O tempo certo para amar...
Bonito, elegante e irresistível, Edward Hollings causa furor em Newport, e, para surpresa de Maggie Pierce, somente ela atrai sua atenção.
No entanto, quando o charmoso conde volta para a Inglaterra sem pedi-la em casamento, Maggie compreende que precisa esquecê-lo, embora fique arrasada ao ver todos os seus sonhos de amor e felicidade cair por terra.
Quando recebe um convite para ir à Inglaterra para as festas de fim de ano e para conhecer o bebê de sua melhor amiga. Maggie aceita, decidida a esconder seus vergonhosos segredos e mentiras do único homem que amou na vida... Embora tivesse jurado a si mesmo que nunca se casaria, Edward quase rompeu a promessa quando conheceu Maggie. Ela é linda, inteligente, encantadora, e ele não consegue esquecê-la. Quando o destino os aproxima de novo, na residência de um casal de amigos em comum, Edward tem dificuldade para ficar longe dela. Ele se sente mais atraído que nunca, e a indiferença de Maggie só faz aumentar seu desejo.
Agora, com o amor que ele nunca imaginara sentir um dia escapando por entre seus dedos, Edward está determinado a conquistar Maggie, custe o que custar...
Capítulo Um
Nova Iorque, 1893
Esperando acalmar-se, Margaret Pierce sentou-se no sofá da sala cor-de-rosa, um cômodo extravagante, tão amado pela mãe excêntrica.
Balançou o corpo para a frente e para trás, as mãos unidas, dedos entrelaçados e rezou fervorosamente pelo pai. Ouviu a porta da frente abrindo-se e a mãe falando em voz baixa com um dos poucos criados que continuavam na casa.
Em seguida, passos ressoaram no piso de mármore. Margaret sentiu uma batida lenta e dolorida no coração.
— Ah, você está aí, Maggie — disse Harriet Pierce, a expressão notavelmente tensa.
— Agora tudo terminou.
Maggie olhou para a mãe com medo de perguntar o resultado do julgamento do pai, homem educado e brilhante que tinha ido para a prisão.
Faltara-lhe coragem de comparecer ao tribunal; sentira-se incapaz de olhar nos olhos do homem que tinha nas mãos imundas o destino de Reginald Pierce. Como desejava saber quanto tempo o pai iria permanecer na prisão. Teria de ser um ano apenas, e não cinco. Ela se sacrificara para conseguir a redução da pena.
— Minha querida — prosseguiu Harriet Pierce, sentando-se ao lado da filha e abraçando-a. — Eu sei que tudo isto é muito difícil para você que sempre foi tão unida a seu pai. Imagino que ele também esteja sofrendo por não poder estar presente ao seu casamento. Por não ver os netos quando nascerem. Maggie afastou-se um pouco da mãe e olhou para ela com expressão de medo.
— Papai ficará na prisão por um ano apenas. Estará em liberdade por ocasião do meu casamento e, claro, verá os netos quando nascerem. Lágrimas brilharam nos olhos de Harriet e ela balançou a cabeça.
— De onde tirou essa ideia? Você sabe tão bem quanto eu que a pena é de cinco anos.
O que a fez pensar o contrário? — A mãe endireitou-se no sofá.
— Mas conseguiremos superar esta provação. Seu pai é relativamente jovem. Quando voltar para casa estará com cinquenta e poucos anos. Não será tão velho.
— Tem de ser um ano — Maggie murmurou, a voz traindo seu desespero.
Sentia-se como se fosse desmaiar, como se o mundo girasse ao seu redor.
— Um ano. Não mais que um.
— Minha querida — a mãe tentou abraçar de novo a filha para confortá-la —, os anos passarão depressa. Você verá. Maggie levantou-se, agitada.
— Impossível. Ele prometeu. Harriet sorriu para a filha.
— Quem prometeu?
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