Série Promessas
Elizabeth faria qualquer coisa, absolutamente tudo, para salvar a herança que seu pai lhe deixou, incluindo casar-se com Asa MacIntyre, um alto e atraente pistoleiro de ombros largos, quadris estreitos e olhos cinza como a prata, que goza de uma reputação implacável, e que gosta de terminar o que começa.
Asa sonha com algumas terras que possa chamar de sua, uma esposa e o respeito que vem acompanhado com tudo isso.
Asa sonha com algumas terras que possa chamar de sua, uma esposa e o respeito que vem acompanhado com tudo isso.
O fato de casar-se com Elizabeth pode até ter começado como um mero meio para alcançar seus fins, mas nem os sonhos mais delirantes de Asa o prepararam para a excitante aventura de descobrir à apaixonada mulher que se esconde sob o pulcro e estrito aspecto de sua esposa.
Capítulo Um
Que uma dama entrasse resolutamente no negócio de Dell não era uma coisa que acontecesse todos os dias. Umas quantas rameiras honravam o lugar com sua presença, mas Asa apostaria todos e cada um dos dólares que levava no bolso, que nunca havia entrado naquele lugar sujo que chamavam de Salão, uma dama vestida como é devido e com as costas erguidas como um jogador de pôquer. Um a um, os outros clientes foram notando a presença da intrusa vestida de cinza. A gritaria de vozes foi baixando de tom até que o pianista também se precaveu, mostrando seu assombro com uma chiante nota falsa.
Asa contemplou como a mulher perambulava de um lado a outro, sem dúvida tentando distinguir alguém através das trevas que envolviam o local. Levou o seu uísque aos lábios, bebeu um gole e aguardou. Perguntou-se se era a um marido ou a um amante a quem procurava. Esperava que fosse o primeiro, uma esposa em busca de seu errante cônjuge prometia um espetáculo muito mais interessante.
A dama tirou as luvas dando firmes puxões a cada dedo. Asa podia ver cada detalhe de sua silhueta, recortada contra a claridade da entrada. Era pequena e estava bem formada, com uns quadris brandamente moldados que fizeram Asa pensar em quão gostoso seria afundar-se nelas e cavalgá-la até o amanhecer. Bebeu outro gole de uísque. Enquanto notava como ia queimando a garganta, tentou averiguar por que a visão daquela mulher tinha feito com que seu membro reagisse até ficar duro como uma pedra. Talvez fosse a atitude dela, o meio caminho entre o pânico e a determinação, a que tinha despertado seu interesse. Claro que talvez somente fosse porque ele era exatamente o contrário, e seu corpo respondia daquela maneira desejando o que nunca poderia ter. As damas respeitáveis como aquela, se casavam com juízes ou banqueiros. Nunca as via menos de uma milha de distância de um vaqueiro errante como ele. Que aquela mulher estivesse pisando na soleira do salão mais sórdido da cidade não alterava em nada esse fato.
O sol apareceu por detrás de uma nuvem. O débil raio de luz penetrou pela porta, iluminando a figura da mulher. A ereção de Asa ameaçou, convertendo-se em dolorosa, e ele esteve a ponto de desperdiçar um gole daquela beberagem de ínfima qualidade ao se engasgar devido à surpresa.
Poderíamos contemplar durante anos um rosto assim sem jamais se cansar de admirá-lo. Não porque fosse formosa, embora saltasse à vista que era muito atraente: Era a forma em que suas linhas se harmonizavam, criando um delicado equilíbrio de força, senso de humor e sensualidade a flor da pele que o deixou tão boquiaberto como se fosse um adolescente sem experiência. Um rosto como aquele expressava caráter e resistência. Um rosto como aquele despertava imagens de corpos nus e de noites longas e cheias de luxúria. E sua boca... Maldita fosse! Sua boca era uma fantasia em si mesmo. Asa não podia tentar sequer pôr freio às imagens que aqueles lábios cheios tinham evocado em sua mente.
Série Promessas
1 - Promessas que Unem
2 - As Promessas se Cumprem
3 - Promessas que Prevalecem
4 - Promessa Revelada
5 - Promises Decide
Capítulo Um
Que uma dama entrasse resolutamente no negócio de Dell não era uma coisa que acontecesse todos os dias. Umas quantas rameiras honravam o lugar com sua presença, mas Asa apostaria todos e cada um dos dólares que levava no bolso, que nunca havia entrado naquele lugar sujo que chamavam de Salão, uma dama vestida como é devido e com as costas erguidas como um jogador de pôquer. Um a um, os outros clientes foram notando a presença da intrusa vestida de cinza. A gritaria de vozes foi baixando de tom até que o pianista também se precaveu, mostrando seu assombro com uma chiante nota falsa.
Asa contemplou como a mulher perambulava de um lado a outro, sem dúvida tentando distinguir alguém através das trevas que envolviam o local. Levou o seu uísque aos lábios, bebeu um gole e aguardou. Perguntou-se se era a um marido ou a um amante a quem procurava. Esperava que fosse o primeiro, uma esposa em busca de seu errante cônjuge prometia um espetáculo muito mais interessante.
A dama tirou as luvas dando firmes puxões a cada dedo. Asa podia ver cada detalhe de sua silhueta, recortada contra a claridade da entrada. Era pequena e estava bem formada, com uns quadris brandamente moldados que fizeram Asa pensar em quão gostoso seria afundar-se nelas e cavalgá-la até o amanhecer. Bebeu outro gole de uísque. Enquanto notava como ia queimando a garganta, tentou averiguar por que a visão daquela mulher tinha feito com que seu membro reagisse até ficar duro como uma pedra. Talvez fosse a atitude dela, o meio caminho entre o pânico e a determinação, a que tinha despertado seu interesse. Claro que talvez somente fosse porque ele era exatamente o contrário, e seu corpo respondia daquela maneira desejando o que nunca poderia ter. As damas respeitáveis como aquela, se casavam com juízes ou banqueiros. Nunca as via menos de uma milha de distância de um vaqueiro errante como ele. Que aquela mulher estivesse pisando na soleira do salão mais sórdido da cidade não alterava em nada esse fato.
O sol apareceu por detrás de uma nuvem. O débil raio de luz penetrou pela porta, iluminando a figura da mulher. A ereção de Asa ameaçou, convertendo-se em dolorosa, e ele esteve a ponto de desperdiçar um gole daquela beberagem de ínfima qualidade ao se engasgar devido à surpresa.
Poderíamos contemplar durante anos um rosto assim sem jamais se cansar de admirá-lo. Não porque fosse formosa, embora saltasse à vista que era muito atraente: Era a forma em que suas linhas se harmonizavam, criando um delicado equilíbrio de força, senso de humor e sensualidade a flor da pele que o deixou tão boquiaberto como se fosse um adolescente sem experiência. Um rosto como aquele expressava caráter e resistência. Um rosto como aquele despertava imagens de corpos nus e de noites longas e cheias de luxúria. E sua boca... Maldita fosse! Sua boca era uma fantasia em si mesmo. Asa não podia tentar sequer pôr freio às imagens que aqueles lábios cheios tinham evocado em sua mente.
Série Promessas
1 - Promessas que Unem
2 - As Promessas se Cumprem
3 - Promessas que Prevalecem
4 - Promessa Revelada
5 - Promises Decide