Série Irmãs Lyndon
Um simples e breve encontro bastou para que Victoria e Robert, dois jovens do condado de Kent, se rendessem ao amor a primeira vista.
O futuro conde de Macclesfield e a filha do vigário
reconheceram-se na alma um do outro e
compartilharam segredos e pensamentos impossíveis de expressar...
Até que a realidade de suas diferentes origens obrigou-os a se separarem.
Sete anos depois desse romance e sem haverem trocado palavras desde então, os jovens se reencontram e, com eles,surgem os antigos rancores e ofensas nunca expressados, mas também as paixões oprimidas, seladas durante quase uma década,o orgulho ferido e os vestígios de um amor mais forte que o tempo e as convenções e os obstáculos com os quais deverão lutar novamente.
Capítulo Um
Inglaterra Kent, Junho 1809
Robert Kemble, Conde de Macclesfield nunca foi dado a fantasiar mas quando viu a garota no lago, apaixonou-se imediatamente.
Não foi por sua beleza. Com seu cabelo negro e nariz impertinente era realmente atraente, ma ele tinha visto mulheres muito mais lindas nos salões de londres.
Não foi por sua inteligência, a primeira vez que a viu ela agitava os braços e caía de uma rocha molhada.
Ela aterrisou em outra rocha com um forte golpe, seguido por um escorregão igualmente forte.
- Oh! Deus, - ficou de pé e esfregou o trazeiro dolorido.
Não podia colocar o dedo na chaga.
A única coisa que sabia era que ela era perfeita.
Ele se moveu para frente, mantendo-se escondido nas árvores.
Ela estava no processo de passar de uma pedra para a outra.
E qualquer tolo podia ver que ela ia escorregar, porque a pedra seguinte estava escorregadia pelo musgo e...
Zás!
- Aí Meu Deus, ai meu Deus!
Robert não pôde evitar sorrir enquanto ela ignominiosamente ia em direção a costa.
A barra de seu vestido estava ensopada, e sua sapatilhas deviam estar arruinadas.
Série Irmãs Lyndon
1 - Sob o Brilho da Lua
2 - Mais Brilhante que o Sol
Série Concluída
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19 de fevereiro de 2011
16 de julho de 2010
Mais Brilhante Que O Sol
Série Irmãs Lyndon
Eleonor “Ellie” Lyndon nunca imaginou que seu tranquilo passeio pelo bosque acabaria com um homem a seus pés.
Charles Wycombe, conde de Billington, acabava de cair literalmente do céu com a solução para seus problemas.
O aristocrata conta com pouco tempo para se casar e conservar sua herança, e Ellie deve fugir de casa se não quiser ser desposada por qualquer velhote que sua pérfida madrasta considere adequado.
A solução parece clara… uma união de conveniência entre ambos.
A jovem nunca imaginou casar-se com um completo estranho, assim fixa uma condição inquebrável: o matrimônio não se consumará até que não conheça melhor o homem que se oculta atrás desse belo rosto.
Entretanto, Charles pode ser muito persuasivo, e rapidamente Ellie se vê apanhada por seus encantos sedutores.
Com um beijo que leva a outro, ambos descobrirão que seu casamento, ao final, não é tão inconveniente como parecia e que talvez, finalmente, os leve a experimentar o amor verdadeiro.
Capítulo Um
Kent, Inglaterra.
Outubro de 1817.Eleonor Lyndon estava pensando em suas coisas quando Charles Wycombe, conde de Billington, caiu, literalmente, em sua vida.
Ela ia caminhando, assobiando uma alegre melodia e tentando calcular mentalmente os benefícios anuais de East & West Sugar Company (da qual tinha algumas ações) quando, para sua maior surpresa, um homem caiu do céu e aterrissou a seus pés ou, para ser mais preciso, em cima de seus pés.
Quando prestou um pouco mais de atenção, descobriu que não tinha caído do céu, mas sim de um enorme carvalho.
Ellie, cuja vida tinha sido bastante monótona durante o último ano, quase tinha preferido que tivesse caído do céu. Teria sido muito mais emocionante que o fato de que tivesse caído de uma árvore.
Tirou o pé esquerdo de debaixo do ombro do cavalheiro, arregaçou o vestido por cima dos tornozelos para não manchar a saia e se agachou.
-Senhor? Perguntou. Encontra-se bem?
Ele só grunhiu:-Au.-Minha mãe.. murmurou ela. Não quebrou nenhum osso, não é?
Ele não respondeu, só esvaziou todo o ar dos pulmões. Ellie retrocedeu quando sentiu seu hálito.
-Por todos os Santos, disse entre dentes. Cheira como se tivesse bebido uma destilaria inteira.
-Uísque, respondeu ele, arrastando as letras. Um cavalheiro bebe uísque.
-Sim, mas nem tanto, disse ela. Só um bêbado bebe tanto do que seja.
Ele se levantou, com muita dificuldade, e meneou a cabeça para limpar-se.
-Exato respondeu ele, agitando a mão no ar, embora logo fez uma careta quando comprovou que enjoava com o movimento.- Temo que estou um pouco bêbado.
Ellie decidiu não fazer mais comentários sobre o assunto.-Está seguro de que não está ferido? Ele coçou o cabelo marrom avermelhado e piscou.
-Dói muito a cabeça.
-Suspeito que não seja só pela queda. Ele tentou levantar-se, cambaleou e tornou a sentar-se. É respondeu ela com um sorriso irônico. Por isso sou uma solteirona. Mas não posso lhe curar as feridas se não souber onde estão.
-E muito eficaz murmurou ele. E como está tão certa de que estou feri... ferido?
Ellie elevou o olhar para a árvore.O galho mais próximo que teria suportado seu peso estava a uns cinco metros.
-Se tiver caído de lá de cima, não pode sair ileso.Ele tornou a agitar a mão no ar para ignorar suas palavras e tentou levantar-se outra vez.
-Ah bom,os Wycombe são duros de cortar.Seria necessário mais que uma... Santo Deus!
Série Irmãs Lyndon
1 - Sob o Brilho da Lua
2 - Mais Brilhante que o Sol
Série Concluída
Eleonor “Ellie” Lyndon nunca imaginou que seu tranquilo passeio pelo bosque acabaria com um homem a seus pés.
Charles Wycombe, conde de Billington, acabava de cair literalmente do céu com a solução para seus problemas.
O aristocrata conta com pouco tempo para se casar e conservar sua herança, e Ellie deve fugir de casa se não quiser ser desposada por qualquer velhote que sua pérfida madrasta considere adequado.
A solução parece clara… uma união de conveniência entre ambos.
A jovem nunca imaginou casar-se com um completo estranho, assim fixa uma condição inquebrável: o matrimônio não se consumará até que não conheça melhor o homem que se oculta atrás desse belo rosto.
Entretanto, Charles pode ser muito persuasivo, e rapidamente Ellie se vê apanhada por seus encantos sedutores.
Com um beijo que leva a outro, ambos descobrirão que seu casamento, ao final, não é tão inconveniente como parecia e que talvez, finalmente, os leve a experimentar o amor verdadeiro.
Capítulo Um
Kent, Inglaterra.
Outubro de 1817.Eleonor Lyndon estava pensando em suas coisas quando Charles Wycombe, conde de Billington, caiu, literalmente, em sua vida.
Ela ia caminhando, assobiando uma alegre melodia e tentando calcular mentalmente os benefícios anuais de East & West Sugar Company (da qual tinha algumas ações) quando, para sua maior surpresa, um homem caiu do céu e aterrissou a seus pés ou, para ser mais preciso, em cima de seus pés.
Quando prestou um pouco mais de atenção, descobriu que não tinha caído do céu, mas sim de um enorme carvalho.
Ellie, cuja vida tinha sido bastante monótona durante o último ano, quase tinha preferido que tivesse caído do céu. Teria sido muito mais emocionante que o fato de que tivesse caído de uma árvore.
Tirou o pé esquerdo de debaixo do ombro do cavalheiro, arregaçou o vestido por cima dos tornozelos para não manchar a saia e se agachou.
-Senhor? Perguntou. Encontra-se bem?
Ele só grunhiu:-Au.-Minha mãe.. murmurou ela. Não quebrou nenhum osso, não é?
Ele não respondeu, só esvaziou todo o ar dos pulmões. Ellie retrocedeu quando sentiu seu hálito.
-Por todos os Santos, disse entre dentes. Cheira como se tivesse bebido uma destilaria inteira.
-Uísque, respondeu ele, arrastando as letras. Um cavalheiro bebe uísque.
-Sim, mas nem tanto, disse ela. Só um bêbado bebe tanto do que seja.
Ele se levantou, com muita dificuldade, e meneou a cabeça para limpar-se.
-Exato respondeu ele, agitando a mão no ar, embora logo fez uma careta quando comprovou que enjoava com o movimento.- Temo que estou um pouco bêbado.
Ellie decidiu não fazer mais comentários sobre o assunto.-Está seguro de que não está ferido? Ele coçou o cabelo marrom avermelhado e piscou.
-Dói muito a cabeça.
-Suspeito que não seja só pela queda. Ele tentou levantar-se, cambaleou e tornou a sentar-se. É respondeu ela com um sorriso irônico. Por isso sou uma solteirona. Mas não posso lhe curar as feridas se não souber onde estão.
-E muito eficaz murmurou ele. E como está tão certa de que estou feri... ferido?
Ellie elevou o olhar para a árvore.O galho mais próximo que teria suportado seu peso estava a uns cinco metros.
-Se tiver caído de lá de cima, não pode sair ileso.Ele tornou a agitar a mão no ar para ignorar suas palavras e tentou levantar-se outra vez.
-Ah bom,os Wycombe são duros de cortar.Seria necessário mais que uma... Santo Deus!
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1 - Sob o Brilho da Lua
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