Eles são os solteiros mais cobiçados da Inglaterra, com a reputação mais escandalosa.
Mas para a mulher certa, até mesmo um ladino impenitente pode consertar seus modos...
A ampla herança de Lady Grace Mabry tornava impossível para ela dizer se um pretendente estava apaixonado por ela, ou enamorado de suas riquezas.
A ampla herança de Lady Grace Mabry tornava impossível para ela dizer se um pretendente estava apaixonado por ela, ou enamorado de suas riquezas.
Quem melhor para distinguir um homem sincero de um canalha do que seu notório amigo de infância, o Duque de Lovingdon?
Com nenhum interesse em casamento, Lovingdon há muito tempo vivia apenas por prazer. Ele via pouco dano em ajudar Grace a encontrar um par adequado. Afinal, ele estava familiarizado com todas as manobras que um canalha usa para ganhar as atenções de uma mulher. Ele simplesmente teria que ensinar a adorável inocente como distinguir emoções honestas das falsas.
Com nenhum interesse em casamento, Lovingdon há muito tempo vivia apenas por prazer. Ele via pouco dano em ajudar Grace a encontrar um par adequado. Afinal, ele estava familiarizado com todas as manobras que um canalha usa para ganhar as atenções de uma mulher. Ele simplesmente teria que ensinar a adorável inocente como distinguir emoções honestas das falsas.
Por que não fazer isso através da demonstração de sua má conduta? Mas, conforme as aulas os levam a uma paixão tórrida e Grace se envolve na trama de casamento de outro homem, Lovingdon deve travar uma jogada desesperada: Abrir seu coração totalmente, ou correr o risco de perder a mulher que adora...
Capítulo Um
Londres, 1874
O Duque de Lovingdon apreciava nada mais do que ser aninhado entre as doces coxas de uma mulher.
A menos que ele estivesse deslizando as mãos sobre seu corpo quente e macio, enquanto ela acariciava seus ombros, peito, costas. Ou ouvindo o engate de sua respiração, um suspiro murmurado, um-Rap. Ele fez uma pausa, ela se acalmou.
— O que foi isso? — ela sussurrou. Ele balançou a cabeça, olhando em seus olhos castanhos e dedilhando para trás de seu rosto corado as mechas de seu cabelo de ébano. — A residência estabelecendo-se, sem dúvida. Não dê atenção. Ele abaixou a boca para a garganta de seda, saboreando sua pele aquecida-Rap. Rap. Maldição!
Ele piscou. — Desculpe-me, só um momento.
Rolando para fora da cama enorme que tinha sido construída especialmente para acomodar seu grande corpo, ele atravessou o espesso tapete Aubusson, seu temperamento mal controlado. Seu mordomo — todos os seus servos — sabiam que não deviam perturbá-lo quando ele estava desfrutando das oferendas de uma mulher.
Ele fechou a mão em torno do punho, abriu o trinco.
— É bem melhor ser condenadamente sangue ou fogo...
Ele abriu a porta. — ... qualquer coisa que seja...
Ele olhou fixamente para os largos, arredondados olhos de safira que mergulharam para baixo antes de rapidamente levantarem-se e confrontarem os seus olhos cor de âmbar.
— Cristo, Grace, que diabos?
Antes que ela pudesse responder, ele fechou a porta, pegou a calça do chão, apressadamente colocou-a, e passou a abotoá-la.
— Outra de suas amantes? — A lânguida mulher em sua cama perguntou.
Ele agarrou a camisa de linho de onde estava estendida sobre uma cadeira. — Bom Deus, não. Ela é apenas uma criança. — Ou, pelo menos, ela tinha sido na última vez que ele a tinha visto. Que diabo ela estava fazendo ali e naquela hora da noite? Ela não tinha juízo?
Depois de colocar sua camisa, ele deixou-se cair na cadeira e colocou as botas. Ele não sabia por que ele estava preocupado com a sensibilidade de Grace. Era realmente um pouco tarde para se preocupar com isso, considerando a visão que ele tinha dado a ela quando ele abriu a porta. Ele tinha de lhe dar crédito, no entanto, ela apartou a vista com altivez sem restrições. Ela sempre foi uma pequena diaba ousada, mas ela tinha levado as coisas longe demais esta noite.
Ele levantou-se e cruzou para a cama. Inclinando-se, beijou a testa adorável. — Eu não vou levar mais de um momento em despachar ela. — Depois de dar-lhe uma piscadela reconfortante, ele atravessou o quarto, abriu a porta com um pouco mais de calma, e entrou no corredor, fechando a porta atrás de si.
Grace ficou onde ele a deixou, corando profundamente de seu pescoço até as raízes de seu cabelo acobreado. Suas sardas não tinham desaparecido, elas tinham sido suprimidas. — Sinto muito por ter despertado você.
Isso é tudo que ela pensou que ele estava fazendo? Mas então ela era uma inocente senhorita de dezenove anos, e enquanto os rapazes com quem ela tinha crescido eram mais canalhas do que cavalheiros, todos tinham feito o que podiam para preservar a sua inocência. Para ela, seus maus modos eram pouco mais do que rumores.
— É depois da meia noite. Você está na residência de um solteiro. O que você está pensando? — ele perguntou.
— Eu estou em apuros, Lovingdon, uma situação da mais extrema. Preciso da sua ajuda.
Ele estava prestes a dizer-lhe para procurar ajuda em outro lugar, mas ela olhou para ele com aqueles grandes olhos azuis inocentes que o deixaram com pouca escolha a não ser sugerir que fossem a sua biblioteca. Ela sempre tinha aquele irritante efeito sobre ele, desde que ela era uma menina e olhava para ele como se ele fosse um cavaleiro errante capaz de matar dragões.
Talvez em sua juventude, quando o dragão era pouco mais que seu gato mal-humorado necessitando ser resgatado de um galho de árvore...
Mas ele tinha aprendido através da dura experiência que ele não era um matador de dragões.
Depois de chegarem à sala perfumada de mofo, ele cruzou para uma mesa que abrigava uma variedade de decantadores. Em silêncio, ele derramou em um copo uísque e no outro brandy. Ele esperava através da esperança que enquanto estivesse se servindo, ela tivesse ido. Mas quando ele se virou, ela ainda estava lá, estudando-o como se estivesse procurando alguma coisa, e ele se viu desejando que ele tivesse tomado um pouco mais de tempo no vestuário.