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6 de setembro de 2015

O Rei Apaixonado

Série Nobres Apaixonados
Uma indiscrição foi só o começo...

O leve excesso de uma noite — oh, está bem, ele estava muito, muito bêbado — é o motivo pelo qual Stephen Parker-Roth se vê obrigado a se casar e assim evitar um escândalo. 
Ainda que sua “indiscrição” seja adorável, uma beleza ruiva sob um horrível chapéu fora de moda. 
Mas em seguida começa a se sentir satisfeito por seu compromisso com essa excelente candidata a esposa — e por antecipar as travessuras que vão realizar antes do casamento...Lady Anne Marston há muito tempo não pensa em nada que tenha a ver com a ideia de casamento. 
Esse é o preço que tem que pagar pelos erros de seu passado. Mas uma breve conversa com um atraente patife, não deveria ter provocado que se visse envolvida em um compromisso falso. 
Mesmo que ele tivesse lhe dado esse impressionante beijo...em plena luz do dia...ao lado da casa da maior bisbilhoteira de Londres. 
Agora, encurralada entre o segredo e a mentira, Anne tem que encontrar a maneira de se afastar desse sedutor e enlouquecedor homem, antes que Stephen descubra a verdade — ou perca o coração para ele...

Capítulo Um

Stephen Parker-Roth aterrissou em uma grande poça. Barro e água salpicaram no ar, empapando suas calças, manchando seu casaco e sujando seu rosto. Limpou uma mancha da face com uma área intacta de sua gravata e franziu o cenho para o autor do desastre em sua vestimenta.
— Você tem uns modos deploráveis, senhor.
Com a língua pendurada, o malfeitor piscou. Olhava Stephen sem nenhum sinal de estar envergonhado.
— Isto não teria acontecido se não estivesse muito, muito bêbado, sabe?
O indivíduo inclinou a cabeça para um lado.
— Duvida de mim, senhor? — Stephen se inclinou para frente e apontou com o dedo o grande animal para enfatizar seu ponto. — Aviso, sou um homem extremamente perigoso. Ganhei lutas de Borneou à Buenos Aires ou à Boston. Mais de um canalha lamentou o dia em que seu caminho cruzou com o meu.
O cachorro latiu sonoramente e apoiou a cabeça sobre as patas dianteiras. Suas patas traseiras seguiam levantadas, movendo a cauda como uma bandeira em uma forte tormenta.
Stephen relaxou o bastante para coçar as orelhas da criatura.
— Ah, bem, não vou fazê-lo pagar por sua ignorância sobre mim. Não é mais que um... — franziu o cenho. — Não, não pode ser um cachorro vira-lata... está muito limpo. Porque está vagando sozinho pelo Hyde Park? — Os dedos de Stephen encontraram uma coleira enterrada entre o pelo do cachorro, e então notou a corrente que arrastava pela grama. — Oh não, não está só. O que fez com seu dono, cavalheiro?
As orelhas do cachorro levantaram. A agradável e incrivelmente sedutora voz de uma mulher, gritou.
— Harry!
— Ou dona... — Stephen se encontrou falando com o ar. Harry já estava saltando pela grama e se dirigia até uma figura que estava a uns cem metros de distância. Stephen entrecerrou os olhos por causa do sol. A mulher usava um enorme chapéu e um vestido que parecia um saco de batatas enorme.
Uma lástima. Uma voz que evocava lençóis desfeitos e braços e pernas entrelaçados, não deveria pertencer a alguém com esta aparência ridícula.
A mulher se inclinou para recolher a corrente e Harry começou rapidamente a rebocá-la de novo até ele.
Melhor seria que Stephen se levantasse, é o que faria um cavalheiro. Se pôs de pé, ainda que isto não fizesse que o barro desaparecesse. MacInnes teria uma apoplexia quando o visse. Nunca entenderia porque seu criado pessoal, que não pestanejava quando tinha que cuidar de sua vestimenta no Amazonas ou nas selvas da África, ficava tão insuportável como um maldito almofadinha quando chegavam na costa da Inglaterra.
Oh. A mudança para esta posição vertical não estava fazendo nada bem a ele. Se agachou, apoiando as mãos nos joelhos e engoliu várias vezes até que a paisagem deixou de dar voltas e sua última refeição permaneceu em seu estômago. Seria de extrema falta de educação, cumprimentar esta senhora soltando seu conteúdo digestivo em cima de seus sapatos.
— Harry! Não corra!
Mesmo aguda e sem fôlego, sua voz lhe enviou um tremor de prazer que o percorreu inteiro. Stephen se inclinou um pouco para proteger qualquer óbvia evidência de seu interesse.
Controla tua luxúria!
A mulher poderia ter dentes de coelho e hálito de alho ou estar desdentada e ter oitenta anos.
Ele levantou a vista. Bom, não oitenta. Ela se movia muito rápido para ser tão mais velha.
O chapéu horrível deslizou de sua cabeça enquanto a observava. Ah!

Série Nobres Apaixonados
1 - O Duque Apaixonado
2 - O Barão Apaixonado
2.5 - O Lorde Apaixonado
3 - O Marquês Apaixonado
4 - O Conde Apaixonado
5 - O Visconde Apaixonado
6 - O Cavalheiro Exposto
6.5 - Príncipe Apaixonado
7 - O Rei Apaixonado
Série Concluída


19 de agosto de 2015

Príncipe Apaixonado

Série Nobres Apaixonados

Josephine Atworthy está escandalizada pelo que acontecia durante a festa celebrada na casa de seu rico vizinho. Muito chocada. 

Mas o charme recatado de Jo seduz um nobre misterioso, que implora um beijo... elogo outro. E em um abrir e fechar de olhos, os dois caem nas profundas redes do amor..




Capítulo Um

— Papai, o que diabos é isto?
A senhorita Jo Atworthy atirou o pacote que carregava sobre a escrivaninha de seu pai. Ele se apressou em pegá-lo antes que batesse na danificada superfície de mogno.
— Cuidado, Jo! É uma coleção muito rara dos poemas de Catullus para Lesbia.
— Oh, Meu Deus.
Jo apertou os dentes e contou até dez. Outro livro caro, e de poesia lasciva, nada menos. Quantas vezes tinha que dizer ao seu pai que não podiam se permitir tais extravagâncias?
O observou enquanto examinava o livro com reverência e acariciava a capa de couro. Dava no mesmo que tivesse falado mil vezes. Ele nunca ouvia o que não queria.
Sufocou um pequeno suspiro. Não tinha nada que fazer. Teria que dizer ao senhor Windley que aceitaria dar aulas de latim para seu filho mais novo, um menino dos mais travessos. Desatou a touca e a tirou. Mas de maneira alguma aceitaria o senhor Windley, não importava o quanto fossem claras as intenções dele de contratá-la permanentemente – com anel de casamento incluído – para que ensinasse sua prole e cuidasse do lar, e talvez, até mesmo, procriar um par a mais de Windleys idiotas.
Ainda que a condenada verdade fosse que esse casamento solucionaria todas suas dificuldades financeiras.
Atirou a touca sobre uma surrada cadeira. Meter um pouco de senso de economia na cabecinha de seu pai também podia funcionar. Nesse momento, ele estava examinando as páginas de sua nova aquisição, com um sorriso de alegria pura e um tanto temerosa.
— Papai, tem que parar de comprar estes livros. Não temos dinheiro para pagá-los.
Ele nem sequer se incomodou em levantar a vista.
— Vamos, Jo, tenho certeza que podemos…
— Não podemos.
Meteu as mãos nos bolsos para não o estrangular, e os dedos deslizaram por uma carta que recolheu junto com o resto da correspondência. Um frenesi de emoção a percorreu. Havia esperado esta carta toda a semana. Quando, por fim, recebeu-a, com seu endereço escrito na familiar letra negra, seu primeiro instinto fora pegá-la a toda pressa, ir a seu dormitório, aconchegar-se em sua poltrona favorita e ler na intimidade..., mas o maldito pacote de seu pai conseguiu fazer com que se esquecesse da carta. Passou um dedo pelo papel. Seu príncipe londrino teria se divertido com seus comentários sobre Virgílio? Esteve em brasas esperando sua reação. Acaso ele...?

Série Nobres Apaixonados
1 - O Duque Apaixonado
2 - O Barão Apaixonado
2.5 - O Lorde Apaixonado
3 - O Marquês Apaixonado
4 - O Conde Apaixonado
5 - O Visconde Apaixonado
6 - O Cavalheiro Exposto
6.5 - Príncipe Apaixonado
7 - O Rei Apaixonado
Série Concluída








15 de agosto de 2015

O Visconde Apaixonado

Série Nobres Apaixonados

A verdade apaixonada...

Depois de oito temporadas em Londres, a senhorita Jane Parker-Roth, está desejando abandonar a tediosa busca de marido a favor de interesses mais excitantes. 
De modo que quando encontra um intruso na casa de seu anfitrião, não está disposta a deixar o sem vergonha escapar. 
Até que descobre que está lutando com um Visconde, Lorde Motton, um aristocrata com o qual não se importaria em encontrar na escuridão. E quando fazem em pedaços a uma escandalosa estátua do deus Pan, os problemas estão apenas começando…
Motton estava buscando provas incriminatórias, mas as chocantes pistas dentro da estátua nua, são muito diferentes daquilo que procurava. 
O mesmo pode dizer de Jane, que demonstra ter um talento natural para interferir nos seus assuntos. E quando sua busca se torna um tanto imprópria, descobre que a impetuosa senhorita Jane também tem um grande talento para outras coisas…

Capítulo Um

EdmundSmyth, Visconde Motton, empurrou a porta francesa que dava para o terraço. Esta se abriu facilmente. Perfeito. Ou o mordomo era incrivelmente descuidado,ou o mais provável é que estivesse mais bêbado que uma esponja.
Abriu aporta totalmente e entrou noestúdio do lamentavelmente falecido, ClarenceWidmore. As damas Parker-Roth se encontravam atualmente na residência. Teria que contar a Parker-Roth. Stephen gostaria de saber que suamãe e sua irmã não estavam adequadamente protegidas. Isto eraLondres, ao final de contas.Qualquer tipo de delinquente poderia forçar a entrada.
Motton pegou uma velado suporte da lareira e aproximou das brasas. O fogo voltou a vida.
Claro que, se  Parker-Roth vivesse debaixo deste teto, já estaria a par da situação, mas não podia culpar seu amigo por querer manter sua independência. Ele gostaria de fazer o mesmo, suas tias o estavam deixando louco. Winifred tinha chegado hoje com seu papagaio e seu mico, e com isto, suas cinco tias paternas e suas mascotes, se encontravam, neste preciso momento, morando na sua residência. Por Deus! 
Agora o manicômio de Bedlam seria muito mais tranquilo que sua casa da cidade. O pior de tudo era que as mulheres tinham se unido para lançar um ataque contra sua solteirice. A chegada de tia Winifredera especialmente alarmante.Era uma estrategista muito astuta. Teria que  estar extremamente alerta até que ela voltasse para sua casa.
Inspecionou a habitação.Maldita seja, teria sido muito útil se tivessem lhe dado uma pista de por onde começar. Buscar dentro de todos os livros o misterioso desenho de uns espiões franceses que o Conde Ardley queria,o manteria ali até amanhã.As damas Parker-Roth não ficariam fora tanto tempo.
Edmund abriu o livro que estava mais próximo e folheou as páginas. Se não fosse o vizinho de Widmore e não estivesse tão malditamente aborrecido, teria rechaçado cortesmente — ou não tão cortesmente — o pedido de Ardley.

Série Nobres Apaixonados
1 - O Duque Apaixonado
2 - O Barão Apaixonado
2.5 - O Lorde Apaixonado
3 - O Marquês Apaixonado
4 - O Conde Apaixonado
5 - O Visconde Apaixonado
6 - O Cavalheiro Exposto
6.5 - Príncipe Apaixonado
7 - O Rei Apaixonado
Série Concluída





21 de julho de 2015

O Lorde Apaixonado

Série Nobres Apaixonados
Lordes e Ladies podem se tornar companheiros distantes...

A festa na casa do Visconde promete ser um dos destaques da temporada, e Laird e Lady Kilgorn estavam encantados em comparecer.
No entanto se esse casal há muito tempo separado soubesse que ambos foram convidados — e que lhes foi reservado o mesmo quarto...
Lady Kilgorn não viajou quilômetros de sua casa confortável para que tivesse que compartilhar um quarto muito pequeno com o escocês canalha e bonito, que ela se casara quando muito jovem — e com extrema avidez!
E a última coisa que Laird Kilgorn precisa é ser provocado pela visão de sua esposa, cada vez mais linda! Mas enquanto o fim de semana avança, o casal vai descobrir que há alguns incêndios que até mesmo o tempo não pode apagar...

 Capítulo Um

Eleanor, condessa de Kilgorn, se afundou ainda mais na banheira de cobre, depois da longa viagem de carruagem, a água quente era maravilhosa, o nó de tensão nas costas começou a afrouxar. Mas não o nó que tinha no estômago, que seguia duro e tenso.
Fechou os olhos e tentou respirar fundo. Durante toda a longa viagem desde a Escócia, tinha esse nó pesado no ventre. Tinha desejado voltar atrás a cada quilômetro que a tinha trazido para esta terra tediosa e antinatural. Seu lugar não estava aqui, entre esses toscos convidados.
 Seu lugar era em casa, entre os despenhadeiros e os lagos, a salvo em Pentforth Hall. Agarrou a borda da banheira. Mas em Hall, já não estava mais a salvo, graças a esse verme do Pennington. Esse bastardo baboso.
Por quê Ian o tinha contratado? Acaso não pode encontrar um administrador mais adequado, menos desprezível, quando o senhor Lawrence, aquele doce velhinho, se aposentou? Por acaso…? Deus santo!
Se incorporou de um salto e um pouco de água foi parar no chão. Estava na Inglaterra, muito perto de Londres. Por acaso Ian... ? Ele não podia estar aqui, verdade? Era por isto que foi convidada? Para que esses sassenach  pudessem rir dela enquanto observavam como o conde de Kilgorn rechaçava publicamente sua inoportuna esposa? 
Obrigou os dedos a relaxar e afrouxar a pressão que faziam na borda da banheira. Não, de certo que não. Ian declinaria qualquer convite que a incluísse. Sem dúvida tinha tão pouca vontade de vê-la como ela à ele. — Os lacaios eram muito atraentes, não é mesmo, milady? Para ser sassenach, claro. — Annie, sua jovem criada, sorriu amplamente e alcançou o sabonete; — Percebeu como me olhava o de olhos azuis?
 — Não, não me dei conta — Annie não ia começar a perseguir os lacaios de Lorde Motton, certo!? Aquela reunião já era ruim o suficiente sem isto.
— Não acredito que sua mãe gostasse de escutar o quão atraentes te parecem os lacaios de Lorde Motton, Annie.
— Oh, mamãe não ia se importar. Ela sabe que tenho olhos na cara — resmungou Annie, enrugando o nariz enquanto olhava a sua volta. — E agora o que estou vendo é essa pequena ratoeira. Achei que iam lhe dar um dormitório mais elegante, milady.
A habitação era… acolhedora, estava quase toda ocupada por uma cama de quatro colunas. — É perfeitamente adequada para mim.
 — Mas a senhora é uma condessa. Merece o melhor.
 — Besteira — uma condessa sem um conde era mais uma figura alvo de diversão do que de respeito. Só esperava que não ficassem lhe olhando como tontos. Seu estômago revirou. Talvez, além dos nervos, tivesse fome. Tinha comido horas atrás. — Não disse que ia descer para me trazer o chá?
— Sim, é verdade — Annie se olhou no espelho e alisou a saia.
— O chá, Annie. Apenas, o chá. Não olhe para os lacaios. Annie deu risada. — A senhora se preocupa mais do que a minha mãe. Nell suspirou quando a porta fechou e se virou para o fogo da lareira.
Era bem provável que se preocupasse mais que Martha que tinha criado cinco filhas, enquanto que Nell não tinha sido capaz nem de dar à luz a seu pobre filhinho.

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1 - O Duque Apaixonado
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Série Concluída

4 de março de 2012

O Conde Apaixonado

Série Nobres Apaixonados
Ele a pegou de surpresa... 

Quando um conde, nu em pelo, entra de repente pela janela de seu quarto, Elizabeth Runyon faz a coisa mais apropriada a fazer: ela grita, com toda a força de seus pulmões. 
Mas... a verdade é que ela já está farta de ser apropriada e certinha. Ela quer ser atrevida. 
Ousada, até. Não se deixará levar pelo impulso de vestir a camisola. 
Só dessa vez, Elizabeth será uma moça bastante audaciosa. 
Ela retribuiu o favor. Robert Hamilton, conde de Westbrooke, não tem intenção de ser persuadido a se casar com uma mulher detestável, e se for preciso fugir, sem roupa, pelo telhado, ele não hesitará em fazer isso. Ainda bem que ele encontra uma janela aberta. e a nua, ligeiramente embriagada e absolutamente encantadora lady Elizabeth! 
Oh, Senhor... Se eles forem pegos juntos, é possível que ele tenha de se casar com ela. 
A ideia é mais do que agradável... e a tentação é irresistível... 

Capítulo Um 

Robert Hamilton, o conde de Westbrooke, tinha o sono leve. 
Abriu os olhos assim que sentiu um movimento em seu colchão, e virou-se para ver o que o perturbara. 
Dois seios desnudos e muito grandes se agitavam diante de seu nariz. Diabos! 
Olhou para cima, a fim de identificar a quem eles pertenciam. 
Lady Felicity Brookton. Ela o fitou, erguendo a sobrancelha enquanto enchia os pulmões, preparando-se para gritar. 
Que inferno! Ele pulou da cama e saiu pela janela. 
Não havia tempo para superficialidades como calças ou sapatos. Assim que ela começasse a guinchar, a casa inteira bateria em sua porta. 
Ele, com certeza, se veria preso a uma armadilha diante do vigário, e seria obrigado a encarar Felicity na mesa do desjejum todas as manhãs para o resto da vida.
Haveria uma descrição mais sucinta do inferno? 
Ele passou as pernas pelo parapeito e caiu no telhado do pórtico, conforme ela emitia o primeiro grito. 
A superfície cortante machucou seus pés descalços, mas a dor não era nada se comparada ao pânico que o assolava. P
recisava escapar. Graças a Deus, tinha avaliado os arredores quando chegara para a festa de Tynweith. 
Transformara em um hábito a verificação de rotas de fuga, uma vez que as damas haviam se tornado persistentes demais. 
Se elas soubessem... Bem, se estava sendo forçado a fugir despido da própria cama, talvez estivesse na hora de tomar uma atitude. 
Um boato plantado com cuidado talvez fosse suficiente para conter a maioria das donzelas em busca de casamento. Virando-se, olhou para sua janela. 
Ou talvez elas ficassem felizes em obter seu dinheiro e título sem ter que compartilhar sua cama em troca. Estremeceu ao sentir a brisa de primavera. 
Não podia permanecer ali. A qualquer momento, um dos hóspedes escutaria os gritos de Felicity, olharia pela janela e se perguntaria o que o conde de Westbrooke estava fazendo parado e sem roupas do lado de fora. 
Diabos, todos achariam saber exatamente o que ele estivera fazendo. Seria pego!

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Série Concluída

O Marquês Apaixonado

Série Nobres Apaixonados
Inglaterra, 1815 

Como dizer "eu te amo?"... 


Ao fazer o pedido de casamento Charles Draysmith foi tão romântico quanto um juiz dando uma sentença. 

Tudo bem que Emma Peterson é apenas a filha do vigário, e ele o novo marquês de Knightsdale, e talvez prefira se casar com ela do que enfrentar a horda de moças solteiras e suas mães casamenteiras... 
Mas quando ele sugere que está tão somente interessado no ato de "encomendar" um herdeiro... 
Ah, isso já é demais para uma dama de verdade... 
Deve haver algo de estranho com uma mulher que atira um bibelô em um homem que demonstra seus interesses. 
Talvez o modo como Charles fez o pedido não tenha sido dos mais românticos, mas parecia a solução perfeita. 
Ele conseguiria uma esposa, Emma conquistaria uma posição na sociedade... 
Tudo muito simples e prático. 
Só que as coisas não tão simples como parecem... pois para convencer Emma a se casar, 
Charles terá de fazer algo muito difícil: confessar que está perdidamente apaixonado... 

Capítulo Um


Por que Paul tinha de morrer? O major Charles Draysmith estava parado diante da imponente construção de pedra, as gotas de chuva escorrendo por seu rosto enquanto ele fitava a imponente fachada de pedra. 

Não queria entrar. Tinha adiado sua vinda, permanecendo em Londres o máximo que pudera, encontrando-se com o advogado e com os banqueiros que cuidavam das finanças de Paul, providenciando todos os detalhes da sucessão... e odiando cada minuto. 
Cada "pois não, milorde" era como se outro pedaço de sua vida lhe fosse roubado. . Graças a um ladrão italiano anônimo, ele era agora o marquês de Knightsdale. 
Não podia continuar parado ali, indefinidamente. 
Logo tia Bea chegaria para preparar a festa, com suas carruagens cheias de criados e sua gata peluda e enjoada. No dia seguinte, uma horda de moças solteiras aristocráticas e suas mães invadiriam Knightsdale. 
O medo rasgou-lhe as entranhas, e suas mãos começaram a suar, como sempre acontecia antes de cada batalha que ele tivera de enfrentar na Espanha. 
Queria dar meia-volta e sair correndo. Mas bateu na porta. 
— Bom dia, milorde. — Será mesmo um bom dia, Lambert? Charles permitiu que o mordomo o ajudasse com o sobretudo encharcado. Já fazia dez anos que ele não via o homem.
Desde o casamento de Paul.
 Charles tinha acabado de sair da universidade na última vez que estivera em casa. Agora estava com trinta anos, porém envelhecido pela tragédia da guerra. 
— Poderia mandar alguém cuidar do meu cavalo, por favor? — Certamente, milorde. Lady Beatrice veio com o senhor? 
— Não, eu vim na frente. Eu... Que barulho foi esse?—Charles jurou ter ouvido o que parecia ser um estrondo distante de artilharia. 
— Creio que seja a Srta. Peterson milorde, com lady Isabelle e lady Claire. 
— O que elas estão fazendo? — Charles seguiu em direção à escadaria. 
O barulho vinha do andar superior. — Creio que estão jogando boliche, milorde. Na galeria principal. 
Ele arqueou as sobrancelhas ao ouvir outro estrondo, um grito agudo e um latido. 
Alguém estaria ferido? 
Charles disparou, subindo dois degraus de cada vez. A galeria principal, se ainda se lembrava bem, tinha vários bustos de mármore muito pesados dos antepassados dos Draysmith. 
Se algum tivesse caído sobre uma das meninas... 
E aquele latido? Havia um cachorro, também? 
O que a tal da Srta. Peterson estava pensando? Seria ela a governanta? Peterson era o sobrenome do reverendo, o que o levou a concluir que as sobrinhas estavam em boas mãos. Charles chegou ao corredor bem a tempo de ver um pequeno terrier malhado trombando com o pedestal do busto do tio-avô Randall. 
Emma Peterson deu um salto para amparar a estátua no exato momento em que um homem berrou da escadaria. 
A surpresa ao ouvir uma voz masculina foi tanta que ela quase caiu sobre a escultura. 
Seria possível que o Sr. Lambert tivesse permitido que um maluco entrasse na casa? 
— O que acha que está fazendo, permitindo que esse animal corra solto dessa maneira? Uma das meninas poderia ter sido esmagada pela estátua de mármore! 
Emma enrijeceu. 
Quem era aquele homem para entrar de repente, esbravejando e repreendendo? Ela ajeitou os óculos sobre o nariz. 
Seria alguém conhecido? A voz parecia levemente familiar. 
Se ao menos pudesse vê-lo mais de perto... 
Os ombros largos e a fisionomia autoritária indicaram que se tratava de alguém acostumado a dar ordens. E se ele se mostrasse ameaçador? S
e gritasse, será que alguém viria socorrê-la? — Prinny não pretendia machucar ninguém, senhor. — Atrás de Emma, a valente Isabelle encarou o intruso. 
— É claro que ele não tinha intenção de ferir ninguém.

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Série Concluída

3 de outubro de 2011

O Barão Apaixonado

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Diga-me o que você deseja... 

Novata na sociedade londrina, e um tanto... desengonçada... 

Grace Belmont prefere se esconder atrás dos vasos de palmeiras a dançar com um homem que ela não conhece. Mas o barão Dawson está à procura de uma esposa, e as curvas generosas e a estatura incomum de Grace não o intimidam. 
Ao contrário, ele se sente imediatamente atraído por aquela jovem tão interessante e especial... 
Antes que Grace tenha tempo de entender o que está acontecendo, ela se vê nos braços do barão, cometendo uma insensatez atrás da outra. 
É impossível resistir ao poder de sedução de Dawson. 
Sua querida tia e acompanhante a aconselha a ser paciente, mas como, se o lindo e charmoso barão não para de sussurrar palavras tentadoras em seu ouvido?...

Capítulo Um 


Lady Grace Belmont entrou no magnífico salão de baile do duque de Alvord. 

Sentiu um arrepio na espinha. 
As velas iluminavam centenas de rostos, e poderia jurar que todos estavam voltados para ela. 
Os homens de elegantes paletós pretos e camisas brancas erguiam seus monóculos. 
As mulheres, exibindo vestidos luxuosos, jóias valiosas, plumas esvoaçantes, escondiam os lábios atrás dos leques, murmurando e cochichando. Céus! 
Ela queria fugir, mas era impossível. Cerrou os punhos. 
Tentou respirar fundo, mas o ar estava denso com a mistura de cheiro de velas, de perfume de várias fragrâncias e por que não? 
De suor. Uma névoa embaçou-lhe os olhos. Temeu desmaiar. 
Seria um espetáculo para lá de divertido para os convidados do duque: a amazona de Devon, alta demais para os padrões femininos da época, caindo como um saco de grãos, um enorme saco de grãos, na verdade, na entrada do salão. 
Que início maravilhoso para a sua primeira e última temporada em Londres! 
— Não é esplêndido? — O quê? — Grace olhou para a tia, mignon e linda, lady Kate Oxbury. 
— O salão, os convidados... não é tudo maravilhoso? — A tia estava empolgada. — Faz-me lembrar meu próprio début. O salão é o mesmo, mas naquela época, os cavalheiros usavam rendas e veludo. Eram tão coloridos quanto os trajes das senhoras. — Suspirou e sorriu. 
— Fiquei encantada. Encantada? Encantamento não era nenhuma das emoções que assolavam Grace naquele momento. Náusea... Náusea não era bem o que se podia chamar de uma emoção. Terror, mortificação, constrangimento, raiva... muitas sensações, fervilhavam em seu íntimo, mas encantamento não estava entre elas. 
— A senhora tinha apenas dezessete anos, titia. E era adorável. Tenho vinte e dois e sou muito alta. 
— Grace! Não diga isso. Você é de linhagem nobre! Nobre. 
Como Grace detestava essa palavra! 
Combinava com mulheres refinadas como sua tia, damas que a faziam se sentir como uma gigante desajeitada. — Sim, nobre. Você é notável. Não vê os olhares de admiração de todos os cavalheiros? 
Decerto, estavam admirando uma parte específica de seu corpo. 
— Eles estão só olhando, tia Kate. É bem diferente de admirar. 
— Bobagem. Estão fascinados por sua beleza. Mas se você continuar com essa expressão de contrariedade, acabará assustando a todos. 
— Titia, a senhora não percebeu o que os monóculos estão focalizando? 
Aqueles homens não estão observando minha expressão. Eles estão examinando meus seios. 
— Grace! — A tia abanou o rosto e desviou o olhar, afogueada. — Cuidado com o que fala. Você não está em Standen!

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Série Concluída

O Duque Apaixonado

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Sofisticada... Escandalosa... 

A verdade é que Sarah Hamilton, uma recatada jovem da Filadélfia, acha a sociedade londrina deveras chocante. Como é possível uma moça acordar de um inocente cochilo e encontrar-se deitada na cama ao lado de um homem lindo, atraente... e nu? 
Para não mencionar as curiosas bisbilhoteiras que mal conseguem disfarçar os risinhos maldosos, à porta do quarto! 
Certamente, aquele depravado não pode ser um duque, conforme alega ser, e Sarah não se casará com ele, por mais comprometida que tenha ficado a sua reputação... James Runyon, o duque de Alvord, fica encantado com sua inesperada companheira de cama, e nem um pouco constrangido com a indignação da moça. 
Verdade que as circunstâncias em que se conheceram são um tanto incomuns, mas a beleza da jovem americana é estonteante, e se ela se acalmar o suficiente para ouvi-lo, James tem certeza de que conseguirá capturar o coração dela... para sempre! 

Capítulo Um 

O demo ainda dormia. Sarah Hamilton estava espremida contra a janela da carruagem. 
O fazendeiro a seu lado literalmente resfolegou, jogando o considerável peso sobre ela. 
Cada movimento vinha acompanhado de um horrível cheiro de peixe amanhecido, misturado com suor. Ela olhou novamente para o homem sentado à sua frente. 
Mesmo dormindo, o rosto pálido, de feições finas e nariz aristocrático, era arrogante. 
A simples lembrança dos frios olhos azuis que a fitaram ao entrar na carruagem, em Londres, lhe causava arrepios. 
As feições dele lembravam as de Satanás no quadro Paraíso Perdido que seu pai tinha na biblioteca de casa. 
Com certeza se tratava de um típico cidadão londrino, preguiçoso, inútil, beberrão, presunçoso, conquistador, fruto degenerado de anos de cruzamento da espécie. 
Sarah engoliu em seco. Seu tio era um nobre, afinal. 
E se ele fosse tão frio quanto aquele sujeito? 
O cocheiro fez uma curva para entrar no pátio de uma estalagem. Sarah se retraiu para esquivar-se ao toque desagradável da volumosa coxa de seu vizinho, e o movimento brusco fez com que ela batesse o cotovelo no painel de madeira abaixo da janela da carruagem. 
Ela apertou os lábios para sufocar um gemido de dor, mas era tarde demais. 
O dorminhoco à sua frente acordara. 
Os olhos azuis e frios brilhavam de raiva. 
O sujeito fitou-a, e o olhar profundo passeou lentamente desde uma mecha ruiva que ela sentia cair sobre a testa, descendo até o decote do vestido simples. 
O lábio superior se curvavanum leve sorriso malicioso. 
Sarah tinha vontade de desaparecer atrás da cortininha da janela. 
Até mesmo o gordo fazendeiro ficou sem-graça. Felizmente, a porta da carruagem se abriu naquele momento. 
— Green Man! — gritou o cocheiro. — Melhor descerem para esticar as pernas. 
Antes de descer, o mal-encarado olhou mais uma vez na direção de Sarah. 
Quando ele saiu, o vizinho de assento soltou um longo suspiro, que, no fundo, expressava a mesma sensação de Sarah. 
— Que alívio — o fazendeiro murmurou, espremendo-se ao sair pela portinhola da carruagem. Sarah esperava ansiosa por sua vez. 
Estava sentada desde a partida de Liverpool, e tinha a impressão de que seu corpo inteiro estava dormente. 
Quando o cocheiro lhe estendeu a mão, ela aceitou agradecida e esticou as pernas sobre o chão de pedra. 
— A senhorita está bem? — Um par de pequenos olhos castanhos a fitaram com preocupação, por sob espessas sobrancelhas escuras. 
— Sim, obrigada. Estou bem. 

Série Nobres Apaixonados
1 - O Duque Apaixonado
2 - O Barão Apaixonado
2.5 - O Lorde Apaixonado
3 - O Marquês Apaixonado
4 - O Conde Apaixonado
5 - O Visconde Apaixonado
6 - O Cavalheiro Exposto
6.5 - Príncipe Apaixonado
7 - O Rei Apaixonado
Série Concluída

10 de agosto de 2011

O Cavalheiro Exposto

Série Nobres Apaixonados
John Parker-Roth não acredita que para ser feliz precise se casar. 

 Ele prefere se dedicar aos seus jardins e plantações, se bem que, se algum dia encontrar uma mulher que compartilhe a mesma paixão que ele tem pelas plantas, uma moça decente, inteligente, sensata, talvez até reconsidere a ideia. 
Certamente, a moça que acabou de cair em seu colo não serve, pois é óbvio que ela não possui nenhuma dessas qualidades. 
Ainda assim, Margaret Peterson tem alguns pontos a seu favor. 
Para começar, ela é encantadora como uma autêntica rosa inglesa, adquire um delicioso tom rosado quando fica ruborizada e não esta totalmente vestida. 
Seus lábios tentadores parecem implorar por um beijo... 
 O quê? Será que Meg está realmente pedindo que ele a beije? Talvez se ela não se movesse assim... Oh Deus. 
Ele não pode ignorar a súbita visão em tê-la em sua cama. 
Mas ele não deve. O quê? Será que Meg está realmente pedindo para beijá-la? 
Bem, bem, bem. John Parker-Roth é um cavalheiro acima de tudo. 
E não pode recusar o pedido de uma dama… 

Capítulo Um 

O visconde Bennington beijava terrivelmente mal. Meg teve que reprimir um suspiro. 
Que lástima. Ela estava disposta a passar por cima suas crescentes entradas, seu nariz largo e sua frequente petulância, mas isto era demais. 
Como poderia se casar com um homem cujos lábios pareciam duas lesmas gordas? 
Nesse momento deslizavam deixando um rastro úmido sobre sua face em direção a sua orelha direita. Teria que riscá-lo de sua lista de potenciais pretendentes. 
Ainda assim, ele tinha uma das maiores coleções de plantas da Inglaterra. E ela adoraria com toda sua alma ter acesso diário a toda essa riqueza botânica. 
 As lesmas mudaram de curso e agora se dirigiam para seu queixo. 
Quanta importância podia ter a maneira de beijar? 
Afinal de contas, apenas uma pequena parte da vida de casados estava dedicada as artes amorosas. 
E era possível que o visconde Bennington tivesse uma ou duas amantes. Só viria em sua procura para conceber um herdeiro. 
E uma vez que tivesse cumprido essa tarefa, ele a deixaria em paz. Poderia fazer isso. 
Não seria a primeira mulher a sofrer com as atividades próprias do leito nupcial, ficaria deitada, quieta e pensando no futuro da pátria. 
Poderia passar o tempo catalogando mentalmente os extensos jardins de Bennington. Seus lábios se dirigiram para um lugar atrás de sua orelha. Ia precisar de um lenço para secar o rosto quando ele terminasse de beijá-la. 
Inspirou fundo, mas parou quando seus pulmões estavam apenas pela metade. 
Ele exalava um odor, um fedor que era bastante acentuado nesse pequeno espaço. 
Felizmente, ele era apenas uns centímetros mais alto que ela, assim não foi obrigada a ter o nariz enterrado em seu colete. 
E teria que ter uma conversa com seu criado sobre o estado de suas roupas. 
Via-se uma fina linha de sujeira na gola da camisa e no lenço. Agggg! 
Ele acabava de colocar a língua em sua orelha. Isso foi demais. 
Mesmo se fosse o proprietário do Jardim do Éden, ela teria que retirá-lo de sua lista de possíveis maridos. 
 —Milorde! — empurrou-lhe o peito magro. 
 —Sim? — sua boca caiu para a base de seu pescoço e se fixou ali como uma sanguessuga. 
—Lorde Bennington, por favor. — voltou a empurrá-lo. Nenhum dos outros homens com os quais esteve entre os arbustos foi insistente assim 
— Acredito que deveria parar… Eh! 
As mãos dele baixou até seus quadris e puxou uma de suas coxas. 
Ela podia sentir uma ultrajante protuberância em suas calças. 
Empurrou-o com mais força, mas era como se estivesse empurrando um muro de pedra. 
Quem diria que um homem tão baixo e magro poderia ser imóvel? 
—Milorde, está me fazendo sentir desconfortável. 
Ele pressionou a protuberância com mais força contra ela.
—E você está me fazendo sentir incômodo, querida. — sua voz soava estranhamente rouca. Sua boca voltou a entrar em contato com sua pele e mordeu seu ombro. 
—Ai! Pare. Esse homem era um visconde. Um cavalheiro. 
Não seria capaz de fazer nada indigno no jardim de lorde Palmerson, a poucos metros do salão de baile cheio de gente, certo? 
Mas ele não parou. Agora estava lambendo o lugar que tinha mordido. Asqueroso. 
—Milorde, me leve de volta a lady Beatrice neste mesmo instante! 
Ele grunhiu e sua boca voltou para sua garganta. 
 Deveria gritar? Alguém poderia ouvi-la, apesar da música? 
Se esperava o silêncio entre duas peças… 
Talvez outro casal também tivesse escolhido passear aproveitando o ar fresco da noite e pudessem ir em sua ajuda. 
Lorde Bennington acariciou-lhe a orelha.
—Não se assuste, senhorita Peterson. Minhas intenções são totalmente corretas. 
—Corretas? Eu… 

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1 - O Duque Apaixonado
2 - O Barão Apaixonado
2.5 - O Lorde Apaixonado
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4 - O Conde Apaixonado
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