Mostrando postagens com marcador Perigosa E Fascinante. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Perigosa E Fascinante. Mostrar todas as postagens

14 de agosto de 2011

Perigosa E Fascinante



Constantinopla, 1875



Quando a tentação é mágica vale à pena arriscar.



Depois de se vingar dos homens que destruíram sua família, Gareth Lowell partiu para o Oeste, disposto a por os pensamentos em ordem e tocar a vida para frente.

No entanto, mesmo tendo se passado vários anos, ele ainda carrega o peso de seus atos e não se considera merecedor de ser amado, muito menos por uma mulher linda como Portia Townsend.

Gareth a conhece desde que ela era menina, e embora ela tenha se transformado numa mulher linda e sedutora, ele resiste à intensa atração que sente por ela.

Quando Portia compreende que Gareth nunca a verá de outro modo a não ser como a garota irreverente que ela foi um dia, ela decide seguir seu caminho.

Mas quando Portia se envolve numa situação de perigo, a única saída que resta é se casar com Gareth, mesmo que apenas temporariamente.

E é então que ambos descobrem que fingir que o casamento deles é uma união normal, como qualquer outra, é a parte mais fácil.

Difícil é ignorar a paixão ardente que nenhum dos dois quer admitir.



Capítulo Um



Território de Arizona, norte de Tucson, setembro de 1878

Duas diligências corriam rumo ao pôr do sol, levantando poeira céu afora como se fossem dois jogadores inveterados.

Gareth Lowell fitou o rastro deixado, usando o melhor monóculo que conseguiu encontrar na Job's Wells, que ficava a um dia de viagem.

A Senhora sorte tinha sido generosa na mesa de jogos e dera de presente o valioso artefato óptico.

Ele nunca se dera o trabalho de procurar pela dama inconstante em lugar algum e simplesmente procurava seguir a sua vida.

Sempre preparado para enfrentar o pior.

Os apaches estavam em algum canto deste vale inóspito, distantes, porém, no alcance do seu rifle ou de qualquer outra arma.

No momento, nem mesmo o belo facão de caça que Portia Townsend lhe dera, ele poderia afundar em seus inimigos.

Ele havia passado toda a noite escondido, naquele ponto de parada, esperando por aquela diligência.

Teria lutado contra todo o bando de Cochise só pela chance de fazer a árdua viagem, se William Donovan tivesse lhe pedido.

Construído sobre uma antiga ruína indígena, nenhuma das paredes dos solitários pontos de parada de diligências que brotavam do chão, linha mais do que um metro e meio de altura.

Suas pedras pálidas se fundiam à paisagem distante assim como os fantasmas dos seus construtores.

Somente alguns restos de madeira escurecida, com alguns talhos profundos manchados de vermelho, forneciam algum indício do motivo pelo qual seus habitantes tinham partido.


DOWNLOAD



29 de maio de 2011

Perigosa E Fascinante



UMA MULHER FORTE E DETERMINADA,QUE VAI CORRER TODOS OS RISCOS PELO HOMEM QUE AMA!

Rica, elegante e delicada, Suzanne está longe de ser uma mulher tradicional.
Quando embarcou na diligência que atravessaria o Oeste selvagem, sabia que teria de lutar por si mesma e por seu objetivo.
Então, seu destino se cruza com o de Jack Sloan, um homem que não quer compromissos nem companhia.
Suzanne, porém, está determinada a conquistá-lo. Sabe que ele é o homem de sua vida, e fará de tudo para mostrar a ele que o futuro a dois pode ser muito melhor do que uma vida solitária!

Capítulo Um

Território de Wyoming, Setembro de 1879

O estalo agudo despertou Suzanne de um sono leve.
Sacudiu a cabeça na tentativa de clarear o atordoamento provocado pela poeira, pelo calor fora de época e pelos dois dias e duas noites passados em uma das diligências desconfortáveis.
— Será que quebramos um tirante? Indagou um passageiro, nervoso.
— Pode ser, mas com esses rangidos e estalos constantes, é difícil saber — respondeu o ferreiro.
— Não me parece que um tirante tenha quebrado — resmungou o vaqueiro sentado ao lado de Suzanne.
— Vou dar uma olhada.
Inclinando-se sobre Suzanne, ele pôs a cabeça para fora da janelinha.
— Uns doze cavaleiros estão bloqueando a estrada logo ali adiante — ele avisou.
— Parece que eles querem assaltar — o vaqueiro falou, meio encolhido.
No mesmo instante, os passageiros se alarmaram. Ansioso para proteger a mercadoria da ganância dos predadores, que costumavam cair sobre diligências como abutres, o vendedor de relógios apertou os braços em volta da maleta. Devagar, Suzanne enfiou a mão no bolso da saia de sarja azul e segurou a pequena pistola.
Só um único passageiro não emitiu opinião. Continuou na mesma postura relaxada no assento em frente ao de Suzanne. Com os braços cruzados sobre o colete de couro, o chapéu de copa achatada puxado para baixo, até quase o nariz, ele ignorava a agitação.
O nome dele era Jack Sloan. Murmúrios nervosos sobre ele tinham sido trocados pelos outros passageiros desde o momento em que ele havia posto a sela no compartimento de bagagem, e, depois, subido no veículo.
Naturalmente Suzanne tinha ouvido falar do sujeito.
Outro estalo repercutiu no ar, eliminando todas as dúvidas dos passageiros. Acompanhada por palavrões proferidos pelo cocheiro, a diligência começou a diminuir a velocidade.
O coração de Suzanne disparou sob a blusa branca de gola alta e o casaquinho de sarja azul de seu costume de viagem.
Ali na diligência, enquanto tentava extrair coragem dessa sua faceta inflexível, o vaqueiro embriagado empunhou a pistola.
— Olhe aqui, homem, nada de atirar com isso! — o ferreiro o advertiu.
— Não vou deixar que malditos assaltantes peguem meu dinheiro.
— O guarda ainda não atirou. Seria melhor você... O ferreiro não terminou a recomendação. Rápido como um raio, o pontapé de uma bota feita a mão arrancou fora a arma da mão do vaqueiro. Ela bateu no lado da diligência e caiu no chão, junto das botinhas de camurça bege de Suzanne.
Praguejando, o vaqueiro virou-se para o homem escarrapachado no assento em diagonal ao dele.
— Com todos os diabos, por que você fez isso?
Com a ponta do indicador, Sloan afastou o chapéu para cima. O olhar gélido cravou-se no rosto furioso do vaqueiro.
— Um homem não deve sacar uma arma quando não está em condições de usá-la. Ou preparado para morrer.

DOWNLOAD