Série Dama De Mayfair
Chega à agência matrimonial das irmãs Duncan certo Douglas Farell, médico de profissão.
Farrell procura uma esposa que cumpra com os requisitos mínimos, quer dizer, que seja rica e de elevada posição social.
E embora para Chastity Duncan o instinto indique que o melhor é não colaborar com um homem de intenções tão mercenárias, a necessidade, pelo contrário, recorda que ela não pode prescindir dos honorários que Farrell está disposto a pagar pelo serviço. Entretanto, a verdade sobre o pragmático Doutor poderia fazê-la mudar de opinião.
Farell não só é um tipo pragmático, trata-se de um filantropo que só procura exercer sua verdadeira paixão, assistir aos mais pobres.
Capítulo Um
O cavalheiro que estava no alto da escadaria da National Gallery escrutinava atentamente os supostos amantes da arte, que subiam para as grandes portas do Museu, situada as suas costas. Sustentava de forma visível um exemplar do jornal A Dama de Mayfair e procurava alguém que levasse um artigo similar.
Uma grande revoada de pombas se ergueu em Trafalgar Square, por onde uma pessoa avançava apressadamente jogando milho às aves enquanto se aproximava. Cruzou a rua até se situar justamente abaixo do Museu e se deteve no degrau inferior, espremendo na mão o saco de papel que continha o milho, ao mesmo tempo em que dirigia o olhar para cima. Na mão livre segurava um jornal enrolado. O homem realizou um movimento vacilante com seu próprio jornal e a pessoa jogou, em um cesto de papéis, o saco amassado e subiu rapidamente as escadas até ele.
Praticamente, a única coisa que o cavalheiro podia distinguir é que a pessoa era mulher e miúda. Estava vestida em uma folgada capa de alpaca alemã, como o que costumavam vestir as mulheres para viajar de automóvel, usava um chapéu de feltro de aba longa e ocultava o rosto atrás de um véu de renda.
— Bonjour, monsieur — saudou. — Acredito que temos um encontro, n’est-ce pas? — Agitou seu exemplar do jornal A Dama de Mayfair — Você é o doutor Douglas Farrell, não é?
— Eu mesmo, senhora — respondeu ele com uma leve reverência. — E você é...?
— Sou a Mademoiselle Mayfair, certamente. — Respondeu ela, cujo véu tremulava a cada expiração.
Que tem o sotaque francês mais falso que eu já ouvi, pensou o doutor Farrell divertido, mas decidiu não comentar nada.
— A Senhorita Mayfair em pessoa? — Perguntou curioso.
— A representante da publicação, monsieur. — Replicou ela com um sotaque de recriminação em seu tom.
— Ah! — Moveu afirmativamente a cabeça. — E Os Intermediários?
— É a mesma coisa, senhor — respondeu a mulher com uma determinada inclinação da cabeça. — E a meu ver, senhor, o que deseja é a ajuda de Os Intermediários.
Este deplorável sotaque francês sempre a deixava com vontade de rir, refletiu a honorável Chastity Duncan. Quando ela ou uma de suas irmãs o utilizavam, todas estavam de acordo em que soavam como donzelas francesas de uma comédia de Feydeau. Mas era um artifício muito útil para disfarçar a voz.
— Pensei que a reunião teria lugar em um escritório. — Manifestou o doutor, lançando um olhar ao espaço público que os rodeava. Um frio vento de dezembro soprava na praça arrepiando as penas das pombas.
— Nossos escritórios não estão abertos ao público, monsieur — se limitou a dizer Chastity. — Sugiro que entremos, há muitos lugares no Museu onde poderemos conversar.
Encaminhou-se para as portas do Museu e seu acompanhante se apressou a abrir-las, as abas de sua capa de alpaca alemã, infladas pelo vento roçaram o doutor quando a mulher adentrou o cavernoso átrio.
— Vamos à sala de Rubens, monsieur — sugeriu, indicando as escadas com o jornal. — Há ali um sofá circular onde poderemos falar sem chamar a atenção.
Série Dama De Mayfair
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11 de dezembro de 2014
A Noiva Escolhida
Série Dama De Mayfair
Você como recompensa!
Quando entrou no escritório de Gideon Malvern, tudo que Prudence esperava era que ele aceitasse sua proposta: defender o polêmico jornal que ela e as irmãs publicam anonimamente na cidade de Londres, e que está sendo injustamente processado.
Em troca ela se propõe a encontrar a mulher perfeita para se casar com ele e ajudá-lo a criar a filha.
Prudence sabe que o famoso advogado é capaz de defender o jornal sem deixar vir a público a identidade das três.
Para um homem que não recusa desafios, Prudence Duncan é uma tentação irresistível.
2 - A Noiva Escolhida
3 - O Jogo Matrimonial
Série Concluída
Quando entrou no escritório de Gideon Malvern, tudo que Prudence esperava era que ele aceitasse sua proposta: defender o polêmico jornal que ela e as irmãs publicam anonimamente na cidade de Londres, e que está sendo injustamente processado.
Em troca ela se propõe a encontrar a mulher perfeita para se casar com ele e ajudá-lo a criar a filha.
Prudence sabe que o famoso advogado é capaz de defender o jornal sem deixar vir a público a identidade das três.
Para um homem que não recusa desafios, Prudence Duncan é uma tentação irresistível.
Além de contar com ele para defender um caso complicado, ela desperta em Gideon o desejo de descobrir a intrigante mulher que se esconde por trás daquela fachada de austeridade e, quem sabe, convencê-la a ser a candidata número um em sua lista de pretendentes a esposa...
Capítulo Um
Londres, 1906
— Aqui estão, srta. Prue. — A sra. Beedle pegou uma pilha de envelopes de uma prateleira alta na cozinha. — São poucas as cartas, hoje. Oh, esta tem um ar sério. — Ela separou um envelope comprido, de papel encorpado, e observou o nome do remetente, timbrado no alto, com indisfarçável curiosidade.
Prudence bebericou o chá e não fez a menor tentativa de apressar a anfitriã. A sra. Beedle tinha um ritmo próprio de fazer as coisas... exatamente como o irmão dela, Jenkins... um homem que combinava os deveres de mordomo com os de amigo, assistente e, às vezes, cúmplice das três irmãs Duncan, na casa delas, na Manchester Square.
— Alguma notícia da srta. Con? — perguntou a mulher, depositando finalmente os envelopes na mesa e pegando a chaleira.
— Oh, recebemos um telegrama ontem. Eles estão no Egito no momento. — Prudente estendeu a xícara para tornar a ser servida. — Mas visitaram Roma e Paris antes. Parece uma viagem esplêndida.
Ela soou saudosa, mas, de fato, as seis semanas de lua-de-mel da irmã mais velha haviam passado bem devagar para Prudence e a irmã caçula, Chastity. Manter a casa funcionando normalmente, equilibrar as parcas finanças que obtinham com o trabalho secreto, e ao mesmo tempo assegurar que o pai continuasse alheio à verdadeira situação da família, exigia um esforço ainda maior para apenas duas das irmãs. Mais de uma vez, ao longo das semanas anteriores, Prudence e Chastity tinham se visto obrigadas a lutar contra a tentação de forçar o pai a enxergar a realidade; uma realidade que ele próprio causara com investimentos imprudentes logo depois da morte da mãe delas. Em respeito à memória da mãe, porém, tinham-se mantido em silêncio. Lady Duncan teria protegido a paz de espírito do marido a qualquer custo e, portanto, as filhas tinham de fazer o mesmo.
Quando somavam aquela luta diária à difícil missão de publicar o jornal Mayfair Lady quinzenalmente, sem a experiência editorial de Constance... sem mencionar a administração da Cupido, sua agência matrimonial... não era de admirar que ela e Chastity estivessem exaustas.
A sineta da loja de doces na parte da frente da casa tocou, anunciando a entrada de fregueses, e a sra. Beedle adiantou-se depressa para atender junto ao balcão, alisando o impecável avental branco. Prudence bebeu o chá e serviu-se de uma segunda fatia de pão de gengibre. Havia uma atmosfera acolhedora e tranqüila na cozinha atrás da loja, e ela suspirou, grata pelo breve momento de descanso das várias preocupações. Distraidamente, olhou os envelopes enviados para o Mayfair Lady. O jornal usava como endereço de correspondência a loja da sra. Beedle, em Kensington, uma vez que as editoras tinham de manter anonimato
Série Dama De Mayfair
1 - A Lista De SolteirosLondres, 1906
— Aqui estão, srta. Prue. — A sra. Beedle pegou uma pilha de envelopes de uma prateleira alta na cozinha. — São poucas as cartas, hoje. Oh, esta tem um ar sério. — Ela separou um envelope comprido, de papel encorpado, e observou o nome do remetente, timbrado no alto, com indisfarçável curiosidade.
Prudence bebericou o chá e não fez a menor tentativa de apressar a anfitriã. A sra. Beedle tinha um ritmo próprio de fazer as coisas... exatamente como o irmão dela, Jenkins... um homem que combinava os deveres de mordomo com os de amigo, assistente e, às vezes, cúmplice das três irmãs Duncan, na casa delas, na Manchester Square.
— Alguma notícia da srta. Con? — perguntou a mulher, depositando finalmente os envelopes na mesa e pegando a chaleira.
— Oh, recebemos um telegrama ontem. Eles estão no Egito no momento. — Prudente estendeu a xícara para tornar a ser servida. — Mas visitaram Roma e Paris antes. Parece uma viagem esplêndida.
Ela soou saudosa, mas, de fato, as seis semanas de lua-de-mel da irmã mais velha haviam passado bem devagar para Prudence e a irmã caçula, Chastity. Manter a casa funcionando normalmente, equilibrar as parcas finanças que obtinham com o trabalho secreto, e ao mesmo tempo assegurar que o pai continuasse alheio à verdadeira situação da família, exigia um esforço ainda maior para apenas duas das irmãs. Mais de uma vez, ao longo das semanas anteriores, Prudence e Chastity tinham se visto obrigadas a lutar contra a tentação de forçar o pai a enxergar a realidade; uma realidade que ele próprio causara com investimentos imprudentes logo depois da morte da mãe delas. Em respeito à memória da mãe, porém, tinham-se mantido em silêncio. Lady Duncan teria protegido a paz de espírito do marido a qualquer custo e, portanto, as filhas tinham de fazer o mesmo.
Quando somavam aquela luta diária à difícil missão de publicar o jornal Mayfair Lady quinzenalmente, sem a experiência editorial de Constance... sem mencionar a administração da Cupido, sua agência matrimonial... não era de admirar que ela e Chastity estivessem exaustas.
A sineta da loja de doces na parte da frente da casa tocou, anunciando a entrada de fregueses, e a sra. Beedle adiantou-se depressa para atender junto ao balcão, alisando o impecável avental branco. Prudence bebeu o chá e serviu-se de uma segunda fatia de pão de gengibre. Havia uma atmosfera acolhedora e tranqüila na cozinha atrás da loja, e ela suspirou, grata pelo breve momento de descanso das várias preocupações. Distraidamente, olhou os envelopes enviados para o Mayfair Lady. O jornal usava como endereço de correspondência a loja da sra. Beedle, em Kensington, uma vez que as editoras tinham de manter anonimato
Série Dama De Mayfair
2 - A Noiva Escolhida
3 - O Jogo Matrimonial
Série Concluída
2 de dezembro de 2013
A Lista De Solteiros
Série Dama De Mayfair
Um trio de irmãs empreendedoras, de impecável pedigree, monta em segredo uma agência matrimonial.
A mais velha delas é Constance Duncan e, embora tenha seu próprio coração entregue ao trabalho, dedica-se a por em contato corações solitários, através do serviço de anúncios pessoais de seu popular jornal A Dama de Mayfair.
Mas um dia, Constance se sente irresistivelmente atraída por um homem que possui pontos de vista muito diferentes dos seus.
Trata-se de Max Ensor, um político cuja atitude antiquada a tira do sério, embora seu porte impressionante a fascine.
Está claro que só se pode fazer uma coisa com um homem tão exasperante, convertê-lo!
Capítulo Um
Constance Duncan saudou, com a cabeça, o porteiro que mantinha abertas as portas de vidro de Fortnum and Mason.
Um trio de irmãs empreendedoras, de impecável pedigree, monta em segredo uma agência matrimonial.
A mais velha delas é Constance Duncan e, embora tenha seu próprio coração entregue ao trabalho, dedica-se a por em contato corações solitários, através do serviço de anúncios pessoais de seu popular jornal A Dama de Mayfair.
Mas um dia, Constance se sente irresistivelmente atraída por um homem que possui pontos de vista muito diferentes dos seus.
Trata-se de Max Ensor, um político cuja atitude antiquada a tira do sério, embora seu porte impressionante a fascine.
Está claro que só se pode fazer uma coisa com um homem tão exasperante, convertê-lo!
Capítulo Um
Constance Duncan saudou, com a cabeça, o porteiro que mantinha abertas as portas de vidro de Fortnum and Mason.
Na grande extensão de mármores do salão de chá a recebeu um murmúrio de vozes, que quase superava os impetuosos esforços do quarteto de corda que tocava no estrado situado no fundo da brilhante pista de dança.
Deteve-se um instante na soleira do salão, até que viu suas duas irmãs, em uma cobiçada mesa junto a uma das grandes janelas que davam a Picadilly. Mas a chuva golpeava as janelas e com muita dificuldade se via a rua que havia atrás do vidro ou Burlington House, justo do outro lado.
Sua irmã Prudence a viu ao mesmo tempo. Constance fez um gesto com a mão e passou rapidamente entre as mesas em direção a elas.
— Parece um rato afogado —observou Chastity, a mais jovem das três, quando Constance chegou a sua mesa.
— Obrigada, querida —respondeu sua irmã erguendo ironicamente uma sobrancelha. Sacudiu a água de seu guarda-chuva e o entregou ao empregado de fraque que se materializou ao seu lado. — Está chovendo muito —soltou o alfinete que segurava seu chapéu e o contemplou compungida. — Acredito que a pena de avestruz se danificou... Em todo caso, vai gotejar todo —estendeu o chapéu ao empregado. — Melhor que leve também isto. Possivelmente se seque no guarda-roupa.
— Certamente, Senhorita Duncan —o empregado tomou o chapéu, inclinou-se e partiu silenciosamente.
Constance afastou da mesa uma esbelta cadeira dourada e se sentou, abrindo as dobras de sua encharcada saias de tafetá. Tirou as luvas de pelica, alisou e colocou-as ao seu lado sobre a mesa. Suas irmãs esperaram com paciência até que esteve acomodada confortavelmente.
— Chá, Con? —Prudence levantou o bule de prata.
— Não. Acho que tomarei uma dose de xerez —disse Constance voltando-se para a garçonete que já estava junto à mesa. — Estou tão gelada e encharcada que daria na mesma estar em um brejo com os patos, e olhe que até estamos em julho. Ah, pães doces torrados, por favor.
A garçonete fez uma rápida reverência e se afasto apressadamente.
A Prue e a mim a chuva não pegou —disse Chastity. — Começou justo quando chegávamos —esticou um dedo para capturar miolos de bolo de seu prato. — Acha que poderemos permitir pedir outro destes deliciosos doces, Prue?
Prudence suspirou.
— Não acredito que vamos nos arruinar por seu amor ao doce, Chas, é a menor de nossas preocupações.
Constance olhou fixamente a sua irmã.
— Que foi Prue? Algo novo?
Prudence tirou os óculos e os limpou com o guardanapo. Olhou contra a luz com gesto de míope. Depois de decidir que a sujeira tinha desaparecido, colocou-os sobre a ponte de seu longo nariz.
— Jenkins veio me ver esta manhã e seu semblante era até mais sombrio que o habitual. Parece que papai encomendou, no Harper’s da Graceful Street, um barril de Porto e que preencheu a adega com uma dúzia de caixas de um Margaux muito especial. O Senhor Harper enviou a papai uma fatura atrasada bastante considerável, com o amável pedido de que a liquide antes de entregar o novo pedido...
Série Dama De Mayfair
1 - A Lista De Solteiros
2 - A Noiva Escolhida
3 - O Jogo Matrimonial
Série Concluída
Deteve-se um instante na soleira do salão, até que viu suas duas irmãs, em uma cobiçada mesa junto a uma das grandes janelas que davam a Picadilly. Mas a chuva golpeava as janelas e com muita dificuldade se via a rua que havia atrás do vidro ou Burlington House, justo do outro lado.
Sua irmã Prudence a viu ao mesmo tempo. Constance fez um gesto com a mão e passou rapidamente entre as mesas em direção a elas.
— Parece um rato afogado —observou Chastity, a mais jovem das três, quando Constance chegou a sua mesa.
— Obrigada, querida —respondeu sua irmã erguendo ironicamente uma sobrancelha. Sacudiu a água de seu guarda-chuva e o entregou ao empregado de fraque que se materializou ao seu lado. — Está chovendo muito —soltou o alfinete que segurava seu chapéu e o contemplou compungida. — Acredito que a pena de avestruz se danificou... Em todo caso, vai gotejar todo —estendeu o chapéu ao empregado. — Melhor que leve também isto. Possivelmente se seque no guarda-roupa.
— Certamente, Senhorita Duncan —o empregado tomou o chapéu, inclinou-se e partiu silenciosamente.
Constance afastou da mesa uma esbelta cadeira dourada e se sentou, abrindo as dobras de sua encharcada saias de tafetá. Tirou as luvas de pelica, alisou e colocou-as ao seu lado sobre a mesa. Suas irmãs esperaram com paciência até que esteve acomodada confortavelmente.
— Chá, Con? —Prudence levantou o bule de prata.
— Não. Acho que tomarei uma dose de xerez —disse Constance voltando-se para a garçonete que já estava junto à mesa. — Estou tão gelada e encharcada que daria na mesma estar em um brejo com os patos, e olhe que até estamos em julho. Ah, pães doces torrados, por favor.
A garçonete fez uma rápida reverência e se afasto apressadamente.
A Prue e a mim a chuva não pegou —disse Chastity. — Começou justo quando chegávamos —esticou um dedo para capturar miolos de bolo de seu prato. — Acha que poderemos permitir pedir outro destes deliciosos doces, Prue?
Prudence suspirou.
— Não acredito que vamos nos arruinar por seu amor ao doce, Chas, é a menor de nossas preocupações.
Constance olhou fixamente a sua irmã.
— Que foi Prue? Algo novo?
Prudence tirou os óculos e os limpou com o guardanapo. Olhou contra a luz com gesto de míope. Depois de decidir que a sujeira tinha desaparecido, colocou-os sobre a ponte de seu longo nariz.
— Jenkins veio me ver esta manhã e seu semblante era até mais sombrio que o habitual. Parece que papai encomendou, no Harper’s da Graceful Street, um barril de Porto e que preencheu a adega com uma dúzia de caixas de um Margaux muito especial. O Senhor Harper enviou a papai uma fatura atrasada bastante considerável, com o amável pedido de que a liquide antes de entregar o novo pedido...
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2 - A Noiva Escolhida
3 - O Jogo Matrimonial
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