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13 de outubro de 2010

Tentador Como o Pecado!





Desejos de um coração...

Ao se ver trancada na fábrica de chocolates de seu pai, em companhia de um homem irresistível, Meg Piddington não faz idéia de que está servindo de álibi para Gareth Mandeville - a prova de que ele não cometeu um crime terrível.

No entanto, admitir a situação poderá destruir a reputação de Meg, o que o galante Gareth se recusa a fazer.
Além do mais, ele prefere a prisão ao casamento, o que certamente lhe será exigido...

Finalmente Meg se depara com a oportunidade perfeita para bancar a detetive e investigar a encrenca na qual o homem misterioso se meteu e que a deixa toda arrepiada! Mas, embora os braços fortes de Gareth prometa o paraíso, eles também podem representar um grande perigo, se ela insistir em conquistar o amor de sua vida...

Capítulo Um

Confeitaria Piddington. Arredores de Londres, 1892
Meg Piddington tentou empurrar a porta pesada mais uma vez.
— Está mesmo trancada — constatou, olhando para o rapaz a seu lado.
— Foi o que eu disse. — Ele suspirou, recostando-se a uma mesa repleta de pequenas caixas.
— Como vamos abri-la?
— Se ficar calada um minuto, talvez eu tenha uma boa idéia. Ela lhe lançou um olhar irritado, mas decidiu fechar a boca e aproveitar o momento para estudá-lo.
Gareth Mandeville se afastou da mesa e começou a circular pelo ambiente. Trabalhava para o pai dela havia só algumas semanas, e tinha estado em Londres por um pouco mais de tempo, apenas.
Começou a mexer em algumas coisas e mudá-las de lugar, tentando encontrar uma maneira para que saíssem do armazém trancado.
Alto e inegavelmente bonito, havia atraído sua atenção assim que ela pusera os olhos nele.
Algo em Gareth dava a impressão de que estaria mais à vontade em um salão de baile do que em uma fábrica, refletiu. Talvez fossem os traços refinados ou o jeito de andar.
Uma lamparina iluminou seu rosto quando ele se virou para examinar uma prateleira. Seu olhar intenso parecia capaz de atravessar uma pessoa e enxergar os lugares secretos que guardavam os mais secretos sonhos.
Ela nunca ficara perto o suficiente para descobrir a cor exata de seus olhos, mas arriscaria dizer que eram de um castanho envol
vente.
Gareth passou a examinar uma pilha de caixas. Não importava a hora do dia em que o visse; ele sempre tinha uma leve sombra de barba no queixo.
A boca, embora cerrada no momento, era atraente.
Os lábios carnudos e bem-feitos a deixavam quase hipnotizada.
Oh, Céus. Estava dramatizando demais as coisas.
— Afinal, como conseguiu se trancar aqui comigo? — ele exigiu de súbito.
Meg comprimiu os lábios.
Gareth era atraente, porém rude. Algumas mulheres poderiam até achar a combinação interessante, mas suspeitava que, depois de um certo tempo, esta perderia seu efeito.
— O que quer dizer? — replicou, irritada.
Ele a olhou sem pressa, de cima a baixo, e o corpo dela estremeceu.
— Quero dizer, o que está fazendo aqui sozinha? Já anoiteceu faz tempo. Não tem uma dama de companhia?
Ele a estava provocando, concluiu Meg ao vislumbrar um sorriso.
— Não preciso de nenhuma babá, se é o que está tentando insinuar.
Talvez ele não soubesse quem ela era