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22 de junho de 2011
Um Pequeno Escândalo
Burke Traherne, Marquês de Wingate, ficou famoso por sua natureza irascível, apesar disso não conseguiu dominar Isabel,sua filha de dezessete anos de idade.
A senhorita Pitt, a última de uma sucessão de damas de companhia, resignada, acabava de pedir demissão com lagrimas nos olhos.
O marquês teria que encontrar rapidamente uma substituta porque sua filha invariavelmente, jogava-se ao pescoço dos homens mais inadequados. Burke não podia mais aguentar isso. Seu primeiro encontro com Kate Mayhew foi um desastre, ela cuidava dos filhos dos vizinhos e parecia ter um caráter diabólico, mas Isabel gostava muito dela e só comportava-se bem, quando estava com Kate.
Assim, Burke teve que pagar uma quantia astronômica para contratá-la, sabendo que a paz não tem preço.
Lorde Wingate cometeu um grande erro, porque introduzir em sua casa uma mulher tão sedutora como Kate Mayhew, era a garantia certa de ser tentado a ficar em casa.
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3 de janeiro de 2011
Retrato do Meu Coração
Série Rawlings
Jeremy, duque de Rawlings, é expulso de Oxford após matar um homem durante um duelo.
Tal feito não deveria surpreender a ninguém uma vez que já fora expulso do Eton e Harrow anteriormente.
Quando Jeremy reencontra sua amiga da infância, Maggie Herber, depois de anos, acaba comprometendo-a.
Embora ela sempre tenha amado Jeremy, não deseja ter relação alguma com o homem frívolo no qual se tornou.
Em vez de aceitar sua oferta de casamento, vai a Paris para estudar pintura.
Jeremy se incorpora ao exército e serve na Índia.
Cinco anos depois, Jeremy retorna à Inglaterra com um propósito em mente: ganhar o coração de Maggie, que já tem um noivo.
Quer recuperá-la e desta vez para sempre.
O que se segue é uma história realmente divertida, engenhosa e terna...
Capítulo Um
Yorkshire, maio de 1871
—Diga-me que não é verdade - grunhiu Edward Rawlings, afundando a cabeça entre as mãos—De Oxford, não, Jeremy.
O jovem ficou olhando seu tio com preocupação do outro lado da mesa do botequim. Perguntou-se se devia chamar a garçonete e lhe pedir uma taça com algo mais forte que cerveja.
Edward parecia precisar de um par de whiskies.
Entretanto, ainda era cedo, e estavam no Goat and Anvil, uma cantina a poucos quilômetros da mansão Rawlings, e as pessoas certamente desaprovariam que o duque de Rawlings e seu tio tomassem uísque antes do meio-dia.
—Não é para tanto, tio Edward. - respondeu num tom despreocupado — Não diga que não esperava por isso, afinal, já tive a honra de ser expulso do Eton e Harrow, não queria negar o privilégio à sua alma máter.
Edward não riu, embora realmente não esperasse que o fizesse.
Ficou observando, pensativo, a cabeça inclinada de seu tio.
O havia visto pela última vez no Natal, há seis meses, e lhe parecia que tinha as têmporas mais grisalhas.
Jeremy não se achava importante a ponto de supor que era o único culpado dessa mudança.
Naquela época, seu tio era um dos cavalheiros mais influentes da Câmara dos Lordes e, em uma posição de tanta autoridade, era compreensível que tivesse algumas cãs, que inclusive eram necessárias para reafirmar a posição de um homem que, com pouco mais de quarenta anos, os pares mais conservadores poderiam considerar muito jovem.
Não obstante, desgostava ao duque acrescentar mais preocupações às já fatigantes responsabilidades de seu tio.
—Expulso de Oxford! — resmungou Edward enquanto sorvia a espuma que transbordava da caneca de cerveja.
Série Rawlings
1 - A Rosa de Inverno
2 - Retrato do Meu Coração
Série Concluída
Jeremy, duque de Rawlings, é expulso de Oxford após matar um homem durante um duelo.
Tal feito não deveria surpreender a ninguém uma vez que já fora expulso do Eton e Harrow anteriormente.
Quando Jeremy reencontra sua amiga da infância, Maggie Herber, depois de anos, acaba comprometendo-a.
Embora ela sempre tenha amado Jeremy, não deseja ter relação alguma com o homem frívolo no qual se tornou.
Em vez de aceitar sua oferta de casamento, vai a Paris para estudar pintura.
Jeremy se incorpora ao exército e serve na Índia.
Cinco anos depois, Jeremy retorna à Inglaterra com um propósito em mente: ganhar o coração de Maggie, que já tem um noivo.
Quer recuperá-la e desta vez para sempre.
O que se segue é uma história realmente divertida, engenhosa e terna...
Capítulo Um
Yorkshire, maio de 1871
—Diga-me que não é verdade - grunhiu Edward Rawlings, afundando a cabeça entre as mãos—De Oxford, não, Jeremy.
O jovem ficou olhando seu tio com preocupação do outro lado da mesa do botequim. Perguntou-se se devia chamar a garçonete e lhe pedir uma taça com algo mais forte que cerveja.
Edward parecia precisar de um par de whiskies.
Entretanto, ainda era cedo, e estavam no Goat and Anvil, uma cantina a poucos quilômetros da mansão Rawlings, e as pessoas certamente desaprovariam que o duque de Rawlings e seu tio tomassem uísque antes do meio-dia.
—Não é para tanto, tio Edward. - respondeu num tom despreocupado — Não diga que não esperava por isso, afinal, já tive a honra de ser expulso do Eton e Harrow, não queria negar o privilégio à sua alma máter.
Edward não riu, embora realmente não esperasse que o fizesse.
Ficou observando, pensativo, a cabeça inclinada de seu tio.
O havia visto pela última vez no Natal, há seis meses, e lhe parecia que tinha as têmporas mais grisalhas.
Jeremy não se achava importante a ponto de supor que era o único culpado dessa mudança.
Naquela época, seu tio era um dos cavalheiros mais influentes da Câmara dos Lordes e, em uma posição de tanta autoridade, era compreensível que tivesse algumas cãs, que inclusive eram necessárias para reafirmar a posição de um homem que, com pouco mais de quarenta anos, os pares mais conservadores poderiam considerar muito jovem.
Não obstante, desgostava ao duque acrescentar mais preocupações às já fatigantes responsabilidades de seu tio.
—Expulso de Oxford! — resmungou Edward enquanto sorvia a espuma que transbordava da caneca de cerveja.
Série Rawlings
1 - A Rosa de Inverno
2 - Retrato do Meu Coração
Série Concluída
A Rosa de Inverno
Série Rawlings
Quando o dever se converte em prazer...
Edward Rawlings faria qualquer coisa para não assumir o título de duque e ter de passar seus dias cumprindo as obrigações burocráticas do cargo.
Por isso, não pensa duas vezes antes de viajar para a Escócia e encontrar a única pessoa que poderia
substituí-lo: o sobrinho Jeremy, o menino de dez anos que era o verdadeiro herdeiro do título.
Órfão, o pequeno Jeremy vive num casebre com a tia Pegeen, uma mulher com opiniões demais para a época.
Ela não quer que Jeremy cresça mimado e rodeado de riqueza.
Mas sabe que Edward pode oferecer ao menino oportunidades de que ela jamais seria capaz e aceita mudar-se para a propriedade dos Rawlings, na Inglaterra.
Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward enlouquece com a sensualidade e os olhos verdes de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado.
Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões.
No entanto, ao chegar à mansão, ela logo percebe o risco que corre.
Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas.
Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?
Capítulo um
Inglaterra, 1860
Lord Edward Rawlings, segundo e único filho vivo do falecido duque de Rawlings, não
estava nada satisfeito.
Não apenas porque Yorkshire não era o lugar mais agradável para passar o inverno, onde havia semanas inteiras em que o sol nunca brilhava.
Tampouco porque Lady Arabella Ashbury, cujo marido possuía a propriedade vizinha ao Solar Rawlings, estava naquele momento excessivamente absorvida consigo mesma para distingui-lo com sua prodigiosa atenção.
Não, Edward estava insatisfeito por razões que não conseguiria expressar em palavras, mesmo que quisesse fazê-lo, e não queria, já que a única pessoa por perto era a viscondessa de Ashbury.
A viscondessa era conhecida em toda a Inglaterra por muitos dos seus excelentes atributos, inclusive a pele clara e os tornozelos delgados e elegantes, mas um ouvido compreensivo e solidário não estava entre suas qualidades.
"Diga a Sra. Praehurst encomendar foie gras suficiente para cinqüenta pessoas", disse lady Ashbury, fazendo anotações numa lista dos diversos itens de última hora sobre os quais ela queria que Edward falasse com a governanta antes de seus amigos chegarem de Londres para uma caçada de fim de semana em Yorkshire.
"Descobri que no campo nem todos gostam de foie gras.As Herbert não sabem a diferença entre foie gras e manteiga."
Edward, estirado em uma chaise longue em frente ao fogo no Salão de Recepções Dourado, soltou um bocejo. Tentou segurar, mas escapou; não teve jeito.
Felizmente, Lady Ashbury pouco acostumada com homens bocejando em sua presença, não estava prestando atenção.
Série Rawlings
1 - A Rosa de Inverno
2 - Retrato do Meu Coração
Série Concluída
Quando o dever se converte em prazer...
Edward Rawlings faria qualquer coisa para não assumir o título de duque e ter de passar seus dias cumprindo as obrigações burocráticas do cargo.
Por isso, não pensa duas vezes antes de viajar para a Escócia e encontrar a única pessoa que poderia
substituí-lo: o sobrinho Jeremy, o menino de dez anos que era o verdadeiro herdeiro do título.
Órfão, o pequeno Jeremy vive num casebre com a tia Pegeen, uma mulher com opiniões demais para a época.
Ela não quer que Jeremy cresça mimado e rodeado de riqueza.
Mas sabe que Edward pode oferecer ao menino oportunidades de que ela jamais seria capaz e aceita mudar-se para a propriedade dos Rawlings, na Inglaterra.
Acostumado a conseguir qualquer mulher, Lord Edward enlouquece com a sensualidade e os olhos verdes de Pegeen, que estava longe de ser a tia solteirona que ele havia imaginado.
Mas Pegeen não está disposta a fazer mais concessões.
No entanto, ao chegar à mansão, ela logo percebe o risco que corre.
Sempre movida pela razão, Pegeen sente que dessa vez seu coração está tomando as rédeas.
Ela pode resistir ao dinheiro e ao status, mas conseguirá resistir a Edward?
Capítulo um
Inglaterra, 1860
Lord Edward Rawlings, segundo e único filho vivo do falecido duque de Rawlings, não
estava nada satisfeito.
Não apenas porque Yorkshire não era o lugar mais agradável para passar o inverno, onde havia semanas inteiras em que o sol nunca brilhava.
Tampouco porque Lady Arabella Ashbury, cujo marido possuía a propriedade vizinha ao Solar Rawlings, estava naquele momento excessivamente absorvida consigo mesma para distingui-lo com sua prodigiosa atenção.
Não, Edward estava insatisfeito por razões que não conseguiria expressar em palavras, mesmo que quisesse fazê-lo, e não queria, já que a única pessoa por perto era a viscondessa de Ashbury.
A viscondessa era conhecida em toda a Inglaterra por muitos dos seus excelentes atributos, inclusive a pele clara e os tornozelos delgados e elegantes, mas um ouvido compreensivo e solidário não estava entre suas qualidades.
"Diga a Sra. Praehurst encomendar foie gras suficiente para cinqüenta pessoas", disse lady Ashbury, fazendo anotações numa lista dos diversos itens de última hora sobre os quais ela queria que Edward falasse com a governanta antes de seus amigos chegarem de Londres para uma caçada de fim de semana em Yorkshire.
"Descobri que no campo nem todos gostam de foie gras.As Herbert não sabem a diferença entre foie gras e manteiga."
Edward, estirado em uma chaise longue em frente ao fogo no Salão de Recepções Dourado, soltou um bocejo. Tentou segurar, mas escapou; não teve jeito.
Felizmente, Lady Ashbury pouco acostumada com homens bocejando em sua presença, não estava prestando atenção.
Série Rawlings
1 - A Rosa de Inverno
2 - Retrato do Meu Coração
Série Concluída
2 de janeiro de 2011
Aprendendo a Seduzir
A única prova de que Tommy dispunha – o desenho no verso das cartas parecia estranho e ele nunca perdera daquela maneira – não era convincente.
“Ele havia tido sorte de ter escapado com vida”, pensou.Parecia que meter uma bala na cabeça de um jogador era coisa que o tal duque fazia todo dia.
Levar um tiro na cara talvez fosse preferível àquilo que Tommy sabia que estava reservado para ele: tentar conseguir mil libras para pagar o que devia.
É claro que não poderia pedir a um banco.
A fortuna que o pai lhe deixara, ao morrer havia pouco mais de um ano, só chegaria a suas mãos quando completasse vinte e um anos, e ainda faltavam dois anos.
Não poderia tocar naquele dinheiro.Mas sabia que podia pegar um empréstimo,dando‑o como garantia.
A dificuldade era: a quem pedir?
Capítulo Um
Londres, Inglaterra
Maio de 1870
Não havia no aposento outra luz senão a que vinha das chamas da lareira de mármore decorado. Havia pouco fogo, mas sua luz era suficiente para desenhar a silhueta do casal no divã.
Mesmo assim, Caroline conseguiu ver suas feições.
Sabia quem eram eles. Sabia realmente muito bem.
Afinal, ela reconhecera a risada de seu noivo através da porta fechada e foi por isso a primeira que abriu.
Lamentavelmente, pareceu que devia ter batido antes, já que ela obviamente interrompeu um momento de extrema intimidade.
E embora soubesse que devia sair dali – ou no mínimo denunciar sua presença–percebeu que não conseguia se mover.
Ficou paralisada ali, em pé, fixando os olhos, a contragosto, nos seios de Lady Jacquelyn Seldon, que, fora do decote de seu vestido, balançavam vigorosamente para cima e para baixo, no ritmo dos impulsos do quadril do homem estendido entre suas coxas.
Parada, com uma das mãos enluvadas na maçaneta e a outra agarrada ao batente da porta, ocorreu a Caroline que seus próprios seios nunca haviam saltado com uma entrega tão selvagem.
Naturalmente, seus seios nem de longe eram tão grandes como os de Lady Jacquelyn. Isso poderia explicar por que era Lady Jacquelyn, e não ela, que estava de pernas abertas sobre o marquês de Winchilsea.
Caroline não tinha sido previamente avisada pelo seu noivo da predileção dele por seios grandes, mas, aparentemente o Senhor Winchilsea tinha encontrado alguém para substituí-la nessa categoria, em particular.
E tinha, portanto, procurado alguém mais apto ao seu gosto. Que era certamente, de seu direito, evidentemente.
Apenas pensou que ele poderia ter tido a cortesia de não fazê-lo em um dos quartos de Dame Ashforth, no meio de uma jantar festivo.
Suponho que ele seja fraco, Caroline pensou, e agarrou a maçaneta com mais força, caso o chão se precipita à sua frente, como muitas vezes aconteceram com as heroínas dos romances dela. Que na verdade, eram das empregadas, mas que por muitas vezes, Caroline pegou e leu.
É claro que ela não iria desmaiar.
Caroline nunca havia desmaiado em toda a sua vida.
Nem mesmo na vez que ela caiu de seu cavalo, quebrando o braço em dois lugares. Mas ela desejava ter desmaiado.
Porque assim, ela poderia ter sido poupada, pelo menos, de ver Lady Jacquelyn inserir o dedo na boca de Hurst.
Por que ela fez isso? - perguntou-se Caroline.
Será que os homens sentiam prazer com mulheres que metiam dedos em suas bocas?
Evidentemente que não, porque o marquês, por sua vez começou a chupar escandalosamente o dedo colocado sobre a boca dele.
Por que ninguém nunca mencionou isso para ela?
Se o marquês queria que Caroline colocasse o dedo em sua boca, ela com certeza teriam feito isso, se o tivesse deixado feliz.
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