Ela era uma mulher sensível.
Ele era um homem que poderia conduzir uma mulher insensata por meio do desejo
Gareth Fitzallen é célebre por quatro motivos: seu rosto lindo, seu charme notável, suas conexões aristocráticas, e pela habilidade de dar o tipo de prazer que faz as mulheres implorar por mais. Normalmente, ele utiliza seus talentos em mulheres experientes e meretrizes. Mas quando ele vai para Langdon’s End para restaurar uma propriedade que herdou ― e investigar um roubo de uma obra de arte monumental ― ele bola um plano para seduzir a mulher mais improvável.
Eva Russell vive a vida de uma solteirona com finanças precárias e sonhos limitados, enquanto se agarra ao status do antigo título de nobreza de sua família. Ela se sustenta copiando pinturas, enquanto trama casar sua linda irmã com um homem bem estabelecido. Todos avisam da reputação de Gareth, e aconselham-na a manter sua irmã longe dele. Só que não é sua irmã que Gareth deseja.
Um olhar, e ela percebe que ele é um problema. Um beijo, porém, prova que ela não é páreo para este mestre da sedução.
Capítulo Um
Foi bem depois do meio-dia, quando a empregada entregou a bandeja de café da manhã no quarto opulento de Hendrika. Gareth Fitzallen terminava de ler a versão final de um contrato de negócios complicado quando a empregada descerrou as cortinas e abriu as janelas. Hendrika ronronou, espreguiçou-se e esfregou os olhos.
Gareth recolheu as folhas de pergaminho, que ele tinha espalhado sobre o corpo dela, o melhor que pode para mantê-las organizadas. A empregada ajustou uma variedade de travesseiros. Hendrika sentou-se e apoiou as costas contra eles, expondo seu exuberante corpo nu para a empregada, para Gareth e, possivelmente, para a família que possuía a casa alta e estreita em frente ao canal.
– Senhor, precisa de alguma coisa? – Perguntou a empregada. Seu olhar cabisbaixo ainda permitia contemplar o peito nu de Gareth. Ela olhou-o nos olhos por um segundo através de seus cílios. Suas narinas se alargaram. A empregada estava se tornando um problema. Ele não fez nada para encorajá-la, mas, inevitavelmente Hendrika veria um dos sorrisos manhosos, ou olhares quentes, enviados em sua direção. Hendrika enxotou a mulher e em seguida serviu duas xícaras de café.
– O que são todos estes documentos?
– O envio para a Inglaterra de Honfleur. Nós finalizamos os termos da venda. O agente do Conde e eu somente precisamos assinar. E você, também, é claro. Embora iguais a muitos dos moradores de Amsterdã, os olhos de Hendrika poderiam ficar muito escuros quando ela ficava pensativa. Eles tornaram-se negros agora.
– Você tem certeza que seu irmão o Duque vai garantir o pagamento? Elbert se virava no túmulo se soubesse que eu tirei essa carga de um porto estrangeiro para outro, apenas em confiança. Ele colocou seu café na bandeja, gentilmente afastou uma longa mecha de seu cabelo loiro encaracolado de lado e se inclinou para dar um beijo perturbador no globo cheio de seu peito.
– De tudo o que temos partilhado este último mês, eu suspeito que o seu falecido marido acharia a nossa parceria nesta remessa o de menos.Dedos fortes correram por seu cabelo, em seguida, segurando sua cabeça no lugar, encorajando-o a afligir o fantasma de Elbert ainda mais. Ela se encolheu, quase virando a bandeja, e riu de maneira gutural. Em seguida, ela o empurrou e voltou-se para seu café da manhã, os seios agora pesados e duros e suas pontas protuberantes. Ela espalhou manteiga em um pão.
– Qual geleia você quer?
– Cereja.
Dois jornais tinham vindo com a bandeja. Ela pegou o holandês e deu-lhe o outro, de Paris. Ele mastigava seu pão enquanto lia as notícias sobre a política francesa. De repente, um punho agarrou seu braço. Hendrika exclamou algo em holandês.
– Gareth, meu amor, – ela sussurrou depois de tomar fôlego. – Olhe para isso aqui. Você pode ler isto? Devo traduzir? Ele pegou o papel. Ela acariciou seu braço enquanto ele leu a notícia que ela indicou. Cinco palavras em que ele mal notou ela lá.
– Zeus. – Sua própria respiração presa e mantida antes de ele exalar. Seu meio-irmão Percival, o quarto Duque de Aylesbury, estava morto. Ele tinha morrido há mais de uma semana. De repente. Abruptamente. Inesperadamente.
– Isto é chocante. Ele não era um homem doente. Longe disso. Jovem ainda, também. Apenas trinta e três. – O que quer dizer, o inquérito está aberto? – Ela perguntou suavemente. – É apenas uma formalidade. Tenho de voltar, é claro. Imediatamente. Eu preciso ajudar os outros, e…
Série Os Sedutores
1 - O Mestre da Sedução
Essa série não terá continuidade.
Essa série não terá continuidade.