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15 de janeiro de 2012
A Vingança
A duquesa Elena de Carisendi temia que seu pequeno, mas próspero ducado fosse arrebatado pela força.
Sua única possibilidade de sobreviver era contratar seu próprio exército para que protegesse a ela e a seu povo. E o mercenário Marco Rinaldi é o melhor soldado que se podia comprar com dinheiro.
Marco se comprometeu a expulsar todo possível invasor, mas com um só olhar à bela duquesa soube que ele mesmo seria uma ameaça ainda maior se Elena e ele se casassem.
Forte e dominador Marco despertava a sensual mulher que se ocultava sob a superfície da duquesa, a qual, logo percebeu que guardava um sombrio segredo.
Seria seu casamento parte de um plano de vingança?
Comentário revisora Ana Julia: É um florzinha, uma história sem tramas envolventes, um livro simples, com personagens um tanto comuns...tinha tudo para ser melhor...
Capítulo Um
—Não, não tenho o menor desejo de me casar, por mais poderoso que seja, e me faria um favor, Beltraffio, se não voltasse a mencionar o tema do matrimônio.
Pode ser que seja meu secretário e valorizo muito suas opiniões, mas neste assunto sempre terei a última palavra.
Elena de Carisendi, duquesa de Reggiano, último membro de sua família, encontrava-se despachando com Beltraffio, seu amigo além de secretário e conselheiro, a respeito de uma carta de Giovanni degli Uberti, conde de Burano, que tinha chegado essa mesma manhã.
Nela o conde pedia, não, exigia casar-se com ela apoiando-se no fato de que, dada a instabilidade da Itália no ano do Senhor de 1460, ele poderia lhe oferecer amparo frente a outros estados mais poderosos como Florença ou Milão, que de outro modo encontrariam uma maneira de engolir seu pequeno ducado com grande facilidade.
«Um estado regido por uma mulher é desgraçadamente, como a história se ocupou de demonstrar, presa fácil para aqueles carentes de escrúpulos.
Ofereço-lhe segurança frente a esses que tratariam de conquistar Reggiano em troca de obter sua mão em matrimônio.
Em caso contrário, não posso responder por sua futura independência», tinham sido suas palavras exatas.
—Em outras palavras — disse Elena, sorrindo — esta carta com aguilhão na ponta. Deixa-me bem claro que quer ser ele quem me engula em vez de deixar que o façam Florença ou Milão, sem ter que reunir um exército sequer, simplesmente me ameaçando de maneira indireta se me negar a me casar com ele. Eu, entretanto, não tenho desejo de ser engolida por ninguém, e menos por um homem que por idade, poderia ser meu pai. A esse objeto estou disposta a me preparar para suportar qualquer ameaça militar, venha de onde venha.
—Isso diz milady — replicou Beltraffio mas me permita assinalar que seu capitão geral é um ancião que se encontra mais perto de morrer na cama que de brigar no campo de batalha.
Os poucos guardas com os que contamos foram criados por seu defunto pai, e em virtude de sua idade não poderiam enfrentar um exército de amazonas, e muito menos aos exércitos que seus inimigos possam reunir
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22 de outubro de 2011
O Falcão E A Pomba
O lorde de São Giorgio só procurava para sua irmã Bianca mantimentos escassos e pior vestimenta.
Assim quando o bonito e conhecido mercenário Piero de Manfredini pediu sua mão em matrimônio, Bianca reagiu com assombro e cólera ao feito de que seu irmão a ameaçasse a enviando a um convento se rechaçava a proposta.
Inteligente e ambicioso, Piero estava praticando o ardiloso jogo de enrolar a sua nova esposa com o único fim de solucionar um desacordo com sua família.
Mas conforme avançava o jogo, a voluntariosa Bianca ia confundindo-o, fazendo que seu coração se abrisse ao impensável.
Seria possível que o resultado do jogo não cumprisse com suas expectativas e em troca lhe mostrasse os aspectos mais íntimos do amor duradouro?
Comentário Da Revisora Inicial Kelly : Lindo simplesmente lindo é tudo o que eu tenho para dizer desse romance entre duas pessoas totalmente diferentes que se casam e vencem todas as dificuldades.
A história é por uma vez emocionante e hilariante, com cenas de fazer rolar de rir, e também de emocionar. Vale à pena ler esse romance.
Capítulo Um
Bianca de São Giorgio estava ajoelhada limpando uma mancha do chão de pedra do vestíbulo exterior da torre, que dominava a pequena cidade de São Giorgio, o centro do senhorio de seu irmão, quando chegaram Pietro de Manfredini e seu séquito, naquele luminoso dia de 1430.
Tinha saído das desmanteladas dependências que habitavam ela e seu irmão para ver que a mancha, que tinha visto com antecedência esse dia, seguia ali, imóvel, e que Lucia, a faxineira, tinha jogado água a seu redor e estava a ponto de afastar-se.
Bianca tinha emitido um grunhido de exasperação e tinha deixado claro sua opinião a Lucia.
—Muito difícil de limpar para uma pobre garota, Madonna — tinha balbuciado Lucia ressentidamente.
—Dê-me seu avental, o balde, a escova e o sabão — tinha respondido Bianca com brutalidade. Depois tinha se ajoelhado no chão para eliminar a ofensiva mancha ela mesma.
Não havia nenhuma tarefa na torre—não podia denominar-se castelo— por humilde que fosse que Bianca não tinha realizado em algum momento de sua vida.
As nobres pobres tinham que chegar a esses extremos para manter as aparências, em especial se eram tão ferozmente orgulhosas como Bianca e tinham um irmão tão indolente como Bernardo, que desconhecia o significado da palavra orgulho.
Alguém tinha que ocupar-se de que São Giorgio e a torre não degenerassem até converter-se em um desses senhorios de aspecto tão indefeso que um grupo mercenário ou um vizinho ambicioso decidissem atacá-lo sem prévio aviso.
Estava tão absorta em sua tarefa, que logo se estendeu para incluir o resto do sujo chão, que não ouviu os ruídos que indicavam a chegada de alguém importante.
Tampouco ouviu os passos aproximar-se, mas, inclusive se o tivesse feito teria pensado que se tratava de algum dos homens de armas de seu irmão.
Quando finalmente notou sua presença, estava tão convencida de que eram soldados de São Giorgio e de que, como era habitual, pisoteariam tudo se não lhes desse um grito, que Bianca seguiu esfregando sem elevar a cabeça.
—Parte daqui — gritou por cima do ombro sem elegância alguma — Não ponham seus enormes pés em meu trabalho, se souberem o que os convém!
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