Uma sufragista idealista ...
Miss Frederica "Free" Marshall colocou o coração e a alma em seu jornal, conhecido pelo apoio franco dos direitos das mulheres.
Naturalmente, seus inimigos têm a intenção de destruir seu negócio e silenciá-la para sempre. Free se recusa a estar no final de sua linha... mas ela precisa de mais linha, e ela precisa agora.
Um patife cansado ...A família aristocrática de Edward Clark o abandonou para morrer em uma terra devastada pela guerra, de modo que ele sobreviveu da única maneira que poderia: transformando-se em um canalha e um falsificador de primeira classe. Quando a mesma família que o deixou por morto deseja arruinar Miss Marshall, ele oferece sua ajuda.
Um patife cansado ...A família aristocrática de Edward Clark o abandonou para morrer em uma terra devastada pela guerra, de modo que ele sobreviveu da única maneira que poderia: transformando-se em um canalha e um falsificador de primeira classe. Quando a mesma família que o deixou por morto deseja arruinar Miss Marshall, ele oferece sua ajuda.
Então e se tiver de mentir para ela? Ela é apenas um peão para usar em sua vingança...
E um escândalo de sete anos.
Mas a irreprimível Miss Marshall logo encanta Edward. Quando percebe que seu coração cínico é dela, é tarde demais. A única maneira de frustrar seus inimigos é revelar seu passado escandaloso... e quando a mulher que ama perceber o quanto ele mentiu para ela, vai perdê-la para sempre.
E um escândalo de sete anos.
Mas a irreprimível Miss Marshall logo encanta Edward. Quando percebe que seu coração cínico é dela, é tarde demais. A única maneira de frustrar seus inimigos é revelar seu passado escandaloso... e quando a mulher que ama perceber o quanto ele mentiu para ela, vai perdê-la para sempre.
Capítulo Um
Cambridgeshire, março 1877
Edward Clark, estava aborrecido consigo mesmo. Uma coisa era fazer um favor a um homem. Outra coisa inteiramente diferente era levar Edward para este lugar, atravessando a multidão, que gritava nas margens do rio, se acotovelando uns contra os outros. E qual era a finalidade? Ver os barcos correndo ao longo da curva do Rio Tâmisa? Ele nem sabia que estava familiarizado com um membro da tripulação de Cambridge até que ele olhou para um jornal esta manhã. E, no entanto, ali estava ele, esperando.
Cambridgeshire, março 1877
Edward Clark, estava aborrecido consigo mesmo. Uma coisa era fazer um favor a um homem. Outra coisa inteiramente diferente era levar Edward para este lugar, atravessando a multidão, que gritava nas margens do rio, se acotovelando uns contra os outros. E qual era a finalidade? Ver os barcos correndo ao longo da curva do Rio Tâmisa? Ele nem sabia que estava familiarizado com um membro da tripulação de Cambridge até que ele olhou para um jornal esta manhã. E, no entanto, ali estava ele, esperando.
Como todos em torno dele. Ele se inclinou para a frente, atentamente. Como eles, prendeu a respiração quando ele vislumbrou o primeiro barco. Mas a tripulação a bordo estava vestida em azul escuro, gritando "Oxford, Oxford!" Houve um rugido tumultuado em torno dele.
Ele afundou-se nos calcanhares, mas antes que ele tivesse a chance de relaxar, outro barco apareceu, remando com homens vestidos em azul claro. Ecoaram gritos ao redor. Edward não se mexeu. Continuou concentrado atentamente no barco de Cambridge.
Tinha passado quase uma década desde que ele tinha visto Stephen Shaughnessy. Naquela época, Stephen era um menino. Ele era uma chateação que estava sempre ao redor, como um mosquito. Edward tinha esperado sentir uma onda de nostalgia quando o homem entrou na sua vista. Talvez a amargura da culpa.
Ele não sabia identificar os sentimentos que o deixavam sombrio — sentimentos conflitantes que saltaram para a sua mente, deixando seus músculos tensos e uma sensação estranha no seu dedo mindinho.
Tinha passado quase uma década desde que ele tinha visto Stephen Shaughnessy. Naquela época, Stephen era um menino. Ele era uma chateação que estava sempre ao redor, como um mosquito. Edward tinha esperado sentir uma onda de nostalgia quando o homem entrou na sua vista. Talvez a amargura da culpa.
Ele não sabia identificar os sentimentos que o deixavam sombrio — sentimentos conflitantes que saltaram para a sua mente, deixando seus músculos tensos e uma sensação estranha no seu dedo mindinho.
Não eram de todo emoções normais. Ele tinha a sensação que uma tempestade estava prestes a cair e não havia uma nuvem no céu.
Pela documentação Edward sabia que ele era o terceiro homem no barco. Ele não era nada além de uma mancha indistinta de cabelo escuro e músculos em movimento. Era uma estranha razão para Edward deixar sua casa ampla em Toulouse e arriscar a vida confortável que ele tinha conseguido por si próprio.
Ele fez isso de qualquer maneira. Ele tentou erradicar todo o seu idealismo, mas, aparentemente, ele ainda possuía alguns princípios tolos.
Ao seu redor, a multidão ficou mais barulhenta e inquieta. A corrida estava se aproximando e os camisas azuis de Cambridge avançavam sobre os de Oxford. Edward sentia-se como uma rocha escura, sólida e imóvel no meio de toda a excitação.
Nada lembrava sua antiga bravura. Tudo parecia irrelevante diante do povo reunido ao longo das margens do rio. Todas as pessoas estavam concentradas no momento. Era a coisa mais importante do universo: os homens em seus barcos, lutando com a velocidade da água agitada. Aqui, não havia certeza de nada. E neste universo de incerteza, a corrida era acirrada. Havia apenas preto e branco, certo e errado, Cambridge e Oxford. E Oxford estava à frente por um quarto de comprimento.
Nem todo mundo estava empolgado. À sua direita, alguns passos para trás, uma mulher levantou-se, dissimulando o seu tédio.
Ela estava usando um vestido rendado, elegante, que a fazia parecer um algodão doce. Bonita o suficiente para olhar, mas ele suspeitava que magoaria os seus dentes se tentasse participar. Ela se agarrou ao braço de um homem com a face corada, olhando para o rio a cada meia hora, fazendo parecer que tinha sido arrastada para esse local e estava fazendo o seu melhor, fingindo um interesse que não tinha.
A maioria das pessoas que estavam em volta na margem do rio, tentava esconder o tédio. A corrida acontecia, era o lugar certo para serem vistos e para verem as pessoas. Ele deveria se juntar a eles e deixar a vista privilegiada para quem estava interessado de fato.
Porém, seus olhos perpassaram com interesse por uma mulher em particular. Ela não estava atrás como a multidão com tédio. Estava empoleirada em um banquinho para poder enxergar melhor todo o processo. Ela usava uma saia escura e uma blusa branca. O casaco tinha um toque masculino, com linhas fortes, de aspecto militar nos punhos e dragonas nos ombros. Usava chapéu do tipo coco, de homem. O lenço de tecido de um estranho verde azulado, conhecido como Azul Cambridge, estava atado ao redor do pescoço, numa estranha imitação de uma gravata. Ela não fingia interesse na corrida.
Pela documentação Edward sabia que ele era o terceiro homem no barco. Ele não era nada além de uma mancha indistinta de cabelo escuro e músculos em movimento. Era uma estranha razão para Edward deixar sua casa ampla em Toulouse e arriscar a vida confortável que ele tinha conseguido por si próprio.
Ele fez isso de qualquer maneira. Ele tentou erradicar todo o seu idealismo, mas, aparentemente, ele ainda possuía alguns princípios tolos.
Ao seu redor, a multidão ficou mais barulhenta e inquieta. A corrida estava se aproximando e os camisas azuis de Cambridge avançavam sobre os de Oxford. Edward sentia-se como uma rocha escura, sólida e imóvel no meio de toda a excitação.
Nada lembrava sua antiga bravura. Tudo parecia irrelevante diante do povo reunido ao longo das margens do rio. Todas as pessoas estavam concentradas no momento. Era a coisa mais importante do universo: os homens em seus barcos, lutando com a velocidade da água agitada. Aqui, não havia certeza de nada. E neste universo de incerteza, a corrida era acirrada. Havia apenas preto e branco, certo e errado, Cambridge e Oxford. E Oxford estava à frente por um quarto de comprimento.
Nem todo mundo estava empolgado. À sua direita, alguns passos para trás, uma mulher levantou-se, dissimulando o seu tédio.
Ela estava usando um vestido rendado, elegante, que a fazia parecer um algodão doce. Bonita o suficiente para olhar, mas ele suspeitava que magoaria os seus dentes se tentasse participar. Ela se agarrou ao braço de um homem com a face corada, olhando para o rio a cada meia hora, fazendo parecer que tinha sido arrastada para esse local e estava fazendo o seu melhor, fingindo um interesse que não tinha.
A maioria das pessoas que estavam em volta na margem do rio, tentava esconder o tédio. A corrida acontecia, era o lugar certo para serem vistos e para verem as pessoas. Ele deveria se juntar a eles e deixar a vista privilegiada para quem estava interessado de fato.
Porém, seus olhos perpassaram com interesse por uma mulher em particular. Ela não estava atrás como a multidão com tédio. Estava empoleirada em um banquinho para poder enxergar melhor todo o processo. Ela usava uma saia escura e uma blusa branca. O casaco tinha um toque masculino, com linhas fortes, de aspecto militar nos punhos e dragonas nos ombros. Usava chapéu do tipo coco, de homem. O lenço de tecido de um estranho verde azulado, conhecido como Azul Cambridge, estava atado ao redor do pescoço, numa estranha imitação de uma gravata. Ela não fingia interesse na corrida.
Ela estava, de fato, interessada na corrida.
Série Os Irmãos Sinitros
0.5 - A Paixão da Governanta
1 - A Guerra da Duquesa
1.5 - Um Beijo Durante o Solstício de Inverno
2 - A Vantagem da Herdeira
3 - A Conspiração da Condessa
4 - O Escândalo da Sufragista
4.5 - Fale Doce para Mim
Série Concluída
Série Os Irmãos Sinitros
0.5 - A Paixão da Governanta
1 - A Guerra da Duquesa
1.5 - Um Beijo Durante o Solstício de Inverno
2 - A Vantagem da Herdeira
3 - A Conspiração da Condessa
4 - O Escândalo da Sufragista
4.5 - Fale Doce para Mim
Série Concluída