o mau caminho, o fantasma sempre aparece para mudar seu mau comportamento.

Jackson Graystoke, um descarado sem igual, quer fazer do jogo e do excesso da sociedade londrina seu modo de vida.


E este barão sem dinheiro teria seguido o caminho da perdição, cheio de mulheres e bebida, se Lady Amélia tivesse permitido.
Recém chegada da Irlanda, Moira Ou'Toole não é tão tola para acreditar em lendas, nem o bastante ingênua para confiar em um libertino.
Não obstante, depois de um acidente que a leva a Graystoke Manor, encontra-se total e completamente cativada pelo encanto de Black Jack Graystoke e sua deliciosa promessa de... Pura tentação.

Comentário Revisora Waléria Vieira: Para aqueles que gostam de regência vão adorar, apesar de não ter muitos bailes. O livro é hot, tem insinuações, cenas de sexo sem consentimento, mas no geral é muito bom.
Um homem “galinha” encontra uma mulher para amar com a ajuda de um fantasma familiar. Ocorrem inúmeras situações de tensão, suspense e romance.
Ele é um canalha que muda de vida, mas em alguns momentos dá vontade de torcer o pescoço dele e ajudá-lo providenciando um óculos. Espero que gostem.

Capítulo Um

Londres, 1795

Os fantasmas eram tão condenadamente imprevisíveis.
Durante seus anos de juventude, Jackson Graystoke percorreu cada rincão e cada greta da arruinada mansão de pedra que herdou, procurando o fantasma de Lady Amélia, e não encontrou nada.
Quando era um moço teria dado tudo por uma olhadela da evasiva dama que ocasionalmente frequentava os corredores de Graystoke Manor.
Mas certamente não agora, não quando ele já não acreditava que os fantasmas existissem.
Durante os peculiares duzentos anos que seguiram à morte de Lady Amélia, quem segundo a lenda aparecia só ante aos Graystoke masculinos que andavam pelo caminho da perdição, ela apareceu estranha vez, posto que poucos de seus honestos descendentes ao longo dos anos foram o bastante libertinos para necessitar sua ajuda.
Até que chegou Black Jack Graystoke.
A ovelha negra da família Graystoke, um homem dedicado à libertinagem.
Vagabundo, vilão, aventureiro, ruim, sedutor de mulheres.
Aos homens caía bem, e as mulheres o amavam.
E Lady Amélia, que gravitava sobre sua cama como um anjo vingador, fulminava-o com o olhar com óbvio desagrado.
—Vá-se — disse Jack irritado.
Acabava de deitar-se depois de uma noite nas mesas de jogo e não tinha tempo para uma aparição que poderia ou não ser uma invenção de sua imaginação.
Ele sabia que bebera mais do que devia, mas não acreditava que fosse tanto para intoxicar-se.
Coberto por uma luz brilhante e roupas soltas, o fantasma negou com sua cabeça.
—Que diabos quer? Lady Amélia simplesmente o olhou com seus olhos vazios.
—Por que agora? Por que escolheu este momento para aparecer quando houve uma época em que seria bem-vinda uma visão sua?
— Jack estava familiarizado com a lenda do fantasma familiar, a ouviu muitas, muitas vezes — Estou muito sumido no pecado; nada do que possa fazer me salvará da perdição.
—Lady Amélia foi flutuando para a porta. Jack se apoiou em um cotovelo e viu que lhe fazia gestos.
Gemeu consternado e se firmou no travesseiro, fechando com força os olhos.
Quando os abriu, Lady Amélia ainda estava ali.
—Aonde devo ir? Está chovendo lá fora, pelo amor de Deus!

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23 de julho de 2011

Amar a um Estranho

Trilogia Delaney
Com uma bala alojada nas costas e um grupo de vigilantes seguindo seu rastro, Pierce Delaney se esconde no primeiro lugar que encontra antes de perder a consciência: um rancho em ruínas no meio do nada. 
Quando ele acorda, está sendo tratado por uma bela mulher.
Embora sempre soubesse que não se pode confiar no gênero feminino, quando aquele anjo loiro propõe um casamento de conveniência, por um período curto de tempo, em troca de continuar ocultando-o de seus perseguidores, ele só pode pensar em como torná-la sua para sempre.
Zoey Fuller precisa de um marido… e precisa rápido.
Caso contrário, perderá seu rancho para um malvado banqueiro.
O desconhecido que aparece em seu porão é como uma dádiva de Deus.
Embora Pierce diga que vai continuar seu caminho, após cumprir o seu papel, Zoey sente um profundo desejo em seu interior cada vez que a beija e promete a si mesma que ele não irá a lugar nenhum sem que ela o acompanhe.


Trilogia Delaney
1 - Amar a um Estranho
2 - To Tame a Renegade
3 - To Tempt a Rogue

5 de junho de 2011

Nos Braços Do Pirata


Um pirata sem escrúpulos…

O aristocrata inglês Morgan Scott, conhecido como O Diabo, atacava sem piedade a todas as naves que cruzavam o oceano Atlântico procurando vingar-se pelos cinco anos de brutal cativeiro que tinha passado a bordo de um navio espanhol.
Quando seu navio abordou o Santa Cruz, encontrou a ocasião perfeita para levar a cabo essa vingança: uma inocente dama espanhola, recém saída do convento, cujo corpo podia fazer seu pára desse modo humilhar a sua gente.
Mas logo Morgan se encontrou dividido entre o desejo de vingança e a paixão que lhe provocava.
Uma estranha cativa….
A vida de Luzia Santiago mudou de forma traumática quando seu pai lhe informou que tinha acordado seu matrimônio com o poderoso governador de Cuba, e que, portanto tinha que deixar o convento no que tinha vivido até agora e no que era feliz.
Sua situação não melhorou com a repentina abordagem que sofreu seu navio em águas do Caribe.
Mas embora temesse por sua sorte nas mãos daquele poderoso e temível pirata, Luzia lutava contra o transbordante desejo que lhe inspirava, com aqueles olhos azuis como o mar e aquele corpo flexível cujos músculos pareciam tirados da estátua de um deus grego.
Por mais que estivesse se fazendo passar por monja, as emoções que sentia entre os fortes braços de Morgan era algo menos santo, e foram consumindo a cólera que os separava até que não tiveram mais remédio que render-se a seus sentimentos...

Nota da revisora Maristela: Todos os livros dessa escritora são fabulosos, e neste ela se superou, o pirata nos faz sentir todo tipo de emoções contraditorias.
Havia momentos em que ele era um fofo, e em outros queria mata-lo, mas o principal é que o livro prende a atenção do inicio ao fim, com cenas de tirar o folego!!! LEIAM!!!!

Capítulo Um

Cádiz Espanha - 1587

—Me dá no mesmo quão piedosa seja, minha filha. Está em jogo a honra da família
—afirmou enfaticamente Dom Eduardo Santiago. — Vais deixar o convento e vai para Cuba se casar com Dom Diego de Fujo.
Envolta em um apagado hábito cinza, Luzia Santiago ficou perceptivelmente tensa e elevou o queixo em um gesto de desafio quase sem precedentes.
Os dez anos que passou junto à mãe abadessa e as monjas do Convento da Mãe de Deus lhe inculcando submissão e obediência se desvaneceram no ar ali mesmo, porque não podia permitir que aquilo ocorresse sem opor-se.
Não a sacrificariam pela honra de seu pai.
—Não quero me casar com Dom Diego, pai. Nem tampouco quero sair da Espanha.
Estou bastante satisfeita aqui no convento. Dentro de um mês vou fazer os votos definitivos e servirei felizmente a Deus para sempre.
—Se seu entusiasmo era um pouco forçado, ela fez como se não se desse conta.
Ser monja era sua maior meta na vida.
—Precisamente por isso vim, Luzia —lhe disse Dom Eduardo. — Nunca quis que te fizesse religiosa.
Quando tinha dez anos era incorrigível e por isso te trouxe aqui, para que as boas monjas do convento lhe domassem e lhe educassem.
Sua mãe acabava de morrer, e eu não era capaz de me ocupar de uma menina com tanto caráter.
Já era muito para mim criar a seus irmãos.
Mas nunca tive intenção de te deixar aqui para sempre.
Está prometida a Dom Diego há anos, e ele já começa a ficar impaciente.
A mãe abadessa me assegurou que está preparada para te converter em esposa.
Luzia estremeceu, imaginando o repugnante que seria entregar seu corpo a um homem, especialmente a um homem a quem mal conhecia.
—Por favor, pai, por que não quer ver que fui feita para uma vida de prece e recolhimento? Eu quero ser esposa de Cristo.

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23 de maio de 2010

O Cavaleiro Negro













Quando o Cavalheiro Negro entrou no Castelo
de Chirk cavalgando seu negro cavalo de guerra,
vestido de negro da cabeça aos pés, musculosos e firmes tendões marcados pela batalha.

Com sua negra armadura sem adornos, parecia letal e sinistro, tão perigoso como seu nome indicava.
Era um homem conhecido por sua coragem e força, por suas proezas com as mulheres e por sua desumana habilidade no combate.
Mas quando viu Raven de Chirk, com suas longas tranças castanhas e suas femininas curvas, não pôde conter suas emoções.
Foi a traição dela, doze anos atrás, que terminou com seus juvenis sonhos de cavalheirismo e lhe converteu em um duro cavalheiro.
Foi ela quem lhe fez jurar não voltar a confiar em uma mulher, e as usar só para seu prazer.
Mas ela acendia a paixão em seu corpo, a bondade em sua alma e o amor em seu coração.

Capítulo Um

Castelo de Chirk, 1343.
O amor dá coragem a um cavalheiro.
Raven de Chirk o abandonou em um canto do grande salão. Tinha lhe pedido que se encontrasse com ela ao entardecer, para falar de algo de grande importância.
Aos dezessete anos, Drake Sem Sobrenome, como tinha sido cruelmente apelidado por seu meio-irmão Waldo, não estava preparado para o alarmante pedido de Raven.
-Me beije, Drake.
Drake deu à Raven um sorriso zombeteiro e manteve a distância da impetuosa filha de doze anos de Nyle. -Sabe que não posso. Está prometida a Aric de Flint - recordou-lhe Drake-. A audácia não te cai bem, Raven.
-Não me casarei com Aric! -afirmou Raven, com toda a veemência de que foi capaz. -Quero me casar contigo. Você não gosta de mim nem um pouquinho, Drake?
-Sim, Raven, mas sabe que é sua irmã que eu amo. Daria é tudo para mim.
-Daria está prometida a Waldo - declarou Raven.
Drake baixou a voz.
-Pode guardar um segredo? -Raven assentiu com a cabeça, seus verdes olhos arregalados pela curiosidade.
-Daria e eu vamos fugir juntos - confessou ele.
-Não! Não pode! -exclamou Raven, horrorizada. -Daria está brincando contigo. Jamais se casaria com um homem sem terras, nem riquezas. Só tem quatorze anos e é volúvel. Não te ama como eu.
Um brilho de ira obscureceu os olhos prateados de Drake.
-Você só tem doze, e muita imaginação se espera casar comigo.
Ela se enfureceu.
-Não é uma fantasia! Daria não é para ti.
-Que direito tem de me dizer quem é a pessoa adequada para mim?
-Meu pai nunca permitiria. Não é ninguém, só um aprendiz de escudeiro.Waldo não demorará para conseguir suas esporas e é o herdeiro de um condado.

14 de abril de 2010

O Guerreiro das Terras Altas

















Capítulo Um

Provincia de Caithness, Escócia 1415

O estrondo das espadas,os gritos dos feridos e o aroma agudo do sangue coagulado se elevavam por sobre da sinistra neblina que envolvia aos combatentes.

A vingança que aumentava desde mais de um século no vale que separava as terras dos MacKenna daquelas dos MacKay; iniciou-se quando os MacKenna haviam subtraído ao clã rival a Torra do Ravenscraig e as férteis terras que a rodeavam, e após as duas famílias eram acérrimas inimizades.
Ross Mackenna, um guerreiro forte e valente, dirigia com habilidade a espada defendendo seu clã, combatia lada a lado com seus parentes e se estremecia cada vez que um deles caía abatido por um dos MacKay.
Ross sabia que os Mackenna não podiam permitir-se mais perdas: no transcurso dos anos já muitos tinham caído vítimas desta interminável sede de vingança com os MacKay e seus aliados.
O pai e um de seus tios, além disso, do seu irmão menor tinham morrido em mão dos MacKay; Ross sabia que aquela tragédia insensata tinha que terminar, mas não tinha idéia de como lhe pôr fim. “Cuidado! Cuide de suas costas!” gritou seu tio Gordon Ross.
Ross imediatamente girou e seu tartán flutuou ao redor de suas musculosas coxas. 

Abriu os olhos encontrando-se diante uma mulher de longos cabelos vermelhos, de delicado rosto e um tartan com as cores dos MacKay que ondeava ao redor de pernas bem torneadas para pertencer a um perito guerreiro.
Ross interrompeu no ar o golpe de sua espada que pelo menos teria destroçado seu corpo em duas partes, mas isto não impediu à mulher lhe ferir de canto uma coxa.
“Pare moça!” Estalou Ross.
“Eu não Mato mulheres”
“Eu sou uma MacKay!” Replicou ela. “Se defenda ou morra!”
Lançou-se novamente ao ataque, com os cabelos vermelhos que dançavam ao redor de seu rosto como chamas e os faiscantes verdes olhos.
Uma rajada de vento levantou o tartan oferecendo a Ross uma fugaz visão de sólidas nádegas; esse espetáculo o surpreendeu ao ponto que quase esqueceu defender-se, para depois recuperar o sentido e voltar em si apenas a tempo de parar seu ataque.
“Pare, eu disse!” Grunhiu. “Quem é você?”
“Um inimigo” A respondeu, inclinando-se para esquivar sua espada.
“Não quero te matar, mas se não abandonar o campo de batalha o farei”.
“Pode tentar” O provocou a mulher. “fui treinada com meus irmãos, descobrirá que não será muito fácil me matar”.
Era hábil com a espada, Ross tinha que admitir, mas não podia igualar-se a um guerreiro como ele. Continuou a enfrentar e esquivar suas estocadas sem lhe infligir muitos danos, mas já estava farto desse jogo.
O sol se estava escondendo detrás das Colinas Cuillin e parecia difícil distinguir os tartan vermelhos e negros dos MacKenna dos verdes e azul dos MacKay.
Ross observou o campo de batalha de reojo: homens de ambos os clã jaziam em terra, enquanto alguns ajudavam aos companheiros feridos a levantar-se e afastar-se do meio da confusão.
Ross divisou ao chefe do clã inimigo inclinado sobre um corpo recostado em uma poça de sangue, logo ouviu seu grito de dor e o viu golpear o peito.
O morto devia ser uma pessoa muito querida, estava claro.
A névoa escura que se levantou quase lhe impedia de ver sua adversária, Ross amaldiçoou para si e esquivou um enésimo ataque.
De improviso o senhor dos MacKay apareceu ao lado da moça, o rosto retorcido pela dor, tirou-a de um braço e a afastou da letal espada do Ross.
“Gillian que faz aqui?”
“Combato. solte-me, posso acabar com o senhor dos MacKenna”.

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