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26 de julho de 2015

O Duque

Série Remmington
Uma deslumbrante farsante!
Lady Lily Walters cumpriu com seu papel perfeitamente.
Em cada baile da sociedade e em cada festa elegante, seus vestidos curtos e seu bate-papo vazio, mantiveram todos os presentes tentando adivinhar a verdade. Mas detrás de seus flertes sensuais, ela era uma espiã. 
Voluntariamente, arriscava sua vida para proteger quão segredos que só ela podia divulgar. 
Mas quando o perigoso e atraente Duque de Remmington a tomou em seus braços, encontrou-se desejando terminar com essa farsa e lhe mostrar a mulher que realmente era...
Um perigoso desejo.
Para Remmington, um homem a quem os segredos e as cicatrizes tinham ferido profundamente, Lady Lily era só outra mulher formosa para desfrutar e depois descartar... até que a encontrou correndo aterrorizada pelas ruas de Londres.  Repentinamente soube que ela era algo mais que uma mulher sedutora, como simulava ser. Ele não sabia por que sua vida estava em perigo, só sabia que devia protegê-la. Ainda que tivesse de forçá-la a esconder-se em sua própria casa e comprometer gravemente sua honra, ele faria algo mais... a levaria a desatar toda sua paixão em uma guerra de intrigas na qual o maior risco era apaixonar-se.

Capítulo Um

Londres, 1813
—Uma desavergonhada, isso é o que é.
Lily Walters tentou ignorar o insulto expresso em um sussurrou e centrou sua atenção em um ponto imaginário no outro extremo do salão de baile de lorde e lady Ashland, medindo com precisão seus passos enquanto atravessava a sala. Mais de quinhentas pessoas se encontravam na enorme sala, e a música do mais seleto quarteto de Londres se via amortecida pelas risadas e conversas que enchiam o salão. 
A sua esquerda, oferecia-se um esplêndido bufê, enquanto que a pista de dança dominava o lado oposto do salão. Lily disse a si mesma que era de se esperar a presença de debutantes pouco discretas como as quatro que permaneciam de pé perto da mesa do bufê. As maldades que sussurravam atrás de seus leques enfeitados não deviam lhe afetar.
Entretanto, uma jovem chamada Margaret Granger se assegurou de que sua voz pudesse ser ouvida por cima dos sussurros.
—Pobre Osgoode... Que descanse em paz. Mal faz três meses que jaz em sua tumba e ela já volta a fazer vida social como se nunca tivesse existido. Vocês já viram algo mais impróprio em suas vidas?
Lily sentiu como subia o rubor em seu rosto. Desejava que, ao menos, Margaret e suas amigas tivessem a decência de comentar o tema em suas costas, como o resto do mundo. No entanto, embora a sala estivesse cheia dos sons da música e das conversas, era impossível ignorar suas vozes.
—O pobre infeliz do Osgoode — Margaret continuou— deixou a vida naquele duelo e ela nem sequer teve a decência de ficar de luto.
—Um duelo? —uma de suas amigas perguntou—. Eu achava que Osgoode havia sido vitima de uns assaltantes.
—Ao amanhecer e em Regent's Park? — Margaret contrapôs —. Os fatos falam por si. Inclusive perguntei a meu prometido sobre o acontecido e ele também acredita que é evidente que lorde Osgoode faleceu em um duelo.
—Seu prometido? Você está dizendo que está comprometida?
As outras debutantes começaram a falar em sussurros excitados, mas Margaret respondeu com um dramalhão a suas suplicas para que lhes contassem mais detalhes.
—Não, temo que não possa lhes dizer mais nada. Remmington insistiu em que mantivesse nossas conversas sobre o compromisso em segredo.
Lily perdeu o passo e quase tropeçou, mas recuperou a compostura enquanto olhava de soslaio para a mesa. Só Margaret a observava. A loira sorriu e afastou seus cachos colocando-os sobre um de seus ombros, depois sussurrou algo à garota que permanecia ao lado dela. Lily se acalmou respirando profundamente, e continuou seu caminho depois de perceber que as malevolências de Margaret podiam machucá-la.
Finalmente, conseguiu que a conversa de Margaret se confundisse entre as vozes confusas que competiam com a música, entretanto, Lily ainda sentia seus efeitos nela. Uma estranha dor atingia seu peito e tinha feito tal nó na garganta que mal podia respirar. O ambiente no amplo salão estava muito carregado por causa do aroma dos perfumes rançosos e dos aromas subjacentes fruto da aglomeração de gente demais em um só lugar. Lily abriu seu leque, mas a brisa forçada não lhe pareceu nada refrescante.
Um brilho de cor atraiu sua atenção e olhou para um par de palmeiras que havia no terraço. Em um oceano de vestidos de baile em tons pastel, só Sophie Stanhope usaria um tom fúcsia tão chamativo. Voltou a vislumbrar algo dessa intensa cor através das folhas e acelerou seus passos.
—Lady Lillian!

Série Remmington
1 - O Senhor da Guerra
2 - Acorrentados
3 - O Duque
4 - O Guerreiro Sombrio
Série Concluída

25 de agosto de 2013

O Senhor Da Guerra

Série Remmington
Bela e inocente...

Lady Tess desejava trazer novamente a paz ao seu amado Castelo de Remmington - mas ela nunca pensou que o preço a pagar seria o casamento com guerreiro mais famoso de toda a Inglaterra.
 Feroz e destemido, Kenric de Montague nunca admitiu a derrota, e agora exigia a lealdade de Tess - e sua entrega total.
Mas como ela poderia dar-se a um homem que se comprometeu a mantê-la segura, mas fez aflorar suas paixões mais perigosas?
Marcado pela guerra e pelo segredo de seu nascimento, Kenric de Montague não pensava em se unir a nenhuma mulher... até que pôs os olhos em Tess de Remmington.
A bela mulher prometeu ser sua noiva.No entanto, mesmo quando ele cedeu a sua sede de possuí-la, prometeu a si mesmo que Tess jamais domaria seu coração selvagem.
Mas quando uma trama traiçoeira ameaça separá-los, Kenric encontra-se embainhando a espada - e arriscando sua vida - para salvar a única mulher capaz de capturar sua alma...

Comentário revisora Cléria Janice:A história é muito bonita e o casal de mocinhos nos propicia um rol de diferentes tipos de sentimentos. Em alguns momentos são encantadores e em outros se transformam em turrões e obstinados. Do inicio ao fim temos amor, desventura, aventura e momentos calientes, bem hots. Foi um prazer revisar “O Senhor da Guerra” e acredito que terão um prazer, maior ainda, ao desvendar o emaranhado de sentimentos e ações que culminam com o inebriante final.

 Capítulo Um

Norte da Inglaterra, 1274
A invernal noite não era o bastante escura para a missão de Kenric. Seu olhar varreu a negra silhueta da torre de Langston, explorando as sombras das muralhas, procurando algum movimento fora do normal enquanto amaldiçoava, em silêncio, o céu espaçoso.
A brilhante meia lua tingia o terreno coberto de neve de um matiz azul prateado, fazendo de qualquer um que se aventurasse a descoberto fosse um alvo fácil para os guardas postados nas muralhas da fortaleza.
— Pode ser que isto seja uma armadilha, depois de tudo. — sussurrou  FitzAllan .
Kenric assentiu, reconhecendo que era provável. Pôde ver o vapor de sua respiração, sob a débil luz da lua, se agitando inquieto, tentando se livrar do gélido ar noturno e de seus próprios receios.
Os bosques atrás deles lhe proporcionavam proteção. Seriam presas fáceis, se lhes estendessem uma emboscada.
O mesmo fato de que seu plano estivesse sujeito a que um escocês traísse a outro, quase garantia uma armadilha. Mas Kenric estava decidido a conseguir seu objetivo e  FitzAllan  não ousaria opor-se a sua decisão. Não quando o próprio rei participava da complexa trama.
— O plano parece muito singelo. — acautelou-lhe  FitzAllan  em voz baixa. — Deveríamos ter trazido alguns homens para nos dar retaguarda.
Kenric não respondeu. Estava olhando fixamente um grupo de grandes arbustos que cortavam uma ravina que levava até o castelo. As vagas silhuetas de duas figuras envoltas em capas foram definindo-se à medida que emergiam dos arbustos. Sua aproximação era anunciada pelo suave ranger da neve sob seus pés. Apesar do perigo em que se achavam, Kenric teve que conter-se para não rir quando avistou suas presas. Uma era alta e de grande envergadura, a outra, baixa e surpreendentemente volumosa. Os soldados de Kenric não poderiam evitar gargalhar quando vissem seus prisioneiros. Um urso e uma bola de manteiga não eram troféus apropriados para dois dos cavalheiros mais ferozes da Inglaterra. Cinco anos em Gales, sofrendo todas as penalidades que pudesse conhecer um guerreiro, e esta seria sua recompensa?
— Talvez seu rosto não seja tão desagradável de contemplar como sua pessoa — sussurrou  FitzAllan , rindo na escuridão. É a mulher de formas mais estranhas que jamais vi.
O homem que se aproximava levantou a cabeça como se tivesse farejado o perigo. Kenric se moveu silenciosamente para os arbustos, desaparecendo entre as negras sombras do bosque.  FitzAllan  se agachou próximo ao chão, observando às duas estranhas silhuetas enquanto caminhavam com cautela procurando se ocultar.
Detiveram-se a menos de dez passos de distância. — Isto poderia ser uma armadilha, tio lan.
A suave voz feminina pertencia à bola de manteiga. Suas palavras agradaram a Kenric grandemente. Que sua presa compartilhasse sua preocupação era um bom sinal.
A mulher jogou para trás seu capuz para poder olhar ao redor da pequena clareira, escrutinando o escuro bosque enquanto sussurrava sua advertência.
— Acredito que seria melhor que escapássemos por nossa conta enquanto possamos. Posso cobrir suas costas se nos encontrarmos com bandidos. É óbvio que não virá ninguém. Saiamos daqui.
A mulher soltou um grito afogado no mesmo instante em que seu tio se voltou com sua espada desembainhada.
— Ponha sua espada no chão, laird Duncan. Devagar. — ordenou Kenric.
Ian Duncan não se moveu. A lua proporcionava suficiente luz para que Kenric pudesse distinguir a forma do lorde escocês, mas sua expressão permanecia oculta pelas sombras da noite.
— Faça o que lhe digo!

Série Remmington
1 - O Senhor da Guerra
2 - Acorrentados
3 - O Duque
4 - O Guerreiro Sombrio
Série Concluída




27 de janeiro de 2013

O Guerreiro Sombrio

Série Remmington
Tendo acumulado mais riqueza e poder do poderia sonhar, Dante Chiavari, o melhor agente do rei, o homem mais frio e perigoso da Inglaterra, quer voltar para sua terra natal Itália, e recuperar tudo o que um dia pertenceu a sua família. 
Mas antes, deve realizar uma última missão: raptar a inocente Avalene de Forshay e fazê-la desaparecer para sempre da forma que achar mais conveniente. Seja tomando-a como amante ou obrigando-a para que vá para um convento.
Acabando com sua vida ou convertendo-a em sua esposa...
Será sua para fazer com ela o que queira.
Enganada, traída, seduzida… assim se sente Avalene quando descobre que é prisioneira do desumano guerreiro que a conquistou por completo.  Ambos terão que lutar contra seus sentimentos, mas a selvagem e violenta paixão que explode entre eles destruirá todas suas defesas e se converterá em fogo sob sua pele… em seu sangue… em seu coração…


Comentário revisora Samara: O livro é quase um florzinha. Sem cenas muito hots, sem lutas (apenas uma) e o mocinho apesar de ser um assassino frio e cruel, com a mocinha ele é fofo. Se derrete desde a primeira vez que ela, literalmente, cai em seu colo.  Ela é um mocinha gracinha, sem consciência de sua beleza e de seus predicados.  Mora com os tios chupins e um senescal que quer se casar com ela, e por isso, ameaça qualquer um que a queira cortejar. E trata ela muito mal, só detonando tudo que ela faz.   O livro se passa quase todo em pouco mais de uma quinzena. A maior parte da narrativa é a viagem até Londres. Vale a leitura, como uma sessão da tarde...

Capítulo Um


Londres, 1293

A Torre de Londres tinha muitos segredos reais, e o aposento que havia sobre as masmorras guardava um deles, cuidadosamente custodiado.
Através da abertura de uma parede se filtrava um estreito raio de sol que criava mais sombras que luz no cavernoso aposento. 
Ali, em um lugar que poucos entravam por própria vontade, um homem embelezado com uma túnica larga e escura permanecia de pé diante de várias filas de poeirentas prateleiras. 
De repente se moveu até a luz, em busca de algo. A claridade fez que seu cabelo se assemelhasse a um angélico halo de cachos em contraste com as diferentes tonalidades das roupas que se moviam e fluíam a seu redor como um ser vivo; pareciam vermelho sangue, logo negros e depois azul meia-noite. 
Inclinou-se sobre as prateleiras, afastou uma rã seca e um monte de cilindros de pergaminhos e pegou um cofre de metal opaco.
  —Os sinais são favoráveis, Sefu — disse Mordecai ao gato negro que o observava sentado nas rosetas aquecidas pelo sol.
 Dirigiu-se até a deteriorada mesa de madeira embalando o cofre na curva do braço, enquanto o amplo punho bordado de sua manga, brilhava sobre a caixa. 
Debaixo das espessas camadas de pó e sujeira, começou a aparecer o brilho característico da prata e Mordecai captou um fraco aroma de cedro. Seus dedos riscaram as intrincadas gravuras de luas e estrelas.
  —Pode até ser que o azar seja meu professor, mas logo serei capaz de riscar as linhas do destino. Nosso visitante chegará ao anoitecer e provará a verdade de minhas palavras.
 —Seu visitante já chegou.
 A voz, suave e letal, surpreendeu-o ao ponto de deixar cair à caixa estrondosamente sobre a mesa. Mordecai olhou primeiro ao gato e logo para as sombras mais escuras do aposento, onde se materializou uma figura vestida de cinza.
 Só havia um homem que pudesse pegá-lo tão despreparado, tão inconsciente da presença de outra pessoa.
 Recuperou a compostura, recolheu a caixa para comprovar que não se danificara, e logo saudou seu visitante com um sincero sorriso.
 —Confio que perdoará minha estupidez. Não esperava ver uma criatura da noite antes do pôr do sol.
 A misteriosa figura seguiu avançando para ele.
 —Sou o que têm feito de mim, Mordecai, uma criatura de pesadelos.
 Era impossível negar a realidade, de modo que o mago inclinou a cabeça assentindo. 
Muitos considerariam um pesadelo da pior classe estar frente a um homem, que na maioria das vezes simplesmente era referido como «O Assassino».
 Eram poucos os que tinham vivido para contar semelhante encontro, mas Mordecai não tinha medo. Ao contrário. 
Sentia orgulho diante da sua criação.
  O homem que tinha diante de si se parecia muito pouco ao moço furioso e assustado que tinha aparecido na soleira de sua porta tantos anos atrás. 
Inclusive nessa época, Dante Chiavari só tinha tido um objetivo na vida: destruir ao homem que tinha matado a seus pais e que tinha roubado seu direito de nascimento. 
Fora Mordecai quem tinha decidido que a melhor forma de fazer justiça com um monstro, era criar outro.

Série Remmington
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2 - Acorrentados
3 - O Duque
4 - O Guerreiro Sombrio
Série Concluída

27 de março de 2011

Acorrentados

Série Remmington
Guy Montague veio ao Castelo de Lonsdale preparado para uma luta feroz, mas em vez disso, encontrou uma mulher que fez com que se esquecesse de seu propósito.

Com seu rosto de anjo e suas curvas, Lady Claudia Chiavari podia levar um santo a pecar.
E quande Guy provou seus beijos tão inocentes quanto ardentes, soube que tinha caído a seus pés, totalmente enfeitiçado.
Mas em questão de horas, tudo mudou, encontrou-se traído, prometido e encarcerado... e a única culpada era Claudia.
Cinco solitários anos exilada sob as esmagadoras regras de seu tio tinham ensinado Claudia Chiavari a desconfiar dos cavalheiros ingleses, até que Guy entrou em sua vida.
Agora, determinada a demonstrar para Guy que ela não participou dos planos de seu tio, arriscará sua vida para ajudá-lo a escapar.
Mas quando Claudia escapa cavalgando com Guy para sua fortaleza, descobrirá algo terrível: que agora ela é a cativa, e se encontra a mercê de um homem cuja selvagem paixão poderia destroçar seu coração.

Nota da Revisora Katia Milano: Um livro gostoso de ler, cheio de desencontros entre a mocinha e o mocinho até o seu final. É difícil parar de ler.

Capítulo Um

Norte da Inglaterra, 1288
O barão de Montague entrou a cavalo no castelo de Lonsdale como se lhe pertencesse. Cavalgava sobre um enorme corcel negro, e sua armadura brilhava tanto sob o sol do meio-dia que aqueles que aclamavam sua chegada tinham que proteger os olhos a sua passagem.
Vinte cavalheiros com casacas azuis e brancas partiam atrás dele.
As lanças dos guerreiros descansavam em seus suportes perto dos estribos, e suas pontas se elevavam para o céu com uma comprida e ondulante bandeira presa na ponta, representando ao lobo branco de Montague sobre um campo azul escuro.
Guy examinava atentamente tudo o que conseguia ver do castelo.
A enorme torre de entrada com suas duas colunas laterais e as portas duplas pareciam bem cuidadas, e as edificações anexas que se encontravam frente a ele estavam recém pintadas.
A torre da comemoração de seis andares, que estava sobre um monte elevado no centro da fortificação, também se achava em bom estado.
Guy não conhecia o barão de Lonsdale, mas vendo suas propriedades podia assegurar que aquele homem conhecia o valor de uma fortaleza bem administrada.
Aparentemente, o dono e senhor de tudo aquilo conhecia o valor de muitas coisas, incluído o do castelo em ruínas que pretendia vender em troca de uma fortuna.
Evard de Cordray, o capitão de Guy, cavalgava junto a ele.
Ele tirou o elmo deixando à vista seu cabelo escuro e seus olhos verdes, e também examinavam o pátio interior.
— É uma magnífica boas-vindas, não acha milorde? — Um início auspicioso, Evard.
— O barão fixou o olhar nas altas muralhas de pedra de Lonsdale, que bloqueavam a passagem da fria brisa de verão.
O sol batia sem piedade sobre sua armadura.
Tirou o elmo e o segurou sob o braço, o que provocou a multidão estourar um rugido de aprovação. Em resposta, Guy sacudiu a cabeça e suspirou.
— Agem como se eu trouxesse um troféu. — E assim é. — Evard lançou um cauteloso olhar ao seu redor apesar que seria quase impossível que alguém escutasse sua conversa, abafada pelo barulho dos cascos e das armaduras e o tumulto da própria multidão.
— Seu barão se converterá em um homem rico com o resultado de sua visita.
De uma forma ou de outra, todos tirarão proveito da nova riqueza de seu senhor.
Guy dirigiu seu olhar aos sorridentes rostos cheios de excitação da multidão, que bem poderiam ser o reflexo da cobiça.
Sentia-se como um porco bem engordado que levavam ao matadouro.
— Pelo preço que pede seu barão, qualquer um diria que pretendo comprar ao próprio Lonsdale.
— Tem um exército bastante poderoso para fazer seu Halford Hall - comentou Evard baixando a voz. — Por que negociar, então, com um homem no qual não confia?
Guy negou com a cabeça.


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