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12 de outubro de 2011

Noites de Tormenta

Trilogia Noites

Eugenia Paston tinha jurado que faria um pacto com o próprio demônio, se isso significasse salvar da ruína o estaleiro de seu pai. 

Mas, associar-se com o rico capitão inglês Alec Carrick parecia ser um acordo muito mais perigoso.
Quando adentraram as tempestuosas águas do mar, o aristocrata britânico provocou nela desejos que nunca antes tinha conhecido, prazeres que nem sequer imaginava. E, com suas carícias e cuidados, ele ia obter as mais valiosas posses da Eugenia: sua independência e seu frágil e apaixonado coração.

Revisão Inicial Ana Júlia
O livro é bom, nos mostra a triste realidade das mulheres no século XIX, e quanto o machismo era grande, o como o mocinho desse livro é machista, que horror...
Quis matá-lo durante todo o livro, e dei graças a Deus por não ter nascido nessa época.
A mocinha é uma guerreira, luta pelo que quer. Boa leitura

Capítulo Um

A bordo do Bailarina Noturna
Perto da baía de Chesapeake
Outubro, 1819
Carrick estava parado na cobertura, perto do leme do Bailarina.
Sua atenção estava dividida entre as velas em cruz que não deixavam de golpear o mastro e sua pequena filha, que estava sentada com as pernas cruzadas no meio de um círculo de fibras de cânhamo enroladas, onde praticava seus nós.
De onde Carrick estava, via que a pequena parecia estar aperfeiçoando os nós.
Jamais começava uma nova tarefa, ou neste caso, nunca passava ao nó seguinte até que o anterior tivesse saído exatamente como desejava.
Carrick recordava que a pequena passou mais de dois dias praticando seu nó de volta redonda, até que Ticknor, o segundo mestre do Bailarina, um jovem de vinte e três anos que tinha navegado de York Shire e se ruborizava como uma adolescente ante a coisa mais insignificante, finalmente lhe disse:
- Chega senhorita Hallie. Já está ótimo. Já o fez. Não queremos que lhe encham as mãos de calos como as de um pedreiro, não? O mostraremos ao seu papai e vai ver que está perfeito.
E Alec elogiou o nó.
Deus não permitisse que a menina tivesse mãos de pedreiro!




Trilogia Noites
1 - Noites de Fogo
2 - Noites de Sombras
3 - Noites de Tormenta
Trilogia Concluída



14 de setembro de 2011

Noites de Sombras

Trilogia Noites
O brutal assassinato de seu benfeitor tinha deixado Lily Tremaine na mais absoluta miséria e com a responsabilidade de garantir a segurança de seus três filhos. 
Desesperada, procurou ajuda na casa do sobrinho de seu prometido Knight Winthrop, Visconde de Castlerosse... homem ardiloso, solteiro e incrivelmente atraente.
Logo Lily se sentiu atraída por ele e envolta em uma complicada e perigosa relação, enquanto seu irresistível desejo se transformava em um apaixonado amor...

Nota revisora Michelle Estorillio: O livro é bom, envolvente. Lá pela metade do livro fiquei irritada com o mocinho que banca o babaca com a mocinha, mas ela no melhor estilo não bate que eu gamo e uma boa pegada vale mais que mil palavras lisonjeiras, se apaixona pelo mocinho.
Depois que o mocinho descobre a besteira que estava fazendo a coisa melhora e fica só a boa pegação com a mocinha.
A mocinha por sua vez é determinada e valente. Faz de tudo para defender aqueles que ama.

Capítulo Um

Perto de Bruxelas, Bélgica
Setembro, 1814
Tristan Monroe Winthrop cantarolava uma melodia enquanto apressava o passo.
Estava feliz com sua astúcia e seu êxito.
Sorriu ao cantarolar, e não se surpreendia de poder fazer as duas coisas ao mesmo tempo. Estava convencido de que podia tudo.
Pensou em Lily, que o esperava com os meninos, e quase começou a correr.
Tinha estado ausente durante três dias, e sentia muita saudade.
É obvio que sentir saudades dos meninos não era o mesmo que sentir saudades de Lily. A bela Lily, que logo seria sua esposa.
Tinha lançado seus filhos como anzol e, agora o admitia sem vergonha, tinha dado resultado.
Seus filhos, e o fato de que ela não tivesse outra possibilidade de escolha.
Não chegava aos vinte anos, estava sozinha em uma cidade estrangeira, tinha que pagar o funeral de seu pai, e tinha que encarregar-se das dívidas que tinha deixado.
O pai da moça, o barão Markham, um jogador contumaz e incrivelmente desafortunado, tinha sido seu amigo.
Tristan o tinha salvado não, mas muitas vezes de credores que teriam tomado sua formosa filha como pagamento de suas dívidas. Sem seu consentimento, é obvio.
Um dia, caiu, com uma forte dor no peito.
Lily estava ao seu lado; olhava-o sem entender ao princípio.
Logo as lágrimas começaram a correr por suas bochechas.
Viveu dois dias mais. Depois morreu deixando-a sem nada exceto suas roupas.
Mas Tristan tinha estado ali para ajudá-la.
Gostava dela, além disso, ela amava os seus filhos e eles à Lily.
Convidou-a para viver com ele e as crianças e, é obvio, ela se negou, até que ele mudou de melodia e lhe pediu que se transformasse na governanta de seus filhos.
Fazia só dois meses que ela tinha aceitado casar-se com ele.


Trilogia Noites
1 - Noites de Fogo
2 - Noites de Sombras
3 - Noites de Tormenta
Trilogia Concluída

13 de setembro de 2011

Noites de Fogo

Trilogia Noites

Amarrada em um casamento sem amor, Arielle Leslie só havia conhecido uma vida de vergonha e desgraça. 

Assim depois da morte de seu monstruoso marido, ela se sentia incapaz de se libertar das cadeias da humilhação. Só o amor de Burke Drummond poderia salvá-la... Se ela permitisse.
 
Mas enquanto ela desperta para a paixão, a paciência de Burke está acabando.
E Arielle corre o risco de viver em um futuro incerto, mais terrível que seu passado...
A única coisa que manteve a esperança de Burke Drummond viva durante três anos de guerra, foi voltar para casa e poder se casar com Arriele, seu amor de muitos anos. Nunca pensou que em sua ausência seu meio irmão tomou uma decisão que afetaria a vida de todos eles.
Ao voltar da guerra, a adolescente que deixou havia se transformado em mulher.
Mais apaixonado que nunca, Burque se propõe a reconquistá-la, sem conseguir compreender porque Arielle parece fugir dele.
Está decidido a descobrir o passado de Arielle e ajudar a curar aquelas feridas, sem saber que o passado é justamente o que Arielle não suporta enfrentar.
Mas enquanto a paciência de Burke esgota… O perigo se acerca, o filho bastardo do marido de Arielle, está disposto a qualquer coisa para cumprir a promessa que fez a seu pai...

Comentário de leitura final Ana Paula G: Seriamente, estou ficando bem preocupada com os meus gostos ultimamente...kkkk..Brincadeira, livro ótimo, envolvente...
Só uma ressalva: as muito românticas talvez se choquem com alguns trechos.
Não é um livro fácil de ler, no sentido que o sofrimento da heroína à nível emocional é pesado demais!!! Entretanto, o herói é um doce, ajudando-a a superar todas os traumas!

Capítulo Um

Rendel Hall, Sussex, Inglaterra, 1813
Arielle tinha medo. Não sabia a causa de seu temor.
De todos os modos, ali estava esse sentimento.
Olhou o filho ilegítimo de seu marido: Etienne DuPons, filho de uma costureira francesa agora falecida.
Tinha uma leve semelhança com o pai de Paisley quando era jovem; inclusive o nariz era um tanto curvo, reproduzindo o mesmo estilo; e o lábio inferior era mais grosso que o superior.
Tinha o queixo igualmente proeminente, os olhos azuis cinzento, igualmente pálidos, e também muito penetrantes.
Compreendeu que o temia, e lenta, muito lentamente, pois não queria atrair a atenção de seu marido, depositou o garfo sobre o prato.
Etienne já estava ali há quase duas semanas.
Não que parecesse a admirar francamente, ou lhe mostrasse uma cortesia excessiva.
Mas de todos os modos, ela o evitava.
Sabia que às vezes Paisley a observava, e depois olhava ao seu filho, e em seus olhos se manifestava uma expressão calculista. Mas, o que planejava?
-Arielle, o faisão não te agrada?
Ele via tudo, o que era estranho, porque sua visão estava diminuindo.
-É delicioso. Acontece que esta noite não tenho muito apetite, Paisley.
-De todos os modos, comerá seu jantar. Desagradaria-me que não o fizesse.
Ela retomou seu garfo e comeu o faisão.
Paisley não a castigou desde a segunda noite da chegada de seu filho ilegítimo a Rendel Hall.
Tampouco a obrigou a permanecer nua durante horas e horas no quarto, pendurada nessa corda unida ao gancho do teto, ou com as mãos nos joelhos frente a ele, ou as mãos de Arielle sobre o corpo masculino, com sua boca acariciadora...
Ela estremeceu, e sentiu desejo de vomitar o faisão.
Ouviu o que Paisley dizia a Etienne:
-Não, não se diria que tem dezoito anos, verdade? Mas é assim. Já está a quase dois anos casada.
Por que Etienne se importava com a idade de Arielle? Dirigiu-lhe um olhar.
Ele também a olhava fixamente.
Arielle sentiu que o coração pulsava com força, e que as mãos ficavam pegajosas.
-Mais vinho, Etienne?
-Non, madame


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