Série Polícia Montada
Inesperada tentação...
Recém-formado em medicina, e ansioso para esquecer uma tragédia ocorrida em seu passado, Colin Fraser decidiu ingressar na Polícia Montada.E a atuação de seu destacamento para desarticular uma operação ilegal de comércio de uísque, envolveu bem mais do que galões de bebida.
A patrulha trouxe de volta uma contrabandista muito doente. Na verdade, uma jovem tão linda quanto insubordinada!
Mesmo enquanto Colin se desvelava em cuidados para devolver à rebelde Maggie Hayes sua saúde, ela resistia aos seus esforços de lhe mostrar outro lado da vida.
E aos poucos ele se deu conta de que estava se apaixonando por sua paciente... Tudo porque Maggie havia encontrado uma maneira de curar o seu sofrido coração...
Capítulo Um
O gorjeio persistente da calandra solitária rivalizava com o ruído do vento que acariciava as gramíneas altas em sua dança sensual.
Maggie Hayes enrolou as rédeas nos dedos e parou para admirar a crista longínqua e arredondada das colinas que se perdiam no infinito. Estreitou um olho, fitou o sol e espirrou. Limpou o nariz na manga da camisa velha, mexeu-se no assento duro da carroça e voltou a perscrutar os montes.Seu pai dissera que os homens viriam naquela manhã, e, pela posição do sol, a manhã já havia se despedido.
Se eles fossem sujeitos azarados, poderiam ter sido surpreendidos por uma das patrulhas da cavalaria americana. Talvez o tão esperado carregamento de uísque tivesse sido confiscado. O pai ficaria louco se não conseguisse aquela carga. Ela deu de ombros e sorriu para a pradaria que se estendia até o horizonte. Pouco se importava com a bebida, mas tinha a esperança secreta de que um grupo da cavalaria americana surgisse no alto da planície, resplandecente em seu uniforme azul e dourado.
Adorava uma boa perseguição.
Transportava bebida para o pai desde pequena ou, mais exatamente, a partir do momento em que pudera controlar uma parelha.
Segundo ele, a filha sabia conduzir os cavalos melhor do que os homens.
Os elogios nem eram necessários. Maggie estava consciente desse dom.
O pai afirmava que alguns tinham jeito com cavalos e outros não, mas assegurava que a maneira de ela lidar com os animais era especial.
O som estridente de metal contra metal e o rangido de madeira chamou sua atenção para uma colina próxima. Ela endireitou o corpo, pronta para sacudir as rédeas de encontro aos traseiros brilhantes dos cavalos e galopar a toda a pressa para a fronteira canadense, onde ficaria a salvo dos homens de farda azul.
Decepcionou-se ao ver surgir uma carroça parecida com a sua, com um homem curvado no assento. Outra transferência enfadonha de mercadorias.
Ela esperou o veículo se aproximar.
Arnie Stevenson estreitou os olhos antes de cuspir a saliva marrom perto dos cascos de um dos cavalos de Maggie.
— Onde estão os homens? — ele perguntou com os olhos semicerrados por causa do sol.
— Ajudando meu pai no alambique.
— Eu não vou descarregar sozinho.
Ela enrolou as rédeas no freio e apeou.
— Não estou pedindo isso. Sou perfeitamente capaz de descarregar e carregar uma carroça sem a ajuda de ninguém. Venho executando essa tarefa há anos.
Arnie virou-se no assento e observou-a erguer a primeira caixa da extremidade de sua carroça e levá-la para a dela.
— Não é certo uma jovem fazer esse tipo de trabalho. Seu pai deveria ser chicoteado por ainda não tê-la casado.
— Não preciso de nenhum marido. Eles só servem para atrapalhar.
O homem sorriu, revelando as falhas nos dentes manchados.
— Nem todos são imprestáveis, garota.
— Está se candidatando ao posto, Arnie? — Maggie empertigou-se, levou as mãos aos quadris e encarou-o até que ele desviasse o olhar.
— Ora, moça, eu estava apenas brincando.
— Não gosto desse tipo de brincadeira.
Série Polícia Montada
1 - A Primeira Vez
2 - No Vale das Paixões
3 - Coração Indomável
Série Concluída
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12 de janeiro de 2011
13 de outubro de 2010
No Vale das Paixões
Série Polícia Montada
Conquistar o amor daquela mulher era sua única promessa... Este era seu único juramento...
Como membro da Polícia Montada do Canadá, Braden Flynn tinha uma única missão:
escoltar os Sioux em seu êxodo dos EUA, após uma batalha com o Exército americano.No entanto, por mais que tentasse, ele não conseguia deixar de pensar em Ayra, a belíssima sobrinha do chefe dos Sioux, cuja lealdade a seu povo tocaram o coração de Braden de uma maneira como nunca acontecera antes.
Embora um desejo arrebatador explodisse entre ambos, ele sabia que Ayra relutava em confiar num homem branco.
Contudo, nem as mais árduas adversidades, nem o mais mortal dos perigos, poderá impedi-lo de fazer qualquer coisa para conquistar a confiança e o amor de Ayra...
Capítulo Um
Rio Little Bighorn Junho, 1876
O rápido bater das asas de uma libélula soprava uma brisa suave no rosto de Ayra enquanto, deitada de bruços, ela assistia ao bale do pequeno inseto, que pairava sobre a superfície do riacho.
Virou-se de costas sobre a relva fresca e fechou os olhos, deixando que o canto das águas adentrasse seus pensamentos.
As folhas do grande algodoeiro, com seus galhos contorcidos, farfalhavam numa dança suave, projetando formas de luz e sombra que conseguia ver mesmo com os olhos cerrados.
As tribos unificadas de Cheyenne, Ogala, Brule, Sans Are, Miniconjou, Blackfeet e sua própria tribo, os Hunkpapa, tinham derrotado Três Estrelas e seus soldados azuis, numa batalha sangrenta, onde seus guerreiros lutaram contra um exército duas vezes maior.
De tão furioso com a perseguição incansável de Três Estrelas, o próprio Touro Sentado levara seus homens à luta.
Agora, centenas de tendas estavam montadas ao longo das margens do Greasy Grass, atendendo ao pedido do chefe.
Muitas vezes, Ayra escapava dos olhos astutos da mãe, esgueirava-se pelas tendas e se deitava na grama fresca, atrás da tenda de Touro Sentado.
Ali, ele e outros guerreiros se preocupavam e discutiam sobre os soldados azuis que se alastravam por suas terras e também sobre Cabelo Longo.
Cabelo Longo, assim chamado por causa do cabelo comprido e avermelhado, era um louco, diziam; até mesmo para um wasichu, um homem branco.
Fazia coisas que líder nenhum deveria fazer: dividia seus homens em grupos pequenos, deixava munição extra para trás e atacava tribos onde só havia mulheres e crianças.
Três Estrelas era fácil de ser analisado.
Era um guerreiro incansável que, embora obcecado pela idéia de destruir os Sioux, lutava com bravura, respeito... e havia perdido sua batalha dignamente.
Agora, um senso de vitória e união tomava os corações que antes só tinham medo e tristeza.
Os festejos e celebrações adentraram aquela noite de verão.
Histórias de batalhas e de bravura eram contadas e recontadas em meio à luz das fogueiras, relatadas pelos destemidos guerreiros que haviam atacado e vencido os soldados azuis.
O homem branco queria que os grupos nômades vivessem nas reservas por eles estabelecidas, e que deixassem de caçar búfalos para semear seu próprio plantio no solo árido da região.
Ayra riu, assustando a libélula que havia pousado na barra do vestido.
Como poderiam saber o que plantar e onde? Wakantanka, o Grande Mistério, provia tudo o que necessitavam, colocando as plantas certas nos lugares certos para que seu povo as colhesse. O homem branco era mesmo muito tolo.
Série Polícia Montada
1 - A Primeira Vez
2 - No Vale das Paixões
3 - Coração Indomável
Série Concluída
Conquistar o amor daquela mulher era sua única promessa... Este era seu único juramento...
Como membro da Polícia Montada do Canadá, Braden Flynn tinha uma única missão:
escoltar os Sioux em seu êxodo dos EUA, após uma batalha com o Exército americano.No entanto, por mais que tentasse, ele não conseguia deixar de pensar em Ayra, a belíssima sobrinha do chefe dos Sioux, cuja lealdade a seu povo tocaram o coração de Braden de uma maneira como nunca acontecera antes.
Embora um desejo arrebatador explodisse entre ambos, ele sabia que Ayra relutava em confiar num homem branco.
Contudo, nem as mais árduas adversidades, nem o mais mortal dos perigos, poderá impedi-lo de fazer qualquer coisa para conquistar a confiança e o amor de Ayra...
Capítulo Um
Rio Little Bighorn Junho, 1876
O rápido bater das asas de uma libélula soprava uma brisa suave no rosto de Ayra enquanto, deitada de bruços, ela assistia ao bale do pequeno inseto, que pairava sobre a superfície do riacho.
Virou-se de costas sobre a relva fresca e fechou os olhos, deixando que o canto das águas adentrasse seus pensamentos.
As folhas do grande algodoeiro, com seus galhos contorcidos, farfalhavam numa dança suave, projetando formas de luz e sombra que conseguia ver mesmo com os olhos cerrados.
As tribos unificadas de Cheyenne, Ogala, Brule, Sans Are, Miniconjou, Blackfeet e sua própria tribo, os Hunkpapa, tinham derrotado Três Estrelas e seus soldados azuis, numa batalha sangrenta, onde seus guerreiros lutaram contra um exército duas vezes maior.
De tão furioso com a perseguição incansável de Três Estrelas, o próprio Touro Sentado levara seus homens à luta.
Agora, centenas de tendas estavam montadas ao longo das margens do Greasy Grass, atendendo ao pedido do chefe.
Muitas vezes, Ayra escapava dos olhos astutos da mãe, esgueirava-se pelas tendas e se deitava na grama fresca, atrás da tenda de Touro Sentado.
Ali, ele e outros guerreiros se preocupavam e discutiam sobre os soldados azuis que se alastravam por suas terras e também sobre Cabelo Longo.
Cabelo Longo, assim chamado por causa do cabelo comprido e avermelhado, era um louco, diziam; até mesmo para um wasichu, um homem branco.
Fazia coisas que líder nenhum deveria fazer: dividia seus homens em grupos pequenos, deixava munição extra para trás e atacava tribos onde só havia mulheres e crianças.
Três Estrelas era fácil de ser analisado.
Era um guerreiro incansável que, embora obcecado pela idéia de destruir os Sioux, lutava com bravura, respeito... e havia perdido sua batalha dignamente.
Agora, um senso de vitória e união tomava os corações que antes só tinham medo e tristeza.
Os festejos e celebrações adentraram aquela noite de verão.
Histórias de batalhas e de bravura eram contadas e recontadas em meio à luz das fogueiras, relatadas pelos destemidos guerreiros que haviam atacado e vencido os soldados azuis.
O homem branco queria que os grupos nômades vivessem nas reservas por eles estabelecidas, e que deixassem de caçar búfalos para semear seu próprio plantio no solo árido da região.
Ayra riu, assustando a libélula que havia pousado na barra do vestido.
Como poderiam saber o que plantar e onde? Wakantanka, o Grande Mistério, provia tudo o que necessitavam, colocando as plantas certas nos lugares certos para que seu povo as colhesse. O homem branco era mesmo muito tolo.
Série Polícia Montada
1 - A Primeira Vez
2 - No Vale das Paixões
3 - Coração Indomável
Série Concluída
Coração Indomável
Série Polícia Montada
Uma escolha inesperada!
Steven Gravei leva a sério seu trabalho na Polícia Montada.Mas uma patrulha de rotina numa área próxima ao recém-construído Forte McLeod revela algo surpreendente: um rancho de gado de corte!
O proprietário Cletis Dawson, viúvo e pai de três filhas, parece empenhado em fornecer carne aos moradores do forte, mas Steven logo desconfia que o comércio de carne talvez não seja o único interesse do fazendeiro, pois a todo instante a filha do meio de Cletis aparece em seu caminho como que por um passe de mágica.
Mas não é a doce Emily, nem a espevitada caçula Elizabeth que atraem a atenção de Steven, e sim a filha mais velha, Willow.
Teimosa, audaciosa e determinada a levar o negócio da família adiante, ela é a menos inclinada das três irmãs a aceitar as atenções de um pretendente... a menos que Steven consiga libertar os segredos guardados naquele coração orgulhoso...
Capítulo Um
Vamos lá, Maria. Vou ter de erguer sua saia. — Não consigo me concentrar com você vestido desse jeito!
O oficial Steven Gravei tirou a peruca de palhaço que usa¬va e observou o mar de crianças à sua volta. Elas tinham os olhinhos arregalados de curiosidade diante da mulher deitada sobre a mesa de jantar e coberta por uma toalha rendada.
— Sra. Morton, creio que este seja o momento perfei¬to para servir o bolo de aniversário — ele propôs à mulher idosa a seu lado. — Melhor ainda, leve o bolo e as crian¬ças para a tenda de Abraham Dillon. Maria e eu precisamos de privacidade. — Limpou o rosto na manga da camisa, livrando-se da metade da maquiagem branca.
— Oficial Gravei, não seria apropriado. Alguém deve ficar aqui com o senhor e Maria — lembrou a Sra. Morton, secando a face suada com um lencinho.
Maria agarrou a borda da elegante mesa de cerejeira e gemeu de dor, arqueando-se sobre a superfície polida.
— Sra. Morton, seria o mesmo que trancar a porta do estábulo depois que o cavalo fugiu — ele argumentou, bem-humorado, mas a mulher o fitou, horrorizada. — Fique tran-qüila. A reputação da Sra. Saunders está segura comigo. — Steven deu uma piscadela para Maria, que respondeu com outro longo e sofrido gemido. — Sra. Morton, por favor...
Assim que a mulher se foi com as crianças, ele tirou a toalha que cobria a barriga de Maria e subiu-lhe a saia até a cintura.
— Pronto. Agora que estamos apenas nós dois, pode gritar à vontade.
— Não vou gritar — ela falou por entre os dentes. — Mas, quando Carlos chegar, vou matar aquele maldito... Oh! — As palavras morreram em sua boca devido à outra contração.
— Escolheu uma ótima hora para ter o bebê. Interrompeu uma de minhas melhores performances.
— Steven arre¬gaçou as mangas e lavou os braços na água quente que a sra. Morton trouxera.
— Por que pediu que a sra. Morton levasse as crianças para Abraham, no bar? — Maria quis saber.
— Ele saberá como mantê-las entretidas. Não podemos mandá-las lá para fora com essa nevasca, podemos?
Maria olhou para a janela e viu os flocos de neve cobrindo tudo.
— Onde estará Carlos? — perguntou, aflita.
— Uma nevasca nunca antes o impediu de fazer coisa alguma — opinou Steven, rasgando uma série de trapos e colocando-os de lado.
— Nunca mais vou receber amigos nesta mesa... Ai — ela gemeu de novo.
— O bebê está vindo!
— E colocou a mão sobre a barriga volumosa.
Steven posicionou as pernas e os pés de Maria em cima da mesa a fim de facilitar o parto.
— Carlos trouxe esta mesa de muito longe para você. Fique tranqüila: vou limpá-la bem, depois, e ninguém ficará sabendo de nada.
— Eu vou saber.
— Nunca foi de fazer cerimônia por coisas desse tipo, Maria. Tenho certeza de que ainda vai servir o melhor jantar de sua vida nesta mesa.
— Sim, mas por que, depois de quatro filhos, eu tinha de dar à luz o último na mesa de jantar?
— Não houve tempo para levá-la para cima. Agora pare de reclamar e concentre-se no que estamos fazendo. Precisamos dar um bebê saudável a Carlos.
— Ele que vá para o inferno... Oh!
Série Polícia Montada
1 - A Primeira Vez
2 - No Vale das Paixões
3 - Coração Indomável
Série Concluída
Uma escolha inesperada!
Steven Gravei leva a sério seu trabalho na Polícia Montada.Mas uma patrulha de rotina numa área próxima ao recém-construído Forte McLeod revela algo surpreendente: um rancho de gado de corte!
O proprietário Cletis Dawson, viúvo e pai de três filhas, parece empenhado em fornecer carne aos moradores do forte, mas Steven logo desconfia que o comércio de carne talvez não seja o único interesse do fazendeiro, pois a todo instante a filha do meio de Cletis aparece em seu caminho como que por um passe de mágica.
Mas não é a doce Emily, nem a espevitada caçula Elizabeth que atraem a atenção de Steven, e sim a filha mais velha, Willow.
Teimosa, audaciosa e determinada a levar o negócio da família adiante, ela é a menos inclinada das três irmãs a aceitar as atenções de um pretendente... a menos que Steven consiga libertar os segredos guardados naquele coração orgulhoso...
Capítulo Um
Vamos lá, Maria. Vou ter de erguer sua saia. — Não consigo me concentrar com você vestido desse jeito!
O oficial Steven Gravei tirou a peruca de palhaço que usa¬va e observou o mar de crianças à sua volta. Elas tinham os olhinhos arregalados de curiosidade diante da mulher deitada sobre a mesa de jantar e coberta por uma toalha rendada.
— Sra. Morton, creio que este seja o momento perfei¬to para servir o bolo de aniversário — ele propôs à mulher idosa a seu lado. — Melhor ainda, leve o bolo e as crian¬ças para a tenda de Abraham Dillon. Maria e eu precisamos de privacidade. — Limpou o rosto na manga da camisa, livrando-se da metade da maquiagem branca.
— Oficial Gravei, não seria apropriado. Alguém deve ficar aqui com o senhor e Maria — lembrou a Sra. Morton, secando a face suada com um lencinho.
Maria agarrou a borda da elegante mesa de cerejeira e gemeu de dor, arqueando-se sobre a superfície polida.
— Sra. Morton, seria o mesmo que trancar a porta do estábulo depois que o cavalo fugiu — ele argumentou, bem-humorado, mas a mulher o fitou, horrorizada. — Fique tran-qüila. A reputação da Sra. Saunders está segura comigo. — Steven deu uma piscadela para Maria, que respondeu com outro longo e sofrido gemido. — Sra. Morton, por favor...
Assim que a mulher se foi com as crianças, ele tirou a toalha que cobria a barriga de Maria e subiu-lhe a saia até a cintura.
— Pronto. Agora que estamos apenas nós dois, pode gritar à vontade.
— Não vou gritar — ela falou por entre os dentes. — Mas, quando Carlos chegar, vou matar aquele maldito... Oh! — As palavras morreram em sua boca devido à outra contração.
— Escolheu uma ótima hora para ter o bebê. Interrompeu uma de minhas melhores performances.
— Steven arre¬gaçou as mangas e lavou os braços na água quente que a sra. Morton trouxera.
— Por que pediu que a sra. Morton levasse as crianças para Abraham, no bar? — Maria quis saber.
— Ele saberá como mantê-las entretidas. Não podemos mandá-las lá para fora com essa nevasca, podemos?
Maria olhou para a janela e viu os flocos de neve cobrindo tudo.
— Onde estará Carlos? — perguntou, aflita.
— Uma nevasca nunca antes o impediu de fazer coisa alguma — opinou Steven, rasgando uma série de trapos e colocando-os de lado.
— Nunca mais vou receber amigos nesta mesa... Ai — ela gemeu de novo.
— O bebê está vindo!
— E colocou a mão sobre a barriga volumosa.
Steven posicionou as pernas e os pés de Maria em cima da mesa a fim de facilitar o parto.
— Carlos trouxe esta mesa de muito longe para você. Fique tranqüila: vou limpá-la bem, depois, e ninguém ficará sabendo de nada.
— Eu vou saber.
— Nunca foi de fazer cerimônia por coisas desse tipo, Maria. Tenho certeza de que ainda vai servir o melhor jantar de sua vida nesta mesa.
— Sim, mas por que, depois de quatro filhos, eu tinha de dar à luz o último na mesa de jantar?
— Não houve tempo para levá-la para cima. Agora pare de reclamar e concentre-se no que estamos fazendo. Precisamos dar um bebê saudável a Carlos.
— Ele que vá para o inferno... Oh!
Série Polícia Montada
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