Série Escócia Medieval
Alana de Latimer era filha bastarda de um nobre e, por isso, sua poderosa família, os Comyn, a haviam desprezado e abandonado.
Sua avó a criou sozinha e sempre viveram a certa distância da guerra da Escócia.
Assim, quando a batalha se aproximou de seu lar, ela se viu obrigada a salvar da morte um guerreiro inimigo. Em consequência disso, colocou sua vida em perigo.
Iain de Islay jurou lealdade a Robert Bruce. Uma bela mulher o resgatou da morte e lhe arrebatou o coração. Assim, embora começasse um romance apaixonado e proibido, Alana ocultou dele a sua identidade. Quando o exército de Bruce começou a destruição final do condado, Alana teve que decidir entre a família que sempre a desprezou e o homem a quem amava.
Capítulo Um
Castelo de Brodie, Escócia, primeiro de dezembro de 1307. Tudo era um inferno em chamas. Os homens gritavam de dor e agonia, os cavalos relinchavam de terror e as espadas se chocavam umas com as outras. A fumaça se dissipou, e Alana ficou horrorizada. Haviam incendiado uma casa e, no interior de seus muros, os homens lutavam com espadas e facas, tanto a pé como a cavalo.
Alguns eram cavaleiros Ingleses protegidos com cota de malha, e outros eram Escoceses das Terras Altas, highlanders, com as pernas nuas sob a saia de lã. Um deles atravessou um cavaleiro com a espada. Um enorme cavalo caiu derrubado por um projétil e um escocês pulou ao chão… Onde se encontrava? Alana estava confusa.
O solo se moveu violentamente sob os seus pés. Teve certeza de que caia, então cravou as unhas no chão. Olhou para cima. Em meio a aquela luta brutal, viu um homem, um guerreiro com uma espada ensanguentada na mão. Os cabelos longos e negros cobriam seu rosto, ele usava uma túnica curta e branca sobre os músculos nus e uma capa de pele sobre os ombros. Gritava aos escoceses para que resistissem, embora todos estivessem feridos e desesperados, eles lutavam pela vida.
A batalha lhes foi favorável, ao final; alguns dos soldados Ingleses fugiram, e alguns dos ginetes decidiram se retirar a galope. Porém, o highlander não parou de lutar ferozmente contra um inglês. Suas espadas entrechocavam selvagemente uma com a outra. Alana ficou muito tensa. O que era o que acabava de ouvir? Olhou para a casa, e se deu conta de que havia uma mulher pedindo ajuda aos gritos. Também, havia crianças chorando? Alana conseguiu ficar em pé.
O highlander já estava frente à porta da casa. Pela janela contígua saiam línguas de fogo, mas ele ignorou o perigo e começou a golpear a porta com o ombro, uma e outra vez. Ela temeu por ele. De súbito, o highlander se virou; por um momento, ela pode ver seu semblante duro e decidido, seus penetrantes olhos azuis. Então, ele conseguiu entrar na casa. Um momento depois apareceu de novo, seguido por uma mulher que carregava um bebê nos braços, e ao seu lado, seguia uma menina. Alana sentiu um enorme alívio. O Escocês havia conseguido resgatar a mulher e seus filhos.
O telhado da casa caiu, e as chamas se erguiam violentamente ao céu. Ele cobriu o menino com o seu corpo, sobre o solo, para protegê-lo dos pedaços de madeira ardentes que chovia por todos os lados. Então, se levantou em um salto, afastou-se da casa e devolveu o menino a sua mãe. Virou-se e observou atentamente o lugar onde ela se escondia, como se a procurasse. E, enquanto o fazia, um homem ruivo, outro escocês das Terras Altas do mesmo exército, se aproximou dele por trás e levantou uma adaga para esfaqueá-lo. A suas costas. — gritou Alana.
Talvez tenha sentido o perigo, porque se voltou justo quando a adaga descia. Não gritou; ficou rígido ao receber a facada no peito, mas, em seguida, sua espada estava cortando rapidamente o ar. O traidor ruivo caiu ao solo com o peito atravessado pela espada. O Escocês deu outro golpe com a espada e acabou com ele. Depois, cambaleou e também caiu ao solo.…
—Alana!
Série Escócia Medieval
1 - O Guerreiro e a Rosa
2 - Uma Rosa na Tempestade
3 - Uma Rosa na Batalha
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11 de agosto de 2018
12 de agosto de 2017
Uma Rosa na Tempestade
Série Escócia Medieval
Quando a rivalidade se torna paixão...
Com a guerra em chamas na Escócia, o destino do legado dos Comyn-MacDougall depende de uma mulher.
Recentemente órfã, a jovem Margaret Comyn deve garantir a segurança de seu clã através de um casamento arranjado. Mas quando uma invasão inimiga a põe à mercê do notório Lobo de Lochaber fazendo com que toda a sua lealdade - e sua vontade secreta - seja desafiada.
E um reino está entre eles...Guerreiro lendário Alexander 'the Wolf' MacDonald cavalga com Robert Bruce para conquistar o trono da Escócia. Mas quando ele toma a prisioneira ardente Lady Margaret, ela rapidamente se torna muito mais do que uma valiosa refém, pois, a paixão entre eles ameaça trair suas famílias, seu país ... e seus corações.
Capítulo Um
Loch Fyne, as Highlands, 14 de fevereiro de 1306
— Há muito silêncio.
Margaret não ouviu a voz de Will. Ia a cavalo pelo bosque de Argyll, junto a seu irmão, à cabeça de uma coluna de cavaleiros, soldados e serventes. Olhava para frente.
O castelo surgia tão repentinamente de entre os escarpados e as colinas nevadas que, quando a gente saía do bosque, tal e como eles acabavam de fazer, podia confundi-lo com um penhasco negro. No entanto, era uma antiga fortaleza situada sobre um lago gelado. Na parte mais baixa do recinto, as muralhas eram grosas e sólidas,e na parte norte havia várias torres que se erguiam para o céu. A floresta ao redor do castelo e do lago estava cheia de neve, tal como as montanhas à noroeste.
Margaret respirou profundamente. Estava emocionada, e se sentia muito orgulhosa.
E pensou: Castle Fyne é meu.
Mary MacDougall, sua mãe, tinha nascido naquela fortaleza, e mais tarde a recebeu como dote por seu casamento. Castle Fyne era uma aquisição magnífica: estava nos limites mais ocidentais de Argyll, no caminho de saída do Solway Firth, rodeado por terras do clã Donald e do clã Ruari. Durante séculos, os homens tinham lutado por ele, mas nunca tinham sido capazes de tomá-lo da família MacDougall.
No entanto, não conseguia se livrar da ansiedade que sentia nas últimas semanas. Desde a morte de seu pai, ela estava sob a tutela de seu tio poderoso, John Comyn, conde de Buchan e recentemente ele tinha arranjado seu casamento com um cavaleiro Inglês famoso, Sir Guy de Valence.
― Este lugar está sob a mão de Deus. ― Disse Will, interrompendo seus pensamentos. ― Odeio. É demasiado silencioso. Nenhum pássaro.
Percebeu que seu irmão tinha razão, ela também se perguntou o porquê do silêncio, não se ouvia nem o barulho feito pelos esquilos nos arbustos ou veados ou raposas, não se ouvia nada. Não havia nenhum som, exceto o tilintar dos freios dos cavalos e um relincho.
Sua tensão aumentou.
― Por que está tudo tão quieto?
― Alguma coisa deve ter assustado os animais. ― Disse Will.
Eles se olharam. Seu irmão tinha dezoito anos, um a mais que ela, e era loiro como o pai, muito parecido com ele. No entanto, todo mundo dizia que ela era a cara de sua mãe, Mary: pequena, com cabelos loiros avermelhados e rosto oval.
― Devemos ir. ― Will disse bruscamente, levantando as rédeas. ― Apenas no caso de existir mais do que lobos nestas colinas.
Margaret olhou para a fortaleza. Faltava pouco tempo para que eles estivessem seguros dentro das muralhas. No entanto, antes de pressionar a égua para avançar, recordou o castelo na primavera, quando aos pés das paredes surgia um cobertor de flores azuis e roxas. Lembrou de ter saltado entre essas flores nas margens de um riacho, onde os cervos pastavam. Sorriu ao se lembrar da voz suave de sua mãe, que a chamava para que voltasse, e seu belo pai, entrando no quarto da torre seguido por seus quatro filhos e todo mundo animado falando ao mesmo tempo...
Quando a rivalidade se torna paixão...
Com a guerra em chamas na Escócia, o destino do legado dos Comyn-MacDougall depende de uma mulher.
Recentemente órfã, a jovem Margaret Comyn deve garantir a segurança de seu clã através de um casamento arranjado. Mas quando uma invasão inimiga a põe à mercê do notório Lobo de Lochaber fazendo com que toda a sua lealdade - e sua vontade secreta - seja desafiada.
E um reino está entre eles...Guerreiro lendário Alexander 'the Wolf' MacDonald cavalga com Robert Bruce para conquistar o trono da Escócia. Mas quando ele toma a prisioneira ardente Lady Margaret, ela rapidamente se torna muito mais do que uma valiosa refém, pois, a paixão entre eles ameaça trair suas famílias, seu país ... e seus corações.
Capítulo Um
Loch Fyne, as Highlands, 14 de fevereiro de 1306
— Há muito silêncio.
Margaret não ouviu a voz de Will. Ia a cavalo pelo bosque de Argyll, junto a seu irmão, à cabeça de uma coluna de cavaleiros, soldados e serventes. Olhava para frente.
O castelo surgia tão repentinamente de entre os escarpados e as colinas nevadas que, quando a gente saía do bosque, tal e como eles acabavam de fazer, podia confundi-lo com um penhasco negro. No entanto, era uma antiga fortaleza situada sobre um lago gelado. Na parte mais baixa do recinto, as muralhas eram grosas e sólidas,e na parte norte havia várias torres que se erguiam para o céu. A floresta ao redor do castelo e do lago estava cheia de neve, tal como as montanhas à noroeste.
Margaret respirou profundamente. Estava emocionada, e se sentia muito orgulhosa.
E pensou: Castle Fyne é meu.
Mary MacDougall, sua mãe, tinha nascido naquela fortaleza, e mais tarde a recebeu como dote por seu casamento. Castle Fyne era uma aquisição magnífica: estava nos limites mais ocidentais de Argyll, no caminho de saída do Solway Firth, rodeado por terras do clã Donald e do clã Ruari. Durante séculos, os homens tinham lutado por ele, mas nunca tinham sido capazes de tomá-lo da família MacDougall.
No entanto, não conseguia se livrar da ansiedade que sentia nas últimas semanas. Desde a morte de seu pai, ela estava sob a tutela de seu tio poderoso, John Comyn, conde de Buchan e recentemente ele tinha arranjado seu casamento com um cavaleiro Inglês famoso, Sir Guy de Valence.
― Este lugar está sob a mão de Deus. ― Disse Will, interrompendo seus pensamentos. ― Odeio. É demasiado silencioso. Nenhum pássaro.
Percebeu que seu irmão tinha razão, ela também se perguntou o porquê do silêncio, não se ouvia nem o barulho feito pelos esquilos nos arbustos ou veados ou raposas, não se ouvia nada. Não havia nenhum som, exceto o tilintar dos freios dos cavalos e um relincho.
Sua tensão aumentou.
― Por que está tudo tão quieto?
― Alguma coisa deve ter assustado os animais. ― Disse Will.
Eles se olharam. Seu irmão tinha dezoito anos, um a mais que ela, e era loiro como o pai, muito parecido com ele. No entanto, todo mundo dizia que ela era a cara de sua mãe, Mary: pequena, com cabelos loiros avermelhados e rosto oval.
― Devemos ir. ― Will disse bruscamente, levantando as rédeas. ― Apenas no caso de existir mais do que lobos nestas colinas.
Margaret olhou para a fortaleza. Faltava pouco tempo para que eles estivessem seguros dentro das muralhas. No entanto, antes de pressionar a égua para avançar, recordou o castelo na primavera, quando aos pés das paredes surgia um cobertor de flores azuis e roxas. Lembrou de ter saltado entre essas flores nas margens de um riacho, onde os cervos pastavam. Sorriu ao se lembrar da voz suave de sua mãe, que a chamava para que voltasse, e seu belo pai, entrando no quarto da torre seguido por seus quatro filhos e todo mundo animado falando ao mesmo tempo...
Série Escócia Medieval
7 de julho de 2017
O Guerreiro e a Rosa
Série Escócia Medieval
Lady Juliana MacDougall reza para que seus entes queridos sobrevivam a guerra contra Robert Bruce ... Mas a batalha vem até ela quando suas terras são atacadas por um bando de Highlanders, liderados por um homem vestindo as cores do pior inimigo do seu clã.
Tomada como refém por Alasdair Og, Juliana rapidamente descobre que ele é um amante tão excepcional como é um guerreiro.
O mais cruel é como ela pode amar Alasdair quando ele é seu inimigo de sangue?
Capítulo Um
Castelo Coeffin, Lismore, Escócia-Fevereiro de 1287
Não havia nenhum som na sala, exceto o dos dois meninos que galopavam sobre pôneis imaginários, agitando bastões de madeira um contra o outro como se fossem espadas. Juliana MacDougall adorava seus pequenos sobrinhos, mas não conseguia sorrir. Ela tremeu, mas não pela escuridão de um inverno frio, mas sim porque não podia desfazer o nó de medo que tinha em seu interior.
Olhou através da grande sala de pedra para sua irmã Mary, que estava sentada junto à mesa amamentando o seu filho mais novo, era um espetáculo tão formoso que Juliana se comoveu ao vê-la. Mary Comyn era nove anos mais velha que ela, entretanto, mais que uma irmã, era sua melhor amiga. Juliana sempre se encantava em ter sua irmã em casa com ela e adorava seus filhos, já que não tinha nenhum próprio.
Entretanto, desejava que a atual visita da Mary fosse estritamente familiar. Mas não era.
Ela estava em Coeffin Castle porque o país estava em guerra. A Escócia estava em guerra porque não tinha um rei.
Deus, haveria alguma vez um período de paz? As têmporas de Juliana doíam, como odiava a guerra e como odiava aguardar notícias daqueles que amava!
Mary ergueu os olhos. Era uma mulher muito bonita, com olhos azuis como o céu e cabelo loiro acobreado. Sua graça era natural e atraía aos homens e às mulheres como abelhas ao mel. Ela sorriu, a expressão cálida, mas a preocupação enchia seus olhos. Enquanto o fazia trocou de lado o menino de um ano de idade e ajustou seu surcote1.
—Vou ter que desmamar Thomas em breve.
— Sim, você vai.
Mary estava esperando seu quarto filho para o início do verão. Estava encantada, assim como Juliana. Esperava que fosse uma sobrinha.
O pequeno sorriso de Mary desapareceu.
— Não posso acreditar que Buittle caiu — disse laconicamente.
O Buittle Castle tinha pertencido a John Balliol, uma grande propriedade, que foi adquirida pelos laços do casamento. A notícia de sua queda tinha acabado de alcançá-los.
De repente, os rapazes gritavam e golpeavam violentamente os bastões um do outro. Com a dor de cabeça de Juliana aumentando, ela levantou-se e caminhou em direção de seus sobrinhos.
— Roger! Donald! Basta!
Rindo selvagemente, os dois meninos, de quatro e cinco anos de idade, detiveram-se, burlando-se dela. Roger era ruivo e sardento, Donald loiro. Então, Donald levantou seu bastão de madeira para ela.
— Ao Comyn!
Série Escócia Medieval
1 - O Guerreiro e a Rosa
2 - Uma Rosa na Tempestade
3- Uma Rosa na Batalha
Tomada como refém por Alasdair Og, Juliana rapidamente descobre que ele é um amante tão excepcional como é um guerreiro.
O mais cruel é como ela pode amar Alasdair quando ele é seu inimigo de sangue?
Capítulo Um
Castelo Coeffin, Lismore, Escócia-Fevereiro de 1287
Não havia nenhum som na sala, exceto o dos dois meninos que galopavam sobre pôneis imaginários, agitando bastões de madeira um contra o outro como se fossem espadas. Juliana MacDougall adorava seus pequenos sobrinhos, mas não conseguia sorrir. Ela tremeu, mas não pela escuridão de um inverno frio, mas sim porque não podia desfazer o nó de medo que tinha em seu interior.
Olhou através da grande sala de pedra para sua irmã Mary, que estava sentada junto à mesa amamentando o seu filho mais novo, era um espetáculo tão formoso que Juliana se comoveu ao vê-la. Mary Comyn era nove anos mais velha que ela, entretanto, mais que uma irmã, era sua melhor amiga. Juliana sempre se encantava em ter sua irmã em casa com ela e adorava seus filhos, já que não tinha nenhum próprio.
Entretanto, desejava que a atual visita da Mary fosse estritamente familiar. Mas não era.
Ela estava em Coeffin Castle porque o país estava em guerra. A Escócia estava em guerra porque não tinha um rei.
Deus, haveria alguma vez um período de paz? As têmporas de Juliana doíam, como odiava a guerra e como odiava aguardar notícias daqueles que amava!
Mary ergueu os olhos. Era uma mulher muito bonita, com olhos azuis como o céu e cabelo loiro acobreado. Sua graça era natural e atraía aos homens e às mulheres como abelhas ao mel. Ela sorriu, a expressão cálida, mas a preocupação enchia seus olhos. Enquanto o fazia trocou de lado o menino de um ano de idade e ajustou seu surcote1.
—Vou ter que desmamar Thomas em breve.
— Sim, você vai.
Mary estava esperando seu quarto filho para o início do verão. Estava encantada, assim como Juliana. Esperava que fosse uma sobrinha.
O pequeno sorriso de Mary desapareceu.
— Não posso acreditar que Buittle caiu — disse laconicamente.
O Buittle Castle tinha pertencido a John Balliol, uma grande propriedade, que foi adquirida pelos laços do casamento. A notícia de sua queda tinha acabado de alcançá-los.
De repente, os rapazes gritavam e golpeavam violentamente os bastões um do outro. Com a dor de cabeça de Juliana aumentando, ela levantou-se e caminhou em direção de seus sobrinhos.
— Roger! Donald! Basta!
Rindo selvagemente, os dois meninos, de quatro e cinco anos de idade, detiveram-se, burlando-se dela. Roger era ruivo e sardento, Donald loiro. Então, Donald levantou seu bastão de madeira para ela.
— Ao Comyn!
Série Escócia Medieval
1 - O Guerreiro e a Rosa
2 - Uma Rosa na Tempestade
3- Uma Rosa na Batalha
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