O Ano de Nosso Senhor 1071
Cinco anos após a invasão Normanda da Inglaterra, a maioria dos saxões aprendeu a obedecer às regras dos conquistadores, mas não a todos.
A linda garota saxônica, Cynwise Golderon, detesta os arrogantes Normandos e não consegue entender porque sua irmã mais velha deseja se casar com um. Não só isso, mas ela terá que viver ao lado dos recém-casados em seu castelo de pedra por segurança. Quando ela encontra Sir Renaud de Clairvoy, irmão do noivo, ela tem prazer em irritá-lo, mas isso só acaba com ela sobre seu colo, recebendo uma palmada sonora. Por ordem do Rei, Sir Renaud toma Cynwise como sua noiva, procurando aumentar sua influência sobre a Inglaterra juntando-se o Saxão com a Normandia. Ela detesta sua herança Normanda, mas não pode negar sua atração por seu marido forte e bonito.
Renaud pensou em se casar com uma compatriota Normanda e uma mulher menos animada do que a maltratada moça saxã que ele recebeu. Ele deve domar sua natureza rebelde, e da melhor maneira que sabe, com uma palmada sonora. Ela deve aprender a obedecê-lo ou aceitar as consequências.
Ela continuará a desafiá-lo?
Capítulo Um
Uma conquista Normanda , Somerset, Inglaterra 1071
— Por que você o ama? — bufou Cynwise, olhando fixamente para sua irmã.
Elfreda Golderon olhou para sua irmã mais nova e suspirou.
— Cynwise, desista! Sir Gerard de Clairvoy será meu marido, apesar de suas dúvidas. Pense em nosso futuro. — Ela andou pela pequena moradia que compartilhavam e moveu os braços ao redor. — Apenas olhe ao seu redor, Cynwise. Não teremos mais que viver em uma moradia tão pequena. Quando eu me casar, nós duas viveremos com conforto no Castelo de Ilchester.
—Mas Elfreda... Um Normando? Por que você não pode se casar com um saxão nobre de nascimento?
— Cynwise, os Normandos nos conquistaram há quase cinco anos... Já é hora de aceitar o destino. Gerard me ama e agradeço por isso. Significará um bom futuro para nós duas.
— Bom? Temos que aderir ao domínio Normando! Não, não é uma coisa boa a fazer, irmã. Eu ficarei aqui. Vá para o seu castelo e me esqueça! — Ela afirmou dramaticamente, virando-se para olhar fixamente para fora da pequena janela do casebre.
Elfreda se aproximou dela e, colocando uma mão em seu ombro, falou baixinho.
— Cynwise, nunca a deixaria viver sozinha aqui; por que pensas que te ensinei o Francês Normando? Você sabe que é mais querida para mim do que qualquer um. O pensamento de vê-la vivendo sozinha não me agrada. Os tempos estão conturbados, e você estará segura atrás das grossas paredes do Castelo de Ilchester. Aqui, sozinha... tudo pode acontecer.
Cynwise, ouvindo a preocupação na voz da irmã, suavizou-se um pouco e deu um tapinha na mão dela.
— Perdoe-me, Elfreda. Mas nós vimos muitos dos nossos parentes morrerem nas mãos desses bastardos Normandos. Pensar que você irá se casar com um deles... É difícil de aceitar.
—Talvez, um dia você também se case com um Normando.
Cynwise engasgou e se virou, cuspindo no chão em desgosto.
—Não! Aqueles bastardos Normandos nunca vão me conquistar!
Elfreda revirou os olhos.
—Temo que ninguém se casaria contigo, com tal temperamento.
—Algar, filho de Eldred, faria.
—Algar? Ele é apenas um ferreiro. Você sabe que papai nunca te deixaria casar com alguém tão inferior.
—Papai não está mais aqui.
—Como sua irmã mais velha, eu nunca daria permissão para tal casamento. Quando eu me casar, a decisão será tomada pelo meu marido, Gerard.
Cynwise ofegou.
—Você deixaria um Normando decidir com quem eu me casaria?
—Sim. Assim são as coisas, Cynwise. Quanto mais cedo você aprender a obedecer as suas regras, melhor. — Ela pegou a mão de Cynwise e puxou-a para a porta. —Venha, precisamos pegar algumas flores de prado para que eu possa dar o meu melhor ao meu casamento, amanhã.
Série Cavaleiros da Normandia