Mostrando postagens com marcador Submissa ao Guerreiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Submissa ao Guerreiro. Mostrar todas as postagens

22 de fevereiro de 2015

Submissa ao Guerreiro

Série MacLerie

Aidan MacLerie é bravo, destemido e leal ao clã, mas seu coração continua insatisfeito. Até conhecer a deslumbrante Catriona MacKenzie. 

Por ser uma mulher casada, Aidan jamais teria permissão para possuí-la. 
Mesmo assim, busca sua total rendição a cada beijo. 
Quando o marido de Cat é derrubado no campo de batalha, ela fica sem recursos e com a reputação em farrapos. 
Aidan é o único homem com poder para protegê-la. 
Cat precisa apenas se submeter ao seu coração de guerreiro…

Capítulo Um

Ela não era o tipo de mulher para a qual olharia, mesmo assim, chamou sua atenção.
Aidan MacLerie decidiu parar para matar a sede num poço no meio do vilarejo antes de seguir para o castelo. Seus homens tinham continuado montanha acima para encontrar suas esposas e famílias, que os aguardavam, enquanto Aidan parou para descansar. 
Adorava o vilarejo ao redor do castelo, pois costumava encontrar companhia feminina ali e raramente se desapontava.
Ele a observou se aproximar pela borda do balde, no qual tomava água. Ela não parecia estar passeando ao movimentar os quadris exuberantes ao atravessar o pátio até o poço, vinha abraçada a um balde, pressionando-o contra os seios que ele imaginou serem fartos como os quadris. Pelo lenço que usava na cabeça, ficou claro que era uma mulher casada, ou talvez o seu tipo favorito… uma viúva.
Podia se divertir com uma viúva. Além disso elas eram experientes na arte do amor e na maneira como encaravam o mundo que as rodeava, ou seja, não tinham ilusões quanto a importância de um caso amoroso em suas vidas.
Ao chegar mais perto ela sorriu, o que o deixou enrijecido e pronto para o prazer.
Ah, sim, ela seria diferente de suas companheiras de cama, mas teriam muito prazer. Sem dúvida a possuiria.
— Bom dia — ele a cumprimentou sorrindo quando ela chegou mais perto do poço. — Deixe-me ajudá-la com isso — ofereceu, estendendo a mão para pegar o balde.
— Obrigada, milorde — disse ela numa voz doce que fez o desejo espiralar por dentro dele.
A voz era feminina e tinha o tom da luxúria, assim como o restante do corpo dela. Ela gritaria o nome dele assim que a penetrasse, conduzindo-a ao ápice do prazer. Aidan se distraiu jogando o balde dentro do poço e puxando-o cheio em seguida.
— Você sabe quem sou eu? — perguntou ele. Aidan não se lembrava de tê-la encontrado antes.
— Sim, milorde — disse ela, pegando o balde das mãos dele. — Você é o filho mais velho do conde.
— Aidan — se apresentou ele, ansioso por ouvi-la pronunciar seu nome. Sentiu a masculinidade endurecida e o sangue correr mais rápido nas veias, antecipando o que estava por vir. — Meu nome é Aidan.
— Sim, milorde — respondeu ela, afastando-se depois de inclinar a cabeça com cortesia.
Mas ele não tinha intenção alguma em deixá-la escapar antes de descobrir seu nome.
— Estou em desvantagem, senhorita, pois você sabe quem sou, mas e eu não me lembro de tê-la conhecido.
— Nunca nos encontramos, milorde. Sou Catriona MacKenzie — respondeu ela, encarando-o.
Foi quando ele percebeu que talvez ela fosse mais velha do que pensara, possivelmente até mais velha que ele.
— O que uma MacKenzie está fazendo em Lairig Dubh?
A família MacKenzie tinha sido adversária dos MacLeries por um bom tempo, até que o irmão de Aidan se casara. Rob Matheson tinha forçado as duas famílias a negociarem as desavensas, o que aliviou a tensão dos dois clãs mais poderosos das Terras Altas.
— Eu me casei com Gowan MacLerie — disse ela simples e direta, o que teria desanimado qualquer homem.
Menos Aidan.
Gowan era um dos homens de Rurik e bem mais velho que Aidan. Ele era também um treinador habilidoso de guerreiros e se ausentava de Lairig Dubh com frequência, seguindo para outras propriedades do conde.
Aidan sorriu, sentindo as possibilidades a seu favor aumentarem a cada minuto. Sem qualquer intenção de deixá-la partir, estreitou a distância que os separava e pegou o balde das mãos dela.
— Permita-me carregar isso para você.
Num primeiro momento, pela maneira como ela comprimiu os lábios adoráveis e o fuzilou com os olhos azuis, parecia que iria rejeitar a ajuda. Mas depois de hesitar brevemente, ela se virou e o conduziu por um caminho estreito que levava na direção de um grupo de chalés de camponeses.
Aidan não perdeu a oportunidade de estudar a sra. Catriona MacKenzie andando a sua frente. Mechas de cabelo castanho escapavam do lenço dela, e Aidan precisou lutar contra a urgência de soltá-los. 
Imaginou se o cabelo cairia em cascata sobre o lindo traseiro que balançava com o caminhar. Usando o balde para esconder o que pretendia fazer, ele afrouxou as calças, já que a ereção não iria ceder, pelo menos não até encontrar uma maneira de levar a sra. MacKenzie para a cama, despi-la e levá-la a se abrir para tocá-la intimamente.
Ela tomou o caminho da esquerda até parar diante do último chalé de uma série. Olhando ao redor, Aidan procurou ouvir se alguém se aproximava. Não era sempre que procurava mulheres casadas, mas também não as ignorava, principalmente aquela a quem já havia decidido assediar. 
Trataria de ser discreto e não envergonhá-la ou ao marido sem necessidade, mas não tinha dúvidas de que iria possuí-la. E logo.
Ela se virou para encará-lo, esticando o braço para pegar o balde. Em vez de estender o balde a ela, Aidan o colocou no chão e tomou-lhe uma das mãos estendidas, levando-a a boca. Ao se contrair, ela deu a entender que tinha ficado nervosa, mas logo se recompôs.
— Muito obrigada pela ajuda, milorde — agradeceu ela, tentando manter a distância mesmo que ele lhe segurasse o pulso.
— Até uma próxima vez, senhora — sussurrou Aidan...