Bael Bloodborn entrará para a história como o solitário Berserker Viking que segurou Stamford Bridge contra os saxões, matando centenas com seu próprio machado. Mortalmente ferido, ele é carregado rio abaixo até uma bruxa que tem o poder de curar não apenas seu corpo, mas despertar desejos perversos que ele considerava mortos há muito tempo. Primeiro, ele terá que perdoá-la por ligá-la a ele contra sua vontade com um beijo que mudaria não apenas o curso de seu destino, mas o de todo o mundo. Ela precisa de sua proteção… Tudo o que a princesa Druida, Morgana de Moray, sabe é que o Berserker nórdico que ela tirou do rio é o único homem que pode libertá-la do cativeiro saxão e levá-la de volta às Highlands. Um mal sombrio ameaça sua casa, e ela deve reconquistar a confiança quebrada de Bael se quiser chegar a tempo. Morgana fica sem escolha a não ser fazer um acordo mortal com o guerreiro perigoso e arriscar tudo para libertar a besta de dentro do homem sem perder seu coração ou sua vida.
Capítulo Um
25 de setembro de 1066
Capítulo Um
25 de setembro de 1066
Esta ponte é onde eu morro, Bael pensou, enquanto cinco mil guerreiros saxões levavam de volta o que Vikings não massacraram pela Stamford Bridge. O cheiro de sangue e de batalha filtravam-se através do denso bosque de árvores ao longo do rio Dewent. Suas folhas cheias bloqueavam a visão do massacre que estava acontecendo na margem Oeste, e então o Berserker de Bael permanecia controlado por enquanto.
— Eu avisei. — murmurou para Jarl Tostig, que puxou seu cavalo para uma parada abrupta ao lado dele na entrada da ponte. — Esses homens não estavam seguros na margem oeste, e agora nossas forças foram cortadas pela metade pelo exército de Goodwin.
— Como eu saberia que o maldito exército do rei saxão poderia marchar dezenove léguas como se não fosse nada? Eles não deveriam estar aqui. Eles agem como se tivessem caído sobre nós por acidente. — Tostig desembainhou a espada, tentando conter o impaciente garanhão, e cuspiu no chão.
— Agora prenda-os na ponte e mate todos. A mão de Bael apertou seu machado de lâmina dupla, sua besta desejando fazer exatamente isso.
— Posso matar cem sozinho. Talvez mais. Mas não cinco mil. — Ele se virou para o insensato Jarl1 ao seu lado, sentindo mais antipatia do que qualquer coisa.
— Se você não fizer as pazes com este Rei Harold, então muitos de seus invasores irão para Valhalla hoje. — Eu não lhe pago ouro para falar de paz, Bael, eu pago pelo seu machado. — Atrás do fogo nos olhos azuis do Jarl Tostig, Bael leu uma emoção diferente. Medo.
— York caiu com sua raiva. Northumbria encolheu�se diante dele. E Scarborough foi destruída pelo fogo. Agora vá. Prove o seu valor para os deuses, antes que eles abandonem a metade de você que vale alguma coisa. Anos atrás, aquela farpa o teria irritado. Bael bocejou, coçou as costas com a ponta do machado e deu de ombros. Ele não perdeu o arregalar dos olhos do Jarl ao fazer isso, sabendo que o machado que ele empunhava como um brinquedo de criança exigiria da maioria dos guerreiros as duas mãos e um grande esforço para balançar.
Desejando ter pelo menos tempo para uma cerveja e café da manhã antes de marchar para a morte, Bael caminhou em direção à ponte, girando os ombros e sentindo a o vento frio sobre seu peito nu. Havia algo diferente nesse vento. Algo misterioso que brilhou sobre seus sentidos e picou a besta dentro dele. O poder espreitava nessas árvores. Não, não poder. Mágica. Talvez uma Valquíria tenha esperado em preparação para tantas mortes Vikings.
— Foi uma honra invadir ao lado de um bendito guerreiro de Freya como você. — gritou Tostig atrás dele.
— Gostaria de poder dizer o mesmo. — gritou ele por cima do ombro, girando o machado algumas vezes. Jarls tolos. Lutando por reis ainda mais tolos que se importavam mais com tesouros do que com a sobrevivência de seu próprio povo. Talvez seja bom ele morrer hoje. Ele não gostava do que este mundo estava se tornando. Famílias, clãs e vilas se juntavam em cidades e vilas maiores, jurando fidelidade a homens ricos e gananciosos que se chamavam de reis. O poder não pertencia mais aos mais fortes, aos mais bravos e aos mais justos, mas aos astutos e aos de língua prateada. Este não deve ser o jeito das coisas. Bael teve que enfrentar os vikings em retirada assim que a ponte se estreitou, e ele ordenou que formassem uma parede de escudos atrás dele. Quando os ingleses surgissem, seus homens ainda poderiam ter uma chance. Por dentro, ele lamentou e se alegrou por aqueles irmãos já caídos. Ele os veria em breve nos corredores do Valhalla. Beberia com Freya e teria um lugar em sua casa eterna. Finalmente.
3- Para Casar um Highlander
Série concluída