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23 de maio de 2010

O Cavaleiro Negro













Quando o Cavalheiro Negro entrou no Castelo
de Chirk cavalgando seu negro cavalo de guerra,
vestido de negro da cabeça aos pés, musculosos e firmes tendões marcados pela batalha.

Com sua negra armadura sem adornos, parecia letal e sinistro, tão perigoso como seu nome indicava.
Era um homem conhecido por sua coragem e força, por suas proezas com as mulheres e por sua desumana habilidade no combate.
Mas quando viu Raven de Chirk, com suas longas tranças castanhas e suas femininas curvas, não pôde conter suas emoções.
Foi a traição dela, doze anos atrás, que terminou com seus juvenis sonhos de cavalheirismo e lhe converteu em um duro cavalheiro.
Foi ela quem lhe fez jurar não voltar a confiar em uma mulher, e as usar só para seu prazer.
Mas ela acendia a paixão em seu corpo, a bondade em sua alma e o amor em seu coração.

Capítulo Um

Castelo de Chirk, 1343.
O amor dá coragem a um cavalheiro.
Raven de Chirk o abandonou em um canto do grande salão. Tinha lhe pedido que se encontrasse com ela ao entardecer, para falar de algo de grande importância.
Aos dezessete anos, Drake Sem Sobrenome, como tinha sido cruelmente apelidado por seu meio-irmão Waldo, não estava preparado para o alarmante pedido de Raven.
-Me beije, Drake.
Drake deu à Raven um sorriso zombeteiro e manteve a distância da impetuosa filha de doze anos de Nyle. -Sabe que não posso. Está prometida a Aric de Flint - recordou-lhe Drake-. A audácia não te cai bem, Raven.
-Não me casarei com Aric! -afirmou Raven, com toda a veemência de que foi capaz. -Quero me casar contigo. Você não gosta de mim nem um pouquinho, Drake?
-Sim, Raven, mas sabe que é sua irmã que eu amo. Daria é tudo para mim.
-Daria está prometida a Waldo - declarou Raven.
Drake baixou a voz.
-Pode guardar um segredo? -Raven assentiu com a cabeça, seus verdes olhos arregalados pela curiosidade.
-Daria e eu vamos fugir juntos - confessou ele.
-Não! Não pode! -exclamou Raven, horrorizada. -Daria está brincando contigo. Jamais se casaria com um homem sem terras, nem riquezas. Só tem quatorze anos e é volúvel. Não te ama como eu.
Um brilho de ira obscureceu os olhos prateados de Drake.
-Você só tem doze, e muita imaginação se espera casar comigo.
Ela se enfureceu.
-Não é uma fantasia! Daria não é para ti.
-Que direito tem de me dizer quem é a pessoa adequada para mim?
-Meu pai nunca permitiria. Não é ninguém, só um aprendiz de escudeiro.Waldo não demorará para conseguir suas esporas e é o herdeiro de um condado.

4 de janeiro de 2009

O Cavaleiro Negro




Invencível paixão!

Elise... Linda e adorável, a mulher dos sonhos de todo homem, ela guardava um chocante segredo de família: era filha ilegítima do rei Henrique II!

Beyan Stede... Conhecido como , o formoso e valente guerreiro seguia somente suas próprias leis...
Até conhecer Elise de Bois, uma dama de rara e exótica beleza!
Por força do destino, Bryan faria de Elise sua relutante prisioneira... e mais tarde sua adorada noiva!
Da França à Inglaterra Medieval, nos conturbados caminhos entre Jerusalém e a Cornualha, em meio às perigosas aventuras das Cruzadas, um homem e uma mulher seriam unidos por um amor tempestuoso...
Uma paixão que as mais poderosas forças do universo seriam incapazes de fazer sucumbir!


Capítulo Um

O Rei está morto!!!!


Julho de 1189, Castelo de Chinon, Província de Anjou.
A chuva diminuíra até se tomar uma garoa fina. O manto de Elise já estava encharcado, mas era o melhor que encontrara para a peregrinação dessa noite. 

O capuz cobria parte de seu rosto e toda a extensão de seus cabelos ruivos e dourados, os quais teriam chamado a atenção de certos homens, naqueles tempos.
Aqueles tempos... os pingos muito finos que caíam contra a sela do cavalo pareciam reverberar em seu coração. O rei morrera. Henrique II, pela graça de Deus, rei da Inglaterra, duque da Normandia e conde d'Anjou, estava morto. 
E por tudo que ele fora, belo, corajoso, triunfante, ou cruel, idoso, derrotado, Elise o tinha amado com uma devoção singela e cega, que pouquíssimas outras mulheres poderiam ter sentido.
Ela o compreendera como poucas; conhecera-o e pensara muito em tudo que poderia fazer por ele.
Henrique, neto de outro Henrique, que fora o filho mais novo de Guilherme, o Conquistador, já nascera herdeiro de Anjou e da Normandia. 
Seu pai lutara para garantir-lhe a Normandia; sua mãe lutara para dar-lhe a Inglaterra. 
Ela não conseguira e Henrique travara muitas batalhas longas, contra Stephen da Inglaterra para retomar sua herança após a morte deste. Através de Eleanor da Aquitânia, obtivera as vastas terras ao sul da França. 
Não fora apenas rei da Inglaterra; fora um dos maiores reis europeus.
Para a Normandia, a Aquitânia, Anjou e Maine, ele mantivera lealdade ao rei da França; mas Henrique fora o governante, sem dúvida. Até que o jovem rei francês, Philip Augustus, e os próprios filhos de Henrique, lutando sob a rígida vigilância que mantinha sobre eles, juntaram-se para confrontá-lo.
Henrique... famoso por seu temperamento Plantageneta, por sua longa discussão com Thomas Becket e por ter sido a causa do assassinato deste. 
Um verdadeiro azougue; um homem de energia e força, sempre em movimento, sempre pronto para ir contra qualquer possibilidade.
Mas, desta vez, ele perdera. E a morte vencera.