O ano de nosso Senhor, 1072 Sir Gerard, o primogênito dos três irmãos de Clairvoy, é casado com Elfreda Golderon, uma linda garota saxônica de cabelos loiros.
Mais equilibrada do que sua irmã mais nova e sua cunhada, Elfreda, a irmã "sensata", por vezes desperta a ira do marido se metendo em apuros e assim termina sobre os joelhos dele. Elfreda ama o marido e faz o possível para se comportar, mas, por causa de certas circunstâncias, às vezes desrespeita as regras dele -mesmo que nem sempre seja exatamente sua culpa. Ainda que saiba que ele irá discipliná-la, ela acaba desobedecendo-o. Gerard nunca foi tão feliz. Está casado com a bela Elfreda, tem o dever de defender seu castelo normando contra os rebeldes saxões e proteger a mulher que intimamente ama - mesmo que sua proteção signifique estapear seu traseiro desobediente para mantê-la em segurança.
Capítulo Um
Compaixão Saxon
Castelo Ilchester, Somerset, Inglaterra 1072
Sir Gerard de Clairvoy, o mais velho de três irmãos, esquadrinhou a paisagem circundante dos parapeitos de seu castelo, com o semblante sombrio. Sua cunhada, Cynwise, estava desaparecida desde o meio-dia e, procuraram o quanto puderam e não encontraram nem pele nem cabelo dela. Isso era muito incomum, especialmente por seu filho, Hubert, de apenas cinco meses de idade e que agora estava chorando vigorosamente por sua próxima mamada. Ela era uma mãe atenta, o que fez seu desaparecimento ainda mais incomum.
Correndo a mão pelo cabelo curto, Gerard pensou muito sobre onde ela poderia estar, mas chegou a um beco sem saída. Então quando se virou para descer, viu seu irmão Renaud, a distância, retornando com o grupo de cavaleiros que havia reunido para buscar sua esposa. Seus ombros estavam caídos e ele parecia cansado. Cynwise não estava com ele.
Quando ele estava perto para ouvi-lo, Gerard o chamou.
— Renaud, encontrou alguma coisa?
Seu irmão olhou para cima e sacudiu a cabeça com desespero.
— Nada. É como se ela tivesse desaparecido no ar!
Seu irmão estava cinza de preocupação. Como ele estaria se fosse sua esposa que tivesse desaparecido. — Encontre-me no grande salão, vamos discutir o que fazer.
Gerard rapidamente fez o caminho para se juntar ao seu irmão, onde o encontrou andando para lá e para cá, com a testa franzida.
— Isso não faz sentido, Gerard! Para onde ela foi?
— Eu não sei.
Naqule momento, o agente do castelo, Eudo, entrou no salão, seguido por um pequeno menino. — Meu senhor, eu tenho notícias. Algar, o Ferreiro tomou Lady Cynwise contra a sua vontade!
Por um momento, Gerard e Renaud apenas olharam para ele, em chocado silêncio. Renaud rapidamente encontrou sua voz. — Como isso aconteceu?
Eudo empurrou o menino para frente. — Cenred os viu, e Algar o ameaçou com violência se ele dissesse alguma coisa. O menino olhou para Renaud, com os olhos arregalados de medo.
Renaud agachou-se na frente dele. — Não temas, Cenred. Nenhum dano virá a ti. Diga-me tudo que você testemunhou.
Cenred explicou que estava ajudando Lady Cynwise a reunir ervas no bosque, quando Algar se aproximou dela. Por estar um pouco mais longe, Algar não o tinha notado. Houve uma troca feroz de palavras e, em seguida, Algar se afastou, xingando em voz alta. Momentos depois, ele reapareceu, com um cavalo a reboque e simplesmente jogou Lady Cynwise em cima da sela.
— Eu tentei me esconder, meu senhor, mas ele me viu. Ele disse... ele disse que iria me punir profundamente se eu contasse a outra alma viva! — O menino começou a chorar e Renaud imediatamente o tranquilizou.
— Você está seguro dentro destas paredes, Cenred, e eu te agradeço por ser tão corajoso em vir aqui.
Gerard colocou a mão no ombro do rapaz. — Será que você viu a direção que eles foram?
Cenred fungou e enxugou os olhos. — Sim, eles foram para Oeste, através da floresta. — Oeste? Por que ele iria para o oeste? — Gerard ponderou em voz alta. — Meu senhor, se é que posso ser tão ousado? Eudo perguntou.
— Sim?
— Algar tem família em Devonshire. Talvez, ele poderia estar fazendo esse caminho!
— Há. — Renaud franziu a testa. — Se ele acha que Cynwise vai se conformar com uma vida com ele em Devonshire, então, eu tenho pena do pobre rapaz. Ele é, obviamente, desprovido de suas faculdades. — Gerard pensou em sua cunhada rebelde e como ela reagiria sob tais circunstâncias. Ele chegou à conclusão de que de fato Algar era pateta.
Ele pôs a mão no ombro do irmão. — Vamos recuperá-la, Renaud asseguro de coração. Algar agiu precipitadamente, mas me parece que ele não vai fazer mal a ela. — Ele se virou para Eudo. — Prepare-se para a viagem. Levaremos dois cavaleiros e dez homens armados. Apressa-te.
Eudo correu para ficar pronto, deixando Cenred olhando com admiração para os dois irmãos. Gerard bagunçou seu cabelo. — Quanto a ti, jovem Cenred, penso que uma boa refeição quente não iria mal. — Cenred assentiu, os olhos arregalados. — Então vá com Ancel às cozinhas. Ele vai ver isso para você.
Ancel, o pajem de Gerard, sorriu para Cenred e o levou para fora do grande salão, deixando os dois irmãos sozinhos.
— Prepara-te para a viagem, Renaud.
Seu irmão olhou para cima e sacudiu a cabeça com desespero.
— Nada. É como se ela tivesse desaparecido no ar!
Seu irmão estava cinza de preocupação. Como ele estaria se fosse sua esposa que tivesse desaparecido. — Encontre-me no grande salão, vamos discutir o que fazer.
Gerard rapidamente fez o caminho para se juntar ao seu irmão, onde o encontrou andando para lá e para cá, com a testa franzida.
— Isso não faz sentido, Gerard! Para onde ela foi?
— Eu não sei.
Naqule momento, o agente do castelo, Eudo, entrou no salão, seguido por um pequeno menino. — Meu senhor, eu tenho notícias. Algar, o Ferreiro tomou Lady Cynwise contra a sua vontade!
Por um momento, Gerard e Renaud apenas olharam para ele, em chocado silêncio. Renaud rapidamente encontrou sua voz. — Como isso aconteceu?
Eudo empurrou o menino para frente. — Cenred os viu, e Algar o ameaçou com violência se ele dissesse alguma coisa. O menino olhou para Renaud, com os olhos arregalados de medo.
Renaud agachou-se na frente dele. — Não temas, Cenred. Nenhum dano virá a ti. Diga-me tudo que você testemunhou.
Cenred explicou que estava ajudando Lady Cynwise a reunir ervas no bosque, quando Algar se aproximou dela. Por estar um pouco mais longe, Algar não o tinha notado. Houve uma troca feroz de palavras e, em seguida, Algar se afastou, xingando em voz alta. Momentos depois, ele reapareceu, com um cavalo a reboque e simplesmente jogou Lady Cynwise em cima da sela.
— Eu tentei me esconder, meu senhor, mas ele me viu. Ele disse... ele disse que iria me punir profundamente se eu contasse a outra alma viva! — O menino começou a chorar e Renaud imediatamente o tranquilizou.
— Você está seguro dentro destas paredes, Cenred, e eu te agradeço por ser tão corajoso em vir aqui.
Gerard colocou a mão no ombro do rapaz. — Será que você viu a direção que eles foram?
Cenred fungou e enxugou os olhos. — Sim, eles foram para Oeste, através da floresta. — Oeste? Por que ele iria para o oeste? — Gerard ponderou em voz alta. — Meu senhor, se é que posso ser tão ousado? Eudo perguntou.
— Sim?
— Algar tem família em Devonshire. Talvez, ele poderia estar fazendo esse caminho!
— Há. — Renaud franziu a testa. — Se ele acha que Cynwise vai se conformar com uma vida com ele em Devonshire, então, eu tenho pena do pobre rapaz. Ele é, obviamente, desprovido de suas faculdades. — Gerard pensou em sua cunhada rebelde e como ela reagiria sob tais circunstâncias. Ele chegou à conclusão de que de fato Algar era pateta.
Ele pôs a mão no ombro do irmão. — Vamos recuperá-la, Renaud asseguro de coração. Algar agiu precipitadamente, mas me parece que ele não vai fazer mal a ela. — Ele se virou para Eudo. — Prepare-se para a viagem. Levaremos dois cavaleiros e dez homens armados. Apressa-te.
Eudo correu para ficar pronto, deixando Cenred olhando com admiração para os dois irmãos. Gerard bagunçou seu cabelo. — Quanto a ti, jovem Cenred, penso que uma boa refeição quente não iria mal. — Cenred assentiu, os olhos arregalados. — Então vá com Ancel às cozinhas. Ele vai ver isso para você.
Ancel, o pajem de Gerard, sorriu para Cenred e o levou para fora do grande salão, deixando os dois irmãos sozinhos.
— Prepara-te para a viagem, Renaud.