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17 de fevereiro de 2012
Rosa E Espinhos
Homem resoluto.
Jameson Flynn tinha uma missão.
Nada o impediria de cumpri-la... Até que, certa noite, nos jardins de Vauxhall, uma mulher o fez recordar o mundo
deixado para trás...
A linda voz, a graça e a sensualidade de Rose 0'Keefe a transformaram numa sensação entre os homens em busca de prazer.
Mas quanto tempo se passará até sua honra ser comprometida?
O homem que pode consagrar ou destruir a carreira de Flynn deseja Rose como amante.
Em breve, Flynn terá que decidir o que tem mais valor em sua vida: o sucesso ou o amor.
Capítulo Um
Londres, julho de 1817.
Os jardins de Vauxhall não eram o lugar que Jameson Flynn escolheria para passar a noite, mas seu patrão, o marquês de Tannerton, exigia sua presença.
Para Flynn, Vauxhall era apenas uma fachada. Simples estruturas de madeira, pintadas, imitando templos gregos e pavilhões chineses.
Os convidados, igualmente falsos, usavam máscaras para dissimular o fato de que possuíam títulos, eram ricos e respeitáveis, ou patifes, ladrões e damas de péssima reputação.
— Coma mais presunto. — Tannerton ofereceu-lhe o prato com finas fatias de presunto, uma iguaria de Vauxhall de sabor duvidoso. Rico como Creso, Tanner — como gostava de ser chamado — comia com entusiasmo, como se jantasse na Carlton House e não em um camarote em Vauxhall.
Flynn rejeitou a oferta, mas aceitou o áraque, uma forte mistura de rum e especiarias, que redimia, em termos, Vauxhall.
Era raro Tanner buscar a companhia de Flynn, que não alimentava ilusões.
Era secretário, não amigo dele.
Olhando-os, seria difícil dizer quem era o marquês.
Flynn orgulhava-se da aparência: cabelo castanho-escuro, sempre penteado, casaco preto e calça bem cortada.
Tanner, poucos anos mais velho e mais claro, era menos cuidadoso com a aparência, com frequência dando a impressão de ter acabado de desmontar do cavalo.
Flynn colocou a caneca na mesa.
— Com que propósito me trouxe aqui, sir? Quando vai me informar? — Tanner riu e tirou do bolso do casaco um pedaço de papel. Estendeu-o para Flynn.
— Veja isto, por favor. Era um programa anunciando um concerto de música instrumental e vocal, com a participação de uma certa Srta. Rose 0'Keefe, a nova flor dos jardins, naquele mês de julho, à noite, em Vauxhall.
Flynn devia ter adivinhado. Uma mulher.
Desde seu retorno de Bruxelas, Tanner retomara sua habitual busca por prazer, independente da forma. Ou melhor, independente da mulher.
E havia muitas mulheres dispostas a satisfazê-lo, devido à sua reputação de generosidade com as amantes, cumulando-as de presentes, casas e uma mesada anual ao perder o interesse. Normalmente, saía com atrizes, dançarinas e cantoras.
— Continuo sem entender. Suponho que tenha interesse nessa Srta. 0'Keefe, mas em que posso ser útil? — Normalmente, Flynn envolvia-se nas negociações financeiras com as chères amies de Tanner quando chegava a hora do congé.
Afinal, Tanner tinha aversão a cenas.
Os olhos de Tanner acenderam, animados. — Você precisa me ajudar a conquistar a jovem.
Flynn quase engasgou com o áraque. — Eu? Desde quando precisa de minha ajuda nesses assuntos?
Tanner inclinou-se. — Essa é excepcional. Ninguém ouvira falar dela antes do verão. Uma noite, apareceu no palco do teatro e cantou. Comentam que ela voltou a cantar no Baile de Máscaras. De qualquer modo, essa dama não é fácil de ser conquistada.
Flynn fitou-o com expressão cética.
Tanner prosseguiu: — Pomroy e eu fomos ouvi-la outro dia. Nossa única intenção, para falar a verdade, era conhecê-la. — Riu e tomou um grande gole da bebida. — O pai toma conta dela e de seus interesses. Não consegui nem entregar meu cartão. Havia uma quantidade enorme de homens desleixados ao seu redor.
Flynn imaginou o aristocrata marquês tentando passar entre os tipos que assediavam as artistas de Vauxhall.
— E o que deseja de mim?
Tamer inclinou-se ansioso: — Minha idéia é a seguinte: você descobre um jeito de chegar ao pai dela e negociar a meu favor. — Sacudiu a cabeça, como se concordasse consigo mesmo. — Você tem o dom da diplomacia, eu, não.
Flynn suspeitava que a negociação se resumisse em perguntar o preço e a dama cederia, mas guardou a opinião para si próprio.
Agiria como um representante.
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