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23 de junho de 2013

O Esposo Perfeito





Sir Geoffrey Hamelin arriscou sua vida para salvar a de uma bela e misteriosa dama durante uma perigosa travessia por mar.

Já em terra, Leah de Pecham fica sabendo que seu belo salvador está inconsciente e gravemente ferido.
Ninguém pergunta por ele, ninguém o espera; e ela não quer abandoná-lo à sua sorte.
De modo que o leva para sua casa na Cornualha, onde diz a seu pai e a seu sinistro irmão, Odo, que o moribundo é seu marido.
Graças aos cuidados de Leah, Geoffrey acorda e, embora não possa se lembrar de nada de seu passado, pouco a pouco se recupera de seus ferimentos e dá graças aos céus por ter uma esposa tão atenciosa, sensual e disposta a satisfazer suas necessidades.
Mas a mentira acaba por se revelar, com consequências inimagináveis…
Comentário rfevisora Tania Candida: É um livro florzinha, sem muitas emoções, mas a gente torce para que dê tudo certo para os dois. É bonzinho.

Capítulo Um

Inglaterra, 1333.
Quando já divisavam claramente os brancos escarpados de Dover, Sir Geoffrey Hamelin se agarrou aos cordas da embarcação de um só mastro e rezou para que continuasse a intervenção da divina providência. 
Era um homem alto e corpulento, de músculos sólidos, cujo tamanho por si só tinha bastado para mantê-lo a salvo nas perigosas ruelas estreitas de Paris.
Não obstante, Geoffrey admitia sua vulnerabilidade quando se tentava enfrentar à superioridade da Natureza. 
Achava-se ante um inimigo ao que não podia derrotar, então só podia lutar até ficar em pé.E isso no melhor dos casos. Seria doloroso e humilhante esvaziar suas vísceras no agitado Canal da Mancha, sobretudo quando a tortuosa travessia estava a ponto de terminar e se encontrava na presença de uma das mais formosas criaturas de Deus.
Tinha reparado na formosa dama no momento em que embarcaram em Calais, quando ele ainda era capaz de perceber o que acontecia a seu redor.
Ela possuía um ar muito triste e, pelo que podia ver, encontrava-se sozinha. Era estranho que uma dama viajasse sem acompanhante e isso chamou sua atenção.
Tinha estado a ponto de abordá-la. Entretanto, depois da desagradável experiência de sua primeira e única travessia do Canal, ficou sob a proa para ter um pouco de intimidade.
Durante as escassas horas da humilhante viagem à Inglaterra, preferia sofrer o mortificante mal-estar a sós na adega de carga, o que foi um erro de julgamento.
Tanto de fora como no piso de baixo, fervia-lhe o estômago. Procurando desesperadamente distrair-se, permitiu-se lançar um olhar à enigmática dama.
A mesma brisa que enviava as ondas a golpear contra a embarcação, balançava sua capa negra com capuz, oferecendo sedutoras formas de sua elegante figura embelezada em seda escarlate.
O capuz batia em torno de seu rosto de feições clássicas, acariciado por cabelos que semelhavam fios de ouro. Ao mesmo tempo em que admirava sua beleza, não podia menos que invejar o sentido do equilíbrio dela.
Uma mão de delicados dedos segurava serenamente a amurada enquanto que seus próprios dedos se agarravam até ficarem brancos.
Outra onda sacudiu o navio e seu estômago deu um salto pondo à prova sua força de vontade. Aspirou uma profunda baforada de ar e foi capaz de fazer frente ao desafio do Canal.
Dessa vez. Maldição; odiava os navios, quase tanto como odiava a ideia de abandonar Paris para retornar à propriedade de seu pai.
Só por sua irmã pequena estava disposto a sofrer deste modo, para garantir que seu iminente casamento fosse com um homem com o que ela não tivesse objeções.
Como seu irmão mais velho se encontrava na Itália, correspondia-lhe o dever de proteger Eloise, se pudesse, da avareza de seu pai.
 A lei ditava que uma mulher não podia ser obrigada a casar-se sem dar seu consentimento, mas Geoffrey conhecia muito bem o desdém de seu pai pelas leis que não serviam a seus propósitos.
    




17 de abril de 2011

Por Decreto Real

Série Wilmont

O rei concedera-lhes um ano de amor.

Gerard de Wilmont queria, acima de qualquer coisa, tornar Ardith de Lenvil sua esposa.
Mas e se ele e sua amada saxônica não fossem abençoados com o herdeiro que faria com que a união de ambos durasse para sempre?
Lady Ardith hesitou quanto ao decreto real que a tornava prometida de Gerard, barão de Wilmont, pois, embora ele sempre tivesse sido o dono de seu coração, ela sabia que o destino cruel não a fizera adequada para ser esposa de homem algum! Ela não podia se negar a cumprir o desejo do rei, mas sabia que seu casamento com Gerard estava fadado a terminar muito antes que ele imaginava!


Capítulo Um

Wilmont, Inglaterra, 1106
Gerard adiantou-se depressa pelo chão congelado do pátio elevado do castelo.
Rajadas do vento cortante de início de inverno sopravam-lhe contra o manto de pele. O céu cinzento combinava com seu humor.
A farsa daquela manhã fora idéia sua.
Tendo planejado cada detalhe do funeral forjado, ele não esperara o aperto na garganta quando o caixão vazio descera à terra.
Sabia que sua inquietação não se abrandaria enquanto não conversasse com seu meio irmão, Richard, que, por bem pouco, escapara de ter estado realmente naquele caixão.
Saltando dois degraus de cada vez, Gerard subiu pela escada externa que levava à ala residencial do castelo. Abriu a pesada porta de carvalho e entrou no grande salão principal.
Olhou apenas de relance para as tapeçarias familiares penduradas em torno do brasão e de armas antigas, mal notando os entalhes ornamentais de mármore feitos nas paredes de pedras caras.
Tampouco prestou atenção às criadas atarefadas nos preparativos do banquete que ele ordenara que fosse servido depois da missa do suposto funeral.
A porta maciça fechou-se atrás de si.
Gerard olhou por sobre o ombro para Thomas, um serviçal jovem mas de total confiança, uma das poucas pessoas que sabiam da farsa necessária para esconder e proteger Richard.
Retirando seu manto de peles, jogou-o para Thomas.
— Vou falar com o monge. Leve-nos cerveja — ordenou ele e, então, subiu a escadaria interna que conduzia aos aposentos da família.
Ao final do corredor bateu duas vezes a uma porta, esperou um momento e, em seguida, bateu mais duas vezes. Como esperado, Corwin abriu-a.
Exibindo um sorriso maroto, ele executou uma exagerada mesura, dizendo:
— Enfim, reforços. Entre, milorde.
— Richard não está se comportando bem? — perguntou Gerard.
Corwin fechou a porta com a tranca.
— Tão bem quanto se poderia esperar, acho eu, levando em conta que se trata do dia do próprio enterro dele.
— Está de mau humor, não é?
— Péssimo.
Da cama, Richard resmungou:
— Você fala como se eu não estivesse presente. Por que não pergunta a mim como estou?
Gerard aproximou-se com um ar pensativo, avaliando a expressão contrariada no rosto de Richard, um rosto que era quase um reflexo do seu. A semelhança era espantosa, muito embora ambos fossem filhos de mães diferentes: uma esposa nobre e uma amante camponesa. Apesar de Gerard ser mais alto, quando montados a cavalo em suas armaduras era praticamente impossível distinguir um do outro.
Por causa da semelhança, Richard quase morrera…
 


Série Wilmont
1 - Por Decreto Real
2 - Lord of the Manor
3 - By Queen's Grace
4 - Knave of Hearts

20 de fevereiro de 2011

Mercenário Do Seu Amor





Apesar da sua juventude e beleza, lady Joanna, viúva do senhor de Lynwood está relutante em se casar novamente.

Decepcionada com o amor, não quer mais homens em sua vida.
No entanto, sozinha não pode lidar com a perseguição violenta que a população sofre por parte de ladrões.
A necessidade de proteção faz com que contrate Logan Grimm, um mercenário que tentará restabelecer a paz.
Frio, duro e assustador, Logan não gosta de trabalhar para as mulheres e aceitou a tarefa com a intenção de envolver-se muito pouco e terminar o mais rapidamente possível...
Se a relação entre Logan e Joanna não tivesse outro destino.

Nota da Revisora Marlene: Eu me apaixonei pelo mercenário.
Foi interessante acompanhar o desenvolvimento do sentimento de Logan por Lady Joanna, da atração física ao amor.
O amor que se estende para a filha dela. Decididamente, este livro é para sonhar.

Capítulo Um

Inglaterra, 1350
Ivy chorou como só uma menina pode fazer: com força e nitidez.
No salão da mansão de Lynwood, lady Joanna parou, esquecendo-se momentaneamente que estava esmagando as ervas em um almofariz.
Ela parou para escutar com mais atenção os sons provenientes do exterior.
Em um dia de verão sem nuvens como este, as crianças jogavam bola na grama entre as casas das pessoas ou perseguiam-se uns aos outros.
Seus gritos de alegria e suspiros de decepção marcavam claramente o ponto onde o jogo estava.
A filha de Joanna, de sete anos era uma das mais ruidosas.
Mas Joanna pensou ouvir tons de dor e até mesmo terror no último grito de Ivy.
De repente, Ivy gritou novamente, um grito angustiado de dor extrema.
Joanna deixou o pilão e saiu do salão com o coração pesado.
Lá fora, e juntou a outras mães e apressadamente atravessou o pátio empoeirado que estava entre a mansão e a cerca.
Ela correu para fora das portas e a visão daqueles três homens a cavalo a deixou gelada.
Os três, no meio das pessoas, inclinando-se sobre seus cavalos, rugindo na direção de Joanna.
Um deles havia atravessado um ganso com uma lança e, como uma espécie de bandeira repelente, mostrava-o ainda pendendo inerte e sangrento.
"Ladrões".
Por dentro a chama da raiva acendeu-lhe com força. Os ladrões atacavam a vila
novamente, como muitas vezes antes.
No entanto, ao contrário dos ataques anteriores, desta vez tiveram a coragem de aparecer à luz do dia acenando descaradamente o prêmio conseguido, assustando de maneira temerária Ivy e as outras crianças.
Joanna queria encontrar sua filha, mas como senhora de Lynwood permaneceu onde estava e estudou os rostos daqueles homens que se aproximavam mais e mais.
Não os reconheceu, mas sabia que eram os rostos dos seus inimigos.
Debruçou-se sobre o homem que em sua opinião, era o líder.
Seu cabelo era escuro, tinha barba e mostrava uma feia cicatriz na testa.
Ele sorriu numa atitude arrogante, como se soubesse quem ela era e lhe parecesse ridícula a tentativa de parar o delito.
"Besta!"

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7 de fevereiro de 2011

Magia à Meia-Noite

Trilogia Mágica 

Depois de anos de disputas, Gwendolyn de Leon tem que render-se a Alberic de Chester, inimigo ancestral de sua família e responsável pela morte de seu pai.
Entretanto, Gwendolyn possui uma arma que lhe permitirá não só recuperar o que perdeu nesta guerra mas também pôr fim à eterna luta entre estes clãs: na família Leon, uma mulher de cada geração tem a capacidade de lançar um feitiço poderoso.
Mas, para fazê-lo, necessita do anel familiar que agora pertence à Alberic. Determinada a consegui-lo, decide seduzir o inimigo...

Revisão Final Zelpe:Gostei muito do livro. Gwendolyn e Alberic, são os personagens principais desse livro. Ela é a segunda de 3 irmãs e é a responsável pelo baronato, na ausência do pai.Ele um bastardo que não é reconhecido pelo pai nobre. Ela acredita na magia e ele não. Mas a mágica começa, realmente, quando ele conhece a mocinha.
Ele é TDB e super paciente, corteja a mocinha de forma meiga e aos poucos, ganha o respeito de todo o baronato que ganhou do rei. Fiquei super curiosa pra saber como a magia vai influenciar na vida das outras duas irmãs e confesso que gostei muito da caçula!

Capitulo Um

Inglaterrra 1145
Quando se desatava à ira real, os homens prudentes guardavam silêncio.
Alberic de Chester se considerava prudente.
Com o elmo bem seguro sob um braço, estava de pé e em silêncio perto dos outros soldados, segurando a espada, ainda muito ensangüentada para embainhá-la.
A chuva gelada se mesclava com o suor para lhe encharcar o cabelo e gotejava pelo pescoço, até filtrar-se sob as capas da cota de malha, o gambeson acolchoado e a camisa de linho.
A cota de malha lhe pesava nos ombros, que começavam a ficar rígidos pelo esforço; seu corpo estava muito exausto, seu espírito muito abatido para sentir-se vitorioso.
Não deveria ter travado uma batalha naquele campo; onde se quebrara os brotos de aveia. Não deveriam ter morrido tantos homens naquele dia.
Que tremendo desperdício.
Alberic ansiava retornar à austera comodidade do acampamento do exército real, onde todos, do último soldado ao sublime rei Esteban haviam passado ociosamente várias semanas enquanto sitiavam o castelo de Wallingford.
Ali o aguardava uma tenda de lona onde poderia resguardar-se da chuva e, se tivessem chegado às carretas de provisões,
bebida suficiente para afogar as dolorosas queixas de feridos e moribundos.
Mas não se atreveria a se mover enquanto a ordem não fosse dada.
Assim, Alberic observava o alto e robusto rei Esteban vagar pela estrada, junto ao último campo de batalha daquela disputa pela legítima posse da Coroa inglesa, que já durava dez anos.
Sem prestar atenção à chuva que molhava o manto de lã nem ao lodo que salpicava suas botas de pele, o Rei concentrava sua fúria em dois homens: Ranulf de Gernons, conde de Chester, estóico alvo vivente de sua ira, e Sir Hugh de Leon, um barão que jazia de barriga para baixo na erva ensangüentada, alheio já a gritos e preocupações mundanas.
— Uma morte lamentável, Chester.
A afirmação do Rei, enganosamente sossegada, destilava cólera e acusação.
Com um semblante quase tão majestoso como o do monarca, Chester replicou:
— Sua morte não pôde ser evitada, Senhor. Quando lhe demos a oportunidade de render-se, Sir Hugh se negou.
O Rei assinalou com um gesto a um jovem de cabelos loiros que estava a pouca distância do barão.
Alberic ficou tenso, atento à origem do sangue que manchava sua espada, e se dispôs a reconhecer, se fosse necessário, a parte que desempenhara naquela carnificina insensata. Mas o Rei continuou dirigindo-se ao conde.
— A do filho, também?
— O jovem William seguiu o teimoso exemplo de seu pai. Se eles permitissem, os capturaríamos para pedir resgate.
— E em troca permitiu que ambos morressem!


Trilogia Mágica
1 - Magia à Meia-noite
2 - Twilight Magic
3 - Magic in His Kiss