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5 de fevereiro de 2012

Antiga Paixão


Inglaterra, 1 770 
Marcus Ashford já sobreviveu a várias situações de perigo. 
Nada, porém, o excita mais do que a paixão que sua ex-noiva lhe desperta. 

Faz quatro anos que Elizabeth terminou o noivado para se casar com lorde Hawthorne, e agora, viúva, ela está sendo ameaçada, e a tarefa de Marcus é protegê-la. 
Ele está mais do que disposto a fazer isso, pois será uma excelente oportunidade de mostrar a ela a profundidade de seu desejo... 
Segredos perigosos levaram ao assassinato de Hawthorne, segredos anotados em um diário que muitos matariam para possuir. 
Mas como Elizabeth poderá confiar sua segurança ao homem de quem ela fugiu no passado?... 
E agora, esse mesmo homem está a seu serviço, em todos os sentidos! 
E Elizabeth só tem duas escolhas: resistir à tentação, ou entregar-se por completo... 

Capítulo Um 

Marcus viu Elizabeth assim que entrou no saião. 
Ela estava ainda mais bonita, depois de quatro anos. 
As palavras e gestos dos outros convidados que se aglomeravam diante da porta se perderam com a imagem que se apoderava não só de seus olhos como também de sua mente. 
Elizabeth sempre fora linda. 
Ou a saudade o estava fazendo enxergá-la com o coração? 
Uma ponta de mágoa apagou o sorriso que se anunciara. 
Obviamente Elizabeth não correspondia ao seu sentimento por ela. 
A um breve encontro de olhares, Marcus permitiu que o prazer de revê-la se revelasse. 
Em retribuição, Elizabeth ergueu o queixo e virou-se para o outro lado. 
Outro golpe. Ele não deveria ter estranhado. 
O importante era não sofrer. 
A ferida profunda de anos antes já estava cicatrizada, protegendo-o de novas agressões. 
No final das contas, não importava o que Elizabeth fizesse, porque nada poderia impedir que os caminhos do destino se cruzassem. 
Como agente a serviço da Coroa, Marcus vivera grandes aventuras. 
Em defesa de seu país, ele travara inúmeras batalhas, já tendo sido ferido pela lâmina de uma espada e por duas balas de pistola. 
Nesse processo, perdera três de seus navios e afundara seis dos inimigos. 
No entanto, fora Elizabeth a única a fazê-lo tremer até aquele momento. 
— Acabo de localizar a viscondessa, milorde — informou Avery James, o parceiro de Marcus, fazendo um sinal disfarçadamente para o lado direito. 
— Ela está perto da pista de dança, com um vestido lilás. 
— Eu sei quem ela é. — Você a conhece? 
— Sim. Lady Hawthorne e eu somos velhos amigos. Aproveite a festa. Eu o chamarei em caso de necessidade. 
Avery hesitou por um instante, mas acabou cedendo. 
Enquanto ele seguia em meio à multidão, Marcus foi detido por um grupo de cavalheiros. Detestava ser abordado em reuniões sociais para falar de assuntos de negócios, não gostava de misturar trabalho e lazer. 
Ao menos até aquela noite. Elizabeth seria a exceção a essa regra. 
Com uma taça de vinho na mão, Marcus se portava como qualquer outro convidado. 
Ninguém que o visse pensaria que estava ali com uma incumbência. 
Elizabeth era a mulher mais linda e elegante de todas. 
Negara-se, contudo, a acompanhar a extravagância da moda que exigia o uso de perucas. 
Seus cabelos escuros estavam adornados por plumas brancas. 
O contraste era notável. Todos os olhares convergiam para ela, inexoravelmente. 
Os olhos de Elizabeth também eram fascinantes. 
Marcus os comparava a ametistas, não apenas pela cor, mas pelo brilho. 
Eles o atraíam como um ímã. Sob o risco de se queimar, como um inseto atraído para a chama de uma vela, Marcus sempre se perdia em sua contemplação. 
Foi o que aconteceu, mais uma vez, naquela noite. 
Ele ficara imóvel, como se tivesse se transformado em uma estátua, quando Elizabeth notara sua presença. 
Imaginou-se percorrendo a distância que os separava, tomando-a nos braços e pousando os lábios na boca que tão bem conhecia, e que se derreteria como mel sob seus beijos. 
Então ele se afastaria por alguns segundos e continuaria beijando-a ao longo do pescoço até o decote. 
Ofegantes, eles deixariam o salão de baile e procurariam um lugar onde pudessem ficar a sós. 
Então ele se entregaria à paixão que se infiltrara em seu ser anos antes e saciaria sua fome e sua sede do corpo quente e sensual que o assombrava todos os dias e todas as noites. 
Houvera um tempo em que Marcus queria Elizabeth apenas para si.
O sorriso, a voz, a visão do mundo pelos olhos dela. 
Agora sua necessidade era mais básica. 
Recusava-se a depender de Elizabeth como do ar que respirava. 
Não mais. Agora, ele só queria ter sua vida de volta. Uma vida serena, sem dor, sem revolta, sem noites insones. 
Elizabeth a roubara e teria de devolvê-la. 
Elizabeth, a viúva do visconde Hawthorne, sentiu o ar lhe faltar. 
O coração, contudo, reagiu em acelerado batimento. Marcus Ashford estava olhando para ela com evidente prazer pelo reencontro após todos aqueles anos. 
Perturbada pelo efeito que aquela beleza máscula ainda exercia sobre suas emoções, Elizabeth forçou-se a ignorá-lo. 
Marcus, atual conde de Westfield, continuava sendo o homem mais lindo e charmoso que ela já conhecera. 
A atração entre eles permanecera como uma força tangível, e bastou uma troca de olhares para comprovar esse fato. 
Uma voz fez Elizabeth voltar ao presente. 
— Está se sentindo bem? 
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Eu já tinha este ebook.
Postei novamente,  quem perdeu....pra vc!

9 de dezembro de 2010

Apaixonada por Ele









Convite à sedução...

Quando Colin morreu, Amélia achou que nunca mais se apaixonaria por outro homem.
Mas sua intensa reação ao misterioso desconhecido que se aproximou dela num baile de máscaras veio provar o contrário...
Colin Mitchell sempre soube que uma união entre um rapaz pobre e a filha de um aristocrata era impossível.

A crença de Amélia de que ele estava morto lhe proporcionou a oportunidade de voltar para ela anos depois, como um homem rico e com uma posição estável na vida. Só que era tarde demais... Amélia estava se preparando para se casar com outro homem, e o perigo o impediu de revelar a verdade.
Só restava, então, a Colin partir para sempre, após uma breve despedida.
Mas ele subestimou a determinação de Amélia de descobrir a identidade de seu admirador secreto. Um beijo proibido levou a uma ardente perseguição e a uma entrega mais ardente ainda... No entanto, a mentira e a traição estavam apenas esperando para separá-los mais uma vez...

Capítulo Um

Londres, 1780
O homem de máscara branca a seguia!
Amélia Benbridge não sabia há quanto tempo o desconhecido se movia sorrateiramente atrás dela, mas tinha certeza de que a seguia.
Fingindo não notar, ela caminhou para o perímetro do salão repleto, notando que ele fazia o mesmo.
Outra mulher em tal situação talvez não notasse o que ocorria, pois seria difícil não sucumbir à profusão de estímulos do baile de máscaras: os vistosos vestidos longos, o burburinho de vozes e risos, a música, a mistura de diferentes perfumes, o brilho das velas dos imensos candelabros.
Amélia, contudo, não era uma mulher qualquer.
Tendo vivido sempre sob guarda e com cada movimento vigiado, ela percebia quando a seguiam. Mas nunca fora seguida por alguém de presença tão marcante.
O estranho impressionava, apesar da distância e da máscara que lhe cobria a metade superior do rosto.
Era alto e forte, e seu traje elegante não escondia as coxas musculosas e os ombros largos.Ao atingir um canto do salão, Amélia parou e virou-se, como que para observar os casais dançando.
Erguendo delicadamente a máscara, ela notou com o canto dos olhos que o desconhecido também parara e a fitava intensamente, sem saber que ela acompanhava seus movimentos.
Ele estava inteiramente vestido de preto, a não ser pela camisa, gravata e polainas brancas.
E, naturalmente, a meia máscara presa atrás da cabeça por uma fita.
Ao contrário dos outros cavalheiros, que usavam cores fortes para chamar a atenção, aquele primava pela discrição, como se preferisse passar despercebido, embora isto não fosse muito fácil, por causa de seu porte vistoso.
Os cabelos negros e ondulados brilhavam sob a luz das velas.
Sua boca, ressaltada pela meia máscara, convidava ao pecado: os lábios firmes e carnudos tinham a medida exata, nem finos, nem grossos.
O queixo quadrangular intensificava o ar masculino, e a pele morena sugeria que era estrangeiro.
Seguramente, qualquer mulher que o visse apreciaria a beleza viril daquele homem.
Mas o que realmente chamou a atenção de Amélia não foram os atributos físicos do desconhecido, e sim a maneira como se movia, como um predador caçando a presa, determinado, sem ostentar o ar afetado ou entediado dos lordes da alta sociedade.
No momento, ele somente a seguia, nada mais.
A intensidade de seu olhar parecia aquecer a pele dos ombros desnudos de Amélia, provocando uma onda de calor que descia ao longo dos braços enluvados.

Antiga Paixão








Uma intriga perigosa... Um inegável prazer!

Marcus Ashford já sobreviveu a várias situações de perigo. Nada, porém, o excita mais do que a paixão que sua ex-noiva lhe desperta.
Faz quatro anos que Elizabeth terminou o noivado para se casar com lorde Hawthorne, e agora, viúva, ela está sendo ameaçada, e a tarefa de Marcus é protegê-la. 
Ele está mais do que disposto a fazer isso, pois será uma excelente oportunidade de mostrar a ela a profundidade de seu desejo...
Segredos perigosos levaram ao assassinato de Hawthorne, segredos anotados em um diário que muitos matariam para possuir.
Mas como Elizabeth poderá confiar sua segurança ao homem de quem ela fugiu no passado?... E agora, esse mesmo homem está a seu serviço, em todos os sentidos! E
Elizabeth só tem duas escolhas: resistir à tentação, ou entregar-se por completo...

Capítulo Um

Marcus viu Elizabeth assim que entrou no salão.
Ela estava ainda mais bonita, depois de quatro anos. As palavras e gestos dos outros convidados que se aglomeravam diante da porta se perderam com a imagem que se apoderava não só de seus olhos como também de sua mente.
Elizabeth sempre fora linda. Ou a saudade o estava fazendo enxergá-la com o coração?
Uma ponta de mágoa apagou o sorriso que se anunciara.
Obviamente Elizabeth não correspondia ao seu sentimento por ela. A um breve encontro de olhares, Marcus permitiu que o prazer de revê-la se revelasse.
Em retribuição, Elizabeth ergueu o queixo e virou-se para o outro lado.
Outro golpe. Ele não deveria ter estranhado.
O importante era não sofrer. A ferida profunda de anos antes já estava cicatrizada, protegendo-o de novas agressões.
No final das contas, não importava o que Elizabeth fizesse, porque nada poderia impedir que os caminhos do destino se cruzassem.
Como agente a serviço da Coroa, Marcus vivera grandes aventuras.
Em defesa de seu país, ele travara inúmeras batalhas, já tendo sido ferido pela lâmina de uma espada e por duas balas de pistola.
Nesse processo, perdera três de seus navios e afundara seis dos inimigos.
No entanto, fora Elizabeth a única a fazê-lo tremer até aquele momento.
— Acabo de localizar a viscondessa, milorde — informou Avery James, o parceiro de Marcus, fazendo um sinal disfarçadamente para o lado direito. — Ela está perto da pista de dança, com um vestido lilás.
— Eu sei quem ela é.
— Você a conhece?
— Sim. Lady Hawthorne e eu somos velhos amigos. Aproveite a festa. Eu o chamarei em caso de necessidade.
Avery hesitou por um instante, mas acabou cedendo. Enquanto ele seguia em meio à multidão, Marcus foi detido por um grupo de cavalheiros. Detestava ser abordado em reuniões sociais para falar de assuntos de negócios, não gostava de misturar trabalho e lazer.
Ao menos até aquela noite. Elizabeth seria a exceção a essa regra.
Com uma taça de vinho na mão, Marcus se portava como qualquer outro convidado. Ninguém que o visse pensaria que estava ali com uma incumbência.
Elizabeth era a mulher mais linda e elegante de todas.
Negara-se, contudo, a acompanhar a extravagância da moda que exigia o uso de perucas. Seus cabelos escuros estavam adornados por plumas brancas.
O contraste era notável. Todos os olhares convergiam para ela, inexoravelmente.