Série Desventuras no Matrimônio
Para o bem ou para o mal...
Cansada de ser cortejada por seu dinheiro, Madeleine Castleigh desistiu de encontrar o verdadeiro amor. Porém, durante a fuga para se casar com um entediante, mas honrado filantropo, a carruagem em que viaja é abordada por um nobre em fuga.
Maddie fica alarmada, especialmente ao se deparar com Jack Martingale, justamente o tipo de homem atraente que ela jurou evitar...
Perseguido por um poderoso duque determinado a vingar-se e armado de um exército particular,Jack não tem escolha a não ser confiscar a carruagem de Maddie. Ele promete partir assim que chegarem ao local do casamento, em Gretna Green, só que ele não contava em se sentir cada dia mais apaixonado pela beldade de olhos azuis.
Quando o inesperado aparecimento do pai de Maddie e os enganos de um sacerdote bêbado alteram os planos de todo mundo, Maddie fica furiosa... até que descobre que os beijos de Blackthorne despertam nela uma paixão com a qual há muito tempo ela deixara de sonhar...
Capítulo Um
Londres, 1801
Maddie iria aproveitar a noite ao máximo, nem que morresse por isso.
E era provável que morresse, mesmo. Ela balançou a cabeça com força.
Aquela não era a maneira positiva de pensar.
Quando se esperava o pior, era isso que acontecia.
Mas não havia nada de bom em se vestir de homem e perambular por Londres no meio da noite.
A menos que quisesse ser raptada.
Pense de modo positivo!, comandou para si mesma.
Não gostava de usar roupas masculinas, mas pelo menos eram confortáveis.
Não gostava de se esgueirar no meio da noite, porém assim não precisava levar uma sombrinha para se proteger do sol.
E detestava subir em janelas, se arriscar a sofrer a ira de seu pai ou cair nas mãos dos criminosos que andavam pelos becos de Londres, mas... Deus!
Ela ia ser assassinada e não havia nada de positivo nisso! Assim pensando, Maddie apertou ainda mais o braço de Catie e se apressou a seguir as outras duas primas aventureiras, Ashley e Josie.
Acima, a lua parecia uma foice prateada no céu sem estrelas.
As casas altas com terraços em Mayfair, com suas fachadas brancas com canteiros de flores, no momento pareciam sombras ameaçadoras, fitando-a com os olhos vazios de suas janelas.
Maddie tentou fixar a atenção nos cabelos de Ashley.
A névoa londrina obscurecia tudo a não ser o que estivesse a um palmo do nariz, mas as longas tranças douradas de Ashley pareciam reluzir.
A prima virou uma esquina, e Maddie apertou o braço de Catie. — Depressa — sussurrou, não desejando perder Ashley de vista.
Ela e Catie dobraram a mesma esquina e voltaram a ver os cabelos brilhantes de Ashley que esperava pelas duas. A névoa não penetrara naquele lado, e Maddie pôde ver as residências e o pequeno parque arborizado de Berkeley Square.
Estavam quase em casa. Não iria morrer, afinal.
— Está tudo bem? — perguntou Catie.
— Tudo maravilhoso — replicou Maddie, desejando não tremer tanto. — Por que pergunta?
— Está apertando meu braço com tanta força que vou ficar marcada.
— Perdão. — Maddie afrouxou o aperto.
— Não tem importância — murmurou Catie.
Série Desventuras no Matrimônio
1 - A Noiva Ideal
2 - Ao Encontro da Paixão
3 - O Pecado de Madeleine
4 - The Pirate Takes a Bride
Mostrando postagens com marcador Série Desventuras no Matrimônio. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Série Desventuras no Matrimônio. Mostrar todas as postagens
26 de maio de 2012
25 de maio de 2012
Ao Encontro da Paixão
Série Desventuras no Matrimônio
Na trilha da fortuna...
Josie Hale está determinada a viver de acordo com a fama escandalosa de seus antepassados.
De posse da metade de um mapa do tesouro que pertenceu a seu avô, ela está a meio caminho da fortuna. Infelizmente, a outra metade do mapa pertence ao conde Stephen Doubleday, um renomado libertino, e inimigo jurado de sua família.
E Josie fará qualquer coisa para pôr as mãos naquele mapa... nem que, para isso, tenha de seduzir o belo conde...
E uma paixão além dos sonhos...
Para Stephen, essa história de mapa do tesouro nunca passou de conto de fadas.
Mas para quem está na mais completa ruína financeira, a ideia de uma fortuna escondida até que é bem atraente, sem falar na companhia de uma mulher linda e sedutora...
Talvez valha a pena enfrentar alguns perigos inesperados para encontrar o mais precioso de todos os tesouros: um amor ardente e
eterno...
Capítulo Um
Londres, 1801
Josephine Hale, de oito anos de idade, deixou escapar um sopro de ar e passou a cabeça e os ombros pela janela que havia acabado de pular.
Como sempre, olhar para baixo lhe dava vertigens.
Tinha a sensação de estar caindo, despencando de cabeça para o solo lá embaixo.
Ela fechou os olhos e se segurou no batente.
Não seja boba, censurou-se, lembrando-se do que o avô sempre lhe dizia: Seja corajosa.
Abriu os olhos e sentiu o ar da noite castigando seus braços magros e o rosto fino. Ignorando o frio, Josephine estendeu a mão para a prima, Madeleine Fullbright.
Os olhos azuis de Madeleine refletiam o medo, e seus cabelos castanhos e longos dançavam ao vento.
— Vamos, Maddie. Segure minha mão! Madeleine olhou para Josie, depois para o chão, três andares abaixo.
— Se eu me soltar, vou cair!
A menina mantinha os pés apoiados no parapeito do edifício e se agarrava ao lençol que as primas haviam amarrado e jogado para fora da janela do quarto antes, no início da noite.
— Não vai cair, Maddie! Eu não vou deixar.
— É o que você sempre diz — Madeleine resmungou.
— E você nunca caiu. — Maddie, depressa! — cochichou Ashley Brittany do chão.
Ela e a prima, Catherine Fullbright, seguravam a outra ponta do lençol.
Lado a lado, as duas eram como o dia e a noite.
Ashley era loira, de olhos verdes como o mar; era extrovertida e estava sempre alegre e bem-humorada. Catherine era morena, de olhos escuros; tímida e reservada, raramente dava um sorriso.
Madeleine e Catherine eram parecidas, mas Josie e Ashley se destacavam, Ashley pelos cabelos claros e a pele de porcelana, e Josie pelos cabelos avermelhados e brilhantes e pelos olhos verdes.
Ela também era mais alta e mais esguia do que as outras. — Depressa, Maddie! Estou com frio — reclamou Catie. Josie a silenciou com uma exclamação abafada e olhou por cima de um ombro.
Fazia dois anos que as meninas fugiam por aquela mesma janela, mas não eram exatamente discretas. Principalmente Ashley e Maddie, que não sabiam falar baixo.
Mais uma vez, Josie estendeu a mão para Maddie, que fechou os olhos e a agarrou. Josie ajudou Maddie e as outras a subir pelo lençol e entrar pela janela.
Assim que a janela foi fechada, Josie arrancou o tapa-olho de pirata e caiu deitada sobre a cama de Maddie.
— Estou exausta! Ashley juntou-se a ela.
— Eu também!
— Mas é um cansaço bom — Josie opinou, apoiando-se sobre um cotovelo para olhar para Catie.
— Mal posso esperar para crescer. Os piratas vivem fazendo esse tipo de coisa.
— Não — protestou Catie. — Os piratas roubam do tesouro de Sua Majestade e dos cidadãos honestos. Bebem demais, provocam brigas, perdem os olhos, e por isso precisam usar tapa-olho.
— Ah! Quanta bobagem!
Série Desventuras no Matrimônio
1 - A Noiva Ideal
2 - Ao Encontro da Paixão
3 - O Pecado de Madeleine
4 - The Pirate Takes a Bride
Na trilha da fortuna...
Josie Hale está determinada a viver de acordo com a fama escandalosa de seus antepassados.
De posse da metade de um mapa do tesouro que pertenceu a seu avô, ela está a meio caminho da fortuna. Infelizmente, a outra metade do mapa pertence ao conde Stephen Doubleday, um renomado libertino, e inimigo jurado de sua família.
E Josie fará qualquer coisa para pôr as mãos naquele mapa... nem que, para isso, tenha de seduzir o belo conde...
E uma paixão além dos sonhos...
Para Stephen, essa história de mapa do tesouro nunca passou de conto de fadas.
Mas para quem está na mais completa ruína financeira, a ideia de uma fortuna escondida até que é bem atraente, sem falar na companhia de uma mulher linda e sedutora...
Talvez valha a pena enfrentar alguns perigos inesperados para encontrar o mais precioso de todos os tesouros: um amor ardente e
eterno...
Capítulo Um
Londres, 1801
Josephine Hale, de oito anos de idade, deixou escapar um sopro de ar e passou a cabeça e os ombros pela janela que havia acabado de pular.
Como sempre, olhar para baixo lhe dava vertigens.
Tinha a sensação de estar caindo, despencando de cabeça para o solo lá embaixo.
Ela fechou os olhos e se segurou no batente.
Não seja boba, censurou-se, lembrando-se do que o avô sempre lhe dizia: Seja corajosa.
Abriu os olhos e sentiu o ar da noite castigando seus braços magros e o rosto fino. Ignorando o frio, Josephine estendeu a mão para a prima, Madeleine Fullbright.
Os olhos azuis de Madeleine refletiam o medo, e seus cabelos castanhos e longos dançavam ao vento.
— Vamos, Maddie. Segure minha mão! Madeleine olhou para Josie, depois para o chão, três andares abaixo.
— Se eu me soltar, vou cair!
A menina mantinha os pés apoiados no parapeito do edifício e se agarrava ao lençol que as primas haviam amarrado e jogado para fora da janela do quarto antes, no início da noite.
— Não vai cair, Maddie! Eu não vou deixar.
— É o que você sempre diz — Madeleine resmungou.
— E você nunca caiu. — Maddie, depressa! — cochichou Ashley Brittany do chão.
Ela e a prima, Catherine Fullbright, seguravam a outra ponta do lençol.
Lado a lado, as duas eram como o dia e a noite.
Ashley era loira, de olhos verdes como o mar; era extrovertida e estava sempre alegre e bem-humorada. Catherine era morena, de olhos escuros; tímida e reservada, raramente dava um sorriso.
Madeleine e Catherine eram parecidas, mas Josie e Ashley se destacavam, Ashley pelos cabelos claros e a pele de porcelana, e Josie pelos cabelos avermelhados e brilhantes e pelos olhos verdes.
Ela também era mais alta e mais esguia do que as outras. — Depressa, Maddie! Estou com frio — reclamou Catie. Josie a silenciou com uma exclamação abafada e olhou por cima de um ombro.
Fazia dois anos que as meninas fugiam por aquela mesma janela, mas não eram exatamente discretas. Principalmente Ashley e Maddie, que não sabiam falar baixo.
Mais uma vez, Josie estendeu a mão para Maddie, que fechou os olhos e a agarrou. Josie ajudou Maddie e as outras a subir pelo lençol e entrar pela janela.
Assim que a janela foi fechada, Josie arrancou o tapa-olho de pirata e caiu deitada sobre a cama de Maddie.
— Estou exausta! Ashley juntou-se a ela.
— Eu também!
— Mas é um cansaço bom — Josie opinou, apoiando-se sobre um cotovelo para olhar para Catie.
— Mal posso esperar para crescer. Os piratas vivem fazendo esse tipo de coisa.
— Não — protestou Catie. — Os piratas roubam do tesouro de Sua Majestade e dos cidadãos honestos. Bebem demais, provocam brigas, perdem os olhos, e por isso precisam usar tapa-olho.
— Ah! Quanta bobagem!
Série Desventuras no Matrimônio
1 - A Noiva Ideal
2 - Ao Encontro da Paixão
3 - O Pecado de Madeleine
4 - The Pirate Takes a Bride
24 de maio de 2012
A Noiva Ideal
Série Desventuras no Matrimônio
Amar não estava em seus planos...
Catherine jurou nunca se casar, depois de testemunhar, nas atitudes do próprio pai, como um marido podia se comportar mal. Infelizmente, seu ganacioso pai se recusava a permitir que a filha mais nova se casasse antes dela, e arquitetou um plano sórdido, que resultou em Catherine subindo ao altar com o noivo da irmã...
Para atingir seus objetivos, Quint Childers, precisava de uma esposa que fosse graciosa, amável, a anfitriã perfeita.
Certamente, não uma jovem teimosa e insolente como Catherine Fullbright.
Por isso mesmo, ele não entendia por que se sentia tão atraído por ela.
Conquistar o amor daquela dama notável seria um desafio, uma vez que ela nem mesmo simpatizava com ele.
Se bem que o brilho naqueles exóticos olhos cor de mel devia significar alguma coisa...
E Quint suspeitava de que fosse um intenso desejo contido...
Capítulo Um
Londres, 1801
— Não! Papai, por favor! Catherine socava as paredes do quartinho sob a escada, onde fora colocada de castigo. Contudo, mal conseguia fazer barulho, estava trancada no minúsculo espaço havia muito tempo, e se sentia fraca de tanto chorar.
Mas era assim que o pai sempre a descrevia... Uma fraca. — Por favor... — ela insistiu, mas ninguém foi socorrê-la. Ninguém se importava com ela.
Encolheu-se o máximo possível, mantendo os joelhos bem colados ao peito, para dar espaço aos ratos.
á tinha dez anos, não deveria estar tão assustada!
A mãe sempre dizia para agir como uma mocinha, mas, quanto mais as lágrimas escorriam, mais se desesperava. De repente, ouviu um barulho e abriu os olhos.
Seria imaginação, ou...
— Catie, você está aí? Era sua prima, Josephine Hale. Reconheceria aquela voz em qualquer lugar, era capaz de descrever cada detalhe de seu rosto, mesmo sem enxergá-la.
Josie era muito alta para uma criança de oito anos, e magra também, tinha cabelos vermelhos e muitas sardas. Naquele momento, por certo, usava um tapa-olho, não por ter problemas de visão, mas pelo desejo de se tornar uma pirata um dia.
— Estou aqui — Catie respondeu. Logo atrás vinha Ashley Brittany, segurando um castiçal com uma vela acesa. Também tinha oito anos, e era a garota mais linda que Catie já conhecera.
Com cabelos loiros encaracolados, grandes olhos verdes, pele de porcelana e boca em forma de coração; era mais bela que a deusa Atena, cujo retrato Catie vira um dia em um livro de escola.
— Viemos salvá-la! Josie alcançou a prima, que pulou e a abraçou com força.
— Como souberam que eu estava aqui?
— Hoje de manhã, na igreja, sua irmã estava zombando de seus gritos. Então logo imaginamos o que tinha acontecido, e viemos o mais rápido possível. Desculpe por não termos conseguido chegar antes — Ashley respondeu.
Catie engoliu em seco. Era tarde de domingo? Então ficara trancada debaixo da escada por quase dois dias!
Série Desventuras do Matrimônio
1 - A Noiva Ideal
2 - Ao Encontro da Paixão
3 - O Pecado de Madeleine
4 - The Pirate Takes a Bride
Amar não estava em seus planos...
Catherine jurou nunca se casar, depois de testemunhar, nas atitudes do próprio pai, como um marido podia se comportar mal. Infelizmente, seu ganacioso pai se recusava a permitir que a filha mais nova se casasse antes dela, e arquitetou um plano sórdido, que resultou em Catherine subindo ao altar com o noivo da irmã...
Para atingir seus objetivos, Quint Childers, precisava de uma esposa que fosse graciosa, amável, a anfitriã perfeita.
Certamente, não uma jovem teimosa e insolente como Catherine Fullbright.
Por isso mesmo, ele não entendia por que se sentia tão atraído por ela.
Conquistar o amor daquela dama notável seria um desafio, uma vez que ela nem mesmo simpatizava com ele.
Se bem que o brilho naqueles exóticos olhos cor de mel devia significar alguma coisa...
E Quint suspeitava de que fosse um intenso desejo contido...
Capítulo Um
Londres, 1801
— Não! Papai, por favor! Catherine socava as paredes do quartinho sob a escada, onde fora colocada de castigo. Contudo, mal conseguia fazer barulho, estava trancada no minúsculo espaço havia muito tempo, e se sentia fraca de tanto chorar.
Mas era assim que o pai sempre a descrevia... Uma fraca. — Por favor... — ela insistiu, mas ninguém foi socorrê-la. Ninguém se importava com ela.
Encolheu-se o máximo possível, mantendo os joelhos bem colados ao peito, para dar espaço aos ratos.
á tinha dez anos, não deveria estar tão assustada!
A mãe sempre dizia para agir como uma mocinha, mas, quanto mais as lágrimas escorriam, mais se desesperava. De repente, ouviu um barulho e abriu os olhos.
Seria imaginação, ou...
— Catie, você está aí? Era sua prima, Josephine Hale. Reconheceria aquela voz em qualquer lugar, era capaz de descrever cada detalhe de seu rosto, mesmo sem enxergá-la.
Josie era muito alta para uma criança de oito anos, e magra também, tinha cabelos vermelhos e muitas sardas. Naquele momento, por certo, usava um tapa-olho, não por ter problemas de visão, mas pelo desejo de se tornar uma pirata um dia.
— Estou aqui — Catie respondeu. Logo atrás vinha Ashley Brittany, segurando um castiçal com uma vela acesa. Também tinha oito anos, e era a garota mais linda que Catie já conhecera.
Com cabelos loiros encaracolados, grandes olhos verdes, pele de porcelana e boca em forma de coração; era mais bela que a deusa Atena, cujo retrato Catie vira um dia em um livro de escola.
— Viemos salvá-la! Josie alcançou a prima, que pulou e a abraçou com força.
— Como souberam que eu estava aqui?
— Hoje de manhã, na igreja, sua irmã estava zombando de seus gritos. Então logo imaginamos o que tinha acontecido, e viemos o mais rápido possível. Desculpe por não termos conseguido chegar antes — Ashley respondeu.
Catie engoliu em seco. Era tarde de domingo? Então ficara trancada debaixo da escada por quase dois dias!
Série Desventuras do Matrimônio
1 - A Noiva Ideal
2 - Ao Encontro da Paixão
3 - O Pecado de Madeleine
4 - The Pirate Takes a Bride
Assinar:
Postagens (Atom)