A Senhorita Eleanor Thompson se sente satisfeita como diretora de uma respeitada escola para meninas.
A vida de uma educadora dedicada oferece muitas recompensas e muita satisfação… mas também mais solidão do que Eleanor previu. Quando aceita o convite de sua irmã, Christine, Duquesa de Bewcastle, para assistir a uma festa em Bedwyn, jamais sonhou que o plano de estudos de verão poderia incluir beijos roubados e o amor verdadeiro.
Capítulo Um
O sol ainda brilhava, em um céu azul sem nuvens quando um dos cavaleiros da escolta se aproximou da carruagem onde Eleanor Thompson viajava e se inclinou para golpear a janela. Eleanor levantou a vista de seu livro, surpresa, e tirou os óculos quando a donzela que viajava com ela baixou a janela.
― A tempestade se aproxima rapidamente atrás de nós, senhora ― disse o homem, tirando o chapéu. ― Tom Coachman1 esperava deixá-la para atrás, mas diz que não consegue, mesmo que incite os cavalos, o que Sua Graça não gosta, porque pode machuca-los facilmente. Estamos a meio caminho entre hospedarias e tem mais sentido prosseguir do que retroceder. Tom diz que pararemos na primeira estalagem a qual cheguemos. Até então, estará bastante segura, senhora. Parece uma tempestade desagradável, mas Tom é o melhor.
Nada menos que o melhor para o grande mergulho. Com essas palavras de alarme e consolo se retirou para retomar seu lugar atrás da carruagem. Tanto ele como o outro cavaleiro tinham sido enviados a Bath com a carruagem, o cocheiro, o lacaio e a donzela para transportar Eleanor da escola de meninas, da qual era proprietária e onde ensinava, até Lindsey Hall no Hampshire, o grande imóvel do Duque de Bewcastle. Wulfric, o duque, estava casado com a irmã de Eleanor, Christine.
Viajar assim era inegavelmente luxuoso, embora Eleanor sempre achasse graça em ser tratada como uma grande dama. Pressionou seu rosto contra a janela e olhou para trás. Oh, Deus querido, sim. Grossas e escuras nuvens estavam se agitando no oeste, e inclusive enquanto olhava, uma descarga irregular de relâmpagos cortou através delas.
Uma tempestade elétrica era aterradora, inclusive perigosa, quando se viajava. A chuva poderia converter rapidamente o caminho em um pântano lamacento. Inclusive quando tomou seu assento, Eleanor notou que o vento estava piorando. Estava dobrando a comprida erva do prado junto à estrada e balançando ligeiramente a carruagem.
O trovão que se seguiu ao raio se sentiu mais do que se ouviu por cima do ruído dos cascos dos cavalos e o ruído das rodas da carruagem. Tinha saído de Bath essa manhã para o que normalmente era uma tranquila viagem de um dia. Tinha esperado estar em Lindsey Hall a tempo de tomar o chá com Christine e Wulfric e sua mãe, que vivia com eles.
Também era possível que Hazel, sua outra irmã, já tivesse chegado com Charles e seus filhos. Era um prazer pouco comum que toda sua família estivesse junta, mas este verão Lindsey Hall ia se encher até as vigas, com sua família e outros convidados, para uma festa de duas semanas na casa, celebrando o quadragésimo aniversário de Wulfric.
Agora parecia completamente impossível que Eleanor chegasse naquele dia de qualquer jeito. Poderia ver-se obrigada a passar uma noite no caminho.
― A tempestade se aproxima rapidamente atrás de nós, senhora ― disse o homem, tirando o chapéu. ― Tom Coachman1 esperava deixá-la para atrás, mas diz que não consegue, mesmo que incite os cavalos, o que Sua Graça não gosta, porque pode machuca-los facilmente. Estamos a meio caminho entre hospedarias e tem mais sentido prosseguir do que retroceder. Tom diz que pararemos na primeira estalagem a qual cheguemos. Até então, estará bastante segura, senhora. Parece uma tempestade desagradável, mas Tom é o melhor.
Nada menos que o melhor para o grande mergulho. Com essas palavras de alarme e consolo se retirou para retomar seu lugar atrás da carruagem. Tanto ele como o outro cavaleiro tinham sido enviados a Bath com a carruagem, o cocheiro, o lacaio e a donzela para transportar Eleanor da escola de meninas, da qual era proprietária e onde ensinava, até Lindsey Hall no Hampshire, o grande imóvel do Duque de Bewcastle. Wulfric, o duque, estava casado com a irmã de Eleanor, Christine.
Viajar assim era inegavelmente luxuoso, embora Eleanor sempre achasse graça em ser tratada como uma grande dama. Pressionou seu rosto contra a janela e olhou para trás. Oh, Deus querido, sim. Grossas e escuras nuvens estavam se agitando no oeste, e inclusive enquanto olhava, uma descarga irregular de relâmpagos cortou através delas.
Uma tempestade elétrica era aterradora, inclusive perigosa, quando se viajava. A chuva poderia converter rapidamente o caminho em um pântano lamacento. Inclusive quando tomou seu assento, Eleanor notou que o vento estava piorando. Estava dobrando a comprida erva do prado junto à estrada e balançando ligeiramente a carruagem.
O trovão que se seguiu ao raio se sentiu mais do que se ouviu por cima do ruído dos cascos dos cavalos e o ruído das rodas da carruagem. Tinha saído de Bath essa manhã para o que normalmente era uma tranquila viagem de um dia. Tinha esperado estar em Lindsey Hall a tempo de tomar o chá com Christine e Wulfric e sua mãe, que vivia com eles.
Também era possível que Hazel, sua outra irmã, já tivesse chegado com Charles e seus filhos. Era um prazer pouco comum que toda sua família estivesse junta, mas este verão Lindsey Hall ia se encher até as vigas, com sua família e outros convidados, para uma festa de duas semanas na casa, celebrando o quadragésimo aniversário de Wulfric.
Agora parecia completamente impossível que Eleanor chegasse naquele dia de qualquer jeito. Poderia ver-se obrigada a passar uma noite no caminho.