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14 de abril de 2010
O Guerreiro das Terras Altas
Capítulo Um
Provincia de Caithness, Escócia 1415
O estrondo das espadas,os gritos dos feridos e o aroma agudo do sangue coagulado se elevavam por sobre da sinistra neblina que envolvia aos combatentes.
A vingança que aumentava desde mais de um século no vale que separava as terras dos MacKenna daquelas dos MacKay; iniciou-se quando os MacKenna haviam subtraído ao clã rival a Torra do Ravenscraig e as férteis terras que a rodeavam, e após as duas famílias eram acérrimas inimizades.
Ross Mackenna, um guerreiro forte e valente, dirigia com habilidade a espada defendendo seu clã, combatia lada a lado com seus parentes e se estremecia cada vez que um deles caía abatido por um dos MacKay.
Ross sabia que os Mackenna não podiam permitir-se mais perdas: no transcurso dos anos já muitos tinham caído vítimas desta interminável sede de vingança com os MacKay e seus aliados.
O pai e um de seus tios, além disso, do seu irmão menor tinham morrido em mão dos MacKay; Ross sabia que aquela tragédia insensata tinha que terminar, mas não tinha idéia de como lhe pôr fim. “Cuidado! Cuide de suas costas!” gritou seu tio Gordon Ross.
Ross imediatamente girou e seu tartán flutuou ao redor de suas musculosas coxas.
Abriu os olhos encontrando-se diante uma mulher de longos cabelos vermelhos, de delicado rosto e um tartan com as cores dos MacKay que ondeava ao redor de pernas bem torneadas para pertencer a um perito guerreiro.
Ross interrompeu no ar o golpe de sua espada que pelo menos teria destroçado seu corpo em duas partes, mas isto não impediu à mulher lhe ferir de canto uma coxa.
“Pare moça!” Estalou Ross.
“Eu não Mato mulheres”
“Eu sou uma MacKay!” Replicou ela. “Se defenda ou morra!”
Lançou-se novamente ao ataque, com os cabelos vermelhos que dançavam ao redor de seu rosto como chamas e os faiscantes verdes olhos.
Uma rajada de vento levantou o tartan oferecendo a Ross uma fugaz visão de sólidas nádegas; esse espetáculo o surpreendeu ao ponto que quase esqueceu defender-se, para depois recuperar o sentido e voltar em si apenas a tempo de parar seu ataque.
“Pare, eu disse!” Grunhiu. “Quem é você?”
“Um inimigo” A respondeu, inclinando-se para esquivar sua espada.
“Não quero te matar, mas se não abandonar o campo de batalha o farei”.
“Pode tentar” O provocou a mulher. “fui treinada com meus irmãos, descobrirá que não será muito fácil me matar”.
Era hábil com a espada, Ross tinha que admitir, mas não podia igualar-se a um guerreiro como ele. Continuou a enfrentar e esquivar suas estocadas sem lhe infligir muitos danos, mas já estava farto desse jogo.
O sol se estava escondendo detrás das Colinas Cuillin e parecia difícil distinguir os tartan vermelhos e negros dos MacKenna dos verdes e azul dos MacKay.
Ross observou o campo de batalha de reojo: homens de ambos os clã jaziam em terra, enquanto alguns ajudavam aos companheiros feridos a levantar-se e afastar-se do meio da confusão.
Ross divisou ao chefe do clã inimigo inclinado sobre um corpo recostado em uma poça de sangue, logo ouviu seu grito de dor e o viu golpear o peito.
O morto devia ser uma pessoa muito querida, estava claro.
A névoa escura que se levantou quase lhe impedia de ver sua adversária, Ross amaldiçoou para si e esquivou um enésimo ataque.
De improviso o senhor dos MacKay apareceu ao lado da moça, o rosto retorcido pela dor, tirou-a de um braço e a afastou da letal espada do Ross.
“Gillian que faz aqui?”
“Combato. solte-me, posso acabar com o senhor dos MacKenna”.
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